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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A GERAÇÃO X E A PUBLICIDADE ONLINE



As pessoas estão cada dia mais conectadas. Hoje, todos enxergam a comodidade como um fator de grande importância no seu dia a dia. Esperar o taxi na rua, por exemplo, é coisa do passado, e a cerveja gelada agora pode ser pedida durante a festa diretamente no aplicativo da fábrica de cerveja. Todos os negócios estão sendo testados pela nova geração, sem vícios e que não aceitam regras impostas pelo passado.

Mudamos de um período aonde as marcas eram o foco, para outro onde o consumidor retomou o foco. Antes, andávamos com as marcas desses produtos nas nossas roupas. Agora, marcas querem ter o nome dos consumidores nos seus produtos. Hoje, pensamos sempre em formas inovadoras de interação e comunicação com diferentes públicos, o engajamento é a cereja do bolo. 

As mudanças empurradas pela geração Y abriram os olhos das outras gerações para que elas abraçassem o novo e testassem as novidades. A geração X, que contempla pessoas nascidas entre os anos 1961 e 1981, é um exemplo disso. Segundo um estudo da Mobile Marketing Association realizado pela Kantar Millward Brown, um dos maiores institutos de pesquisas ad hoc do Brasil, em parceria com a Netquest, empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologia online para soluções de pesquisa, mapeou o comportamento dos brasileiros no consumo de mobile e constatou que a geração X é a que mais compra produtos por meio de anúncios nos devices.

Diferentemente das gerações mais novas, este público não aceita bem ser tratado genericamente e tem grande poder de compra, um benefício para as marcas que apostam nesse grupo. É evidente que as empresas ainda precisam de um olhar mais atento para os X, porém aquelas que investem nessa geração, já enxergam suas vantagens.

O mesmo ocorre entre as agências, que criam novas segmentações cada vez mais profundas, para acertar na forma de interagir, no conteúdo oferecido, e no meio em que a oferta é feita com esse público. Os formatos existentes ainda não estão alinhados com o comportamento dessa nova sociedade, por isso a importância

Por fim, acredito que a criação de formatos diferenciados na publicidade digital e a integração de anunciantes ao seu target é o segredo para atingir a geração X. Devemos prestar atenção na mudança do consumidor de publicidade online, focar muito mais nos interesses do que na idade propriamente dita e engajar cada vez mais as pessoas.





Victor Canô - CEO da Cazamba, empresa de tecnologia em mídia que permite marcas engajarem seus consumidores




O lixo não é só meu, ele é nosso



A criação da Política Nacional de Meio Ambiente foi um importante passo para a melhor gestão dos resíduos sólidos. Mais do que apontar o problema, ela deu direcionamento para que os municípios pudessem buscar, dentro da sua própria realidade, formas sobre como lidar com essa situação. 

Até hoje, muitos de nós nos acostumamos a colocar o lixo na porta de nossas casas e dar o assunto como encerrado. A consciência sobre o que é feito com esse lixo, de que forma ele impacta a vida de todos e o que isso representa no futuro das próximas gerações estão entre os muitos questionamentos que começaram a se desenrolar nos últimos anos. 

Uma das primeiras coisas que devemos pensar é que o lixo que eu produzo não traz consequências apenas para a minha vida. O problema do lixo não é individual, ele é de toda a sociedade. 

Da mesma forma que o lixo que eu produzo não é apenas meu, as cidades estão começando a entender e perceber que o lixo que ela produz não traz transtornos apenas para a sua população. O lixo impacta toda a região onde ele se acumula. Não dá para se imaginar que cada cidade vá criar o seu próprio centro de tratamento para o lixo, assim como também não podemos mais tolerar e conviver com os lixões a céu aberto. O que fazer diante deste dilema? 

Os chamados EcoParques – que recebem o lixo, fazem sua separação, tratamento e eventualmente geram receita a partir da produção de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) – representam investimentos enormes e só são economicamente viáveis se tiverem como receber lixo de várias cidades ao mesmo tempo. 

Por isso, na Secretaria de Meio Ambiente, criamos uma área específica para fomento e estímulo de ações em torno de consórcios, aglomerações urbanas e regiões metropolitanas. As cidades precisam unir forças, independente de bandeiras ou partidos políticos, na busca pelo o que é melhor para o seu cidadão. Ao se unirem, os consórcios de cidades conseguem atrair investimentos, reduzir custos, otimizar serviços e, acima de tudo, conseguem oferecer um serviço melhor para os seus cidadãos. 

Um famoso ditado árabe diz que “quem planta tâmaras, não colhe tâmaras”

Isso porque as tâmaras levam mais de 80 anos até que possam ser colhidos seus frutos. Esse trabalho de cuidar do meio ambiente, migalha por migalha, pode não ser notado hoje de forma imediata, mas ele com certeza será de grande valia para nossos filhos, nossos netos e todas as futuras gerações. 

