Pesquisar no Blog

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Eleições 2018: Reputação online foi parte da estratégia usada pela maioria dos políticos eleitos


Saiba como essa ferramenta ajuda na construção de uma imagem positiva e de credibilidade
 
Com a Internet, as redes sociais e o mundo online ganhando cada vez mais força junto ao público, diversos candidatos utilizaram a reputação online nas eleições de 2018. Com essa estratégia, eles conseguiram passar aos eleitores uma imagem renovada e de grande credibilidade. Gerenciar uma reputação vai muito além de lidar com comentários negativos, e esse trabalho deve ser feito por profissionais e empresas especialistas no assunto.

Não são só os políticos que usam o gerenciamento de reputação online. Empresários, advogados, celebridades e esportistas, entre outros, estão se beneficiando cada vez mais desse serviço.


Como funciona o gerenciamento da reputação online

Segundo Fernando Azevedo, sócio da Silicon Minds, empresa de reputação online sediada no Vale do Silício, Califórnia (EUA), “as empresas podem ter diferentes estratégias e ferramentas, mas tudo se resume a alguns princípios gerais, que inclui monitorar, reagir e depois passar para métodos proativos”. No entanto, o trabalho também engloba conteúdo direcionado e o aumento da presença na web. Também faz parte do processo o uso de ferramentas como controle de mídia social, reparo de danos e reconstrução de imagem, caso haja necessidade.

Cada vez mais os brasileiros compreendem que o gerenciamento de reputação online pode construir ou destruir carreiras, como no caso de celebridades que tem a imagem abalada, refletindo em suas carreiras, podendo inclusive chegar à quebra de contratos. “Lidar com a reputação é assunto sério e as empresas que realizam esse trabalho devem estar muito bem preparadas e serem assertivas ao longo de todo o processo. Assim, contratar uma empresa requer cuidado. Por exemplo, apesar de ser americana, todos os sócios da Silicon Minds são brasileiros e entendemos muito bem a realidade do Brasil. É preciso entender a realidade na qual o cliente está inserido. Além disso, nossa equipe - oriunda da Stanford University, uma das universidades mais prestigiadas do mundo – é altamente especializada em conhecimentos e técnicas. Dispomos também de softwares exclusivos e eficazes robôs. Quando se trata de reputação online não dá para contratar um trabalho mediano e contar com a sorte”, explica Azevedo.

O especialista revela como a reputação online é realizada:


- Reputação

O robô do Google não sabe o que é conteúdo positivo ou negativo e nem o que é verdadeiro ou falso. Ele simplesmente trabalha com fatores de relevância. Dentre estes fatores, que são mais de 200, existem alguns principais que ajudam a melhorar sua reputação digital.


- SEO on page

SEO on page são as marcações do seu site, como estrutura, conteúdo, títulos, links internos, velocidade, ausência de erros e imagens. Quando feita de maneira correta, este fator já ajuda o ranking do seu site.


- Links externos

Os links externos são chamados de backlinks. Eles são links de outros sites para o seu site, de preferência usando a palavra-chave do link com seu nome. Naturalmente, backlinks são conseguidos por leitores que gostaram do seu conteúdo e decidem compartilhar em outros sites. A Silicon Minds tem softwares exclusivos de criação de backlinks e geração de artigos e ainda contam com mais de 2 mil domínios próprios de alta autoridade no Brasil e mais de 500 mil contas online em plataformas de blogs.


- Taxa de cliques

Ao procurar seu nome no Google, cada vez que você clica num link negativo, você está cimentando aquele resultado. Links polêmicos geralmente recebem muitos cliques e por isso são mais difíceis de sair. É essencial ter uma ferramenta com proxies (endereço de Internet) que possa simular pesquisas no Google ao redor do mundo e clicando em links positivos para gradualmente dar mais relevância aos links positivos.


- Sinais sociais

Curtidas, compartilhamentos e comentários em redes sociais também são importantes principalmente para os links positivos que precisam ganhar mais destaques.


- Resenhas negativas

Resenhas podem ser melhoradas com a busca de resenhas positivas autênticas. O acesso aos clientes que deixaram resenhas negativas é importante para que a empresa entenda com o que estão insatisfeitos, assim como a possibilidade de oferecer uma solução e conquistar a confiança destes. O contato com os clientes proporciona a melhoria dos serviços oferecidos.


