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sábado, 27 de outubro de 2018

Dermatite atópica: o que é e o que causa essa doença de pele, comum entre os pets"



Dr. Jorge Morais, fundador da Animal Place, fala sobre o diagnóstico e formas de tratamento para o mal que atinge preferencialmente animais domésticos


A dermatite atópica é o problema de pele mais comum entre animais domésticos do que  percebemos. De forma inesperada, ela costuma atacar os bichos que vivem em grandes centros urbanos, por conta das novas interações desses animais com os humanos e meio onde vivem, sendo uma doença dermatológica e alérgica, que pode ser diagnosticada por uma triagem inicial feita por um veterinário.

O sintoma mais comum é uma coceira automutilante, que persiste dia e noite, de intensidade moderada a grave, gerando vermelhidão nos locais, sem uma  causa  específica.  Segundo o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place, “Os pets coçam, principalmente, as regiões ao redor dos olhos, orelhas, abdômen, virilha e axila, além de lamber as patas e a pele apresenta vermelhidão, descamação, queda de pelo, escurecimento da pele e pelagem, espessamento e cheiro forte.”, comenta.

Com o tempo, a pele do animal doente fica mais ressecada e perde a função de barreira protetora, oferecendo condições ideais para proliferação de bactérias e fungos, que podem piorar o quadro inflamatório.  “O tratamento é vitalício e consiste em manter as regiões afetadas limpas e hidratadas. No consultório receitamos xampus e sprays específicos para cada caso e também medicamentos para aliviar a coceira”, explica o veterinário. A dedicação do dono é outro fator importante para uma resposta positiva pelo tratamento, que exige um tempo e cuidados extras.







Animal Place
canal da rede no youtube, animalplace100, é possível encontrar dicas e cuidados para pets com o Dr. Jorge. www.animalplace.com.br



Conheça prós e contras de 4 tipos de pisos para criar um cão dentro de casa


Para ter um cachorro dentro de uma casa ou apartamento, é importante investir em um piso que seja adequado para aquele pet; especialista em comportamento animal Cleber Santos, da ComportPet, lista vantagens e desvantagens



Crédito: iStock


Os cuidados com um pet vão além da alimentação, banho, tosa, passeios e medicamentos. O ambiente físico onde o cão vive também precisa ser limpo diariamente, e é preciso pensar em cada detalhe - como o tipo de piso. Alguns materiais não são adequados para casas que acomodam cães, por isso, os tutores devem estar atentos e até mesmo trocar o piso caso seja necessário.
Para o especialista em comportamento animal e adestrador Cleber Santos, da ComportPet, é importante preparar o local antes de receber um pet em casa. "A principal prioridade deve ser a segurança do animal. Se você mora em um apartamento, é preciso instalar redes de proteção em todas as janelas e sacadas. A escolha do piso também é fundamental para deixar a vida do animal mais confortável".

"Quando a pessoa resolve ter um cachorro, precisa escolher o revestimento da casa considerando não apenas a estética, como também a  durabilidade do material. Afinal, aquele piso precisará resistir ao xixi, enquanto o pet for filhote e estiver sendo treinado a fazer as necessidades no local correto, às marcas de patinhas e aos riscos de unhas", comenta Cleber.

De forma geral, os melhores tipos de piso, de acordo com o especialista, são os de materiais antiderrapantes, que evitam escorregões dos pets, e os atérmicos, que, mesmo sob sol intenso, não absorvem o calor, mantendo a temperatura amena.

Saiba mais sobre 4 tipos de pisos:


Madeira de demolição

As madeiras de demolição criam um aspecto rústico e acolhedor para a casa e criam um ambiente adequado para receber um cachorro. "Esse tipo de piso com certeza vai resistir às peripécias do cãozinho, já que além de ser resistente é antiderrapante. Por isso, é uma boa aposta para quem está planejando ter um pet em casa", recomenda.


Vinílico

É resistente e antiderrapante, além de ser fácil de limpar e abafar ruídos, evitando reclamações dos vizinhos por conta de barulho do pet. Além disso, os modelos vinílicos produzidos em resina de vinil (PVC), possuem texturas que previnem os escorregões.

"É um piso fácil de limpar, e que exige pouca manutenção. Apesar de parecer com a madeira, o vinílico pode ser limpo com água, e não estufa caso o animal faça xixi no ambiente", diz Cleber.


Linóleo

Esse revestimento é composto quase totalmente por matérias-primas naturais e é uma solução bastante econômica de revestimento. "Por ser levemente emborrachado, é impermeável e fácil de higienizar. Outra vantagem é sua característica antibacteriana, que ajuda a manter a higiene mesmo com os pelos e patinhas circulando pela casa".


Evite os pisos lisos



Para Cleber, uma dica importante é evitar os pisos lisos e escorregadios, que podem causar acidentes. "Azulejo, mármore, granito e ardósia são materiais que devem ser evitados, pois por terem superfícies muito lisas, podem fazer com que o cão escorregue", alerta ele.

