Pesquisar no Blog

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Riscos econômicos e sociais lideram lista de preocupações empresariais em 2017



Parte do Global Risk Report, relatório ouviu mais de 12 executivos de 136 países; próxima edição será lançada em janeiro de 2018


O desemprego, as crises fiscais e o fracasso do governo de um país em fornecer estabilidade são os principais riscos que as empresas enfrentam no mundo, com crescente preocupação pelas questões cibernéticas. Essas informações fazem parte do Executive Opinion Survey, conduzido anualmente pela World Economic Forum (WEF), como parte do Global Risk Report 2017, e divulgada hoje (20/09).

O levantamento é realizado em parceria com seguradora global Zurich e a empresa de gerenciamento de risco Marsh & McLennan Companies. Para chegar aos resultados, o WEF ouviu 12.411 executivos de 136 países, que foram incentivados a identificar os cinco maiores riscos de fazer negócios em seus respectivos países, com impacto para os próximos dez anos.

“Este estudo é um grande direcionador para os principais líderes globais e reforça o cuidado que a Zurich tem com as organizações, uma vez que, para cuidar, é preciso considerar tudo o que pode interferir na continuidade de seus negócios”, destaca Edson Franco, presidente da Zurich no Brasil. “O acesso a informação é o principal aliado das companhias para que elas busquem as melhores formas de precaução contra as ameaças”.


Principais riscos globais e por região

Conduzido entre fevereiro e junho deste ano, o Executive Opinion Survey identificou os seguintes riscos globais como os dez principais: 
  1. Desemprego ou subemprego;
  2. Crise fiscal;
  3. Falha na governança nacional;
  4. Choque de preço da energia;
  5. Instabilidade social profunda;
  6. Falhas nas instituições ou mecanismos financeiros;
  7. Falhas na infraestrutura;
  8. Ataques cibernéticos;
  9. Conflito entre estados;
  10. Ataques terroristas.

No Brasil, especificamente, os cinco maiores riscos identificados foram: 
  1. Falhas na governança nacional;
  2. Desemprego ou subemprego;
  3. Falhas na infraestrutura;
  4. Crise fiscal;
  5. Crise ou colapso do Estado.

Os executivos da maioria das regiões apontaram o “desemprego ou o subemprego" e as "crises fiscais" como os dois maiores riscos, embora as regiões da América do Norte, do Leste Asiático e do Pacífico tenham manifestado maior preocupação com ataques cibernéticos e especulações.

 Influenciados pelo aumento do risco geopolítico, especialmente após adoção de políticas protecionistas, líderes empresariais na Europa, sul da Ásia, América Latina e Caribe, e a África Subsaariana apontaram preocupações com o potencial fracasso da governança nacional. Em sua lista de riscos urgentes, executivos europeus também acrescentaram "falha nas instituições ou mecanismos financeiros". No sul da Ásia, o crescimento rápido nos centros urbanos levou os líderes dessa região a destacar o "fracasso do planejamento urbano" e a "falha da infraestrutura" como as principais ameaças potenciais para seus negócios.

Os riscos associados ao "fracasso da adaptação às alterações climáticas" apresentaram-se de forma bastante reduzida quando comparados as ameaças apontadas como “mais graves” –apenas os executivos canadenses colocam as mudanças climáticas em sua lista de riscos, com classificação baixa. Já a ameaça de potenciais atentados terroristas preocupou executivos na América do Norte, Oriente Médio e África do Norte, mas não conseguiu chegar ao ranking dos cinco melhores riscos entre as empresas de outras regiões.

“Os resultados da pesquisa apontam que, no médio prazo, os líderes empresariais estão focados nos riscos sociais e econômicos, mas também não devem subestimar o impacto potencial dos riscos ambientais e tecnológicos”, aponta John Scott, Chief Risk Officer, Commercial Insurance da Zurich. “Embora o crescimento econômico e os desenvolvimentos tecnológicos criem novas oportunidades para empresas e países, os riscos e eventos geopolíticos levaram a dúvidas que levantam questões sobre como gerenciar o negócio em momentos de incerteza”.




