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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Vacina contra HPV pode imunizar meninos e meninas e é uma das armas contra o câncer


O vírus atinge cerca de 55% da população brasileira, principalmente jovens, entre 16 a 25 anos e 3 em cada 10 casos de câncer tem o HPV como causa 


O Ministério da Saúde tem como meta vacinar 20,6 milhões de adolescentes, entre 9 a 14 anos, contra o HPV. A campanha, lançada recentemente, é voltada para ambos os sexos, pois, o Papilomavírus Humanos é sexualmente transmissível e infecta pele e mucosas da boca ou das áreas genital e anal provocando verrugas e diferentes tipos de cânceres em homens e mulheres (cólo do útero, anal, pênis, vagina, orofaringe). Segundo o ministério da saúde, cerca de 30% dos tumores provocados por vírus no mundo são causados pelo HPV. 

 De acordo com a pediatra, Renata Scatena, diretora da Casa Crescer, clínica especializada em imunização, na maioria das vezes, os sintomas do HPV podem, simplesmente, não aparecer ou só surgir meses ou anos após a infecção e isso torna difícil saber quando ocorreu a contaminação. “As consequências podem ser o surgimento das verrugas genitais ou o câncer, dependendo do tipo de HPV envolvido. Os mais associados às verrugas genitais são os tipos 6 e 11 (presentes em 90% dos casos). Já os que mais causam câncer de colo do útero são o 16 e o 18, responsáveis por cerca de 70% das ocorrências”, informa a médica.  

           A prevenção das doenças causadas pelo HPV depende essencialmente da vacinação e da realização periódica de exames preventivos. “O uso do preservativo ajuda, mas não é 100% eficaz. A vacinação é recomendada para homens e mulheres a partir dos 9 anos de idade, fase em que a resposta às vacinas é muito mais alta e quando ainda não houve contato com o vírus. Mas as pessoas mais velhas e/ou que já foram infectadas também se beneficiam, uma vez que as vacinas contêm mais de um tipo de HPV em sua formulação”, explica a pediatra.   

      Segundo estudo realizado pelo projeto POP-Brasil no ano passado, a prevalência estimada da doença no Brasil é de 54,3% na faixa etária de 16 a 25 anos. Os dados da pesquisa mostram que 37,6% dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. Existem três tipos disponíveis de vacinas desenvolvidas para prevenção contra os principais subtipos do vírus, sendo elas a vacina bivalente e quadrivalente . “A vacinação tem papel determinante na prevenção, pois ela previne vários tipos de cânceres nas mulheres e homens”, relata a médica.  

         O Brasil é o primeiro país da América do Sul a oferecer a vacina contra o HPV para meninos, incluindo-os dentro de programas nacionais de vacinação. As vacinas no país previnem cerca de 70% dos cânceres do colo útero, 90% câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Além disso, as vacinas protegem contra o pré-câncer cervical em mulheres de 15 a 26 anos, associadas ao HPV 16/18.  





   
Casa Crescer - www.casacrescer.com     



Fake News sobre Vacinação

Delboni Auriemo, laboratório da Dasa, prepara lista com notícias falsas sobre o tema


Em 17 de Outubro é comemorado o Dia Nacional da Vacinação, o objetivo é estimular e ressaltar sua importância para a saúde, já que previnem e protegem contra inúmeras doenças. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia comprovada, prevenindo doenças e, em alguns casos, erradicando-as, como foi o caso da poliomielite, que não existia no Brasil desde o início dos anos 90 devido às políticas de prevenção. Porém, este ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, demonstrou que a proteção contra a doença que causa paralisia caiu de 98%, em 2015, para 77% no ano passado, em todo o País. O Ministério emitiu um alerta para evitar o retorno dessas e outras patologias que já haviam sido erradicadas ou controladas no passado e que, diante do atual cenário de baixa vacinação, podem voltar a ser confirmadas no País. Um exemplo disso é o recente surto de sarampo, que registrou, no País, 2.044 casos até 8 de outubro. Os casos da doença na América aumentaram cerca de 32% e o Brasil aparece em segundo lugar no ranking, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em setembro.

As redes sociais e aplicativos de mensagens são veículos que dissipam diversas notícias falsas e que desencorajam adultos sobre as vacinas. "Alguns canais, mesmo sem muita credibilidade, influenciam muito o comportamento das pessoas em diferentes esferas, inclusive em saúde. E, alguns movimentos antivacina repercutiram informações falsas sobre o tema. Por isso, desenvolvemos ações junto à imprensa e aos nossos pacientes para esclarecimento e estímulo sobre a importância da vacinação para a saúde", explica Alberto Chebabo, o infectologista do Delboni Auriemo, laboratório da Dasa – líder em medicina diagnóstica no Brasil.

Segundo a pediatra, Ana Goretti Maranhão, do programa de imunização do Ministério da Saúde, "nas últimas duas décadas, a vacinação preveniu mais de 30 milhões de óbitos. A OMS calcula que, a cada ano, haja redução de dois a três milhões de mortes graças à imunização. Então, recomendamos que, quando as pessoas virem notícias que promovem pânico, busquem conteúdo confiável junto aos órgãos oficiais, como sociedades científicas, para ter informações verdadeiras".


1) Algumas vacinas possuem mercúrio, um produto químico altamente tóxico quando injetado no corpo.

Fake News!
O timerosal (derivado do mercúrio) é utilizado como conservante em várias vacinas há décadas, como àquelas contra a gripe (formulações multidose). Diversos estudos comprovam a segurança desse fator de imunização.


2) Vacina é um método de controle populacional e um instrumento político.

