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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dia Nacional do Idoso: Brasileiro melhora qualidade de vida em busca da longevidade



Celebrada em 1º de outubro, a data reforça a importância de cuidados com a saúde e bem estar a partir dos 60 anos de idade

Em 1º de Outubro é comemorado o Dia Nacional do Idoso. A chegada da terceira idade é associada a adoção de novos hábitos. Ao passar pelo processo natural da vida, brasileiros têm buscado formas de tornar a nova fase não apenas saudável, mas algo que resulte também em bem estar e tranquilidade.
 
A preocupação em amenizar o efeito das mudanças do organismo nesta fase reflete diretamente no aumento da população idosa do Brasil. Atualmente, quase 20 milhões de pessoas têm mais de 60 anos, cerca de 11% da população, de acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
 
E a previsão é que este número não pare de crescer. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2050 o número de pessoas acima de 60 anos ultrapassará os 66 milhões no Brasil – o que equivalerá 30% da população.


Cirurgia plástica na terceira idade


Ocupando uma fatia cada vez maior no mercado estético, pacientes na terceira idade se tornou rotina nos consultórios. O maior interesse de homens e mulheres acima dos 60 anos são em tratamentos que diminuam os sinais do envelhecimento. 

Para a cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira, o tipo de procedimento realizado é diferente quando comparado a idosos e pacientes jovens. "Enquanto os mais novos buscam retirada de gorduras com a lipoaspiração, por exemplo, os idosos focam em cirurgias que melhoram a flacidez da pele, efeito comum após a passagem do tempo", aponta a profissional.

Segundo Ivanoska, entre os procedimentos mais procurados estão: Lifting facial, peeling, tratamentos com lasers para rejuvenescer a pele, mamoplastia redutora, mastopexia e abdominoplastia. Além de correções em olhos e pálpebras, que são os procedimentos mais procurados por homens acima dos 60 anos.

Vale lembrar que antes de qualquer procedimento cirúrgico é necessário realizar exames para identificar se a pessoa possui algum problema de saúde que possa interferir na cirurgia. Essa bateria de exames é solicitada em todas as idades, mas a terceira idade requer maior cuidado devido às doenças crônicas comuns nesta etapa da vida.


Autoestima e bem-estar

Preocupados com a estética, no perfil dos novos idosos está a procura por cirurgia plástica. Os procedimentos estéticos são considerados um alavancador para qualidade de vida e melhora da confiança pessoal. “Ao se ver no espelho, a pessoa vê alguém mais bonita, jovem. Eleva a autoestima, é uma sensação de confiança, de ficar confortável com o próprio corpo”, afirma Ivanoska. 
É o caso da professora, Heloísa Valadão que buscou na cirurgia plástica uma forma de envelhecer com mais qualidade de vida. “Quando você começa a envelhecer e está sozinha a questão da sua aparência bate muito forte. A cirurgia plástica me fez ter mais ânimo com a vida. Me senti mais bonita, atraente”, aprova.

Aos 70 anos, Heloísa conta que fez nove cirurgias plásticas e que para ela idade não é problema, “É preciso saber envelhecer. A idade é aquela que você tem na identidade, mas você pode fazer com que as rugas, por exemplo, sejam minimizadas”, observa.

Segundo Ivanoska Filgueira, o público da terceira idade que busca por cirurgias plásticas manteve cuidado com o corpo durante a vida inteira. “Raramente alguém que não se cuida desde a juventude se torna vaidoso quando chega à velhice”, alerta a cirurgiã. Esse é o caso da Heloísa que sempre praticou atividades físicas e aliou a dança com a natação. “Não será apenas a cirurgia plástica que vai te deixar maravilhosa. É preciso manter o corpo, ter uma prática de exercícios físicos”, considera Heloísa.


Corpo em movimento

Assim como em outras fases da vida, na velhice o corpo precisa ser estimulado. Para o treinador físico da Bodytech, Marco Dourado, a atividade física bem condicionada pode ser sinônimo de saúde prolongada quando adequada ao quadro clínico do idoso. “Se o indivíduo não tiver problemas, pode fazer qualquer atividade. Aqueles com doenças crônica também podem se exercitar com, desde que tenham atividades adaptadas”, garante Dourado.

