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domingo, 2 de dezembro de 2018

Transição de carreira - 4 dicas importantes


A transição de carreira é um momento impar em nossas vidas


Muitas das vezes, surge com a simples pergunta: “Sou feliz com o que faço?”. Em outras ocasiões, ocorre de forma brusca, como por exemplo, através de uma demissão inesperada.

Fato é que não existe uma fórmula exata que explique como transitar de uma carreira para outra, mas existem sim, algumas dicas pragmáticas acerca dos passos necessários para fazer isto acontecer da forma planejada. E aqui vão algumas:


1. Reconheça sua zona de conforto

O ser humano é preguiçoso, ponto! Nosso cérebro foi programado para suprir necessidades básicas e nos proteger de possíveis predadores.Esta sensação de preguiça não é pecado. De certa forma é nossa fisiologia falando mais alto. Se você está em sua casa descansando no sofá, com a geladeira abastecida e sem risco de possíveis predadores, dificilmente pensará em pisar em um terreno desconhecido. Para que mexer em time que “está ganhando”?

Os hábitos adquiridos servem para poupar nosso cérebro do trabalho adicional. É uma ação repetitiva que facilita nossas vidas (sentar no mesmo canto do sofá, dirigir automaticamente para o trabalho, usar sempre o mesmo cômodo da casa para alguma atividade especifica, começar tomando banho pelos pés ou cabeça). Isto também ocorre no trabalho, pois se tem salário garantido, confiança conquistada, certeza da compra do alimento, da manutenção da moradia e da proteção contra os predadores da vida, para que procurar algo desconhecido?

A primeira etapa para a transição de carreira é tomar consciência desta zona de conforto e se preparar para a mudança.


2. Descubra qual seu verdadeiro propósito de vida

 
O que você quer ser quando crescer? No que trabalharia de graça se não precisasse de dinheiro? Tentar transitar de carreira apenas para escapar do emprego, da empresa ou do chefe atual, pode significar levar o problema à tira colo, mesmo que em outro ambiente e com outras pessoas.

Descubraquais são seus talentos e habilidades e pense em uma carreira que não corrompa seus valores pessoais. Deve ser algo que não sinta o tempo passar.

Existem profissionais especializados que podem lhe auxiliar nesta descoberta. A transição de carreira é apenas um meio para buscar seu propósito de vida. É uma das etapas mais valiosas do autoconhecimento.


3. Se prepare para a mudança

Percebeu que está na zona de conforto e quer sair?Descobriu qual seu verdadeiro propósito de vida? Ótimo, está indo no caminho certo.

Agora chegou a hora de avaliar como vai se preparar para sua nova carreira. Precisará conversar com pessoas da área, fazer cursos, ler, voltar a estudar, estar envolvido neste novo meio que optou, pois afinal de contas, tirando chuva, trovão e granizo, nada mais cai do céu, inclusive sua nova carreira.


4. Hora de agir

Você é o condutor da sua vida. Não de aos outros o leme do seu navio, porque se fizer isto, estará aceitando ser o coadjuvante na história de outra pessoa. Não atribua a responsabilidade de sua vida a terceiros (família, amigos, governo ou chefe).

Chegou a hora de agir! Coloque em prática a dica anterior. Não se assuste em agir, afinal, nesta dica anterior é você mesmo quem vai definir quando vai iniciar o processo, respeitando o seu tempo.

Não se esqueça: “Não é comum obtermos resultados diferentes se continuamos agindo da mesma forma”. 








Fonte: Toda Comunicação, com patrocínio de  Cupom.org



sábado, 1 de dezembro de 2018

Dia Internacional de Luta contra a Aids: prevenção ainda é o melhor remédio


Pinterest


Quando falamos em AIDS muitas coisas nos vêm à mente. O tabu e o preconceito relacionados aos pacientes acometidos pela patologia e, até mesmo, as mortes de grandes artistas contemporâneos, como as dos cantores Freddy Mercury, Cazuza e Renato Russo, que foram vítimas da AIDS em uma época em que a epidemia se alastrava de forma vertiginosa em todo o mundo, são temas que ainda têm um grande impacto emocional em todos nós.

