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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

5 características de um influenciador responsável


 Especialista em autoridade na internet, Nathana Lacerda ensina a importância de criar uma influência positiva e encarar a responsabilidade ao ter muitos seguidores


O mundo em que vivemos implora por bons influenciadores. Segundo a coach de imagem e reputação Nathana Lacerda, especialista em autoridade na internet, é fundamental que os youtubers, instagrammers e até mesmo celebridades da TV compreendam o poder de influência de suas ações e palavras. “Seu discurso leva seus seguidores a tomarem decisões que você pode não ter previsto, mesmo que o número de pessoas que te acompanham não seja tão grande”, alerta.

Por isso, a especialista conta que existem algumas atitudes e características que podem ajudar os influenciadores a se tornarem mais responsáveis. “Elas também ajudam a entender melhor se estamos seguindo pessoas responsáveis ou se estamos sendo influenciados por quem não se importa com o mundo que estão construindo”, completa.


1- Importar-se com quem se sentiu ofendido

Ofender alguém ou algum grupo de pessoas não é algo positivo, mas declarações infelizes e descuidadas podem acontecer com todo mundo. O grande problema, segundo Nathana, é não se importar com isso. “Muitos influenciadores dão a desculpa de que são espontâneos ou fazem brincadeiras, e se mostram despreocupados com as pessoas que se sentiram ofendidas”, explica. Essa atitude, além de poder gerar crise de imagem, irá influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo, segundo a especialista. “Quando você faz isso, está dizendo aos seus seguidores que não é preciso se importar com os outros, além de afastar possíveis marcas e contratos comerciais”. 

No caso de influenciadores que ofenderam alguém ou algum grupo, Nathana alerta que desculpas são fundamentais, mas não são o suficiente. “É preciso, em seguida, mostrar uma conduta condizente com a correção deste erro, mostrando um real arrependimento e mudança”, orienta. Ela alerta que os influenciadores que se colocam na internet como super-heróis que tem uma vida perfeita vão ter mais dificuldade de conseguir compreensão do público. “Por isso, muitas vezes, mostrar certa vulnerabilidade prova que se é passível de erros, e dá maior margem para a correção”, completa.


2- Não responder a haters de forma ofensiva

Nathana Lacerda explica que, enquanto as críticas construtivas devem ser respondidas com um agradecimento e consideração, os haters podem ser respondidos de duas formas. “Ou você ignora as mensagens deles, ou atua de forma a bloquear as pessoas preocupadas apenas em ofender”, conta. Segundo a especialista, que é diretora de comunicação da empresa especializada em construção de autoridade Sigma Six, responder aos haters de forma ofensiva significa entrar no mesmo jogo, correr riscos de ter uma crise de imagem, e ainda estimular o ódio entre as pessoas.


3- Promover discursos e debates apenas com embasamento

Nathana também comenta que há influenciadores que discutem assuntos sem entender sobre eles ou sequer buscar informações básicas. “Se você não entende sobre um assunto, evite dar opinião, ou então se posicione como alguém que está refletindo sobre o assunto, em vez de cravar verdades”, sugere. “Muitos formadores de opinião falam abertamente sobre o que acham e não se preocupam com as consequências”, analisa. A solução, segundo Nathana, é refletir o quanto um assunto é importante, estudar sobre ele, e então se pronunciar. “Caso contrário, você pode não falar sobre o tema: nem todo mundo precisa ter opinião sobre tudo”, completa.


4- Conhecer o próprio público

A regra número um do marketing não poderia ser diferente para quem é influenciador. Quem deseja se posicionar diante de um tema polêmico, por exemplo, deve estar preparado para os efeitos que isso pode causar. “Muita gente não conhece o público que tem, e ao se mostrar favorável ou contrário a uma causa, acaba perdendo uma parte dele ou gerando uma crise de imagem”, completa. É por isso que a especialista reforça a importância de saber o que pensa e como age a audiência. “Se você tem embasamento e acredita que deve opinar sobre algo, faça isso sabendo o que esperar dos seus seguidores”, completa.


5- Preocupar-se em se melhorar

Existem influenciadores que estão sempre procurando se melhorar: buscam compreender o público, melhorar o trabalho que fazem, estudam e se preocupam verdadeiramente com a maneira como o público interpreta o que dizem. “O influenciador com responsabilidade está sempre tentando se melhorar”, alerta Nathana. “Importe-se com as pessoas, saiba que você tem o poder de fazê-las agirem conforme o que você diz, e sempre preste atenção na forma como você está influenciando”, finaliza, destacando que a frase atribuída a Mahatma Gandhi deve ser prioridade: ‘seja a mudança que você quer ver no mundo’.




