Creme para as mãos: tem
uma textura cremosa, deixa as mãos bem macias e hidratadas o cheiro é
maravilhoso e dura por horas. Está disponível em quatro opções:
Elegância à Flor da Pele (castanha), Sedução à Flor da Pele (amora
champagne), Alto Astral à Flor da Pele (chá verde) e Delicadeza à Flor
da Pele (flor da algodão).
Óleo para banho: tem o cheiro bem marcante e não deixa a pele com aspecto gorduroso e está disponível nas mesmas opções do creme para as mãos.
Loção Hidratante: tem
uma textura leve e de fácil absorção, o cheiro é maravilhoso e se
combinado com o óleo de banho fica melhor ainda. Também está disponível
nas mesmas opções do creme para as mãos
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Diva Tropical
Inspirada
nas cores vibrantes, quentes e fascinantes dos países tropicais, a Avon
traz ao mercado a nova coleção de maquiagem Diva Tropical - que traduz a
sensualidade e o glamour exótico das culturas que possuem esse clima
A
tropicalidade nunca esteve tão em alta. O Brasil, assim como outros
países do Hemisfério Sul, estão em evidência. Por isso, algumas
características que remetem a essas culturas aparecem como tendência na
moda: estampas de flores, plantas, frutas, animais e árvores surgem em
grafismos modernos nas ruas e passarelas, garantindo looks frescos,
criativos e energéticos, típicos da natureza tropical.
O tema também remete a sensualidade e a força das mulheres que vivem nos países que possuem esse clima, como as brasileiras.
Pensando
nisso e aliando as tendências de moda com sua expertise em beleza, a
Avon, líder mundial no mercado de cosméticos, lança no Brasil a linha de
maquiagem Diva Tropical.
A
coleção apresenta embalagens com estampas multicoloridas e produtos em
tons vibrantes e intensos para as mulheres antenadas que estão sempre em
busca de novidades. Para compor o visual, a linha traz ainda opções de
acessórios.
"Diva
Tropical traduz a sensualidade, a exuberância e o glamour exótico das
mulheres que vivem nos países tropicais. Essa foi a inspiração da Avon
para criar essa coleção que homenageia esse clima rodeado de mistério e
exotismo. A tradução desse conceito pode ser conferida nos produtos da
linha que entregam cores intensas para lábios brilhantes, olhos
impactantes, pele cintilante e unhas deslumbrantes", ressalta Cristiane
Ligabue, gerente da categoria de Maquiagem da Avon Brasil.
Conheça a linha Diva Tropical:
- Ultra Color Batom FPS 15 -
A tecnologia Ultra Color contém micro cápsulas que renovam a cor após a
aplicação nos lábios. Confere alta cobertura e cor intensa, além de
hidratar e condicionar, pois possui fórmula enriquecida com óleo de
amora branca silvestre, vitamina E e ômega 3. Tonalidades: Pink Tropical
(cintilante), Pink Diva (cintilante), Lilás Perfeito (cintilante) e
Néctar Luminoso (cintilante).
- Ultra Color Brilho Labial - Cor e brilho para lábios sensuais. Tonalidades: Rosa Pink (cremosa), Coral Tropical (cintilante) e Tropicaliente (cintilante).
- Ultra Color Sombra para Olhos
- A tecnologia Ultra Color proporciona cores mais vivas, que duram o
dia todo em acabamentos mate e cintilante. Apresenta números que
facilitar o passo a passo e as combinações de cores durante a aplicação.
Tonalidades: Coleção Ilhabela (Champagne, Ouro, Menta e Safira Azul) e
Coleção Tropical (Branco Perolado, Rose, Rosa Pop e Laranja Bronze).
- Delineador Líquido para Olhos - Proporciona traço fino e preciso. Fácil aplicabilidade e cores cintilantes: Azul Água, Azul Marinho e Violeta.
- Máscara Colorida de Intenso Volume para Cílios -
Apresenta benefícios como longa duração (até 10 horas), cílios
definidos e destacados, fácil aplicabilidade e remoção. Secagem rápida,
não borra ou forma grumos. Aumenta em até 12x o volume dos cílios.
