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quarta-feira, 4 de julho de 2018

O “exercício dos COs” para uma educação do futuro


Há alguns anos venho desenvolvendo uma teoria a qual denominei “Exercício dos COs”, que, resumidamente, consiste na incessante análise e busca do entendimento sobre como tudo atua de forma Conectada na sociedade atual. A partir do exercício da Colaboração, Cooperação, Compreensão, Correlação, entre tantos outros Conexões, é possível enxergar o poder da Coletividade na busca por resultados Compatíveis ao padrão de vida sustentável almejado na Agenda 2030 da ONU.

Em exercícios com meus alunos de mestrado, já chegamos a identificar 100 Combinações de palavras que servem como exemplo dessa Constância. É exatamente por isso que, em tempos de Cocriações e Coworking, o educador não pode jamais ser absolutista. Juntamente com a globalização e o fácil acesso à informação, a sala de aula tomou dimensões extraordinárias, e o Conhecimento passou a ser resultado da soma de cada indivíduo e da multiplicação dos saberes em um exercício de troca que põe em prática o Compartilhamento e a Co-construção.

Por isso, acompanhar o ritmo desse admirável mundo novo exige movimentação. Em primeiro ponto, é preciso olhar para si, entender seu papel Colaborativo e protagonista, refletir sobre o autoconhecimento para, a partir deste propósito, fortalecer as relações e a Coletividade.  Contar somente para o que está Consagrado nos livros já não é mais suficiente, o movimento que a escola precisa está fora da sala de aula.

A atuação externa da escola e seu poder de articulação com outros segmentos são soluções que Contribuem diretamente para a qualidade do corpo docente, aprimorando sua visão de mundo, por meio do desenvolvimento do intelecto e atualização de práticas. Da mesma forma, o movimento Contrário, de trazer diferentes atores da sociedade para dentro da escola, é igualmente positivo.

Abrir espaço para que as empresas apresentem seus desafios e resultados traz à tona a aplicabilidade daquilo que é discutido em sala. Ou seja, essa troca atua como uma via de mão dupla que Compartilha o mesmo destino: uma educação integrada com visão de futuro. A partir disso, é possível entender por que a gestão sustentável prevê não somente o mapeamento dos stakeholders, mas o entendimento claro de quem são essas pessoas/organizações que estão no círculo de atuação da instituição e qual o verdadeiro potencial dessas relações.

Atualmente, no âmbito profissional, associo as funções de Presidente de escola de negócios, Coordenador do Comitê de Sustentabilidade Empresarial da Associação Comercial do Paraná, Presidente do Instituto Mundo do Trabalho e membro do Comitê de Cidadania Empresarial. Isso somado à minha trajetória em empresas estatais da área de saneamento e energia são fatores que ampliam minha rede de contatos empresariais, e já geraram grandes possibilidades de parcerias e projetos que beneficiaram tanto a formação do corpo docente da instituição que presido, quanto proporcionaram oportunidades de aprendizado para meus alunos.

Em minha visão, uma escola de negócios pressupõe um bom relacionamento com o mercado de modo a Contribuir para a formação de líderes capacitados para lidar com os desafios empresariais. Assim, essa troca entre academia e empresa no ISAE é permanente e um de nossos diferenciais. Há menos de um ano, em um evento da ONU em Nova York, tive a oportunidade de discursar sobre a necessidade de se repensar, reinventar e recriar as escolas e seus métodos em prol da educação do futuro. Na ocasião defendi o quanto é preciso revermos nosso senso de propósito, de criatividade, de responsabilidade, de Coletividade e de oportunidade.

Ao atuar em parceria com os stakeholders, a organização deve ter como objetivo buscar instituições com potencial para aumentar o papel da escola, investindo em fatores como: sua capacidade de articulação e mobilização social; sua habilidade na realização de grandes eventos; sua dedicação para a produção de pesquisas que buscam melhores resultados para o mercado; e, principalmente, sua competência na geração de conhecimento para a sociedade.

A academia moderna precisa de professores que saibam navegar entre a teoria e práticas de mercado, mostrando novos referenciais e diferenciais. É por isso que discutir temas transversais como inovações pedagógicas, economia compartilhada e desenvolvimento urbano faz todo o sentido para a educação do futuro. Deixar que a escola alce voos para além das salas de aula é uma forma de Construir, Conectar, Contribuir para atuar em prol de uma educação multifacetada que enxerga além das questões básicas, sendo Corajosa o bastante para encontrar soluções frente aos desafios globais.






