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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Entenda as opções de seguros que garantem indenizações em casos de acidentes




 Nos últimos dez anos, a frota do Brasil mais do que dobrou e já atingiu a marca de 64,8 milhões de veículos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A tendência é de que o número aumente e essa realidade exija cada vez mais atenção dos condutores quando o assunto envolve trânsito.

Segundo dados divulgados pelo DPVAT - Detran, em julho de 2017 foram pagas 33,7 mil indenizações decorrentes de acidentes de trânsito no Brasil, resultado que evidencia o tanto que esse fator impacta as estatísticas em todas as regiões do País.

Para Jaime Soares, diretor do Porto Seguro Auto, o respaldo e a segurança das pessoas devem vir em primeiro plano, antes mesmo de se pensar na segurança do veículo. “Além da contratação do seguro auto, que oferece coberturas aos danos causados ao veículo, é fundamental que o motorista também contrate uma cobertura que indenize os danos causados aos passageiros e aos envolvidos em um possível acidente”, destaca. 

Confira as diferenças entre o DPVAT e outras garantias que os condutores podem contratar junto ao seguro de seu veículo e que também oferecem respaldo em um momento difícil como um acidente:

DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre) é um seguro pago anualmente como cota única ou junto a primeira parcela do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Foi criado com a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. Pode ser solicitado gratuitamente em mais de 8 mil pontos oficiais de atendimento, localizados em todos os municípios brasileiros, como as agências dos Correios, por exemplo.

APP (Acidente Pessoal de Passageiro), visa indenizar os passageiros ou seus beneficiários transportados pelo veículo segurado por lesões ou morte que venham sofrer. Nestes casos, as garantias ficam limitadas ao valor da importância segurada contratada. Os contratos preveem importâncias seguradas distintas, por veículo, para as garantias de danos materiais, de danos corporais e de APP. É uma contratação opcional que pode ser adquirida junto ao seguro do veículo.

RCF (Responsabilidade Civil Facultativa), existem 2 coberturas:
- Danos Materiais: a seguradora reembolsa os prejuízos materiais de terceiros, caso o segurado seja o responsável.
- Danos Corporais: a seguradora reembolsa os prejuízos relacionados a danos corporais (ferimentos, lesões ou morte) causados a terceiros, caso o segurado seja o responsável.

O contato para obter mais informações sobre o seguro DPVAT pode ser feito pela Central DPVAT no número 0800-0221204 (ligações gratuitas) ou pelo canal Fale Conosco DPVAT, pelo site www.dpvatseguro.com.br

Já sobre os seguros privados APP e RCF podem ser consultados pelo Corretor de Seguros, que possui todas informações para sanar qualquer tipo de dúvidas.




Mimar não é a melhor forma de amar



 
Crianças mimadas crescem egocêntricas e não respeitam a autoridade dos adultos

 
Atualmente, é muito comum ver crianças nos corredores do shopping, supermercados ou em uma loja de brinquedos dando um "show" de berros, choros ou se debatendo no chão, porque querem alguma coisa e seus pais não querem ou não podem dar. Para minimizar essa vergonha em público, os pais ou adultos que acompanham a criança acabam cedendo, e aí o jogo fica 1 x 0 para a criança, que na próxima vez já saberá o que deve fazer para conseguir o que quer.

De acordo com Valéria Ribeiro, coach familiar, "existem vários fatores que levam uma criança a ser mimada e todos eles estão relacionados aos comportamentos dos adultos que convivem com essa criança, indo desde a superproteção até uma certa negligência. Entre esses fatores estão: o desacordo dos pais sobre qual método de educação usar (rivalidade entre o casal); sobre algo que é proibido em um dia e permitido em outro; pais muito ocupados que querem compensar o filho pela sua ausência, dando presentes e realizando desejos além do que é normal (aniversário, Natal ou um dia especial); medo de que aconteça algo muito ruim para o filho; pais que tratam seu filho como um bibelô; pensam que os filhos têm que ter tudo aquilo que os pais não tiveram; e, medo de não serem amados ao dizer "não", frustrando os desejos da criança", explica.

A questão é que os pais só entenderão que têm um filho mimado muitos anos depois, quando os caprichos da criança se tornarem normais e suas demandas aumentarem. "A criança mimada é aquela que não aceita uma frustração e sempre reage querendo se posicionar no centro das atenções.

São vários os sinais que indicam que uma criança é mimada:

•       Quando os pais acreditam que o filho está sempre certo, independentemente da situação, e mesmo que o filho esteja errado;

•       Dependência exagerada dos pais para tomada de decisão (superproteção);

•       Dificuldade em dividir;

•       Birras frequentes;

•       A criança só come a comida favorita dela;

•       Nunca ajuda os pais ou outra pessoa;

•       Mostra desagrado com frequência;

•       Usa de manipulações;

•       Sempre precisa ser convencida e persuadida;

•       Não aceita não como resposta.

