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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Candidíase, saiba como prevenir e tratar



Candidíase é uma infecção vaginal causada por fungos do gênero Candida, ocorre quando o sistema imunológico está debilitado ou quando as bactérias benéficas na vagina não conseguem manter o fungo (candida albicans) sob controle. Tais condições podem criar um ambiente adequado para a proliferação do fungo. Dra. Elizabeth Trezza Ginecologista e Obstetra explica que trata-se de um microorganismo que existe na flora biológica, presente na boca e trato digestivo de 50 a 80% da população. 

Muito frequente, estima- se que ao longo da vida 75% das mulheres terão apresentado pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal. O que não significa necessariamente que a mulher tenha uma infecção. Geralmente, o sistema imunológico, o PH ácido da vagina e a presença de outros microorganismos da flora impedem que o fungo causador se desenvolva. “Ela (candida) é um germe oportunista, que ao menor sinal de desequilíbrio das defesas corporais, pode se desenvolver e levar à candidíase.” Explica Dra. Elizabeth Trezza. 

O principal e mais incômodo sintoma é o prurido (coceira) na vagina e na vulva. Pode vir acompanhado de ardência, dor ao urinar e dispareunia (dor durante o ato sexual), além de vermelhidão na região vulvar. A ginecologista explica que pode haver um corrimento, que geralmente lembra um leite talhado, sem odor. Os sintomas da candidíase são mais comuns e intensos nosdias que antecedem a menstruação.

O tratamento da candidíase é realizado com o uso de antifúngicos, pode ser administrado na forma de cremes vaginais, óvulos vaginais e via oral. Nas formas mais simples, a taxa de sucesso do tratamento é de 90%.

Em casos de candidíase recorrente, o tratamento é mais cuidadoso e pode levar até seis meses. Nessas mulheres o tratamento visa a remoção dos fatores predisponentes, da infecção atual e a prevenção de uma infecção futura.

Existem alguma situações que favorecem a proliferação da Candida:  alterações da flora bacteriana vaginal, aumento do PH vaginal (redução da acidez), alterações hormonais e deficiência do sistema imunológico. Assim, uma queda na imunidade, o uso recente de antibióticos ou glicocorticóides e a presença de comorbidades como o diabetes mellitus podem favorecer o desenvolvimento da candidíase.

A Candida, como grande parte dos fungos, adapta-se melhor em ambientes quentes e úmidos. Desta forma, medidas que visem deixar a vagina mais arejada contribuem na prevenção à candidíase. Algumas medidas comportamentais como dormir sem calcinha, não utilizar calcinhas de material sintético, evitar o uso de absorventes diários, secar as calcinhas em ambiente arejado (nunca no banheiro), tem se mostrado importantes auxiliares na prevenção e tratamento.




Dra. Elizabeth Trezza - ginecologista e obstetra formada pela Faculdade de Medicina do ABC.  Exerce a medicina há 14 anos e hoje atende em duas clinicas próprias em São Paulo (na região da Av. Paulista e na Vila Olímpia). Especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia para atender com excelência o público feminino e assim cuidar e acompanhar as mais diferentes fases da vida da mulher – da adolescência ao climatério. Dra. Elizabeth também é especialista em medicina estética, assim disponibiliza atendimento complete às mulheres.


Tire todas suas dúvidas sobre dor crônica




É horrível sentir dor e quando ela dura mais de três meses é pior ainda. Este é o principal sinal de dor crônica, condição que atinge 30% da população global, como afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS). Há casos nos quais incomoda tanto, que descaracteriza o que o paciente sente e, por isso, deve ser prevenida, gerenciada e cuidada por um especialista.

“Pode ser uma dor de dente, uma dor do câncer, ou uma dor de cabeça. Existem evidências de que a dor na coluna é a que prevalece nas pesquisas e na procura por ajuda nos hospitais e clínicas – este tipo atinge 85% das pessoas de todo o mundo, de acordo com a OMS”, informa a cinesiologista Mariana Schamas, membro da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (SBED).

Estimativas da SBED indicam que 60 milhões de brasileiros sofrem com a dor; metade destes apresenta algum comprometimento em suas atividades diárias. “Em algumas capitais brasileiras, o percentual de pacientes com dor crônica é mais alto que o índice mundial. Em São Luís, a capital maranhense, por exemplo, ele chega a 47%, e em Salvador, na Bahia, a 41%”, aponta a especialista.

E não é só gente grande que pode ter esse problema, sendo muito comum no adolescente, na criança e até no recém-nascido. A cinesiologista explica que prematuros sentem as intervenções médicas que garantem sua sobrevivência. Já as crianças que nascem com deficiências, problemas imunológicos e cardíacos, ou adquirem doenças graves sofrem muito com tipos de dor e um especialista pode ajudar muito neste alívio.

Multiprofissional
Não existe uma doença específica na qual pode aparecer, haja vista sua manifestação ser graças a desequilíbrio físico, químico, biológico ou psicológico. Assim, a prevenção é baseada em manter alimentação saudável, boa hidratação e qualidade de sono, praticar atividade física e saber gerenciar os estresses da vida moderna.

