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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Curta o carnaval sem ameaçar a saúde da boca



Érika Vassolér, dentista e consultora da Condor, dá dicas para evitar problemas bucais após a folia

O carnaval, um dos feriadões mais esperados do ano, é também uma época marcada pela combinação: festas, bebidas e muita paquera. A folia pode durar o dia todo ou se prolongar pela noite, mas é importante lembrar que a diversão não pode ameaçar a saúde da sua boca. "Muitos foliões deixam de lado os cuidados básicos nesse período e, como estão mais expostos, podem ter problemas posteriormente", afirma Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da Condor.

Apesar de a cerveja ser uma das bebidas alcoólicas mais populares entre os brasileiros, as opções doces, como coquetéis, também fazem bastante sucesso e representam um perigo a mais para a saúde bucal. Quando o açúcar e o álcool são ingeridos juntos liberam um ácido que desgasta o esmalte dos dentes e pode causar dor, sensibilidade e até cárie. O mau hálito é outro problema. "Como o álcool tem efeito diurético, pode desidratar o corpo e reduzir o fluxo da saliva, deixando a boca mais seca. Esse cenário favorece a proliferação de micro-organismos que causam placa e mau hálito", explica Vassolér.

Além do aumento no consumo de álcool, durante o carnaval, muitos solteiros aproveitam as festas e bloquinhos de rua para conhecer novas pessoas e o "beijo" pode ser mais um fator de alerta. Segundo a consultora, "a boca é a porta de entrada para diversas doenças, como mononucleose, tuberculose, hepatite B e o vírus HPV, por exemplo. Por isso, é essencial que, mesmo na folia ou na viagem de carnaval, o folião lembre-se de manter sua rotina de higiene bucal, além de tomar alguns cuidados complementares". 



Siga as dicas para curtir o período em segurança
 

- Não esqueça de escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia e utilizar o fio dental;

- Em casos de lesões e feridas na boca, procure um profissional especializado para receber orientação adequada;

- Evite beijar muitas pessoas em curto espaço de tempo. A troca exagerada de micro-organismos potencializa as chances de doenças;

- Se ingerir bebidas alcóolicas, lembre-se de tomar bastante água. A hidratação evita o mau hálito e reduz as manchas nos dentes; 

- Se perceber que está com mau hálito, não substitua a escovação por balas ou chicletes. Essas opções provocam cáries e outros problemas bucais.






Condor

www.condor.ind.br/ / SAC: 0800 47 6666





Carnaval: Excesso de barulho pode causar Trauma Acústico




Uso de protetores auriculares, manter a distância das caixas acústicas, além da ingestão cautelosa de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos evitam danos auditivos

Claudia Leitte em ensaio técnico com protetor auricular (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)


No período de Carnaval algumas pessoas ‘extravasam’ mais do que de costume o que pode trazer prejuízos à saúde, como, por exemplo, aos ouvidos, pois elas passam a ter um sintoma muito comum na população: o zumbido. “O zumbido é uma indicação de que algo de errado está acontecendo no organismo, como se fosse um desajuste, devido ao excesso de som alto, ingestão de gordura, cigarro, álcool e até alguns medicamentos ingeridos. E é neste período que as consultas no consultório com pessoas com o zumbido e outros problemas aumentam”, explica Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP e diretora-presidente do Instituto Ganz Sanchez.

O som alto dos ensaios das Escolas de Samba, dos shows e das baladas podem causar o chamado “Trauma Acústico”, que é uma lesão no ouvido interno frequentemente causada pela exposição a ruídos com decibéis elevados. A dica, segundo a especialista, para evitar isso é colocar os protetores auriculares, já usados até pelas celebridades do carnaval, e fazer um intervalo de hora em hora do barulho, além de manter distante das caixas acústicas.“Esse cuidado é necessário para manter que os tímpanos não sejam afetados e nenhuma outra parte do canal auditivo, pois temos pacientes sendo tratados devido a essas exposições e o som alto, que pode até causar danos irreversíveis”, complementa a Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez.



Os números do zumbido no ouvido:

O zumbido no ouvido ocorre com pessoas de todas as idades, inclusive crianças e adolescentes, podendo comprometer o sono, a concentração na leitura, o equilíbrio emocional e até a vida social e familiar.



Aumento progressivo do número de pessoas com Zumbido

Um levantamento do Instituto Ganz Sanchez estima que no Brasil ha de 34 a 48 milhões de pessoas com zumbido no ouvido, tratando-se de um aumento expressivo em relação aos 28 milhões estimados há quase 20 anos.