Norman de Paula Arruda Filho - Presidente do ISAE – Escola de Negócios, conveniado à Fundação Getulio Vargas, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE/FGV, e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade Empresarial da Associação Comercial do Paraná (ACP).


Planejador financeiro é uma das carreiras mais desejadas nos Estados Unidos


A carreira de Planejador Financeiro está entre as dez profissões mais desejadas de um norte-americano, de acordo com a revista Forbes. Além disso, a profissão ficou no topo da lista da última edição do Jobs Rated Almanac, um ranking que classifica os melhores empregos nos Estados Unidos (EUA).  

Para chegar a esta conclusão, a publicação classificou 250 empregos de acordo com seis critérios: renda, estresse, demandas físicas, crescimento potencial, segurança no emprego e ambiente de trabalho. Ser Planejador Financeiro Pessoal também foi apontado como uma profissão com baixos níveis de estresse e salários atrativos que podem chegar a US$ 214 mil por ano.

A figura do Planejador é tão clara para um norte-americano quanto a de um médico da família – um dos motivos que favorece a valorização da profissão no país. Os EUA já oferecem, inclusive, faculdades especializadas em formar este profissional. “Lá, as pessoas já perceberam o valor que um Planejador agrega na vida familiar. O serviço vai além de cuidar das finanças, trata-se de um planejamento de vida. O nosso trabalho é orientado para que os clientes alcancem seus sonhos”, explica Janser Rojo, diretor da Academia de Planejamento Financeiro GFAI.

O crescimento da demanda também estimula a criação da oferta, atraindo cada vez mais profissionais para essa área. Os Estados Unidos lideram o ranking de profissionais certificados no mundo, somando um universo de 80 mil Planejadores. O Brasil também apresentou um crescimento expressivo, sendo o terceiro país que mais evoluiu na quantidade de profissionais certificados no ano passado, um aumento de 16,78% em relação à 2016.

Só em 2017, mais de 490 planejadores financeiros foram certificados no país pela PLANEJAR, somando 3409 profissionais com a certificação CFP® (Certified Financial Planner – Planejador Financeiro Certificado, em tradução livre) em todo território nacional.  Além disso, o planejador financeiro já foi apontado como uma das 8 profissões mais promissoras do Brasil, segundo o ranking da Veja SP.

Hoje, existem cursos no país para quem pretende obter experiência teórica e prática sobre a carreira de Planejador Financeiro Pessoal, como a Academia GFAI - a primeira a oferecer formação empreendedora para Planejadores Financeiros independentes no Brasil.

Apesar da carreira ainda ser embrionária no país, os números revelam que a procura tem crescido exponencialmente - o que deve alavancar este mercado nos próximos anos. No ano passado a Academia cresceu mais de 600% em relação à 2016. O curso tinha uma turma em formação com 18 alunos em 2016 e o número saltou para 8 turmas e 118 alunos formados ou em formação no ano seguinte.
O interesse pela profissionalização confirma que o mercado tem sido bastante receptivo à nova carreira. “Esperamos que nos próximos anos, à medida que a profissão ganhe força, possamos ter a primeira faculdade de planejamento financeiro no país”, conclui Rojo.


A cada 10 segundos nasce um MEI no Brasil, revela Serasa Experian


Número de novos microempreendedores individuais foi recorde em maio

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, 182.552 novos microempreendedores individuais foram registrados no país em maio de 2018, novo recorde apurado pelo índice. Isso representa o nascimento de um MEI a cada 10 segundos. Na comparação com abril de 2018 (177.391), foi identificado o crescimento de 2,9% na abertura de empresas desta natureza jurídica. Na relação com maio de 2017 (166.831), a alta foi de 9,4%. Ao longo dos cinco primeiros meses de 2018, os nascimentos de MEIs já somam 876.557.

No consolidado, 226.653 novas empresas surgiram no país – um aumento de 8,4% frente ao volume do mesmo mês do ano passado (209.150). Do total apurado em maio, os MEIs representam 80,5%. Confira abaixo a evolução no decorrer dos anos:


Segundo os economistas da Serasa Experian, o avanço observado no nascimento de microempreendedores individuais tem relação direta com o desempenho abaixo do esperado da recuperação da economia, tanto na redução da taxa de desemprego quanto no aumento na criação de novas vagas formais de trabalho. Nesse contexto, os MEIs se destacam como uma alternativa para a geração de renda, orientada principalmente pela criação de oportunidades e pelo desenvolvimento de novos negócios.


