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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Malformações fetais


Por mais que a maioria dos fetos não apresentem problemas durante a fase de pré-natal, uma constante preocupação dos pais é a de que possa desenvolver algumas doenças ainda no útero. Realmente, as chamadas malformações congênitas são alterações capazes de acometer o feto de formas variadas e em órgãos distintos


De acordo com o obstetra Renato Augusto Moreira de Sá, presidente da Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), os problemas podem ir desde um defeito do tubo neural até alguma intercorrência. Um exemplo disso é a síndrome da banda amniótica, condição rara na qual pedaços de um tecido semelhante a bolsa amniótica se enrolam nos braços, pernas ou outros locais do corpo do feto, durante a gestação.

Esse distúrbio, também denominado síndrome das bridas amnióticas, provoca falta de irrigação de sangue, abrindo a possibilidade de o bebê nascer com malformações ou com falta de dedos e até sem membros completos.

“Há episódios em que o feto está relativamente bem formado, mas fica bastante tempo sem líquido amniótico, o que prejudica o desenvolvimento do pulmão. É uma sequela que ocorre no útero, mas causará consequências na vida pós-natal”, explica o ginecologista.

Ainda é possível que haja malformação do sistema nervoso central, das partes cardiovascular e gastrointestinal, entre outras. Segundo Moreira de Sá, podem ser consequências tanto de remédios ingeridos na gestação, quanto da falta da utilização de alguma substância.

Aqui é importante registrar que a ingestão de ácido fólico no início da gestação é importante para a formação neural.

O diagnóstico pode ser feito tanto durante o pré-natal, quanto no pós. Caso esteja associada a uma deformidade física, é possível que a ultrassonografia consiga detectar, o que permitirá que a gestante seja encaminhada para outros exames.

Já as malformações relacionadas às funções são mais complicadas de diagnosticar antes do nascimento. Doenças no fígado ou problemas no metabolismo, por exemplo, só podem ser identificados no pós-natal.

No entanto, de acordo com Renato, se forem descobertas ainda no pré-natal, existem alguns tratamentos de bons resultados.

“Se for uma malformação como o defeito do tubo neural, um caminho é a cirurgia fetal. Outras não têm como ser corrigidas antes do nascimento e a abordagem é pós-natal. Dependendo da época, podemos buscar interferir e ter sucesso. Também há situações em que o diagnóstico é tardio e o bebê já pode ter ficado com a deformidade”.

Apesar disso, é absolutamente viável a mãe prevenir eventuais malformações e ter uma gravidez tranquila. O indicado é que seja feita, se possível, uma consulta pré-concepcional, para o rastreamento dos fatores de risco antes de a mulher engravidar.

É essencial ainda que a gestante esteja em dia com as vacinas, principalmente a da rubéola, já que a doença pode causar infecção e até cegueira.

Em episódios de gravidez não planejada, é recomendável o acompanhamento pré-natal o quanto antes, para o diagnóstico e tratamento precoce, se houver evidência de problemas.  



Tudo que você precisa saber sobre gravidez em casais homoafetivos


Histórias como a das personagens Selma e Maura, da Novela Segundo Sol já são bem mais frequentes no Brasil. Saiba quais são as opções de tratamentos de Fertilização e se há diferenças nos procedimentos feitos em homens e mulheres 


Tem sido cada vez maior o número de casais homossexuais que têm buscado a concepção de filhos biológicos. Sejam homens ou mulheres, a medicina atual tem se modernizado, para oferecer mais procedimentos que possam efetivar esse desejo. Porém, quando o casal decide dar esse passo na vida, inicia-se um longo processo até que um bebê esteja em seus braços. 

Muitos casais optam primeiramente pela adoção. No entanto, devido a burocracia e extensa demora que o sistema apresenta, muitos acabam desistindo pelo caminho. Por isso, a demanda de reprodução assistida para casais homossexuais. "Hoje a estrutura médica brasileira para apoio a esses casais está bem evoluída o que vem favorecendo a popularização desses métodos por casais homossexuais de todo o país. Os procedimentos disponíveis para induzir uma gestação têm se tornado cada vez mais rápidos, assertivos e menos desgastantes", afirma o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana de diretor-médico da Clínica Mãe de Reprodução, em São Paulo. 