"Esse tipo de piso também força o cão a fazer um esforço físico muito grande nas articulações para manter o equilíbrio em tarefas simples, como sentar ou se levantar. Segundo estudos, isso pode causar displasia coxo-femural, que afeta as articulações e é muito dolorosa, ou agravar casos já existentes da doença", finaliza o especialista.

Uma dica, caso a pessoa não tenha condição de trocar o piso da casa ou apartamento e ele seja liso, é espalhar tiras de tapetes emborrachados pela casa. "É uma boa alternativa para quem já tem a casa pronta e não pode reformar, é algo em conta que ajuda muito a prevenir acidentes e lesões, pois dão maior aderência para o cão não escorregar", indica o especialista.  

 




 Cleber Santos- Especialista em comportamento animal, é adestrador de cães há 12 anos, desde quando cuidava do canil de treinamento no serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles a apresentadora e atriz Adriane Galisteu e o DJ Alok.



Pets idosos: como garantir qualidade de vida a cães e gatos mais velhos


Saiba quando considerar o seu pet idoso e quais são as principais medidas preventivas que ajudam a aumentar a longevidade e qualidade de vida do seu companheiro



Envelhecer faz parte da vida de todos os seres, incluindo nossos pets. Como para eles o peso dos anos chega em uma velocidade maior do que para nós, é preciso saber que ao adotar um pet você também terá que acompanha-lo nessa fase de sua vida. Os cuidados preventivos devem ser levados mais a risca durante esse período, assim como o acompanhamento periódico com um médico veterinário de confiança.

Ganho de peso, pelos brancos em todo corpo e aumento da dependência dos tutores são alguns dos sintomas que aparecem tanto nos cães como nos gatos mais velhos. Ambas as espécies também sofrem com redução de energia, passando a dormir mais durante os dias e fazer atividades físicas com menor intensidade.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet da MSD Saúde Animal, os animais podem ter qualidade de vida até o final da vida quando bem assistidos ao longo dos anos. A prevenção de doenças por meio de vacinação e eliminação de parasitas – como pulgas e carrapatos – ajuda na longevidade, bem como o diagnóstico precoce de doenças.


Quando considerar o pet idoso?

Uma dúvida recorrente entre os tutores é se há uma idade específica em que o pet pode ser considerado idoso. Isso varia de acordo com o porte e raça do animal, mas no geral cães se enquadram como idosos a partir dos sete anos e gatos a partir dos seis.

Muitos médicos veterinários passam a recomendar iniciativas de cuidados específicos para animais mais velhos a partir dessa faixa etária, que pode incluir alimentação diferenciada e adequada às mudanças do metabolismo do pet, ajustes na casa – como a aplicação de rampas nos lugares em que o pet passa mais tempo -, uso de suplementos, entre outros. Para sugerir essas adequações, o veterinário costuma considerar o histórico médico do animal e as particularidades de sua saúde. 


Prevenção 

Por terem características fisiológicas diferentes, cães e gatos devem ter cuidados específicos durante essa fase. Os cães, por exemplo, tendem a ter mais problemas urinários quando mais velhos, bem como aumento de problemas nos dentes (cáries e tártaro) e diminuição da energia. Já nos gatos costuma-se observar mais problemas renais, ganho de peso e artrite.

“O tutor deve considerar as particularidades de cada espécie e raça para estabelecer cuidados preventivos ao longo da vida do animal”, ressalta Marcio, que finaliza “faça check-up periódicos com o seu veterinário – anual ou semestral, dependendo das condições de saúde do pet - e siga suas orientações”.

Para te ajudar nos cuidados com o seu pet que já está mais maduro, o veterinário traz algumas orientações:

  • Respeite o espaço do animal: cães e gatos mais velhos tendem a se isolar e ficar mais tempo no canto deles. Deixe-os quietinhos e interaja mais quando eles estiverem dispostos;
  • Hora certa: caso o pet faça uso de alguma medicação de uso contínuo, estabeleça uma rotina para que o remédio seja dado nos horários certos;
  • Segurança: se o seu pet já está com a visão comprometida, evite mudar os móveis de lugar com frequência, pois isso pode contribuir para possíveis batidas do seu amigo;
  • Xô, parasitas: mantenha a vermifugação e o uso de produtos anti-pulgas e carrapatos em dia, dando preferência a produtos de longa duração;
  • Dentes limpinhos: mantenha a escovação dos dentes do seu pet em dia. É comum que o animal desenvolva tártaro e cárie com o passar dos anos, por isso a prevenção é essencial;
  • Nada de pulos radicais: tente colocar objetos ou apoios que facilitem a subida e a descida dos animais dos móveis, já que saltos de locais altos podem prejudicar a articulação deles com o tempo. 

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