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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Mais de 100 mil alunos do EAD usam IA no Brasil

Ferramenta que assiste aulas com os estudantes, esclarece dúvidas e cria questões, conquistou gigantes do setor como Descomplica e Sanar

 

Três em cada quatro professores concordam com o uso de Inteligência Artificial como ferramenta de ensino, é o que mostra um levantamento feito pelo Instituto Semesp - entidade especializada em análise de dados sobre o ensino superior. Para alguns milhares de alunos, isso já é realidade. Somente nas instituições que usam a emy - IA que acompanha e tira dúvidas dos estudantes 24 horas por dia, 7 dias por semana, dando suporte aos professores e monitores - a tecnologia já é utilizada por mais de 100 mil alunos no Brasil. 

”Ouvimos estudantes. Sabemos que há quem busca respostas fora dos ambientes da universidade, seja por vergonha de perguntar ao professor, ou por estudarem em um horário em que o professor não está disponível. As respostas da emy são baseadas no próprio conteúdo das universidades, o aluno aprende de uma base de informações confiáveis, em tempo real”, destaca o CEO da Cubos Academy, empresa desenvolvedora da emy, José Messias Junior. 

Segundo Júnior, a IA tem uma particularidade provocativa, estimulando os estudantes a pensarem em outras questões além da dúvida inicial ou serem mais objetivos na resposta. “Isso é uma configuração de “personalidade” possível na emy, que fica a cargo da instituição de ensino”, acrescenta José. 

Enquanto algumas escolas e universidades brasileiras ainda discutem o uso ou não de ferramentas como o ChatGPT, grandes instituições do setor como o Descomplica colhem os frutos do uso da Inteligência Artificial. A startup de educação em saúde Sanar, apurou que o NPS dos alunos que usam a emy no aprendizado é 30% maior. De acordo com Junior, no uso na Cubos Academy, a monitora virtual tem 96% de aprovação por parte dos alunos. Contando todas as instituições de ensino até agora, a emy soma mais de 600 mil perguntas respondidas. 

A tecnologia tem ainda outras vantagens sobre soluções como o ChatGPT, por exemplo. Por estar acompanhando a aula junto ao aluno, a emy aceita perguntas sem necessidade de contextualização como “o que significa este código que aparece na minha tela?”. Não é preciso explicar qual e onde o código está. A IA também elabora e sugere perguntas ao final da aula, de acordo com o conteúdo, para ajudar a fixá-lo.

"A IA não veio para substituir professores e sim cooperar. Com a emy, por exemplo, a instituição consegue entender, através de um dashboard, os conteúdos em que os estudantes têm mais dificuldades, acelerando a revisão de materiais e conteúdos. Além de outros dados disponibilizados sobre a utilização da plataforma pelos alunos", finaliza José.

 

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