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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Pedras na Vesícula


Pessoas que apresentam sintomas necessitam, geralmente, de cirurgia para a retirada da vesícula biliar.

 
Sensação frequente de desconforto no lado direito do abdômen, parecida com cólicas, ou então na “boca” do estômago, e nas costas, podem indicar um problema de saúde bastante comum – as temidas pedras na vesícula, doença também denominada de colelitíase.

As dores surgem em geral após as refeições, geralmente associadas à sensação de estufamento, enjoos e má-digestão. "Os sintomas são muito semelhantes aos de uma gastrite, porém a dor geralmente é mais intensa e dura em média de 30 minutos à uma hora. Durante as crises, o paciente pode apresentar náuseas, vômitos e sudorese" , explica o Cirurgião Geral do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Eduardo Ramos.

Segundo o cirurgião, a dor ocorre no momento da contração da vesícula para expelir a bile pelas vias biliares e a presença de pedras obstrui parcial ou totalmente esse canal. "Quando a vesícula relaxa, seja sozinha ou devido às medicações para dor, a pedra pode retornar para o interior da vesícula, desobstruindo a via de saída", melhorando a dor diz Dr. Eduardo. Assim, é comum o paciente dizer que tem "dor no estômago", com períodos de melhora e de piora.  No entanto, a doença também pode ser assintomática. "Em alguns casos, a pedra pode ficar alojada somente dentro da vesícula não gerando incômodos", diz o médico. 

A maioria dos cálculos são formados de colesterol, podendo também ser encontrado sais de bilirrubina e cálcio. Porém, o motivo da formação das pedras, segundo o cirurgião geral ainda não é esclarecido.  Dentre os fatores de risco associado à pedra na vesícula, é mais frequente em mulheres com mais de 40 anos, em obesos, com histórico familiar, gravidez, uso de anticoncepcional, rápida perda de peso, entre outros. De acordo com o médico, não existem recomendações para evitar o aparecimento de pedras, exceto manter-se com o peso ideal e com alimentação saldável.


Diagnóstico

O diagnóstico na maioria das vezes é feito através de exames de rotina, como a ecografia, ou durante as crises de dor. "As alterações de exame de sangue sugerem quando há complicações, como inflamação da vesícula biliar, ou do pâncreas. , diz Dr. Eduardo. Segundo o especialista a ecografia é o melhor e mais utilizado método para o diagnóstico. "O ideal é estar em jejum de 8 horas para realizá-lo, pois com o jejum a vesícula fica mais distendida, facilitando a sua visualização", explica. Cálculos menores do que 3 mm podem não ser visualizados. Entretanto, caso o paciente apresente sintomas típicos de cólica biliar, o médico orienta que é prudente repetir a ecografia em 3 meses.


Tratamento

A cirurgia é procedimento padrão no tratamento de pacientes que apresentam sintomas de cálculos biliares, e consiste na retirada de vesícula biliar, a colecistectomia, que é preferencialmente realizada por laparoscopia. A idade do paciente, histórico de doenças,quantidade e o tamanho dos cálculos também são fatores importantes na hora da decisão entre cirurgia e observação. "Os pacientes com colelitíase podem prevenir os sintomas evitando comida gordurosa e realizando atividades físicas", acrescenta Dr. Eduardo.


Alimentação tem papel fundamental na prevenção do câncer


Oncologista do HCor Onco explica que uma dieta pobre em nutrientes é responsável por cerca de 30% dos cânceres; estudos evidenciam a diminuição de risco de diferentes tipos de cânceres com uma alimentação saudável e equilibrada


Falar sobre câncer na atualidade significa tratar de um problema de saúde pública em todo o mundo. Nesse contexto, questões como prevenção e detecção precoce se tornam primordiais, principalmente quando se considera que 30% das mortes por câncer, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são causadas por fatores de risco modificáveis, como obesidade, alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo e uso abusivo de álcool.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Ministério da Saúde (MS) estimam a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil. O número preciso da estimativa é de 582.590 casos novos de câncer: 282.450 em mulheres e 300.140 em homens. O estudo abrange o biênio 2018-2019 e as estimativas para o ano que vem são as mesmas de 2018. 

De acordo com o oncologista do HCor, a alimentação tem um papel fundamental na prevenção do câncer. “Determinados fatores da dieta, como ingestão de alimentos processados e gordurosos, são responsáveis por aproximadamente 30% dos cânceres em países desenvolvidos e 20% nos países em desenvolvimento”, conta. 

Fatores protetores dos alimentos: o objetivo de prevenir o câncer atrai pesquisadores para estudar a sua quimioprevenção, que visa intervir precocemente em estágios pré-cancerosos, inibindo, retardando ou revertendo a doença. Diversos estudos evidenciam a diminuição de risco de diferentes tipos de cânceres com uma alimentação saudável. “Sabemos que uma dieta balanceada, desde os primeiros anos de vida, à base de frutas, legumes, grãos integrais, por exemplo, ajuda a prevenir metade das mortes por doenças cardiovasculares e 1/3 das causas por câncer”, alerta.