Saber cuidar do nosso lixo representa uma importante etapa na luta pela melhoria da qualidade de vida. Uma cidade mais limpa tem menos doenças; as pessoas economizam dinheiro porque não gastam com hospitais e remédios; com menos doenças a cidade produz mais e melhor e se tornam cada vez mais atraentes para novas indústrias e investidores, fechando assim um círculo em que todos saem ganhando. 

Quando cuidamos da saúde das pessoas, na verdade estamos cuidando também da saúde dos municípios! Ao auxiliar o pequeno e médio município a crescer, ajudamos também na sua luta para reter seus talentos, atrair investimentos, gerar mais empregos e melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Se desejamos construir um sistema moderno para a gestão de resíduos sólidos, precisamos seguir exemplos como o de Piracicaba (SP), onde de todo lixo doméstico coletado, 85% são transformados em combustível ou enviados para reciclagem e apenas 15% são enviados para um aterro de rejeitos. 

O EcoParque do futuro, no entanto, não pode olhar apenas para a cidade onde está localizado. Para ser viável economicamente, o EcoParque precisa tratar o lixo de cidades vizinhas, num raio de até 60 quilômetros, com a possibilidade de ainda devolver créditos pela receita obtida na geração de combustíveis do lixo tratado.

Por isso os consórcios de cidades, principalmente aqueles que possuem objetivos específicos, são a melhor solução para a gestão de resíduos sólidos. Apenas em consórcios, e com a entrada de investimentos de grandes empresas, é que cidades pequenas e médias conseguirão viabilizar parcerias bem planejadas e executadas para o setor.



Maurício Brusadin - secretário de Meio Ambiente




Uso excessivo de celular aumenta número de casos de tendinites e problemas nos ombros



Estima-se que 9 em cada 10 brasileiros têm um celular, ou seja, quase todo mundo tem esse aparelho na palma da mão! Na média, o brasileiro passa três horas por dia no celular, segundo uma pesquisa realizada em 2016, pela Millward Brown Brasil e pela NetQuest. Não por acaso, vive-se hoje uma onda de lesões resultantes do uso excessivo da tecnologia – o tablet entra nessa também.

Se antes as lesões por esforço repetitivo estavam mais ligadas à profissão, hoje é cada vez maior o número de pessoas que chegam aos consultórios médicos vítimas do mau uso da tecnologia. Estudos mostram que teclar é uma atividade perigosa para saúde musculoesquelética devido às posturas incorretas que a pessoa adota, além dos movimentos repetitivos, principalmente feitos com o dedo polegar.

“O uso excessivo do celular e as posturas incorretas adotas pelos usuários aumentam o risco de desenvolver quadros de tendinite, tenossinovite e osteoartrite nos dedos, mãos e punhos. Os ombros também sofrem, pois ficam sobrecarregados pelo esforço de manter o celular próximo aos olhos. Por último, temos as queixas de dores no pescoço devido à posição baixa da cabeça”, explica a fisioterapeuta Walkiria Brunetti.  


Síndrome tem até nome
 
Em 2014, foi publicado no The Lancet um estudo que deu um nome para a síndrome ligada ao uso excessivo do celular: WhatsAppinite. “A repetição dos movimentos sobrecarrega o tendão que flexiona e que estende o polegar, causando uma inflamação que leva à dor e ao inchaço. Assim se instala a tendinite. “Se não tratada e, claro, se a pessoa não reduzir o uso do celular, a inflamação pode danificar os tendões e as articulações, não só do dedo polegar, como da mão e do punho”, diz Walkiria.  


Bom senso é sempre bem-vindo
 
Não precisa dizer que a solução número 1 é reduzir o uso desses aparelhos, né? “O segredo é equilibrar o uso de tecnologia com outras atividades, como ler, ir ao cinema, fazer ioga, Pilates, nadar, enfim, basta usar o bom senso e equilibrar o celular com outras rotinas”, sugere Walkiria.

Outra dica da fisioterapeuta é realizar alongamento das mãos, punhos, pescoço, ombros, braços e antebraços a cada 20 ou 30 minutos quando estiver no celular ou até mesmo no computador. Usar as duas mãos também é importante, assim como não deixar o pescoço muito abaixado e sobrecarregar os ombros para segurar o aparelho.

“Tenho indicado para os pacientes que chegam para a fisioterapia vítimas do mau uso da tecnologia explorar melhor os recursos de voz do celular. Em todos os aplicativos é possível enviar mensagem de voz e até mesmo buscar por serviços por meio da voz. Isso já ajuda a dar um descanso para os dedos das mãos e punhos”, comenta a especialista.

Quando os quadros de dor são importantes e a tendinite é confirmada pelo diagnóstico médico, a fisioterapia ajuda a fortalecer músculos e articulações e também melhora a flexibilidade, sem contar na redução da dor. Entretanto, se a pessoa voltar aos velhos hábitos, a inflamação irá persistir. Por isso, é preciso pensar em formas de reduzir o uso destes dispositivos, fazer um verdadeiro detox digital.





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