- Redes sociais

A empresa deve cuidar da reputação e conteúdo de diversos clientes no Instagram assim como também reportar assédio, difamação e criação de contas anônimas. Nossa plataforma, criada exclusivamente para o Instagram, mais nossa equipe de conteúdo, têm conseguido aumento exponencial para nossos clientes e ajudado muito o crescimento do negócio deles.


- Defesa contra trolls, assédio, difamação e calúnia

A empresa contratada deve defender vítimas de cyberbullying e trolls na Internet, sempre trabalhando do lado da lei, entrando com ações na justiça e se defendendo destes criminosos enquanto melhoram a reputação de seus clientes.






Fernando Azevedo - sócio da Silicon Minds e autor dos livros "Os segredos de Reputação Online", "O negócio sujo das Fake News", "Como se defender de cyberbullies e trolls" e "Hackers Expostos” disponíveis na Amazon. https://www.amazon.com/Fernando-Uilherme-Barbosa-de-Azevedo/e/B07G7JHBTR/ref=dp_byline_cont_ebooks_1

 Silicon-Minds


Pesquisa inédita mapeia economia, hábitos comportamentais e de consumo da geração prateada


O recorte Trabalho e Ocupação comprova que, a partir dos 65 anos, a composição da renda pessoal sofre mudanças e desencadeia uma série de repercussões. Muitos chegam à maturidade dispostos e com desejo (e necessidade) de trabalhar. O desafio é compreender as novas ferramentas tecnológicas e manter a mente atualizada. Entre os entrevistados, 52% são aposentados (índice de 91% entre os 75+); 15% são funcionários de empresas em tempo integral (o maior índice, de 18%, está entre os com 55 a 64 anos).


Nesse exato minuto, enquanto milhões debatem a forma de lidar com a geração millennials, o planeta envelhece. Os números não mentem. No mundo, há 962 milhões de pessoas com mais de 60 anos; no meio do século XXI, a população sênior passará dos 2,1 bilhões, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil de 2050, os prateados serão mais de 68,1 milhões, enquanto as crianças e adolescentes com até 14 anos serão 18,8 milhões, segundo a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, em expectativas bastante conservadoras. Esse progresso demográfico – um verdadeiro telhado branco no mundo, que cresce 3% ao ano – é resultado do aumento da longevidade e da queda da taxa de natalidade, que deriva na redução da proporção de crianças e no aumento na população madura. Classificado como Tsunami Prateado, esse mar de gente deve ser visto como um desafio, mas também uma força positiva para a economia e uma oportunidade social; sobretudo no Brasil, onde já temos mais avós do que netos.

Para entender, de forma aprofundada, os brasileiros com mais de 60 anos e o impacto dessa revolução socioeconômica no país, a pesquisa quantitativa e qualitativa Tsunami Prateado– conduzida pela Pipe.Social e Hype60+, com 2.242 seniores. O mapeamento traz um panorama inédito sobre o estilo de vida, autoimagem, hábitos de consumo e relação com a cidade dos brasileiros prateados – além de mapear tendências de consumo focado nessa população. Para uma análise completa, a pesquisa se divide em três capítulos: Raio X de quem são e como vivem os prateados brasileiros; Tensões da longevidade: desafios da extensão do tempo; e Envelhecimento 2.0: um novo olhar para a maturidade. A pesquisa quantitativa e etnográfica foi realizada nos meses de julho e agosto. 


 TRABALHO & OCUPAÇÃO | Sempre fui financeiramente independente e agora não é diferente, gerencio minhas rendas e meus gastos–73% dos prateados entrevistados se identificam com essa frase. A pesquisa comprova que, a partir dos 65 anos, a composição da renda pessoal sofre mudanças e desencadeia uma série de repercussões. Muitos chegam à maturidade dispostos e com desejo (e necessidade) de trabalhar. O desafio é compreender as novas ferramentas tecnológicas e manter a mente atualizada. Entre os entrevistados, 52% são aposentados (índice de 91% entre os 75+); 15% são funcionários de empresas em tempo integral (o maior índice, de 18%, está entre os com 55 a 64 anos).