Há uma diferença entre mimar e dar afeto. É preciso encontrar o equilíbrio entre dar afeto e situações em que a vontade dos pais deverão prevalecer, não por serem pais autoritários, mas por saberem o que é melhor para a criança naquele momento. Segundo a especialista, "o mimo é quando a criança é tratada com carinho excessivo, satisfazendo todas suas vontades. Mimar uma criança é amar do jeito errado.

Criança que é mimada tende a não respeitar regras quando for adolescente ou adulto, afinal ela foi criada como a 'dona do mundo' e tudo o que ela deseja deve ser satisfeita", destaca. Além de que, na fase da adolescência ela pode passar a ter comportamentos de risco ou desenvolver comportamento delinquentes, tais como praticante de bullying, pois foi tratada como "realeza" a vida toda e não tolera que outra pessoa não concorde com seu jeito de pensar e agir.

"Apesar dos pais acreditarem que uma criança mimada não tem mais solução, isso não é verdade, mas é certo que dará bastante trabalho e exigirá persistência, paciência e determinação dos pais para que os comportamentos e atitudes mudem, até o ponto em que a criança reconhecerá e respeitará os limites a ela imposto. Durante o processo de reeducação fale com voz calma, mas firme, diga a criança o quanto a ama, mas que seus comportamentos errados devem ser corrigidos.
Converse com toda a família, isso inclui avós, tias e babás, sobre a reeducação e a importância para a criança, para que suas atitudes não caiam por terra por ter algum adulto que está satisfazendo as vontades da criança secretamente", finaliza a coach.





 Valéria Ribeiro - Coach familiar, especializada em psicologia e desenvolvimento humano





5 distúrbios que podem estar prejudicando o aprendizado do seu filho



Psicopedagoga fala sobre as principais características e tratamentos que podem ajudar as crianças na escola 

 
 O início da vida escolar é um período delicado e que requer atenção especial dos pais, afinal, a criança está prestes a iniciar uma rotina completamente nova em busca de conhecimento e desenvolvimento. Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, essa é uma fase de adaptação, que não tem fórmula pronta, cada criança tem suas especificidades e seu tempo de aprendizagem.
É normal que algumas crianças aprendem rapidamente, assim como também é normal que algumas levem um pouco mais de tempo. Porém, em certos casos, em que a criança demora muito mais tempo para aprender sobre determinada coisa, pode ser um sinal de problema. “Cada criança tem seu ritmo, mas existem alguns casos em que elas demoram mais que o normal para aprender o que foi ensinado. É bom que os pais e os professores estejam atentos, para os distúrbios de aprendizagem”, comenta.
Segundo a psicopedagoga, existe uma grande diferença entre distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem, e isso requer atenção redobrada dos pais, responsáveis e docentes, para que essa criança possa receber o tratamento adequado e que ajude na sua vida escolar. Para entender melhor sobre o assunto, a especialista elenco os 5 principais distúrbios de aprendizagem. 


Discalculia – é uma desordem neurológica específica que dificulta a habilidade da criança de compreender e manipular números, como probleminhas, aplicações e conceitos matemáticos. Essa desordem não está relacionada com problemas na visão ou audição, e é definida por alguns especialistas como uma inabilidade para contextualizar os números. É importante aqui, não confundir discalculia com acalculia, que é a perda da capacidade de calcular causada por danos neurológicos. 


Déficit de atenção – é um transtorno neurobiológico com causas genéticas que costuma aparecer justamente na infâncias, mas frequentemente pode acompanhar a pessoa mesmo na vida adulta. O déficit de atenção é considerado um distúrbio de aprendizagem, caracterizado pela incapacidade involuntária da criança em manter atenção no que está sendo ensinado. 


Hiperatividade – muitos confundem a hiperatividade com o déficit de atenção, apesar de uma das suas características ser a falta de atenção, já que a criança hiperativa não consegue prender a atenção em tudo, ela também quer realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, não dedicando-se 100% a nenhuma delas. O hiperativo é muito agitado e não consegue ficar parado.


Disgrafia – a criança que apresenta esse distúrbio tem como característica uma escrita ilegível, isso decorre que dificuldades no ato motor da escrita, alterações na coordenação motora fina, ritmo e movimento, o que sugere um transtorno práxico motor. A criança por encontrar essa dificuldade e em muitos casos ela vem acompanhada da dislexia. 


Dislexia – é considerada um distúrbio genético e neurobiológico, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com criança disléxica é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. O processo de leitura e escrita, por exemplo, exige duas funções do cérebro, e o disléxico possui uma limitação em uma delas.

Para finalizar, Ana Regina lembra que para todos os casos citados existem tratamentos que ajudam a criança a desenvolver suas habilidades e minimizam o distúrbio para que ela possa aprender da melhor maneira possível. Os pais que suspeitarem de algum dos distúrbios, devem procurar diagnóstico e tratamento especializado para lidar com o caso. “Essa é uma fase em que os pais devem estar atentos, quanto mais rápido o diagnóstico for feito, melhor é para criança. Converse com o pessoal da escola e veja como está o rendimento do seu filho. Tirar nota baixa é normal e acontece, mas se isso persistir é importante analisar o caso com mais cuidado, somente um especialista pode dar o diagnóstico exato”, completa a especialista.






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