Tonalidades: Azul Royal e Violeta Intenso.
- Nail Pró+ Esmaltes 5 em 1 -
Fortalecem e protegem as unhas, com alta cobertura e extrabrilho, além
de apresentar pincel de fácil aplicação. Contém pó de diamante,
queratina, cálcio e gel acrílico para unhas 80% mais resistentes.
Tonalidades: Roxo Diva (Cremoso), Laranja Tropical (Cremoso) e Areia
Dourada (Cintilante).
- Lenço Tropical Diva.
Poliéster. 16,1 x 3,4 cm - Estampa vibrante. Pode ser usado nos
cabelos, no pescoço, ao longo do torso, amarrado em bolsas ou como a
imaginação mandar.
- Maxicolar, Bracelete e Anel Diva Tropical -
Usado em conjunto ou separadas, as peças têm acabamento banhado em ouro
envelhecido e aplicação de pedras sintéticas na cor nude. São cheias de
bossa e charme para arrematar o look com muito estilo.
Disponibilidade
Todos
os produtos estarão disponíveis para o consumidor a partir deste mês e
podem ser adquiridos por meio de pedidos feitos diretamente aos
revendedores autônomos Avon ou por meio do folheto virtual, disponível
em www.folhetoavon.com.br
Foto: Divulgação
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Você pode dizer se o seu filho vai crescer magro ou
obeso?
O vídeo, criado pela ONG Children’s Healthcare of
Atlanta, rebobina
a vida de Jim para mostrar como ele acabou sem fôlego em uma maca. Em uma
dramatização chocante, o adulto Jim toma refrigerante, espera em um drive-thru
de um fast-food... O bebê Jim é alimentado com batatas fritas, porque
esse é “o único alimento que lhe acalma”....
No final do filme, enquanto os médicos se preparam
para operar Jim, uma mensagem toma conta da tela: "O futuro do seu
filho não precisa ser como o de Jim. Ainda há tempo para reverter os hábitos
pouco saudáveis que os nossos filhos levam para a vida adulta".
Apesar do tom dramático, a própria ONG faz questão de
esclarecer que não fez o vídeo com a intenção de deixar nenhum pai culpado. A
intenção é alertar, abrir os olhos e não culpar os pais.
“Nas redes sociais,
as discussões sobre o vídeo são fervorosas. Alguns dizem que a ação da ONG é
extrema, pois a maioria dos pais não alimenta seus bebês com batatas fritas em
seus cadeirões. Outros consideram que o vídeo se destina a incentivar as mães e
os pais a incutirem hábitos saudáveis nas crianças desde cedo. Eu considero o
vídeo uma oportunidade de discutir o tema além das portas do consultório. Há
mais de três décadas travo essa discussão com as famílias quando o assunto é a
prevenção e o tratamento da obesidade”, afirma o pediatra e homeopata Moises
Chencinski (CRM-SP 36.349), autor do Blog
Mama que te faz bem.
Obesidade além das
portas do consultório
Embora a genética desempenhe um papel relevante no
peso da criança na idade adulta, existem algumas experiências na infância que
as pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) mais baixos têm em comum. É o que
defende um estudo,
realizado pela Universidade Cornell, publicado no PLOS ONE.
Conheça essas experiências:
- Famílias que preparavam
refeições com ingredientes frescos;
- Famílias que faziam
atividades físicas, ao ar livre, reunindo todos os membros;
- Pais que conversavam com as
crianças sobre Nutrição;
- Crianças que tinham um bom
número de horas de sono durante a semana;
- Alguém que preparava uma
merenda escolar saudável para as crianças.
Já as pessoas com IMC maior compartilhavam as
seguintes experiências de infância:
- Pais que usavam a comida
como recompensa ou castigo para as crianças;
- Pais que restringiam a
ingestão de alimentos pelas crianças;
- Pais e / ou avós eram
obesos;
- Crianças que bebiam mais
suco ou refrigerante do que água;
- Crianças que sofreram bullying
dos colegas.