 56% dos brasileiros 55+ se identificam com a frase “minha rotina na semana é bem intensa, com muitas atividades fora de casa”; 21% são autônomos; e 8% empresários. Esses dados mostram que a rotina está longe do imaginário coletivo do idoso isolado em casa. A pesquisa mostra que 47% afirmam ter descoberto, recentemente, talentos que nem sabia que possuía; 59% acham importante continuar os estudos e a conexão com as novidades da área profissional que exerce/exercia.

Mesmo ativos, há relatos de preconceito em setores da economia que historicamente não incluem os maduros nos planos de carreira; entre os entrevistados com mais de 55 anos, 24% afirmaram que não existem vagas no mercado de trabalho para pessoas maduras. A geração baby boomersé a primeira a se aposentar mais tarde, ou seja, querem estar ativos por mais tempo e veem os novos formatos de trabalho como uma oportunidade para continuar na ativa por menos horas; administrar o trabalho com lazer sem impactar os sonhos da aposentadoria – e ter uma renda necessária ao planejamento financeiro para a longevidade. O trabalho voluntário ganhar espaço na rotina: 23% afirmam realizar alguma atividade voluntária semanal; entre os 75+, 12% afirmam que esse trabalho é diário; 34% desejam, no futuro, se dedicar a trabalhos voluntários.


ECONOMIA PRATEADA | De acordo com definição do Oxford Economics, a economia prateada é a soma de todas as atividades econômicas associadas às necessidades das pessoas com mais de 50 anos – e os produtos e serviços que elas consomem diretamente ou virão a consumir no futuro. Dados do Bank of America Merrill Lynchapontam que a silver economytem movimentado, no mundo, cerca de US$ 7,1 trilhões anuais, o que confere à economia prateada o status de terceira maior atividade econômica do mundo. O consumidor brasileiro maduro movimenta cerca de R$ 1,6 trilhão por ano. No país, 86% dos brasileiros com mais de 55 anos têm renda própria; entre os com 75 anos ou mais, esse índice é de 93%.

Entre as principais fontes de renda na faixa etária de 55 anos a 64 anos, estão a aposentadoria (39%), trabalho profissional (49%), rendimentos de aluguéis (6%), aplicações financeiras (3%) e plano de previdência privada (2%); entre os com mais de 65 anos, as porcentagens são 69%, 22%, 3%, 2% e 4%, respectivamente. Seis em cada 10 dos brasileiros 55+ têm uma renda individual que representa 50% da renda bruta familiar. Os prateados brasileiros são bancarizados – 93% na média geral; 98% entre os da classe A; e 83% das classes C, D e E – e investem em produtos e serviços para o futuro.

O poder de compra dos sêniores deve superar os R$ 30 trilhões no mundo, em 2020 – de acordo com a pesquisa Consumer Generations. Na prática, eles estão no centro da economia familiar e são responsáveis pela maior fatia da renda da família e da gestão financeira do lar. Entretanto, a relação dos seniores com compra e consumo já não é a mesma. A partir dos 75 anos, a relação de compra de um produto ou serviço passa a ser menos emocional: apenas 25% afirmam que é um momento de prazer; 33% afirmam que é necessário e só sai para comprar quando precisa; 24% associam com uma oportunidade de conversar e ver outras pessoas; e 7% classificam como um momento complicado pelas filas, dificuldade de enxergar o preço, vendedores com pouca paciência. Esses índices, na faixa etária de 55 a 64 anos, são: 49%, 44%, 18% e 4%, respectivamente; dos 65 a 74 anos, respectivamente, 42%, 51%, 16% e 3%.

Há menos prazer em comprar para si próprio e ocorre a terceirização dessa necessidade. Enquanto de 55 a 64 anos, 40% respondem que gostam de comprar coisas para si (vestuário, beleza e objetos pessoais), entre os com mais de 75 anos esse índice cai para 22%. Os espaços de compra também mudam com a idade; para os com mais de 75 anos, a rotina no bairro é um drive de compra e 61% afirmam que preferem lojas de rua e espaços abertos como feiras livres; 34% preferem shopping e centros comerciais; 3% compram pela internet. De 55 a 64 anos, esses índices são 26%, 61% e 13% respectivamente; de 65 a 74 anos, são 30%, 60% e 9%, respectivamente. Nesse contexto, o atendimento é um atributo que ganha valor entre os prateados mais velhos – embora o preço acessível lidere em todas as faixas etárias, com 76% entre 55 e 64 anos; 75% até 74 anos; e 74% acima de 75 anos. Na segunda posição está a qualidade do produto com 73%, 68% e 55%, respectivamente. Os serviços de entrega em casa são valorizados: 37% têm o hábito de comprar dessa forma, sendo 79% comida pronta, 56% medicamentos e 47% eletrodomésticos, móveis e produtos para a casa.



METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa Tsunami60+contou com duas fases. Na primeira, um mapeamento comportamental e econômico do segmento 60+ que contou com workshope mentorias com especialistas do setor para desenho de temas, fontes e editorias de conteúdo; desk researchmundial com temas e tendências do setor em áreas de consumo e novas tecnologias, além de imersão em pesquisas conduzidas por vários institutos nacionais e estrangeiros; produção de artigos e conteúdos específicos para o setor do consumo prateado, assinados por cinco especialistas do tema; e entrevistas em profundidade com mais de 10 especialistas nacionais e internacionais para debater as tendências detectadas pelo mapeamento.

Na segunda fase, pesquisa quantitativa e quantitativa – com abordagem etnográfica –com brasileiros prateados (acima de 55 anos). A análise foi conduzida em dois momentos, sendo o primeiro composto por vivências nas residências de pessoas com mais de 60 anos, tendo por objetivo conhecer in locoo estilo de vida, perfil, comportamento de consumo, estrutura familiar e rotina. No segundo momento, reuniões com minigrupos com convidados do anfitrião 60+, conduzido em residência para aprofundar a dinâmica da rede de influência, temas relevantes e relação com o envelhecimento. No campo qualitativo, 88 pessoas foram entrevistadas entre mulheres e homens das classes AB e C, residentes nas capitais Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife; no quantitativo, a pesquisa contou com 2.242 pessoas – sendo 1.407 com idades entre 55 e 54 anos; 620 de 65 a 74 anos; e 215 com mais de 75 anos. Foram 550 entrevistados da classe A; 1.212 da classe B; e 480 das classes C, D e E. As entrevistas foram conduzidas nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Na fase quantitativa foram incluídos brasileiros a partir de 55 anos para que se pudesse comprovar as tendências comportamentais identificadas em idades posteriores – ou seja, entre os indivíduos de 60 a 64 anos, período em que se tende a viver sem grandes mudanças de opinião e atitude. Dessa forma, no relatório, o grupo de 55 a 64 anos representa tendências de comportamento para a longevidade. O report ressalta que as mudanças sentidas em função da idade nos 60+ sofrem grandes alterações nos 75+.

Para uma análise completa, a pesquisa se divide em três capítulos. No primeiro, um Raio X de quem são e como vivem os prateados brasileiros, mapeando aspectos como saúde e cuidados; relações afetivas e sexualidade; trabalho e ocupação; tecnologia (posse e uso); relação com a cidade; lazer e viagens; compra e consumo. No segundo capítulo, as Tensões da longevidade: desafios da extensão do tempo. Nele, análises sobre mais tempo na aposentadoria (planejamento financeiro e espaço de trabalho); mais tempo no consumo (ofertas e marcas para os 60+); mais tempo na cidade (espaços e agendas para os 60+); mais tempo em família (ninho cheio e geração sanduíche); e mais tempo no corpo (desafios com a saúde e dependência). No terceiro capítulo – Envelhecimento 2.0: um novo olhar para a maturidade – o propósito de vida versus papéis (a busca pelo pertencimento) e oportunidades do envelhecimento (novos negócios e ofertas).




 COORDENADORAS DA PESQUISA


 Layla Vallias - cofundadora do Hype60+, núcleo de inteligência de marketing especializado no consumidor sênior. Foi diretora do Aging 2.0 São Paulo, organização de apoio a empreendedores com soluções para o envelhecimento em mais de 20 países. Mercadóloga de formação, com especialização em Marketing Digital pela Universidade de Nova York; trabalhou com desenvolvimento de produto na Endeavor Brasil.


