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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Eleições 2016: os jovens e a política




Nas próximas eleições, que acontecem no dia 2 de outubro, apenas 1,6% dos mais de 144 milhões de eleitores aptos têm entre 16 e 17 anos de idade, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Esta quantidade parece pequena, mas a atitude destes jovens é significativa. São jovens que acreditam que, com seu voto, podem mudar a realidade do país. 

Para Waldomiro Nascimento, instrutor do programa Jovem Aprendiz do Espro – Ensino Social Profissionalizante, o jovem deve ser motivado a pensar criticamente sobre o tema. Por isso, todos os dias, estimula os jovens a refletirem sobre o cenário atual do país, o papel do Estado e da população, sem intervir nas decisões de cada um, apenas propondo que cada um se inteire e consiga sua própria conclusão. “A tecnologia é um grande aliado neste momento. Embora esses jovens tenham acesso rápido às informações, é preciso estar por dentro dos acontecimentos, ter esclarecimento sobre atos históricos do país, para não cair em notícias falsas”, declara.

Ao contrário da rotulação de que o jovem possui certa descrença em relação à política, um estudo realizado este ano pelo Instituto da Cidadania com jovens da região metropolitana de São Paulo mostra outro cenário. 

Segundo a pesquisa, 90% acompanha os fatos políticos, por meio da televisão, jornais, revistas, rádio e, principalmente, pela internet e 84% dos jovens entrevistados acredita que a política é interessante e faz parte de seu dia a dia.

O Jovem Aprendiz Igor Oliveira Casimiro, de 17 anos, não é obrigado a votar, mas faz questão de participar desse ato de cidadania. “Com novas eleições, poderemos mudar o futuro do país. Os políticos também precisam ter consciência e se colocar no lugar dos cidadãos para tentar amenizar as péssimas condições em que vivemos, ao invés de prometer o impossível”, afirma.

Pensamentos como os de Igor, representam a força da juventude nas urnas.




Como viver bem aos 60



Independência, equilíbrio emocional e autoestima são fatores determinantes para garantir qualidade de vida na terceira idade

 Alunas idosas do Supera exercitam o cérebro com o ábaco


No dia 1° de outubro é comemorado o Dia do Idoso no Brasil. Nesta data, muita gente lembra de parabenizar as pessoas queridas, mas poucos se lembram de que todos nós um dia vamos chegar aos 60. E o que você está fazendo para chegar lá com saúde e qualidade de vida?  

Envelhecimento ativo significa maximizar oportunidades aos idosos, manter a autonomia e a independência na terceira idade. De acordo com especialistas, trata-se do aumento da expectativa de uma vida saudável, mesmo no período da aposentadoria.

É na aposentadoria que muitas pessoas interrompem uma série de atividades, tais como estudos, trabalho e exercício físico.

De acordo com a gerontóloga e doutoranda em Cognição e Envelhecimento pela Faculdade de Medicina da USP, Thaís Bento Lima, essa interrupção necessita de preparo e de planejamento prévio gradativo e bem estruturado para garantir um envelhecimento ativo.

“Embora a aposentadoria seja um marco social de grande relevância, ela apresenta um grande contingente de indivíduos, sejam eles adultos maduros ou idosos que não se preparam previamente enquanto estão ativos na vida ocupacional”, afirma a gerontóloga.

Thaís completa dizendo que a ociosidade na aposentadoria pode ocasionar depressão e ansiedade.
“Dados científicos comprovam que o processo de aposentadoria pode ocasionar alterações biopsicossociais na vida dos indivíduos, sendo alguns deles de caráter emocionais e de humor, como o surgimento de quadros depressivos, ansiedade generalizada, ou ociosidade por falta de preenchimento de rotina”, completa.

Essas alterações biopsicossociais provocam baixa autoestima, afirma a gerontóloga.

“Isso acarreta a desinteresse por atividades que antes tinha prazer e altera sua iniciativa para a realização de tarefas básicas como autocuidado, e complexas como administração de finanças, planejamento de uma viagem e comunicação com familiares e amigos próximos”.

Para ela, o processo de isolamento social acontece, principalmente, entre os homens e afeta o desempenho da memória.

“Para evitar a ociosidade decorrente, por exemplo, de um processo de aposentadoria, sugerimos ao indivíduo maximizar suas oportunidades, como preconiza a Organização Mundial de Saúde, ou seja, otimizando sua participação em atividades culturais, intelectuais e esportivas, assim como sua rede de relações sociais”, diz Thaís Bento.

Este processo de maximização de oportunidades também recebe o nome de ressignificação da velhice, que é a readequação e ressignificação a esta nova etapa da vida.


Envelhecimento ativo – qual a melhor forma de fazer o idoso reconhecer o seu valor?
Um dos mecanismos de autoconhecimento e da valorização pessoal é através do acompanhamento profissional especializado, com o objetivo de resgatar a história de vida do idoso, desmistificando mitos e estereótipos do envelhecimento.

