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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Como empresas podem combater a homofobia no ambiente de trabalho?


Em um mundo cada vez mais pluralizado, as empresas precisam combater a homofobia para se estabelecerem em uma sociedade diversificada


O dia 17 de Maio, Dia Internacional do Combate a Homofobia, é icônico para a comunidade LGBTQ (gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e queer). Nessa mesma data em 1990, a homessexualidade foi retirada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), classificação ligada à ONU (Organizações das Nações Unidas). Esse marco foi significativo contra a homofobia, mas o combate à intolerância com relação à orientação sexual e a identidade de gênero está presente até hoje. Para dar cada vez mais visibilidade à temática, a Eureca, consultoria especializada em processos de educação e seleção, aponta como as empresas podem melhorar na inclusão e representatividade.

Segundo o Center For Talent Innovation, 61% dos colaboradores LGBTQ escondem sua sexualidade ou identidade de gênero. "Isso é um reflexo do temor que as pessoas sentem de terem seus méritos diminuídos por conta da sua sexualidade. As empresas devem se atentar a isso. Como ter um colaborador produtivo e engajado se ele se sente acuado?" reflete Dario Neto, CEO da Eureca. Muitas vezes, essa omissão começa desde o processo seletivo pelo medo de ser rejeitado por um recrutador preconceituoso. O primeiro passo de uma empresa pode ser analisar os processos seletivos feitos e refletir em como a receptividade com o público LGBTQ vem sendo feita. 

Os processos seletivos são a porta de entrada do futuro colaborador e é nesse primeiro contato que ele tem uma real proximidade com a cultura e valores da empresa. Atualmente há a valorização de uma cultura empresarial altruísta e empática. A inclusão de maior diversidade no quadro de colaboradores pode ajudar a empresa a aumentar sua visão de mercado. E além do impacto social, há a perspectiva mercadológica e a intolerância custa muito caro: a homofobia custa pelo menos U$ 405 bilhões à economia brasileira, segundo o site Out Now Global.

Melhorar esse contato e fazer com que pessoas LGBTQ conquistem seus espaços faz com que a empresa se reinvente e se torne atraente para a juventude no geral. Por exemplo, a seção de RH pode investir em projetos e ações que mostrem que esse público tem voz dentro da empresa. "A maioria dos jovens não querem apenas trabalhar, mas também almejam sentir que estão fazendo a diferença no mundo" afirma Dario. Em 2012, a cidade do Rio de Janeiro fez um processo seletivo chamado "Rio Sem Homofobia", o projeto visava contratar 26 profissionais e durante todo o projeto houveram mais de 600 interessados.


A receita da sorte


Somos seres dependentes da repetição. Desde nossos processos biológicos à necessidade de se estipular uma rotina mínima para que a civilização funcione, tudo está relacionado a algum tipo de recorrência. O coração faz exatamente o mesmo movimento por toda a vida, a sociedade conseguiu medir o tempo pela repetição do nascer e pôr do sol todos os dias, e a natureza tem infinitos exemplos de como a rotina faz tudo funcionar. Logo, é inegável que a frequência e a rotina sejam inatas ao ser humano.

Mas, apesar da demanda natural pela repetição, há dois tipos de pessoas: as que a utilizam para fortalecer a preguiça e as que a transformam em ferramenta para alcançar o sucesso. O fato de dirigirmos todos os dias faz com que nosso cérebro e músculos passem a fazer a ação automaticamente. Mal percebemos que estamos trocando a marcha, olhando o retrovisor, pisando no pedal do acelerador, etc. Esse é um exemplo de como a repetição pode facilitar ações, reduzir o esforço. Por outro lado, o fato de uma ginasta repetir os mesmos movimentos, em todos os treinos, todos os dias, faz com que ela seja cada vez melhor no que faz. Simone Biles, considerada a maior ginasta de todos os tempos, treinou cerca de 32 horas semanais para conquistar o ouro na Olimpíada de 2016. Ela é um exemplo da utilização da repetição para alcançar o sucesso - e isso não é diferente em todas as outras áreas.