A procura por atividade física é associada a questões de manutenção da saúde e por isso não deve haver displicência ao realizar os exercícios. Marco Dourado enfatiza que o acompanhamento por um profissional capacitado faz fazer toda diferença. “Pessoas com deficiências de força, equilíbrio e restrições clínicas precisam de abordagem diferenciada, como é o caso de idosos. É preciso um acompanhamento individual, caso a caso, para que não traga problemas e seja de fato benéfico”, reforça o treinador físico.

 
   

Doenças cardiovasculares matam um brasileiro a cada 40 segundos



 – No mundo, apenas 8% das pessoas sabem os valores de colesterol LDL, o “colesterol ruim”, registrados em seus exames –



As doenças cardiovasculares são a primeira causa de óbitos no Brasil – e também no mundo –, levando a uma morte a cada 40 segundos no país1. Isto significa que, até que se termine de ler este parágrafo, um brasileiro terá morrido por problemas circulatórios ou do coração. Metade destas mortes, no entanto, poderia ter sido evitada caso o colesterol LDL dos pacientes fosse controlado2.


Uma pesquisa internacional3 mostra que apenas 8% das pessoas sabem os valores de colesterol LDL registrados em seus exames recentes. O levantamento aponta que, no geral, a população entende que o colesterol é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, mas, ainda assim, possui uma visão deturpada sobre a real importância do problema.


A grande maioria dos entrevistados (72%), por exemplo, acredita que estar acima do peso afeta a saúde coronariana muito mais que o colesterol. O mesmo acontece quando se fala em pressão sanguínea (70%) e tabagismo (67%). Além disso, são poucos os que tomam atitudes em relação ao tema, como procurar orientação médica em busca de mais conhecimento.


Quando o assunto são doenças graves em geral, 45% dos que responderam à pesquisa referem que sua maior preocupação em relação a doenças é relativa ao câncer, enquanto 27% temem a demência e apenas 27% se preocupam com doenças do coração, o que aponta uma discrepância com a realidade dos fatos. Por exemplo, 50% dos pacientes com hipercolesterolemia familiar sofrerão um infarto antes dos 50 anos de idade caso não mantenham as taxas de LDL dentro da meta5.


Uma nova solução para o controle do colesterol



Para atender às pessoas que continuam fora da meta de LDL mesmo com o uso de estatinas – fármacos que inibem a HMG-CoA redutase, enzima responsável pela formação de colesterol no fígado -, a Sanofi desenvolveu, em parceria com a Regeneron, o alirocumabe, um medicamento biológico indicado para a redução do colesterol LDL.


O medicamento chega diante de um panorama em que 80% das pessoas no Brasil estão fora da meta de colesterol4. O alirocumabe significa uma inovação para o tratamento do colesterol alto após 30 anos do surgimento das estatinas, principalmente para pessoas com hipercolesterolemia primária, seja heterozigótica familiar (quadro genético que afeta 800 mil brasileiros e que é caracterizado por níveis muito elevados de colesterol LDL e alto risco cardiovascular4) ou não familiar, bem como aqueles pacientes com intolerância às estatinas.


“O alirocumabe foi desenvolvido com modernas técnicas de engenharia genética e proporcionará tratamento eficiente ao paciente com colesterol alto, incapaz de atingir sua meta exclusivamente com as estatinas”, explica a cardiologista Luciana Giangrande, diretora médica da Sanofi no Brasil.
Alirocumabe é um anticorpo monoclonal que pertence a uma nova classe de medicamentos, os inibidores da PCSK9. A PCSK9 (pró-proteína convertase subtilisina/quexina tipo 9) é uma proteína presente no sangue que provoca a redução do número de receptores de colesterol LDL (LDL-C) nas células do fígado, aumentando dessa forma o LDL-C na circulação. Por ser um anticorpo monoclonal, alirocumabe identifica e inibe a PCSK9 de forma específica. A redução da PCSK9 circulante no sangue leva à multiplicação dos receptores de LDL nas células do fígado, aumentando, assim, a remoção do LDL-C da corrente sanguínea.


