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terça-feira, 25 de setembro de 2018


Como fazer Salada de Gnocchi com Melão e Presunto


Ingredientes:

Salada

1 embalagem de Gnocchi Grano Duro Adria (500g)
2 fatias médias de melão em cubos
150g de presunto em cubos
200g de queijo provolone ralado grosso
100g de uvas passas
Sal


Vinagrete de Melão

6 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de suco de limão
4 colheres (sopa) de creme de leite
1 dente de alho pequeno
2 fatias médias de melão
Sal e pimenta-do-reino a gosto


Para decorar

Salsinha picada a gosto
Folhas de hortelã para decorar


Modo de Preparo:

- Comece preparando o vinagrete de melão. Bata no liquidificador todos os ingredientes, acerte o sal, tempere com a pimenta-do-reino e reserve. 
- Em uma panela grande ferva 5 litros de água com sal e cozinhe a massa. Para isso, coloque a massa e mexa de vez em quando, até que a água volte a ferver. Deixe cozinhar de 9 a 11 minutos ou até que fique “al dente”, ou seja, macia, porém resistente à mordida.
- Escorra a massa e esfrie em água corrente. Coloque em uma travessa grande, acrescente o vinagrete de melão e envolva com a ajuda de dois garfos grandes.
- Junte o melão, o presunto, o queijo provolone, as uvas passas e misture com a massa delicadamente. Decore com a salsinha e as folhas de hortelã. Sirva a seguir.

Rendimento: 5 porções





                                                     Adria

Os benefícios da gordura do leite para as crianças


"A gordura está quase sempre associada com malefícios à saúde, uma vez que a obesidade - definida como acúmulo de tecido adiposo (de gordura) no corpo - é um problema grave de saúde pública", destaca Ana Paula Del'Arco, nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).

Atualmente vivemos uma epidemia de obesidade infantil em todo o mundo e no Brasil não é diferente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em torno de 41 milhões de crianças menores de 5 anos apresentam excesso de peso e, no Brasil, de acordo com o IBGE, estima-se que um terço das crianças brasileiras (33,5%) apresentam sobrepeso ou obesidade. Se nada for feito, a tendência é o agravamento desta epidemia, que imprime graves consequências físicas e psicossociais que já são observadas na infância.

Contudo, "comer gordura" não significa se tornar obeso, ou ainda, "não comer gordura" não significa estar "imune à obesidade".

A gordura é uma excelente fonte de energia para o corpo, fornece 9 calorias por grama, e, apenas se consumida em excesso, pode ser acumulada pelo corpo como principal fonte de energia. Como qualquer nutriente, sendo deficiente ou estando em excesso no corpo, pode trazer problemas de saúde.

Importante destacar que o estoque de energia que o corpo produz (em forma de gordura), pode ser oriundo do excesso de gordura que é ingerido na dieta ou do excesso de açúcar (de carboidratos) consumido na dieta, associado com o baixo dispêndio energético (a falta de atividade física). Então, não é apenas o excesso de gordura consumido que fica acumulado em forma de gordura no corpo.

Em relação à gordura dos lácteos, é importante considerar o perfil lipídico desta gordura, que é bastante diversificado, no qual existem gorduras saturadas, insaturadas, frações lipídicas cis e trans, que compõem um sistema lipídico único, absorvido como tal pelo organismo, capaz de entregar benefícios à saúde quando dentro desta complexidade bioquímica.

A gordura láctea tem sido alvo de diversos estudos científicos recentes que apontam para a inexistência de evidências consistentes entre o consumo de lácteos (com qualquer teor de gordura) e o risco cardiovascular, mostrando inclusive efeito protetor para a saúde cardiovascular. Faz-se necessário conhecer o perfil das gorduras, entender quais ácidos graxos as compõem, pois, cada ácido graxo se comporta de maneira diferente no organismo em relação aos eventos cardiovasculares, principalmente em relação ao colesterol. Dentre as gorduras saturadas, verifica-se que os ácidos graxos láurico, mirístico e palmítico, que aumentam o colesterol ruim (LDL-colesterol) também elevam os níveis de HDL-colesterol (o colesterol bom). Ainda, o ácido graxo esteárico (C18:0) não denota efeito sobre o colesterol.