Zurich Insurance Group (Zurich)





Previdência privada é boa opção para investimento de jovens



MAPFRE Previdência e Vida Resgatável orienta sobre como poupar para o futuro


A conta é simples: quanto mais cedo se começa a poupar, maior será a renda disponível no futuro. Por isso, especialistas em educação financeira recomendam que jovens ingressantes no mercado de trabalho procurem formas inteligentes de investir o salário. Entre as alterativas disponíveis para esse planejamento, a mais comum no Brasil é a previdência privada.

Para a hora de poupar, ao invés de definir um valor fixo mensal, a dica é estabelecer um percentual da remuneração a ser destinada ao plano de previdência e não deixar de atualizar o valor das contribuições ao longo dos anos. A dica é de Maristela Gorayb, diretora da MAPFRE Comercial e planejadora financeira CFP®. “Estamos vivendo mais e, portanto, temos que nos programar para acumular recursos para subsidiar nosso padrão de vida quando saímos do mercado de trabalho”, diz.

Existem duas modalidades de previdência, o PGBL (Plano Geral de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres), e ambas preveem atualização dos valores de contribuição pela inflação, mas o participante do plano pode aumentar este valor se sua renda cresceu acima da inflação e fazer o ajuste. 

Para escolher entre o PGBL e o VGBL, o jovem deve levar em consideração o modelo de declaração de imposto de renda. A primeira opção é indicada para quem faz a declaração completa; e o segundo, para os que optam pela simplificada.

De acordo com a especialista da MAPFRE, antes de assinar um contrato de previdência privada, é necessário análise das as condições comerciais e técnicas, performance e serviços oferecidos. Confira as orientações:
1-  Condições comerciais 

Taxa de carregamento – é um percentual que incide sobre cada contribuição feita ao plano. Pode ser cobrada “na entrada”, ou seja, no aporte, ou “na saída”, no resgate. 

Taxa de administração financeira – é a taxa cobrada pelo fundo de investimento atrelado ao plano, expressa em percentual ao ano (%a.a.).


2-  Condições técnicas
Peça simulações de renda e compare os resultados, quanto maior a renda simulada, melhor a condição técnica oferecida. Em condições iguais de “tábua atuarial” e “taxa de juros”, a melhor condição é a que oferece o maior “excedente financeiro”.

Tábua atuarial – são estatísticas de expectativa de vida em cada idade, utilizadas para definir o valor da renda no momento da aposentadoria. 

Taxa de juros garantida na concessão de renda – quanto maior a taxa, melhor será o resultado da renda simulada.

Excedente financeiro – é o percentual do que exceder os juros garantidos acima, mais inflação, por exemplo, que é compartido com o cliente na fase de pagamento de renda. Neste caso, quanto maior o percentual, melhor.


3-  Performance
Depois de definido o perfil de fundo de investimento atrelado ao plano, conservador, moderado ou agressivo, é muito importante observar a performance, mas sempre comparando com fundos de mesma categoria. Como se trata de um produto de longo prazo, recomenda-se observar períodos longos para esta comparação. Embora a rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, é possível concluir algo com base na consistência dos resultados do passado sobre a qualidade da gestão de investimentos.


4-  Serviços
Neste caso, observar os serviços oferecidos para que se possa acompanhar a evolução do plano, performance do fundo, processos para fazer movimentações como aportes ou retiradas.

PGBL x VGBL
No PGBL, quem usa o modelo completo de declaração imposto de renda pode deduzir as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual tributável.

No momento do resgate, o IR incide sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
No VGBL, os valores pagos não podem ser deduzidos na declaração e, portanto, este tipo de plano seria mais adequado a quem usa o modelo simplificado da declaração

No momento do resgate, o IR incide apenas sobre os rendimentos.


Seguro de vida resgatável e planejamento financeiro

Uma opção inovadora ainda pouco conhecida dos brasileiros para o planejamento financeiro, o seguro de vida resgatável. O Bién Vivir, da MAPFRE, oferece diversificação às opções de proteção resgatável existentes hoje no mercado, além de garantias diferenciadas, e de se adaptar às condições de acordo com o momento de vida de cada pessoa pelo tempo que ela desejar. Para contratar o plano, o cliente pode ter de 18 a 70 anos. O valor mensal ou anual a ser pago será calculado a partir do capital do segurado, além da avaliação do perfil, como idade, hábitos, condição de saúde, profissão, preferências esportivas e de lazer. A cobertura vai até R$ 25 milhões.





MAPFRE  





Posts mais acessados