Para desmistificar o assunto e esclarecer a população sobre os principais meios de exposição ao vírus HIV, causador da doença, e os métodos preventivos disponíveis, no dia 1 de dezembro é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a AIDS. A data foi instituída em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, desde 1988, o Ministério da Saúde aproveita a ocasião para promover ações de conscientização relacionadas a esta que ainda é uma das doenças mais letais que conhecemos.

Embora a mortalidade por conta da AIDS no Brasil tenha caído 7,2%, a partir de 2014, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV AIDS 2017, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (Ministério da Saúde), principalmente devido às boas políticas públicas de saúde e assertividade dos tratamentos, muitas pessoas ainda são negligentes quando o assunto é prevenção. Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2007 e 2016, foram registrados mais de 136 mil novos casos de infecção por HIV no País.

A principal via de transmissão do HIV, é, sem dúvida, a prática de qualquer relação sexual sem proteção, independentemente de haver ou não penetração. Nesse cenário, a melhor forma de prevenção ainda é o uso da camisinha, embora o seu uso esteja ficando cada vez mais impopular, principalmente entre os jovens brasileiros.

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE e realizada com estudantes do 9o ano do ensino fundamental, mostrou que 33,8% dos entrevistados, jovens entre 13 e 17 anos de vida sexual ativa, não haviam utilizado o preservativo em sua última transa, o que é extremamente preocupante. Como principais justificativas, falta de informação e de preocupação, além do tradicional descuido foram citadas, embora, na prática, a eficácia da medicação dê uma falsa ideia de que os riscos de contaminação também diminuíram ao longo dos anos.  As informações são de 2015, mas ainda são bastante atuais.

Não podemos esquecer também que existem outras maneiras de infecção, como o compartilhamento de seringas por usuários de drogas, o momento do parto (transmissão vertical) e, até mesmo, uma transfusão de sangue. Portanto, todo cuidado é pouco.

No caso de exposição ao risco de contágio, é recomendado que um médico seja imediatamente consultado. Para o diagnóstico, é necessário um exame de sangue ou da mucosa bucal para detecção dos anticorpos. A primeira etapa consiste em um teste rápido (anti-HIV) e, em caso de resultado positivo, realiza-se o Western Blot ou ELISA para a confirmação.

Uma vez detectado o HIV, um infectologista deve ser acionado e o tratamento iniciado imediatamente. Em geral, é indicada uma combinação de drogas antirretrovirais, que deve ser ingerida diariamente, sempre no mesmo horário. Atualmente, essas medicações são bem toleradas pelo organismo e fáceis de ministrar, com poucos efeitos colaterais, como enjoo ou alteração intestinal.

Geralmente, os primeiros sintomas da contaminação pelo vírus são as chamadas doenças oportunistas. Ao destruir as células de defesa, o HIV impacta diretamente na imunidade do indivíduo, abrindo caminho para que estas patologias se instalem. Dentre as mais comuns, podemos citar a pneumocistose, a toxoplasmose, o Sarcoma de Kaposi e a tuberculose. As primeiras reações são febre persistente, tosse seca, garganta arranhada, suor noturno, rápida perda de peso, náusea, queda de energia, entre outras. Muitas vezes, as pessoas ficam anos com o vírus incubado, sem apresentar sintomas. Por isso é sempre recomendada a realização de exames periódicos.

Uma das principais novidades no tratamento da AIDS é a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ou pílula anti-HIV, que é distribuída pelo Ministério da Saúde desde 2017 a todas as pessoas que apresentam risco da exposição ao vírus. No entanto, mesmo com a medicina em constante evolução, a prudência não deve ser descartada. Embora a eficácia da PrEP seja reconhecida cientificamente, a prevenção ainda é o melhor remédio.






Dra. Nelly Kobayashi (Sexóloga) - Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, a Dra. Nelly possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e em sexologia pela Universidade de Pisa (Itália). Já atuou como médica colaboradora no setor de sexualidade no ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da FMUSP e, atualmente, é médica da Clínica VidaBemVinda e pós-graduada em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Innuendo

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS: médico do Anchieta alerta para as formas de prevenção

De acordo com a UNAIDS, em 2017, havia 36,9 milhões de pessoas convivendo com HIV no mundo.