Trata-se de um medicamento injetável, com administração subcutânea por meio de caneta aplicadora, cujo uso soma-se às estatinas e à dieta para um tratamento de controle do colesterol LDL. “Nos estudos clínicos do programa ODYSSEY, alirocumabe reduziu o colesterol LDL em cerca de 60%, em comparação com o tratamento padrão com estatinas”, destaca Luciana Giangrande.


Colesterol, hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares em números


  • O colesterol LDL elevado é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares6.
  • Estimativas da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicam 346.896 mortes por doenças cardiovasculares em 2015 no Brasil.1
  • Ainda segundo dados da SBC, de 2004 a 2013, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por cerca de 3 milhões de óbitos, o que equivale a 29% do total e a uma morte a cada 40 segundos.1
  • De 14 a 34 milhões de pessoas têm hipercolesterolemia familiar (HF) em todo o mundo.7





Referências bibliográficas

Site Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia; acesso em 29 de julho de 2016; http://www.cardiometro.com.br
Salim Yusuf et al. Effect of potencially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study). Lancet 2004

Catapano AL, et al. Think Again About Cholesterol Survey. Atherosclerosis Suppl 2015; 20: 1-5. Pesquisa internacional conduzida online por Harris Poll a pedido da EAS e patrocinada pela Sanofi, em parceria com a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. sobre a compreensão do público em geral a respeito do colesterol. Um total de 12.142 adultos, com idades a partir de 25 anos, responderam perguntas entre 25 de agosto e 9 de setembro de 2015 nos seguintes países: Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia e Reino Unido

Site http://www.abc.med.br acessado em 1/8/2016

Marks D, Thorogood M, Neil HA et al. A review on the diagnosis, natural treatment of familial hypercholesterolemia. Athersclerosis 2003; 168:1-14

Vogel R. PCSK9 Inhibition The Next Statin. Journal of the American College of Cardiology. 2012; 59(25): 2354-2355

Nordestgaard B G et al. Familial hypercholesterolaemia is underdiagnosed and undertreated in the general population: guidance for clinicians to prevent coronary heart disease. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/eurheartj/eht273 eht273 Primeira publicação online em 15 de agosto de 2013


Sanofi



Os múltiplos benefícios das tâmaras para a saúde

Por que a fruta que vem de Israel está conquistando os brasileiros, principalmente os adeptos da alimentação funcional







Foi-se a época em que as tâmaras eram frutas presentes somente nas celebrações natalinas ou restritas às famílias de origem muçulmana. Ano após ano, a fruta vem conquistando espaço no mercado nacional e lugar de destaque nas frutarias; isso porque as tâmaras são as “queridinhas” do momento entre os adeptos da alimentação saudável e funcional.

De acordo com a nutricionista Daniele Pagliarini, de Florianópolis, a tâmara é rica em fibras, potássio e cobre, vitaminas, tais como a tiamina, riboflavina, niacina, ácido fólico, vitamina A, K, e ainda possui propriedade altamente energética. “A tâmara é um fruto riquíssimo em antioxidantes, por isso nos fornece proteção extra contra os radicais livres, podendo reduzir os efeitos do stress no organismo e ainda melhorar a imunidade. Além disto, seus índices de vitamina C (ácido ascórbico) estão entre 50 e 100 vezes a mais do que a banana, 8 a 17 vezes mais do que a laranja, de 75 a 150 vezes que as peras e 50 vezes mais do que a maçã”, destaca.



Outro importante componente das tâmaras é o ácido pantotênico (vitamina B5), conhecido por seus efeitos tranquilizantes, que faz com que seja considerada um anti-stress natural por sua capacidade de relaxar e também pela sensação de bem-estar que proporciona. Por conter triptofano, estimula a formação de melatonina e serotonina, contribuindo para a redução da ansiedade, melhora do sono e combate à insônia. Vale destacar que em meio aos benefícios da tâmara para a boa forma e saúde, a fruta pode oferecer alto teor de açúcar, em média 66,5 gramas por 100 gramas, o que agiria negativamente sobre a saúde, se consumida excessivamente.

