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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Passar menos tempo sentado no trabalho reduz chances de morrer por alterações cardiovasculares, câncer, diabetes e colesterol, aponta pesquisa




433 mil mortes – cerca de 4% dos falecimentos no mundo - poderiam ser evitadas se as pessoas passassem três horas a menos sentadas por dia. Esse é o resultado de uma pesquisa desenvolvida nas Universidades de São Paulo e na Federal de Pelotas com base em dados da Organização Mundial da Saúde sobre o tempo médio de permanência sentado em 54 países. De acordo com o levantamento, os riscos de morte estariam relacionados a alterações cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes e colesterol e aumentam a cada hora que se passa a mais na cadeira. Dizem os especialistas que ficar 4 horas, por exemplo, eleva o risco em 2%, chegando a 18% após 9 horas.

Outra pesquisa diz que permanecer sentado é o novo fumar, já que o risco de ter um ataque cardíaco é aproximadamente o mesmo se comparado uma pessoa que fuma com outra que passa a maior parte do dia em cima de uma cadeira. Até mesmo para quem faz parte do time que trabalha muito e depois vai para a academia a notícia não é boa: nem sempre os exercícios pós-escritório são o bastante para compensar os efeitos negativos de oito ou mais horas parado.

Para mudar esse cenário, é fundamental que os ambientes social e corporativo sejam alterados de forma a incentivar opções mais saudáveis. E foi justamente pensando em integrar naturalmente o movimento ao dia a dia de trabalho que nasceu a InMovement, uma linha de mobiliário e acessórios criada pela Life Fitness - líder mundial em equipamentos de ginástica - para trazer movimento e bem-estar ao ambiente corporativo, combatendo a natureza sedentária do local de trabalho moderno por meio de produtos projetados com design exclusivo para trazer pequenos movimentos e aumentar a produtividade e a saúde sem interromper o fluxo de trabalho nem sacrificar horas de convívio familiar e social.

“Depois de um ano de um projeto-piloto feito com os funcionários da Life Fitness e também em empresas parceiras, o feedback das equipes foi positivo ao usar a nova linha: aumentos significativos na energia e produtividade, maior satisfação no trabalho, reduções de stress, dor, desconforto e absentismo e até mesmo perda de peso. 88% dos colaboradores relataram ter aumentado sua produtividade e 69% deles tiveram uma redução em dores e desconfortos que sentiam”, explica Pedro Goyn, diretor geral da Life Fitness no Brasil.

Entre os produtos da nova linha InMovement estão a esteira com suporte ajustável e painel de conectividade integrado que foi projetada especificamente para o local de trabalho e permite trabalhar enquanto se caminha a uma velocidade segura (InMovement™ TreadMill Desk), as superfícies de trabalho reguláveis em altura para trabalhar de pé (Elevate DeskTop™ Series) e uma linha de acessórios que inclui tapetes anti-fadiga, faixas elásticas e bolas anti-stress, entre outros itens (Integrate™).

“Falando especificamente na TreadMill Desk, estudos mostram que, após um curto período de adaptação, as pessoas que usam essa mesa acoplada à esteira conseguem ter a mesma produtividade no trabalho que as que estão em uma mesa tradicional, sentadas. É claro que a ideia não é andar e trabalhar o dia todo, mas quem conseguir reservar cerca de 30 minutos para caminhar a, por exemplo, uma velocidade de cerca de 1,6 km/h enquanto executa as tarefas do escritório, irá adicionar mais de mil passos ao seu dia, o que ajudará a manter o corpo e a mente em equilíbrio e até mesmo perder peso”, conclui Goyn.




EVITE MULTAS

Profissional disruptivo: como se tornar um?



A palavra disrupção tem sido amplamente utilizada nas conversas sobre inovação. O termo é derivado do conceito de destruição criativa, cunhado por Joseph Schumpeter, economista austríaco. Ele o delimita como uma revolução através de um produto ou serviço, que desestabiliza os concorrentes por ser mais simples, barato, eficiente ou abrangente. O conceito é propagado em artigos e livros, como “O Dilema do Inovador”, de Christensen.

Depois de vivenciar experiências com diversas empresas disruptivas, estando o Uber e Airbnb como as mais “festejadas", a era da disrupção parece ter chegado também aos profissionais. Em especial com a crise, executivos que não se reciclam e não estão conectados com as tendências mundiais, estão fadados ao insucesso tanto quanto as empresas que adotam comportamento semelhante. Assim, o profissional disruptivo é aquele que, a exemplo das empresas, é capaz de desestabilizar ao propor inovações em patamares totalmente diferentes.

O mindset desses profissionais disruptivos, sejam eles executivos ou empreendedores, está direcionado aos benefícios que seus produtos ou serviços podem oferecer a clientes ou a mercados não atendidos por suas empresas, possibilitando que vejam de que outras formas podem entregar valores maiores a preços menores. Eles questionam o modelo de negócios existente e criam novas referências, servindo de inspiração para todos os colaboradores.

Muitos podem pensar que estamos falando apenas de jovens profissionais. Ledo engano. Muitos executivos seniores já perceberam a grande transformação que estamos vivendo. Eles sabem que reinventar seus negócios é uma questão de sobrevivência. Deixar tudo como está é o primeiro passo rumo ao desaparecimento. Inclusive, estar aberto ao novo sem preconceitos é uma das principais características do profissional disruptivo. 

Eles são questionadores na essência e tem sempre uma visão de que é possível realizar as mesmas coisas de uma forma diferente. Dá para entregar mais valor ou um “novo valor". Têm coragem de desafiar a gestão atual, buscando novos modelos de negócios. São profissionais integradores, capazes de permear os diferentes escalões  da empresa, em busca das pessoas com as competências que precisa para compor os times para suas ideias. Eles sabem que boas ideias podem vir de qualquer lugar, mesmo dos mais inusitados. Fazem isso dentro e fora da empresa.

Ainda que tenham agendas apertadas, estão sempre dispostos a aprender. E aprendem com tudo e todos. Leem muito, desde jornais, revistas, newsletters. Participam de grupos de negócios, palestras e eventos diversos. Circulam. Interagem. Trocam experiências. Encontram o tempo que nós dizemos que não temos. Fazem cursos de temas variados, dando prioridade aos voltados às estratégias de inovação, tendências e futurismo. Sabem que é impossível saber tudo e, mesmo tendo uma trajetória de sucesso e muitos anos de experiência, dão atenção aos jovens, ouvindo a geração Y, ao invés de rotular.    

Portanto, se você deseja se tornar um profissional disruptivo é muito importante que você queira se abrir para estas novas posturas. O mundo está em constante mudança, em evolução, com novos desafios. Sabemos que muitas empresas ainda são bastante conservadoras, resistentes a mudanças. Cabe ao profissional disruptivo evidenciar esses conceitos e, principalmente, o que pode ocorrer se houver uma postura de estagnação. Exemplos no mercado não faltam, estando entre os mais clássicos o case da Kodak, que era líder em filmes, mas morreu com o avanço da fotografia digital. Tenho certeza que você não deseja que sua empresa entre para essa lista. Então, seja disruptivo!




Marina Rejman - CEO da Sala de Cultura, espaço dedicado à educação executiva.



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