Fake News!
As vacinas aumentaram a expectativa de vida da população com a redução da mortalidade causada por doenças graves, como: sarampo, varíola e poliomielite. Elas foram desenvolvidas durante o século XX para ajudar a combater doenças graves e sempre foram benéficas à população mudando o curso de doenças graves, sendo um aliado na prevenção de diversas enfermidades.


3) Algumas vacinas podem causar autismo.

Fake News!
Não há nenhuma evidência científica de ligação entre as vacinas e o autismo. Na realidade, descobriu-se que dados de um estudo publicado há alguns anos eram falsos e outros cientistas comprovaram a segurança das vacinas contendo o derivado do mercúrio, que segundo o artigo, levava ao autismo. A revista publicou um pedido de desculpas e o médico perdeu sua licença para exercer a profissão.


4) Pacientes alérgicos ao ovo de galinha não podem receber vacina.

Fake News!
Algumas vacinas utilizam ovo de galinha na produção, como a vacina de gripe, por exemplo. Pessoas com alergia grave à proteína do ovo podem apresentar reação alérgica, uma vez que partículas do alimento podem estar presentes na vacina. Estes pacientes poderão tomar a vacina sob observação médica. Porém, mesmo em casos de alergia grave como anafilaxia, não há contraindicação para receber a vacina contra a gripe, por exemplo, desde que supervisionadas em ambiente médico.


5) Se tomou a vacina ano passado, não precisa tomar esse ano de novo.

Fake News!
Cada vacina tem um esquema de doses recomendado. Algumas necessitam de reforço e outras não. Em alguns casos, é recomendado aplicação anual, como a vacina contra gripe. É fundamental seguir a orientação médica de dosagem e respeitar o calendário de vacinação.


6) Vacina pode fazer com que a doença seja adquirida, porque usam vírus vivo.

Fake News!
Grande parte das vacinas contém apenas partículas do agente ou o vírus inativo, ou seja, morto e, por isso não causam doenças. Nas vacinas que possuem vírus vivo atenuado, é possível ter a doença pelo vírus vacinal que, normalmente, é leve e não causa repercussões, sendo muito menos grave que a doença causada pelo vírus selvagem. Este sim pode causar doença séria e até matar.


7) Algumas vacinas já mataram milhares, por isso não são seguras.

Fake News!
Não há nenhum relato de vacinas que causaram morte em um grande número de pessoas. As vacinas são seguras e servem para proteger as pessoas de doenças graves que matam.



Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica

DIAS DAS BRUXAS – CONHEÇA MAIS SOBRE ESTA DATA E OS SEUS REPRESENTANTES



Bruxos existem e ao contrário dos filmes, pregam o bem e o contato com a natureza.


Apesar de ser uma comemoração tradicionalmente americana, o dia das bruxas (ou Halloween) também é celebrado no Brasil e nessa época, uma das fantasias mais procuradas, é a de bruxa, pelo que desperta no imaginário das pessoas. Pouco conhecida e infelizmente vítima de alguns preconceitos, a religião neopagã Wicca é representada por comunidades e bruxos solitários. Repleta de curiosidades, os wiccanianos (como passaram a ser conhecidos) cultuam e acreditam em diversas divindades e energias.
“Acreditamos que tudo o que existe e é vivo, é sagrado e por isso a natureza é a nossa principal fonte de energia e de inspiração. Infelizmente, as pessoas só lembram das Bruxas próximo ao Halloween e sempre nos associam a algo ruim, como magia negra, rituais com animais e coisas que não fazem parte do que pregamos e ensinamos” – pontua Raul, que é Sacerdote de uma Tradição de Wicca que tem raízes europeias, mas se firmou aqui no Brasil.
Os praticantes da Wicca cultuam o Sagrado Feminino e não fazem o uso de sacrifício e nem sangue de animais, aliás, eles não acreditam no diabo! A intenção é sempre preservar a Mãe Natureza e todos as espécies que nela habitam, apenas aproveitando dos benefícios encontrados nela. “Sempre seguimos a verdade do nosso coração e a nossa relação com a religião acontece 24h. por dia, de maneira natural e intrínseca” – pontua.

E assim como na maioria das religiões, existem normas e doutrinas a serem seguidas, respeitando datas e calendários. Os sabbats, são celebrações feitas nas mudanças de estação, totalizando oito, durante o ano; os esbats, são as celebrações de lua cheia onde a energia da Deusa Mãe chega em sua plenitude. “Nossos rituais e celebrações tem o intuito ajudar ao próximo e equilibrar o os fluxos do planeta Terra”.

Atualmente, a Wicca possui diversos seguidores e adeptos da religião que não discrimina sexo, orientação sexual ou gênero. Para se tornar um Bruxo é preciso se dedicar e estudar bastante, além de estar preparado para seguir a doutrina que prega que tudo é uma troca e que você é responsável por todas as suas ações e por todo o seu destino. E tudo o que você fizer ou desejar, voltará em triplo para você, sejam coisas boas ou coisas ruins. 
Tal religião pode ser praticada em grupo ou individualmente, porém praticar sozinho pode ser um pouco solitário. Faça uma busca próxima de você, existem vários Covens, que são reuniões formais, algumas fechadas e outras aceitam novos membros, onde há troca de conhecimento, energias, muito amor e alegria envolvida. “Além de estudar muito e se dedicar a essa Arte (como gostamos de chamar a Bruxaria), é preciso estar preparado e ser aceito entre os seus pares. E lembre-se que os wiccanianos costumam não divulgar publicamente ser seguidores da Antiga Fé, para evitar qualquer tipo de discriminação; e uma das primeiras ações de um Bruxo é o voto de segredo, que protege seus rituais, a identidade e os mistérios da prática” – finaliza.




Raul Costa - Wiccaniano desde 2000 e faz parte da maior comunidade de esoterismo do Brasil, o Astrocentro. Saiba mais em: www.astrocentro.com.br




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