Fatores de risco modificáveis
Outro estudo, publicado
The Journal Childhood Obesity, aponta que os três fatores de risco mais
importantes para a obesidade entre pré-escolares também são modificáveis. São
eles: ter uma mãe ou pai com um IMC indicativo de excesso de peso ou obeso, não
dormir o suficiente e ter uma alimentação restrita pelos pais para fins de controle
de peso.
"Diante do mapeamento de riscos para a obesidade
apresentado pelo primeiro estudo, e da possibilidade de uma intervenção efetiva
apresentada pelo segundo estudo, podemos concluir que a obesidade na idade
adulta pode ser prevenida ainda na infância. Com esses dados em mãos, os
pediatras podem se concentrar em convencer os pais a melhorarem o seu próprio
estado de saúde, a mudarem a relação de alimentos saudáveis e não saudáveis que
ficam disponíveis ao alcance da criança e a incentivarem seus filhos a dormir
uma hora mais cedo”, afirma o pediatra.
O segundo estudo baseia-se nos resultados de visitas
domiciliares a 329 pares de pais e filhos que faziam parte do STRONG, um
programa infantil de pesquisas sobre obesidade e nutrição. Os pesquisadores
examinaram 22 variáveis diferentes que poderiam contribuir para a obesidade
infantil e descobriram que os três fatores mencionados anteriormente foram os
mais significativos para essa previsão, mesmo quando outros 19 fatores foram
contabilizados.
“Especificamente, dormir por oito horas ou menos a
cada noite foi associado a um risco 2,2 vezes maior de excesso de peso ou
obesidade em crianças, ter um pai obeso foi associado com um risco 1,9 vezes
maior de sobrepeso ou obesidade nas crianças. As crianças cujos pais
restringiam a sua ingestão de alimentos para fins de perda de peso apresentavam
1,75 vezes mais risco de estarem acima do peso ou obesas”, afirma Moises
Chencinski.
Força do exemplo
Nesse mesmo sentido, um terceiro estudo,
publicado no American Journal of Clinical Nutrition, sugere que os
padrões alimentares promovidos em casa são mais relevantes para o
desenvolvimento da obesidade infantil do que o consumo de fast food.
Segundo os autores, crianças que consomem
mais fast food tendem a ter pais que não têm os meios, o desejo ou o
tempo de comprar ou preparar alimentos saudáveis em casa. "Isso é
realmente um dos fatores que está impulsionando a obesidade infantil e que
precisa ser priorizado em qualquer solução de combate à obesidade”, diz médico,
que também é membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de
Pediatria de São Paulo.
Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) - http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br -: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria
- http://mamaquetefazbem.zip.net/
Confira os impactos do tabaco na saúde de
fumantes e não fumantes
Riscos
do tabagismo são reforçados por especialistas no Dia Nacional do Combate ao
Fumo
No próximo dia 29, no Dia Nacional do
Combate ao Fumo, especialistas em saúde aproveitam a data para alertar a
população para os riscos do tabagismo. De acordo com dados recentes da OMS
(Organização Mundial da Saúde), cerca de 6 milhões de pessoas são vítimas da
substância, sendo que 600 mil delas são fumantes passivos. “As substâncias
presentes nos derivados do tabaco são diretamente responsáveis por
aproximadamente 50 doenças”, revela a pneumologista do Complexo Hospitalar
Edmundo Vasconcelos (SP), Tânia Pereira Ignacio.
Entre elas estão enfisema pulmonar,
problemas cardiovasculares e inúmeros tipos de câncer. São mais de 4.700
componentes tóxicos como o monóxido de carbono (mesmo gás venenoso que sai do
escapamento de automóveis) e a nicotina (droga psicoativa responsável pela
dependência física) que também causam infertilidade, halitose e envelhecimento
precoce da pele. Em gestantes, o fumo é responsável por abortos múltiplos e
episódios de hemorragia, além de problemas na placenta e nascimentos
prematuros. O cigarro ainda está relacionado a uma taxa elevada de morte fetal
e de recém-nascidos.