Da mesma forma, os tratamentos também podem ser variados: desde os mais simples, como tomar analgésicos de horário por tempo determinado, mesmo que a dor tenha diminuído, até tratamentos cirúrgicos do sistema nervoso central. “As terapêuticas multidisciplinares envolvem médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionista, dentista, entre outros”, lista Schamas.

Mas a médica alerta: “Existem remédios certos para diferentes tipos de dor e a automedicação é um veneno – além de não ajudar, pode mascarar na hora do diagnóstico. Medicação correta, reabilitação, atividade física, distração, acompanhamento psicológico, boa alimentação e bom sono são fundamentais”.

Mais complexo do que parece
Existem vários tipos de dor e, para melhor entender, estudar e tratar, são divididas em categorias: dor no câncer; do idoso; na criança; no homem e na mulher; orofacial; musculoesquelética; neuropática; nas articulações; central; inflamatória; no paciente psiquiátrico; no atleta; urogenital; e pós-operatória, por exemplo.

“Dor é complexa e exige conhecimento e investigação para ser tratada adequadamente, de maneira multiprofissional, para ser gerenciada e trazer alívio para quem a sente”, conclui a médica

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Dúvidas mais comuns do refinanciamento imobiliário



 O refinanciamento imobiliário é uma modalidade de crédito recente no Brasil, por isso ainda gera algumas dúvidas dos consumidores.
 
Antes de decidir qual o empréstimo ideal para o seu caso é importante estar alerta a estas dicas, de acordo com os especialistas em crédito imobiliário da UCI Brasil, Luis Felipe Carchedi e José Garcia Parra.

1 - O que é preciso para fazer um refinanciamento imobiliário através de instituição financeira?
É preciso que o cliente não tenha restrições cadastrais e renda adequada ao valor de crédito solicitado. Nessa modalidade, o valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda líquida, além de que também são exigidos documentos específicos.

2 - Como é formada a minha prestação?
Nos empréstimos habitacionais, a prestação mensal é composta por:
• encargo principal - parcela de amortização e de juros mensais;
• encargos acessórios - taxas de administração, Seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI).

3 - Como são calculados os encargos, seguros e prazos do empréstimo?
• A parcela do encargo principal referente aos juros é calculada em função de saldo devedor atualizado, taxa de juros, sistema de amortização e prazo do contrato, conforme condições contratadas.
• Os encargos acessórios variam de acordo com o empréstimo. Você pode verificar no seu contrato quais são os encargos acessórios que formam sua prestação.
• O valor do prêmio do Seguro de Morte e Invalidez Permanente é obtido mediante a aplicação das taxas constantes na Apólice sobre o valor do empréstimo na contratação ao percentual de pactuação de renda dos participantes.
• Para cálculo do valor do prêmio do Seguro Danos Físicos ao Imóvel é aplicada uma taxa sobre o valor de avaliação do imóvel.
• O prazo de pagamento é de três anos até quinze anos.

4 - O que acontece com os pagamentos em atraso do refinanciamento imobiliário?
O atraso no pagamento gera multa e juros referentes aos dias de atraso e permite à instituição financeira incluir as informações vinculadas ao seu contrato em cadastros restritivos de crédito como SERASA e outros.
Caso você não pague as parcelas em atraso, a instituição financeira pode leiloar seu imóvel.
Na alienação fiduciária, você não pode transferir seu imóvel a terceiros sem o consentimento da instituição financeira.

5 - Quais os documentos necessários para fazer o refinanciamento imobiliário?
Em um 1º momento, são exigidos cópias e originais:
do RG;
do CPF;
do comprovante de estado civil;
e do comprovante de renda.
A renda pode ser comprovada por meio de holerites, declaração de imposto de renda e extrato bancário.
Para autônomos, são aceitos os itens:
Contrato de prestação de serviços;
declaração de imposto de renda;
declaração do sindicato da categoria;
recibo de trabalhos prestados;
ou declaração comprobatória de recepção de rendimentos feita por um contador.
Após a avaliação da documentação exigida, a instituição faz uma análise cadastral para verificar a situação do nome do comprador no SPC ou Serasa. Caso tudo esteja normalizado, o valor do crédito pode ser liberado.

6 – Fazer um refinanciamento de imóvel é um procedimento muito burocrático?
Isto na maior parte das vezes pode ser considerado um mito, mas como? É preciso que, antes de qualquer coisa, toda a documentação solicitada seja providenciada, o que pode tornar o processo lento e moroso. Assim, quando a lista de documentos for repassada ao interessado no Refinanciamento, ele deverá estar ciente de que depende dele a facilidade do processo, já que se este apresentar todos os documentos exigidos, tudo fluirá com bastante facilidade.
7 - Qualquer pessoa pode conseguir um refinanciamento imobiliário?
Qualquer pessoa (acima de 18 anos) pode adquirir o refinanciamento. Só é preciso ter renda suficiente e um imóvel como garantia
Então, você está preparado para fazer um refinanciamento imobiliário?


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