A máxima “a prática leva à perfeição” talvez seja uma das mais corretas presentes na sabedoria popular. Tudo exige esforço. Cristiano Ronaldo, melhor jogador do mundo em 2017, é conhecido por ficar mais tempo que os colegas treinando - segundo Felipão, “quanto mais treina, mais pede para treinar”. No entanto, quem não conhece a história do menino que aos 11 anos decidiu que seria o melhor do mundo, afirma que ele teve apenas sorte. Os estudantes que conquistaram os primeiros lugares nos vestibulares por terem passado o ano realizando testes e simulados também “devem ter tido sorte”. Estagiários que se tornaram presidentes de grandes empresas, como Laércio Cosentino, CEO da TOTVS, e Alexandre Schiavo, presidente da Sony Music, “tiveram muita sorte na vida”.  

A sorte é o encontro da oportunidade com a preparação. Se, ao surgir uma oportunidade, você não estiver preparado para ela, não há sorte, há chance desperdiçada. Se cada um dos exemplos citados acima não estivesse preparado para as portas que se abriram, hoje poderíamos dizer que tiveram sorte? De que adianta a melhor oportunidade da vida surgir para a pessoa menos preparada? Devemos criar nossas oportunidades por meio da preparação para o momento que elas surgirem. As vagas, os cargos, as medalhas e os troféus não serão entregues aos que não têm capacidade de suportá-los. A preparação, vinda da repetição, do esforço e do comprometimento, leva às pessoas aos patamares mais altos e mais disputados. Certo estava Thomas Jefferson ao afirmar que acreditava na sorte, uma vez que, quanto mais arduamente trabalhava, mais sorte tinha.






Luís Fernando Cordeiro - orientador educacional e professor no Curso Positivo

Acredite, um telefone errado pode tirar a chance de um novo emprego


Então você cria o seu currículo para se candidatar à vaga e fica esperando. Passam as horas, dias semanas e nada acontece. Acontece que você possui tudo o que a vaga pede como formação acadêmica, experiência no setor e o perfil comportamental adequado.

Mas o que pode estar acontecendo então?

O problema pode ser algo tão simples que você nem se deu conta: seus dados para contato podem estar desatualizados. Este problema causado pela mais pura falta de atenção pode custar grandes oportunidades. Pode ser um telefone que você mudou e não colocou no currículo ou um e-mail cadastrado que quase nunca é verificado, ou ainda filtra os emails na famosa caixa do spam.

Para Patrícia Mello, analista de recrutamento e seleção da RH Nossa, as pessoas ainda não entenderam que além de experiências anteriores com determinado tipo de atividade e demais requisitos, elas só serão chamadas se puderem como ser contactadas:

"Já aconteceu de um cliente indicar um candidato que já havia feito um processo de seleção anteriormente e tinha todas as qualidades e requisitos que a vaga pedia. Como o telefone cadastrado estava errado, não foi possível entrar em contato impossibilitando realizar a contratação. O mais difícil o candidato havia conseguido que é ser selecionado dentre milhares de profissionais e a chance foi pela desatenção de deixar o contato errado."

E este exemplo ilustra bem a percepção de Patrícia de que ainda existem muitos erros primários neste processo de atualização, de entender que é necessário pensar em facilitar o contato e conseguir ser chamado.

O coordenador de recursos humanos da RH Nossa, Pedro Gonçalves de Lima lembra que existem vagas com mais de dois mil inscritos e se um candidato não tem seus dados corretos e o recrutador não consegue entrar em contato após várias tentativas - seja por telefone, e-mail ou até mesmo WhatsApp - o processo segue adiante:

"A vaga precisa ser fechada e é neste momento que se perde a oportunidade. O processo segue com outras pessoas até encontrar os profissionais que o cliente precisa. Sem forma de entrar em contato, o candidato pode ser o melhor da área, mas sem a forma correta de entrar em contato, nada feito." completa Pedro.


Mercado cada vez com mais candidatos 
 
E se até agora você não se motivou a atualizar o seu currículo, oi analista de recrutamento e seleção da RH Nossa Halisson Pereira Fermino lembra de outro detalhe: o número de candidatos só aumenta: " Para quem está contratando existem mais candidatos e a concorrência não está restrita apenas com pessoas desempregadas, pois muitos que estão trabalhando também estão enviando seus currículos. Se não tiver como entrar em contato, as chances de não ser chamado são enormes” finaliza Halisson.








Fonte: KAKOI Comunicação 


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