“Neste processo, o idoso é direcionado a refletir sobre sua trajetória, conquistas e projetos de vida a partir de um Plano de Atenção Gerontológica, que tem como objetivo preencher a rotina e mapear as atuais necessidades e demandas do indivíduo”, completa Thaís.

Esse mapeamento vai proporcionar autoconhecimento, reflexões, estratégias de enfrentamento para possíveis questões não superadas e metas cotidianas.

Portanto, a promoção de um envelhecimento ativo exige a maximização de oportunidades.



Mais velhos e mais sábios? Relatório da Kaspersky Lab mostra os hábitos on-line dos usuários acima dos 55 anos




A pesquisa mais recente da Kaspersky Lab e da B2B International despertou preocupações sobre a segurança on-line dos usuários com mais de 55 anos de idade. As conclusões da pesquisa, mostradas no relatório ‘Mais velhos e mais sábios? Uma visão das ameaças on-line enfrentadas pelos usuários acima dos 55 anos’, demonstram que as pessoas dessa faixa etária podem ter um comportamento on-line inseguro e frequentemente se tornam vítimas de fraudes.

Esses resultados são preocupantes, pois a pesquisa, que envolveu 12.546 usuários da Internet do mundo inteiro, incluindo o Brasil, sugere que a geração mais idosa é realmente um alvo muito atraente para os criminosos virtuais. Quando estão on-line, muitos usuários acima dos 55 fazem compras, usam bancos on-line e se comunicam com as pessoas queridas, mas não se protegem de maneira efetiva contra criminosos virtuais.

Apesar dessa faixa etária ser mais propensa a instalar softwares de segurança em seus computadores, esses usuários tendem a proteger menos seus dispositivos móveis e não corrigem seu comportamento on-line para manter-se em segurança. Por exemplo, eles usam configurações de privacidade alta nas mídias sociais e nos navegadores menos do que as outras faixas etárias (30% vs. 38%). Também é improvável que usem as funções de segurança fornecidas pelos dispositivos (como a ‘localização do dispositivo’) ou a VPN – 28% e 10%, respectivamente, em comparação com 42% e 16% dos usuários de todas as idades. Ao compartilhar informações, apenas 35% conferem as mensagens antes de enviá-las, e somente 16% evitam compartilhar informações quando estão cansados (em contraste com 44% e 31% entre os participantes mais jovens).

                                  


Com a utilização da Internet em muitas situações cotidianas, a vulnerabilidade diante de criminosos virtuais aumenta, caso continuem suas atividades on-line sem tomar as devidas precauções. Eles usam a Internet para se comunicar com outras pessoas; 94% dos usuários acima dos 55 anos enviam e-mails regularmente. Eles também ficam on-line para realizar tarefas do dia-a-dia. Essa faixa etária é mais propensa que as outras a realizar transações financeiras pela Internet; 90% dos usuários com mais de 55 anos fazem compras e usam bancos on-line (em comparação com a média de 84% dos usuários de todas as faixas etárias).

Andrei Mochola, chefe de negócios ao consumidor da Kaspersky Lab, diz:  “Por um lado, é ótimo ver tantas pessoas com mais de 55 anos de idade usando a Internet para fazer compras, usar bancos on-line e manter o contato com as pessoas queridas. O relatório mostra claramente que essa geração está abraçando a vida conectada e todas as oportunidades que ela oferece. Por outro lado, porém, é óbvio que esses usuários não fazem o suficiente para se proteger adequadamente. É preocupante que eles nem considerem que podem ser alvo de criminosos virtuais, mas se coloquem em perigo repetidamente. ”

Contudo, apesar disso, apenas metade das pessoas acima dos 55 anos de idade (49%) se preocupa com sua vulnerabilidade ao comprar produtos pela Internet, e a grande maioria (86%) não acredita que pode ser alvo de criminosos virtuais. É preocupante que quatro em cada dez (40%) usuários já correram o risco de compartilhar informações financeiras em domínios públicos (em comparação com 15% de todas as faixas etárias).

Sua falta de conhecimento cibernético torna os usuários com mais de 55 anos menos preparados para os perigos do mundo conectado. Segundo o relatório, 20% dos usuários da Internet em geral têm parentes mais velhos que já se depararam com software malicioso, e 14% têm parentes mais velhos que foram enganados on-line por sorteios de prêmios falsos. Além disso, 13% têm parentes mais velhos que compartilharam informações pessoais demais na Internet, e 12% têm parentes mais velhos que foram vítimas de golpes on-line, viram conteúdo inadequado/explícito ou se comunicaram on-line com desconhecidos perigosos.
 “Nós, da Kaspersky Lab, recomendamos insistentemente que os usuários mais velhos da Internet se informem mais sobre os perigos que correm e ajam de maneira mais consciente. Também incentivamos os usuários mais novos a ajudar seus parentes e amigos mais velhos para se protegerem melhor das ameaças reais impostas pelos criminosos virtuais. Estar sempre alerta on-line, além de instalar soluções de segurança confiáveis e definir configurações de privacidade alta em todos os dispositivos usados para acessar a Internet, garantirá uma vida conectada feliz e saudável”, Andrei conclui.



Kaspersky Lab


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