A médica também analisa os problemas que
os indivíduos não fumantes enfrentam. Fumantes passivos têm um risco 30% maior
de desenvolverem câncer de pulmão e 24% maior de episódios de infarto do
coração. Crianças que convivem diretamente com fumantes têm, em maior
frequência, doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite alérgica e
pneumonias. Em bebês, o fumo passivo ainda eleva o risco de morte súbita.
“Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da chamada poluição
tabagística, entre eles irritação nos olhos, cefaleia e aumento de problemas
alérgicos, principalmente das vias respiratórias”, afirma a especialista.
Mas quem deseja se livrar do problema
tem algumas sugestões à disposição. Além de buscar ajuda para conscientização
dos perigos do tabagismo e adotar novas práticas de comportamento, o indivíduo
pode contar medicamentos que contribuem para minimizar os sintomas da síndrome
de abstinência da nicotina. Os esquemas terapêuticos podem ser adotados
isoladamente ou em combinação. No entanto, antes de adotar qualquer medida, é
recomendável acompanhamento médico.
Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa,
1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000 - Site: www.hpev.com.br - www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV - www.twitter.com/Hospital_EV www.youtube.com/user/HospitalEV
Trend Report: Estilo Phantom é aposta para primavera e verão 2015
Grife brasileira Lizzy Kahl traz diferentes estampas para o modelo Emar, o famoso sapato salto fantasma
Presente
entre celebridades e mulheres antenadas ao mundo fashion, o Phantom é a
aposta de estilistas de conceituadas marcas de sapatos no universo da
moda, fora e dentro do Brasil. O estilo, conhecido também por salto
fantasma, é tendência em estações frias e quentes do ano, tudo depende
da estampa e das cores aplicadas na peça.
Pensando
em atender ao público feminino que busca a proposta da mulher ousada e
sensual, a grife brasileira Lizzy Kahl traz diferentes opções de sapatos
em estilo Phantom, que fazem parte da linha Emar, presentes na coleção
Sensações. Entre eles estampas Floral Print, Candy Color e até mesmo a
pegada das cores básicas que são peças-chaves nos armários de qualquer
it girl.
Famosa
por seu diferencial a Lizzy Kahl presa pelo conforto e diferencial de
cada peça, com estampas desenhadas a mão por estilistas e designers,
escolhidas de acordo com o gosto e estilo de cada mulher.
Além
disso, a grife integra diferentes conceitos em um único estilo e conta
com uma equipe empenhada em pensar em cada detalhe de suas peças. Mari
Silva e Giovanna Lenharo assinam a nova coleção da grife, com design
exclusivo, aliado a arte plástica de Wania Rodrigues.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Tiririca: espelho da
política brasileira?
Gaudêncio
Torquato (Estado 24/8/14: A2) bem resumiu o quadro: "A palhaçada chama a
atenção pela estética escatológica. Tiririca, de peruca e vestido de branco,
parodiando o cantor Roberto Carlos na propaganda do grupo que lidera o processamento
de carnes no mundo, espeta bifões, entremeando risadas incontroláveis (e sem
nenhum nexo) com estrambólica versão da música O Portão,
interpretada pelo Rei: "Eu votei, de novo vou votar, Brasília é o seu
lugar". Em 2010, o deputado açambarcou 1,3 milhão de votos embalado por um
jingle em que prometia: "Vote no Tiririca, pior do que tá não fica".
O profeta acertou na mosca. O quadro político pouco mudou, reformas tão
clamadas e prometidas ficaram ao léu e Brasília continuará a ser lugar aprazível
para o ex-palhaço, que continua a brincar de circo". Mas, em Brasília,
enquanto alguns brincam de circo, outros fazem coisas sérias: são os vigaristas
(políticos e agentes econômicos e financeiros inescrupolosos) que desviam o
orçamento público para o bolso deles.
Por que somos como somos? Por que o Brasil é assim?