Surdez antes dos 40 anos:

A pesquisa “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizada com apoio da FAPESP e publicada na revista Scientific Reports, do grupo Nature, mostrou que, entre 170 adolescentes de 12 a 17 anos de uma renomada escola privada de São Paulo, 54,7% confirmaram ter ou já ter tido zumbido nos últimos 12 meses. Desses, mais da metade percebia ou piorava do zumbido após exposição a música alta.

Para a Dra. Tanit, essa porcentagem surpreendeu, já que a expectativa era de um resultado semelhante aos 37% revelados em seu estudo prévio com 506 crianças. Considerando que o zumbido afeta os ouvidos mais vulneráveis, esse achado aponta para uma situação mais grave: “Se essa geração de adolescentes continuar se divertindo na presença de níveis elevados de ruído, provavelmente apresentará perda de audição antes dos 40 anos, mesmo que a estimativa de vida chegue a perto dos 100 anos”, estimou a médica. 



12 dicas para evitar o zumbido nas festas e comemorações:


1. Em locais barulhentos: use protetores de ouvido e faça intervalos de 10min/h. Não ache “normal” sair da balada com zumbido!

2. Com fones de ouvido: evite ultrapassar a metade da potência ou usar mais que 2 horas. 

3. Alimente-se 4 a 6 vezes ao dia, evitando abuso de cafeína, doces, sal, álcool e nicotina. 

4. Hidrate-se bem para seus rins eliminarem melhor as toxinas.

5. Exercite-se 5 vezes por semana: seu metabolismo e circulação vão melhorar.

6. Troque o silêncio por estimulação com baixo volume de sons suaves, mesmo durante a leitura ou o sono. Isso ajuda no controle do zumbido e da hipersensibilidade aos sons. 

7. Diminua o tempo de celular direto no ouvido, pois a radiação eletromagnética pode ser prejudicial.

8. Evite automedicação: certos remédios podem agredir os ouvidos.  

9. Alivie seu estresse com atividades relaxantes eficazes: yoga, meditação, Tai-Chi-Chuan, Chi-Cong etc. 

10. Incorpore mais momentos de prazer na sua vida para restaurar a função dos órgãos.

11. Visite seu médico regularmente para exames preventivos gerais e auditivos.



  
Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora do Instituto Ganz Sanchez, Criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido (GANZ). Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. Realiza pesquisas sobre Zumbido e Intolerância a Sons (Hiperacusia e Misofonia).




Atenção com a folia!




Adereços e fantasias de Carnaval poderão causar reações alérgicas e graves problemas


Blocos, brincadeiras e muita folia, assim será mais um Carnaval, uma das temporadas mais aguardadas em determinadas regiões do país. Muitas pessoas já estão pensando nos adereços que vão usar, nas fantasias que pretendem comprar, nos bloquinhos em que vão desfilar. Para muitos, entretanto, a alegria não é tão garantida assim, especialmente para o grupo dos alérgicos, que não é pequeno. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 35% dos brasileiros já apresentam algum tipo de alergia. Por isso, especialistas lembram que as pessoas precisam estar muito atentas ao que vão vestir, passar no corpo e lançar nos colegas, para evitar que a folia termine em “dor de cabeça”.

De acordo com o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, antes de comprar ou usar qualquer produto para a folia como spray de neve, purpurina ou pulseira de neon, as pessoas devem verificar se a mercadoria tem registro da Anvisa ou certificado do Inmetro. A orientação também vale para fantasias, especialmente no caso das máscaras, que podem ter contato direto com os olhos.

“Vários desses adereços e algumas maquiagens causam alergias de pele, que, se forem intensas, podem evoluir e gerar uma verdadeira intoxicação”, comenta Dr Bossois. Para ele, o problema pode ser ainda mais grave em função da alta presença de metais pesados em determinados produtos. “O chumbo e o cádmio, muito presentes em adereços e pinturas utilizadas nas festas de Carnaval, são extremamente nocivos à saúde”, alerta. A exposição a estes elementos pode provocar doenças como quadros intensos de hepatite e até infecções nos rins.


Veja algumas dicas que vão deixar a folia longe dos problemas de saúde


·         Verifique se o produto tem o selo do Inmetro ou o certificado da Anvisa;
·         Prefira fantasias mais leves;

·         Evite tecidos sintéticos;

·         Lave as fantasias antes de usá-las;

·         Mantenha sprays e purpurina longe dos olhos;

·         Utilize maquiagem hipoalergênica;

·         Antes de dormir, remova da pele qualquer tipo de pintura;

·         Use preservativo!.





Brasil Sem Alergia

www.brasilsemalergia.com.br ou pela central 21 4063-8720 

 

 

 

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