No dia 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A data visa aumentar a conscientização entre a população, além de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV (sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana) sofrem na sociedade.


AIDS e HIV

“A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A síndrome é causada pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável, permitindo que aconteçam infecções oportunistas, por microrganismos que normalmente não produzem a doença e que elevam muito a mortalidade dos pacientes portadores do retrovírus”, explica o infectologista Dr. Manuel Palácios, do Hospital Anchieta.

De acordo com o médico, antigamente, entre a contaminação e a fase final, estimava-se um tempo de sobrevida médio de três anos. Hoje em dia, por haver certa ‘adaptação’ do vírus ao corpo humano, pode ser que este tempo tenha aumentado em um ou dois anos. Atualmente o vírus pode ser identificado mais precocemente e o paciente pode ter uma sobrevida mais longa e saudável devido a disponibilidade de um grande arsenal de medicamentos para conter a ação do vírus.


Transmissão

Teoricamente, o vírus começa a se replicar no organismo após duas horas do contágio, porém os métodos de detecção só permitem percebê-lo no sangue após uma semana aproximadamente (método molecular, chamado de Carga Viral, realizado somente em pesquisas clínicas) ou após 20-30 dias (método convencional por detecção de anticorpos/antígenos, conhecido como ELISA 4° geração, que sempre é confirmado com outro teste, chamado de Western Blot), respeitando o período chamado de Janela Imunológica.

Segundo o especialista do Hospital Anchieta, ter o vírus não significa que a pessoa necessariamente tem a doença. “Há soropositivos que vivem muitos anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a AIDS, mas podem transmitir o vírus”.


Tratamento

Atualmente, o famoso coquetel é formado inicialmente por três antirretrovirais e o tratamento é iniciado independente do grau de imunidade que o paciente apresenta. Os remédios buscam controlar o HIV pelo maior tempo possível, diminuindo a replicação (produção de cópias) do vírus no corpo e permitindo a recuperação das defesas do organismo.

De acordo com o último relatório da UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) assim como preconizado na última Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), as pessoas que vivem com HIV em terapia antirretroviral e que têm carga viral indetectável por mais de 3 meses, têm chance, praticamente nula, de transmitir o vírus sexualmente, além de permaneceram saudáveis e com uma longevidade parecida à das pessoas não infectadas. Isto vem sendo veiculado na comunidade científica desde 2017 e denomina-se “U=U” (Undetectable = Untransmittable, ou seja: Indetectável = Não transmissível).


Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, uma das formas de prevenção é a Profilaxia Pré-exposição (PrEp). A medicação deve ser ingerida, diariamente de forma contínua, antes do contato com um soropositivo e diminui em até 80% as chances de contaminação (independentemente da situação do parceiro infectado). A pílula, que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina, bloqueia o ciclo de replicação do vírus, impedindo a infecção no organismo.

“Existem dois tipos de PrEP: oral e tópica (uso de gel genital). O Brasil, atualmente, disponibiliza pelo SUS acesso à PrEP oral somente para homens que fazem sexo com homens; transexuais; profissionais do sexo e parceiros sorodiscordantes de pessoas com HIV, porém pode ser encontrada também na rede privada de drogarias”, conclui o infectologista.


Assim pega:

·         Sexo vaginal sem camisinha;

·         Sexo anal sem camisinha;

·         Sexo oral sem camisinha;

·         Uso de seringa por mais de uma pessoa;

·         Transfusão de sangue contaminado;

·         Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;

·         Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.


Assim não pega:

·         Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
·         Masturbação a dois;


·         Beijo no rosto ou na boca;

·         Suor e lágrima;

·         Picada de inseto;

·         Aperto de mão ou abraço;

·         Sabonete/toalha/lençóis;

·         Talheres/copos;

·         Piscina;

·         Banheiro;

·         Doação de sangue.


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