Nascimento de empresas de outras naturezas jurídicas em maio/2018

Em maio/2018, surgiram 17.209 novas Sociedades Limitadas – um aumento de 7,1% em relação às 16.073 nascidas em maio/2017.

Já o indicador de Empresas Individuais fechou maio/2018 com 14.340 novos negócios constituídos e queda de 5,4% frente ao total de 15.154 aberturas registradas no quinto mês de 2017.

O indicador de maio/2018 apontou ainda o nascimento de 12.552 empreendimentos de outras naturezas jurídicas, o que representou alta de 13,2% na comparação com maio/2017, quando 11.092 empresas foram criadas. 

O indicador acumula, nos primeiros cinco meses de 2018, a criação de 77.302 Sociedades Limitadas, 54.970 Empresas Individuais e 56.876 empresas de outras naturezas jurídicas.


Criação de negócios por setor

Em maio de 2018, o setor de serviço liderou como o escolhido para dar início a 148.835 novos negócios, 65,7% do total registrado no Brasil.

O Comércio foi o setor responsável pelo nascimento de 59.165 empresas, o equivalente a 26,1% do volume apurado no quinto mês do ano. A Indústria contou com 17.950 empresas originadas, 7,9% do total companhias brasileiras abertas em maio/2018.

O Indicador Serasa Experian de Nascimentos de Empresas tem demonstrado o fortalecimento ano a ano do setor de Serviços – comparado aos 52,5% de participação registrados originalmente pelo levantamento, em maio/2010. Esse avanço segue concomitante ao retrocesso na criação de novos negócios pelo setor Comercial – que recuou de 35,6% no indicador de nascimentos de empresas referente a maio/2010 para 26,1% do apurado no quinto mês de 2018. O total de novos empreendimentos da Indústria também permanece em queda na comparação com o histórico monitorado, e que em maio/2010 indicava uma participação de 8,7% para esse setor.


  
Nascimento de empresas por regiões do Brasil

De acordo com o indicador de maio/2018, as regiões do país voltaram a repetir referenciais de participação próximos aos registrados nos quatro primeiros meses do ano. Na liderança absoluta e com 53,1% do total, o Sudeste concentrou 120.256 companhias originadas no Brasil. Permaneceram em suas posições anteriores no ranking o Sul (17,4% e 39.395 empresas nascidas), o Nordeste (16,2% e 36.677 empresas nascidas), o Centro-Oeste (8,8% e 19.905 empresas nascidas) e o Norte (4,6% e 10.420 empresas nascidas).


Já a comparação maio/2017 versus maio/2018 (gráfico acima) revelou uma variação positiva pequena na formalização de negócios na maioria das regiões. O Sudeste puxou os avanços (12,2%) no indicador, que traz na sequência o Sul (8,2%), o Nordeste (3,9%) e o Centro Oeste (2,9%). O Norte foi a exceção, com queda de 5,1%.


Participação dos estados na criação de novos empreendimentos surgidos em maio/2018

São Paulo segue com posição consolidada no topo do ranking estadual apurado pela Serasa Experian. O estado paulista respondeu por quase um terço (29,2%) das companhias formalizadas em maio/2018 no Brasil (66.261 novos empreendimentos) e apresentou o melhor indicador do país observado na variação anual (maio/2018 versus maio/2017) com evolução de 14,9% no nascimento de empresas. O ranking não teve alterações na segunda e na terceira posições, ocupadas respectivamente por Minas Gerais (11,1% do total e 25.180 companhias criadas) e Rio de Janeiro (10,4% do total e 23.518 companhias criadas).



Serasa disponibiliza serviços gratuitos voltados aos microempreendedores

O Serasa Empreendedor, braço da Serasa Experian voltado ao microempreendedor, possui uma plataforma com diversos serviços gratuitos específicos para o segmento, como a autoconsulta do score (modelo estatístico voltado aos MEIs e MEs com a probabilidade de a empresa honrar seus compromissos financeiros nos próximos seis meses); a ferramenta de simulação e contratação de crédito 100% digital; além de dicas, orientações e vídeos personalizados. A página (www.serasaempreendedor.com.br) também traz um teste, que ajuda a descobrir qual o perfil do empreendedor dentre os mais dominantes no país: Malabarista, Realizador, Autônomo e Arrojado.





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