O sistema lipídico dos lácteos também apresenta ácidos graxos insaturados, como o oleico, que se associa à redução dos níveis de colesterol total, LDL-colesterol e triglicérides, representando 25% do total do conteúdo da gordura presente no leite. Os ácidos graxos poli-insaturados (PUFA's) também estão presentes na gordura láctea e a relação entre os ácidos graxos ômega-6 (ácido graxo linoleico) e ômega-3 (alfa-linolênico) está em torno de 1-2:1 (w-6:w-3), uma boa proporção quando comparada com a maioria dos alimentos ao se excluir os peixes e derivados marinhos.

O ácido linoleico conjugado (CLA) é abundante no leite de vaca (especificamente nos ruminantes) e o isômero cis9, trans11 (9c,11t-CLA) é o isômero que mais ocorre no leite. Dentre os benefícios do CLA, em especial do 9c,11t-CLA, está a redução do colesterol total, LDL-colesterol e triglicérides, com efeito anti-aterogênico e antitrombótico, por inibirem a agregação plaquetária. No leite, o isômero cis9, trans11 do CLA pode ser obtido a partir do ácido graxo trans vacênico (18:1,11t), uma gordura trans que ocorre naturalmente nos ruminantes.

Outro aspecto importante para destacar em relação às gorduras, são suas inúmeras funções no organismo, sendo a gordura essencial para a saúde. Além de serem excelentes fontes de energia para o corpo e apresentarem benefícios em sistemas complexos, as gorduras também exercem funções básicas no organismo, que são vitais, tais como: 1) a regulação da temperatura interna do corpo, funcionando como um isolante térmico, ou seja, garantindo a temperatura ideal interna do corpo para o adequado funcionamento dos órgãos e sistemas; 2) a produção de hormônios que regulam os processos internos do corpo; 3) a proteção interna dos órgãos em casos de choques mecânicos; 4) o transporte de diversas substâncias e de vitaminas para todo o corpo; entre outras funções.

"O leite é um alimento único, com uma matriz nutricional complexa, sendo a relação entre seus nutrientes e componentes capaz de entregar inúmeros benefícios ao organismo, desde contribuir com uma dieta equilibrada e saudável, até contribuir na prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade, osteoporose, diabetes, entre outras, destaca a nutricionista.

Inclusive em crianças e adolescentes, se observa os inúmeros benefícios que o leite e seus derivados entrega. Estudos apresentam evidências de que o consumo de leite está inversamente associado com o risco de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) na infância; além de fornecer nutrientes essenciais para o adequado crescimento e desenvolvimento das crianças, que devem necessariamente consumir os lácteos em sua versão integral (com gordura), pois além dos benefícios da própria gordura láctea, os produtos lácteos integrais se caracterizam como uma das principais fontes de vitamina A na alimentação das crianças. 



Nutricionista responde às cinco dúvidas mais comuns sobre adoçantes

Consumido por aqueles que estão procurando reduzir seu consumo de açúcar, adoçantes de baixa caloria ou não calóricos estão presentes em nossas vidas diárias. Entre os tipos mais conhecidos estão aspartame, sacarina, ciclamato de sódio, sucralose e estévia. Mas apesar do uso e variedade cada vez mais comuns de tipos, muitas são as dúvidas que surgem: todos podem consumi-los? Eles podem causar câncer? Qual o melhor tipo para mim?

A nutricionista Iara Pasqua revela alguns dos mistérios que cercam esses ingredientes.


1. Os adoçantes não calóricos são ruins para sua saúde?

Não há evidências científicas que comprovem que os adoçantes não calóricos são prejudiciais à saúde, inclusive no Brasil, para que um adoçante seja liberado para venda e consumo, deve passar por testes que confirmem a segurança de seu uso pelo ser humano e sejam aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).


2. Todos podem consumir adoçantes não calóricos?

Em geral, qualquer um pode fazer uso de adoçantes. É importante que, com a ajuda de um profissional, a pessoa siga um plano estruturado que deve incluir refeições equilibradas e realizar atividade física rotineiramente. A reeducação alimentar engloba várias mudanças, incluindo a redução do consumo de açúcar.