Livia Hollerbach - cofundadora da Pipe.Social, vitrine de negócios de impacto no Brasil, e da Alas Conhecimento+Estratégia, consultoria de pesquisa e inovação. Publicitária com pós-graduações em Antropologia Social (Universidad de Barcelona); em Coolhunting (Universidad Ramon Llu); e em Dinâmica dos Grupos (Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos). No campo de pesquisa há mais de 15 anos, foi gerente de projetos na Expertise e na Voltage no Brasil; e executiva de contas na Millward Brown Barcelona. Foi cofundadora de A Corrente do Bem no Brasil, que integra o movimento colaborativo internacional Pay It Forward Day.


Mariana Fonseca - cofundadora da Pipe.Social, vitrine de negócios de impacto no Brasil, e da Mariposa, empresa que conduz curadoria e produção de conteúdo sobre tendências, tecnologias e impacto. A jornalista é especialista em Globalização, Mídia e Internacionalização pela Universidade Panthèon Assas, em Paris; conta com formações em Tecnologias Exponenciais e Inovação pela Singularity University, na NASA, no Vale do Silício e pelo TIP, Hebrew University, em Israel. Além de cursos especializados como Creating Shared Valued, da Harvard Business School. Ajudou a criar e foi editora-chefe do Porvir – plataforma que mapeia inovação em educação no mundo. Foi cofundadora de A Corrente do Bem no Brasil, que integra o movimento colaborativo internacional Pay It Forward Day. Foi editora-assistente do Le Monde Diplomatique Brasil e trabalhou com engajamento cívico pela Webcitizen, TEDxSP e TEDxAmazonia.



REALIZADORES

HYPE60+

 PIPE.SOCIAL



O olhar do profissional de RH para a fragilidade emocional dos profissionais em transição de carreira


O desemprego quase sempre nos pega de surpresa. Mesmo em momentos de crise, por mais esperada que seja, essa notícia costuma gerar um ciclo de reações. Muitos demoram um tempo para entender e aceitar. O estresse decorrente das incertezas sobre o futuro costuma causar grande angústia e apreensão. A mudança brusca e repentina na rotina faz com que muitos cheguem até a quadros depressivos.

A situação tende a se agravar se o cenário não se mostrar promissor, como tem sido o caso de muitos. Depois de alguns meses e tentativas frustradas de recolocação, o desânimo tende a aparecer. Nessas horas, é fundamental poder contar com o apoio da família e dos amigos. A situação pede que se ande de cabeça erguida, mantendo a autoestima e o pensamento positivo.

Procurar emprego dá trabalho e é preciso foco e dedicação. O profissional deve elaborar currículos e se candidatar a vagas, se colocando à disposição do mercado. É fundamental fazer networking, ativando a rede de contatos. Participar de cursos e eventos também é uma ótima oportunidade para conhecer pessoas novas e fazer relacionamento que podem gerar oportunidades de trabalho. Há várias opções gratuitas.   

Por mais difícil que seja, é importante manter a motivação e a energia, entendendo que isso é uma tempestade passageira. O profissional precisa identificar suas qualidades e se valorizar. Precisa estar consciente de todas as suas conquistas e potenciais, demonstrando garra para encarar uma nova oportunidade de trabalho. Quem contrata quer ver brilho nos olhos.

Por outro lado, cabe ao recrutador entender que está lidando com um ser humano. Ele precisa acolher o candidato e entender seu momento. Não há motivos para desqualificação, ainda que aquele profissional não seja o mais adequado para a vaga em andamento. Informar sobre as etapas do processo e dar feedback é essencial. O profissional de RH também tem o papel de combater qualquer tipo de discriminação em relação aos candidatos.

Com os altos índices de desemprego, aceitar uma redução de salário ou mesmo uma oportunidade em uma área diferente da que se está acostumado é uma possibilidade. É preciso estar aberto para adaptações e verificar se elas condizem com a sua realidade. Em função da grande oferta de profissionais disponíveis, muitas empresas tendem a jogar salários para baixo e exigências para cima.

O trabalho, além de ser um apoio financeiro ou salarial, também pode ser considerado uma fonte de bem estar e equilíbrio psicológico e social. É preciso desenvolver a empatia, tendo um olhar humano para o profissional. Acima da habilidade técnica, deve estar a habilidade humana. Só assim conseguiremos combater toda a fragilidade que o desemprego, por si só, costuma gerar.






Fernanda Andrade - Gerente de Hunting e Outplacement da NVH - Human Intelligence.


Posts mais acessados