Os casais homossexuais compostos por mulheres poderão recorrer a um banco de espermas, e é possível também que o óvulo de uma das parceiras seja fecundado e implantado no útero da outra parceira, envolvendo dessa forma as duas durante o processo, caso a saúde de ambas esteja propícia a esta técnica. Neste caso o único ponto a ser observado é que ambas precisarão ingerir uma alta dose de hormônios durante o tratamento. 

Para casais homossexuais compostos por homens o processo é complexo, pois precisará contar com o envolvimento de uma terceira pessoa (uma mulher progenitora) sendo necessário encontrar também uma doadora de óvulos. Normas legais estabelecem que para gerar um filho para outra pessoa, a barriga solidária necessariamente deve pertencer a família do casal e por questões de segurança médica e êxito do procedimento, deve ter até 50 anos de idade. 

Uma vez efetuada a escolha da barriga solidária, e definidos os detalhes da doação dos óvulos, os candidatos a papais devem determinar qual dos dois fornecerá o sêmen para fecundação. "Avanços na medicina já permitem que os óvulos sejam fecundados pelos dois parceiros, porém ainda não é um processo tão difundido por impactar os percentuais de êxito do procedimento", explica o especialista. 

Os tratamentos de maior abrangência nesse setor são a Inseminação Artificial e a Fertilização In Vitro. Na inseminação artificial a mulher é submetida ao procedimento durante o período fértil, onde o sêmen é introduzido no útero em ambiente hospitalar, ocorrendo a fecundação de forma natural. "Nos casos de fertilização In Vitro, o óvulo é fecundado em ambiente laboratorial e após a evolução do embrião, o mesmo é implantado no útero da mulher que irá gestar, seja uma das parceiras ou a barriga solidária", conclui o Dr. Alfonso Massaguer. 







Dr. Alfonso Araújo Massaguer - CRM 97.335 - www.mae.med.br   -  Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas eEspecialista em Reprodução Humana pelo Instituto Universitário Dexeus – Barcelona. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. É professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU e membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida e autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina.   


Quatro coisas que o seu intestino pode dizer sobre suas emoções


Saiba porque o ele é conhecido como 'segundo cérebro'


Os órgãos e vísceras têm muito mais a dizer sobre as emoções do que se imagina. A milenar Medicina Tradicional Chinesa já conta que o intestino grosso e o pulmão podem sofrer com a tristeza e por isso é importante cuidar do emocional antes que os efeitos físicos sejam sentidos.

"O intestino funciona de forma autônoma e não depende do cérebro para enviar comandos. Seu sistema nervoso entérico (SNE) tem o mesmo funcionamento do sistema nervoso autônomo do corpo e se comunica com sistema nervoso central (SNC) através dos sistemas simpático e parassimpático. O sistema do intestino tem cerca de 500 milhões de neurônios. Por tudo isso é considerado o '2º cérebro' e interfere tanto no funcionamento do restante do organismo", explica o naturopata e professor Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein.

Não é incomum ouvir que está com dor de barriga por estresse, ou que está 'enfezada' por algum motivo. Antes de sentir os efeitos no corpo, o naturopata enumera quatro cuidados com as emoções.
  1. A tristeza pode provocar constipação por causar deficiência no QI (energia vital) do pulmão e, consequentemente, do intestino.
  2. Preocupação excessiva diminui a circulação do QI do pulmão para o intestino, o que retém as fezes.
  3. A raiva pode ressecar e causar estagnação no QI do fígado e afetar o intestino também.
  4. Pacientes que meditam percebem uma melhora no funcionamento intestinal, com a diminuição da ansiedade e do estresse.
Não é à toa que a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) realizou o primeiro estudo sobre a saúde intestinal da mulher brasileira com 3.029 entrevistadas e comprovou essa ligação. Dois terços têm problemas como prisão de ventre, gases e inchaço. 89% relataram variações de humor e 88%, menos concentração nas tarefas cotidianas.

Ou seja, para cuidar da saúde física é preciso prestar muita atenção no emocional. Por isso a Medicina Tradicional Chinesa não trata sempre da mesma forma o mesmo problema. "Cada indivíduo tem sua história de vida e os problemas que marcaram mais o emocional, por isso o profissional de naturopatia analisa todo o histórico antes de indicar a linha que será seguida no tratamento das causas para solucionar determinada patologia", finaliza Professor Daniel.






Profº Daniel Alan Costa - fisioterapeuta especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, Naturopata, Acupunturista integrante da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e coordenador geral dos cursos do Sol Instituto Terapêutico/ INESP. Crefitto 3 - 203298-F


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