3. Os adoçantes fazem você engordar?

Não. O que faz você engordar é o estilo de vida que inclui alimentos inadequados, tanto em quantidade como em qualidade, associados à inatividade física. Muitas pessoas podem trocar açúcar por adoçantes com o objetivo de perder peso e podem ficar frustradas porque não fizeram parte de uma dieta equilibrada e atividade física.


4. O açúcar faz você ficar viciado em doces?

Um dos estudos mais recentes sobre o assunto concluiu que, ao contrário do que muitos médicos e nutricionistas pensam, produtos açucarados ou adoçantes não calóricos não produzem um aumento no desejo por sabor e podem até diminuir.
Os especialistas constataram que o consumo habitual de bebidas e alimentos doces não gerou um maior apetite por esse tipo de produto. Pelo contrário, em certos casos causou uma diminuição na preferência e escolha deste sabor. Esse resultado é consistente com um estudo publicado pela Public Health England em 2015, que também enfatizou que não houve relação entre os dois fatores.


5. Os adoçantes não calóricos podem causar câncer?

Não. Recentemente, um artigo publicado no Annals of Oncology da Oxford Academy, que tem como um dos autores Carlo La Vecchia, da Universidade de Milão (Itália), traz evidências epidemiológicas sobre a ausência de associação entre adoçantes de baixa caloria e risco de várias neoplasias comuns.

A revista científica Nutrients publicou recentemente o primeiro consenso ibero-americano sobre adoçantes de baixa caloria, preparado por mais de 60 especialistas internacionais, que destacaram a segurança de adoçantes de baixa caloria amplamente revisados e aprovados que foram autorizados por agências reguladoras em todo o mundo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades dos Estados Unidos (FDA) e europeias (EFSA).

É importante lembrar que é essencial seguir o limite aceitável determinado por estudos que garantam a segurança do consumo.


Saiba diferenciar os tipos de adoçantes:

Adoçantes de baixa caloria


Sacarina: foi descoberta em 1879. É aprovada para uso em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Também pode ser usado em preparações assadas.


Aspartame: Foi aprovado em 1981. Seu uso hoje é liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser usado para alimentos que precisam ser assados. Não pode ser usado por pessoas que têm fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença. Geralmente, pessoas com fenilcetonúria sabem desde o nascimento sobre sua condição.


Acessulfame de potássio (acessulfame - K): foi aprovado pela primeira vez em 1988. Aparece habitualmente em rótulos alimentares, tais como: acessulfame K, acessulfame de potássio ou de Ace K. Em 2003, foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso.

Pode ser usado como um substituto para o açúcar em alimentos cozidos.


Stevia: produzido com as folhas de uma planta conhecida como Stevia, encontrada em alguns lugares da América do Sul. Seus testes foram realizados em 2008 e a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece seu uso. Pode ser usado como adoçante de uso geral e como substituto do açúcar para refeições frias.

Sucralose: foi aprovado para uso como adoçante de uso geral em 1999, sob algumas condições de uso. É encontrado em alimentos como produtos de panificação, bebidas, gomas de mascar, geleia e sobremesas lácteas. É um substituto do açúcar para alimentos cozidos.


Neotame: seu uso foi aprovado em 2002 como adoçante de uso geral e realçador de sabor de alimentos. Pode ser usado como um substituto para o açúcar em produtos assados.


Ciclamato: o ciclamato foi um dos primeiros adoçantes descobertos, e sua aprovação também contou com a análise de inúmeros estudos científicos. Hoje, seu consumo é permitido em mais de 50 países da Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África. Existem aproximadamente 475 estudos científicos provando que o ciclamato não é carcinogênico. Cerca de 24 estudos mostraram que, mesmo após altas ingestões de ciclamato ao longo da vida, não houve alteração ou formação de câncer em animais de laboratório. Numerosos estudos em humanos também mostraram este mesmo resultado. Portanto, a aprovação e dosagem atribuída ao ciclamato é mantida. No Brasil, o uso do ciclamato também é permitido. Pode ser usado como um substituto para o açúcar.


Mais informações: www.saludencorto.com



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