Kelly Moraes


Dia das Crianças: especialista dá dicas de educação financeira para os pequenos


 Crianças que crescem em ambiente de muito consumismo tem mais chances de terem uma vida financeira desequilibrada quando adultos, afirma especialista da plataforma digital IQ 360


Crianças adoram presentes e na maioria das vezes não tem ideia de que é preciso dinheiro para comprar o brinquedo tão desejado. Nos dias atuais o consumismo atinge também os pequenos, que são na maioria das vezes influenciados por propagandas e youtubers.

Estamos próximos ao Dia das Crianças e essas datas comemorativas são uma boa oportunidade para os pais conversarem com os filhos sobre o consumo de forma consciente e a importância da educação financeira desde pequenos.
De acordo com a diretora financeira do IQ 360, Mariane Hotta, é essencial começar a falar de dinheiro com os filhos ainda na infância. "As crianças tem que entender que os adultos ganham dinheiro por meio do trabalho. Temos que aproveitar essas datas para mostrar que presentes não são dados todos os dias e sim em datas comemorativas ou momentos especiais", explicou.

A especialista ressalta ainda que crianças que crescem em um ambiente de muito consumismo possuem maiores chances de terem uma vida financeira desequilibrada quando adulto. "Esse consumismo exagerado causa efeito negativo na vida financeira adulta dessa mesma criança", fala Mariane Hotta.

Para ajudar os pais na difícil tarefa de conscientizar os filhos da importância de poupar dinheiro e pensar no consumo de forma consciente, a especialista do IQ 360, destacou algumas dicas:

  • Em casa aproveite essas datas para mostrar para as crianças que presentes não são dados todos os dias e sim em datas comemorativas ou momentos especiais;
  • Coloque dinheiro em um pote transparente, onde a criança consiga acompanhar o preenchimento desse pote com moedas e notas;
  • Quando os pais acharem que a criança já está grande o suficiente para começar a lidar com o próprio dinheiro, é interessante inserir uma pequena mesada na rotina;
  • De exemplos concretos dos benefícios da economia. Por exemplo, com esse dinheiro economizado vamos comprar o jogo que você tanto queria ou vamos viajar nas férias;
  • Estimule brincadeiras que ensinem educação financeira, como Banco Imobiliário, atividades de pontuação e histórias infantis que mostrem o lado negativo da avareza, cobiça e preguiça;
  • E por fim lembre-se: nenhuma criança será menos feliz porque deixou de ganhar um presente. É essencial ensinarmos que não se pode ter tudo na vida e ajuda-los a lidar com essas pequenas frustações desde cedo.



IQ 360


Estresse aumenta risco cardiovascular em crianças e jovens com excesso de peso


 Crianças e adolescentes com excesso de peso, normalmente associado à depressão e ansiedade, tendem a apresentar níveis mais elevados de colesterol. Por isso, o seu tratamento, além do procedimento-padrão de dieta e rotina saudáveis, deve incluir abordagem multidisciplinar e avaliação de riscos psicossociais


Em estudo descrito em sua tese de doutorado em psicologia, que acaba de ser apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a professora Anita Colletes Bellodi constatou que, sob estresse, crianças e adolescentes com excesso de peso tendem a apresentar níveis de colesterol mais elevados, fator que aumenta os seus riscos cardiovasculares. Num universo de 3.471 estudantes de sete a 13 anos, matriculados em escolas públicas do município, 33,7% apresentavam excesso de peso (sendo 17,5% obesos e 16,2% com sobrepeso).

Em outro recorte de sua monografia, a cientista compilou amplos dados da literatura referente ao excesso de peso na faixa etária entre três e 18 anos. Verificou que a depressão e a ansiedade estão mais presentes em obesos e nos que têm sobrepeso do que naqueles com peso normal.

O trabalho da professora também abordou estudo com 80 participantes, sendo 40 pacientes, de três a 17 anos, do ambulatório de endocrinologia de um hospital campineiro, e os seus 40 cuidadores familiares (mães, pais ou outro responsável). Verificou-se que a origem do excesso de peso nas crianças e adolescentes está associada a problemas com a saúde das mães, principalmente diabetes e complicações na gravidez e no parto. Conclui-se, ainda, que os pacientes com características de afeto negativo têm mais dificuldade para lidar com situações de estresse, depressão e ansiedade.

Em sua monografia, considerando os resultados dos três estudos abordados no trabalho, a professora Anita Colletes Bellodi observa ser insuficiente o tratamento para excesso de peso baseado exclusivamente em hábitos saudáveis, exercícios físicos, dieta adequada e procedimentos clínicos padronizados. "Para prevenção de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes, sugere-se mais foco na saúde materna e ações que reduzam o risco psicossocial, incluindo a avaliação do estresse e suas causas", observa a psicóloga.


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