Tudo
começou entre 13 e 14 bilhões de anos, com o Big Bang (a
grande explosão germinadora dos planetas e das galáxias). Uma estrela explodiu
(era composta de hidrogênio, hélio, carbono, nitrogênio, oxigênio e ferro) e
seus elementos formaram o Sol, os planetas, as galáxias e os nossos corpos
(veja Punset, Por qué somos como somos, p. 25). Pode haver
outro planeta com seres inteligentes? Sim, se todos esses elementos se combinaram
sob as mesmas condições. Todos nós, incluindo o escatológico Tiririca, os
demais políticos e a política brasileira, somos frutos dessa explosão germinal.
Mas
entre ela e o descobrimento do Brasil ("achamento" diria Vaz de
Caminha, em 1.500), sabe-se que nosso território (latino americano) foi
invadido (apropriado e explorado) por alguns brancos europeus ibéricos
(espanhois e portugueses) da pior qualidade moral e ética que se possa
imaginar.
Alguns
esquemas conceituais, correspondentes a estereótipos vulgares que nos
caracterizam e nos explicam (afirma Darcy Ribeiro, na apresentação do livro A
América Latina - Males de origem, de Manoel Bomfim, 2005, p. 12 e ss.),
ressaltam [para explicar por que somos como somos] "nossas supostas
vicissitudes como o clima tropical, a mistura de raças, a origem portuguesa, a
tradição católica, a pobreza e a ignorância de nossos ancestrais e, até, uma
imaginária juvenilidade do Brasil [o país é um continente, temos 200 milhões de
habitantes etc.].
Todas,
no entanto, "são explicações que justificam nosso atraso cumprindo o feio
papel de encobrir suas causas verdadeiras; falsas explicações que aí estão
desinformando o grosso dos brasileiros (...); mas 'penetrando no nevoeiro das
aparências', Manoel Bomfim desmascara o 'parasitismo europeu' como a causa real
e efetiva das nossas desgraças (...); aqui se implantou a economia
especulativa, tão prodigiosamente lucrativa para os senhores como desgastante e
mortal para a força de trabalho nela engajada".
Foi
por meio dessa economia, "insensata para nós, mas racionalíssima para
nossos exploradores, que nós, latino-americanos, multiplicamos, várias vezes, o
montante de matais preciosos existente no mundo. Através dela, ainda,
enriquecemos secularmente as metrópoles, exportando gêneros. Tudo isso
produzido com o desgaste de milhões de escravos, caçados aqui ou na África por
senhores brancos, cristãos e civilizados. 'Algumas centenas de escravos e um
chicote', diz Manoel Bomfim, foi a fórmula europeia de enriquecer, no
cumprimento do seu alto estilo civilizatório".
O
Tiririca (carnaval) e a política espoliativa brasileira (tragédia) tem tudo a
ver não só com o Big Bang de bilhões de anos atrás, senão
também (e, sobretudo) com a cultura ibérica aqui implantada de forma imoral e
aética. A literatura europeia é cega para o fato capital de que "o papel
real do homem branco foi o de dizimador genocida de povos, apodrecidos em seus
corpos pelas pestes e pragas trazidas pelos europeus. Foi o de queimar milhões
de homens no trabalho escravo, como um carvão humano, para produzirem o que não
consumiam. Foi o de aliená-los em suas almas, pela perda de suas culturas, sem
acesso à cultura dos colonizadores" (Darcy Ribeiro, cit.). Toda essa
herança maldita, extrativista e genocida, impregnou a alma das elites que
dominaram o Brasil até aqui, que se caracterizam (feitas as ressalvas devidas)
pela expropriação, corrupção e violência. As grandes responsáveis pelo nosso
atraso, portanto, são essas elites, não o povo que (do alto da sua impotência e
ignorância < por falta de escolaridade) está sempre à sua mercê.
LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e diretor-presidente do Instituto Avante
Brasil.