Prevenção de AVC

Sabia que uma dose diária de tâmaras pode reduzir em até 40% o risco de acidente vascular cerebral. Entenda por quê: Grama por grama, Kg por kg, as Tâmaras Medjool (frescas) são uma das melhores fontes naturais de potássio. O potássio é um mineral essencial que seu corpo precisa para manter as contrações musculares, incluindo o músculo cardíaco vital. O potássio é necessário para manter a saúde do sistema nervoso e para equilibrar o metabolismo do organismo. “Como o potássio não é armazenado no corpo, e muito é perdido na transpiração, deve ser continuamente reabastecido. Com o aumento do consumo do potássio ocorrerá a eliminação do sódio, ajudando a manter a pressão arterial baixa. Com o envelhecimento, os rins tornam-se menos eficientes na eliminação de sódio”, explica a nutricionista Daniele Pagliarini.

Cerca de um aumento de 400 mg na ingestão de potássio tem sido associada com uma redução de 40% no risco de acidente vascular cerebral.

Combate ao Alzheimer

Em pesquisa publicada no Journal of Ayurveda and Integrative Medicine, as tâmaras se mostraram eficazes na luta contra a doença de Alzheimer. As tâmaras são frutos que fornecem muitas fibras e são ricas em polifenóis e antioxidantes naturais: antocianinas, ácido ferúlico, ácido protocatecuico e ácido cafeico. Estes compostos já demonstraram ter efeito neuroprotetor em diversos modelos de estudo.

Na pesquisa foram usados ratinhos com doença de Alzheimer; parte deles alimentados com alimentação normal, e o restante com alimentação suplementada com tâmaras. Foram avaliadas funções como memória espacial, capacidade de aprendizagem, coordenação psicomotora, comportamento relacionado com a ansiedade e níveis de proteína beta amilóide. Os resultados foram melhores nos ratinhos suplementados com tâmaras e ainda maior nos ratinhos que comeram mais quantidade (4% do valor energético total). Os ratinhos sem tâmaras viram o seu desenvolvimento ter uma evolução muito negativa e a quantidade de proteína beta amilóide aumentada.

Tâmara medjool

Esta variedade da fruta, cuja polpa é saborosa e extremamente cremosa, é maior que a tradicional, e sua tonalidade pode variar de marrom a roxo escuro, de acordo com os métodos de tratamento empregados. “A maioria das tâmaras encontradas nos mercados e frutarias são as secas, que recebem adição de açúcar para prolongar sua conservação. Já a Medjool é uma fruta comercializada de forma fresca, por isso, mais saudável”, destaca Ricardo Cipriani, do departamento de vendas internacionais da Lócuston, que importa a fruta de Israel. “Uma tâmara bem acondicionada pode ser consumida depois de 36 meses da sua colheita, sem sofrer alteração em suas características”, complementa.

Os volumes da importação têm crescido a cada ano, chegando a uma projeção de crescimento de mais de 100% até o final de 2018, com pelo menos 30% ainda em 2016. Se hoje o Brasil importa 260 toneladas ao ano, a expectativa é que esse número chegue a 1.000 toneladas nos próximos dois anos.

Na gastronomia

No dia a dia, a fruta pode ser consumida ao natural, entre as refeições. Mas cada vez mais os chefs estão inserido a tâmara em receitas tanto doces como salgadas. Opções como cookies, trufas,  bolos e tortas, além de combinar com alguns pratos salgados como molhos e cuscuz.

Confira algumas propriedades da fruta* (referente à 1 unidade)
- Energia – 66 calorias;
- Carboidratos – 17,99 g;
- Proteínas – 0,43 g;
- Fibras – 1,6 g;
- Potássio – 167 mg;
- Manganês – 0,3 mg;
- Magnésio – 54 mg;
- Vitamina B6 – 0,2 mg;



Imagens: Lócuston / Divulgação




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