O American Institute for Cancer Research (AICR), um dos mais importantes institutos de pesquisa sobre o câncer dos Estados Unidos, recomenda que 2/3 do prato sejam preenchidos com alimentos considerados “anticâncer” ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, como grãos integrais, leguminosas, vegetais e muitas frutas, que trazem diversos benefícios à saúde das células e do organismo como um todo.


Os campeões “anticâncer”

De acordo com Dr. Del Giglio, o ponto chave de uma dieta “anticâncer” é a sinergia de compostos que trabalham em conjunto no organismo para oferecer proteção para as células saudáveis contra o desenvolvimento do câncer. Há uma extensa lista de alimentos considerados “anticâncer”. Confira alguns e inclua em sua dieta diária:


Frutas e vegetais: maça, uva, brócolis, couve, e outros vegetais folhosos verde-escuros ajudam na proteção para os cânceres de pulmão, cólon, mama, próstata, boca e estômago;


Fibras: arroz integral, abóbora, chia, aveia crua são protetoras para o câncer do intestino grosso;


Legumes e grãos: tomate, feijões, ervilhas, lentilhas ajudam na prevenção do câncer de estômago e pâncreas.


7 passos para uma recuperação mais tranquila após uma cirurgia ortognática



Entenda a importância do cuidado com o seu organismo após procedimento cirúrgico


O crescimento desproporcional dos ossos da face, além de comprometer esteticamente o formato do rosto, pode estar relacionado a outros distúrbios como: ronco e apneia do sono, má oclusão, dor ou dificuldade para se alimentar. Para a correção, nesses casos, o mais indicado é o tratamento ortodôntico muitas vezes associado ao tratamento cirúrgico. 

Com o intuito de realocar os maxilares, a cirurgia ortognática consiste em um processo de ‘’soltar’’ o maxilar superior e inferior. Para reposicionar de maneira correta são utilizados placas e parafusos de titânio e, em alguns casos ainda é preciso mexer no queixo, dependendo da necessidade identificada pelo cirurgião bucomaxilofacial. 

Esse é um procedimento que trata de problemas em três planos da face chamados de: antero-posterior, vertical e transversal. Sendo, o primeiro relacionado ao prognatismo (queixo grande), retrognatismo (queixo pequeno) e, em outros casos, a falta de crescimento da maxila. O segundo, está associado a problemas de excesso ou deficiência de altura da face, como por exemplo, quando a pessoa sorri e mostra muito a gengiva ou mostra pouco os dentes superiores. Já o terceiro, é referente à desarmonia no sentido latero-lateral, nesse caso há um desvio dos maxilares que deixa a face assimétrica e desarmônica, podendo gerar a mordida cruzada posterior (quando os dentes de baixo estão para fora enquanto os de cima para dentro).

‘’Essas anomalias podem estar associadas a dores nos músculos da mastigação ou na região articular. A cirurgia ortognática reposiciona a maxila e a mandíbula, deixando um perfil mais harmônico e melhorando a função do paciente, como a oclusão e a mastigação.’’ afirma Dr. Sylvio Vivone, cirurgião bucomaxilofacial  formado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com pós graduação em cirurgia da articulação temporomandibular pelo Miami Anatomical Research Institute - M.A.R.C. – Miami – EUA.


A complexidade do procedimento exige dedicação no pós-operatório

Os cuidados pós-operatórios são cruciais para garantir o sucesso de qualquer procedimento cirúrgico. E, se tratando de recomendação médica, todo cuidado é pouco. “Hospitalizados ou mesmo em casa é muito importante que os pacientes façam a manutenção continuada do resguardo”, afirma Vivone.

Confira abaixo as dicas recomendadas pelo Cirurgião que garantem a maior eficácia após a operação:

1 - Repouso de qualquer atividade física no primeiro mês.

2 - Evite ficar exposto ao sol e locais muito quente.

3 – Nos dois primeiros dias após ter realizado o procedimento, realizar compressas frias, tomando cuidado para não colocar o gelo diretamente na pele e causar queimaduras.  

4 - Mantenha a cabeceira inclinada, utilizando mais travesseiros.

5 - Evite alimentos com consistência sólida nos primeiros dias, e siga as orientações do seu cirurgião de como ir acrescentando alimentos com consistência mais sólida.

6 - O uso de álcool ou hábitos tabagistas deve ser restrito.

7 - Não deixe de ir às consultas médicas para acompanhar a evolução do quadro.

É importante ressaltar que o especialista responsável deve estar à disposição para qualquer sinal diferente durante todo o pós operatório. “Quando o paciente passa por esse tipo de procedimento, o acompanhamento deve ser quase que integral, o profissional precisa demonstrar que está ali para ajudá-lo”, completa Vivone.

A forma do tratamento e a relação entre o paciente e o cirurgião deve ser da forma mais clara possível para que a recuperação ocorra com tranquilidade, confortável e segura. Para dúvidas ou queixas consulte os especialistas da área e tenha um diagnóstico mais preciso.


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