Estou no professorLFG.com.br e no twitter: @professorlfg
Estou no professorLFG.com.br e no twitter: @professorlfg
Fita laranja e shows no Ibirapuera marcam o Dia de
esclerose múltipla
Fita marca o compromisso em disseminar o conceito da
esclerose múltipla e levar a conscientização da patologia, além de ajudar as
ações da associação
São
Paulo, agosto de 2014 – A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla
(ABEM) preparou um evento especial, no Parque do Ibirapuera, para o Dia
Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla, comemorado em 30 de
agosto. Serão diversos shows, realizados no domingo, 31, das 11 às 16 horas, na
Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10. Além de
um momento de descontração, com shows, haverá equipe para melhor esclarecer a
doença, bem como material educativo. Toda a programação está disponível no site
da associação: abem.org.br.
Em 2014 a comemoração é
especial. Além de mais um esforço para conscientizar a população sobre a
patologia que atualmente atinge mais de 30 mil brasileiros, a ABEM comemora
seus 30 anos de fundação. Para marcar essa data, a entidade trouxe para o Brasil
a Fita Laranja, símbolo da conscientização sobre a Esclerose Múltipla. “O
pessoal da ELA tem o balde de gelo, nós, a Fita Laranja”, brinca Camila
Spinelli Castro, paciente assistida pela ABEM. “Para nós, é uma forma de
disseminar informações sobre a doença e quebrar, de certa forma, o preconceito
velado sobre a patologia. Poderemos nos reconhecer pela pequena e simpática
fita no peito. Tenho certeza que muitos sorrisos serão trocados neste dia”. O
grupo formado pelos associados confeccionaram mais de 4 mil Fitas Laranjas que
serão utilizadas para marcar a data. “Assim ganhamos força, chamamos a atenção
e multiplicamos conhecimento e informação sobre a esclerose múltipla”, completa
Suely Berner, diretora superintendente da ABEM. A Fita Laranja pode ser
comprada no site ABEM. O dinheiro arrecadado será destinado integralmente aos
serviços oferecidos pelo Centro de Convivência da ABEM.
Curiosidade
Segundo
o site Health.com, fitas da consciência provêm de fitas amarelas usadas pela
primeira vez como um sinal de solidariedade para com uma mulher cujo marido
tinha sido tomado como refém no exterior e, em seguida, durante a Guerra do
Golfo como uma expressão do desejo de retorno seguro dos soldados. Com o passar
do tempo, a iniciativa foi se expandindo e diversas causas adotaram suas cores.
O que é esclerose múltipla?
De causa
ainda desconhecida, a esclerose múltipla é uma doença que atinge adultos jovens
e compromete o sistema nervoso central, caracterizada pela desmielinização das
proteínas da bainha de mielina, capa de proteção do axônio por onde passam os
impulsos nervosos. Esse processo é conhecido pela inflamação crônica e por ser
um processo autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão,
falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia
completa dos membros. É uma das doenças que mais causam a incapacidade de
jovens adultos, com idade de 20 a 40 anos, atingindo principalmente mulheres.
Fatores ambientais, genéticos e o tabagismo podem influenciar o aparecimento da
esclerose múltipla. Embora ainda sem cura, hoje muitos tratamentos utilizados
visam a modificar a evolução da doença, minimizando a atividade inflamatória e
suas consequências sobre o sistema nervoso e, consequentemente, melhorar a
qualidade de vida de seus portadores.
Serviço
Dia
Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla
Onde:
Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, com entrada pelo portão 10
Quando:
31 de agosto, das 11 às 16 horas. Aberto ao público.
Sobre
a ABEM
Com sede na cidade de São Paulo, a Associação Brasileira de
Esclerose Múltipla (ABEM), fundada em 1984, é uma instituição filantrópica, sem
fins lucrativos, que possui a missão de fornecer melhor qualidade de vida às
pessoas que convivem com a doença. Com apoio de equipe multidisciplinar, a
instituição auxilia 150 pacientes e realiza mais de 900 atendimentos mensais.
Dia Nacional de Combate ao
Fumo
Em 27 de agosto de 2014, na Estação Brás da linha
vermelha do metrô, em São Paulo, das 9h às 16h, a Sociedade Paulista de
Pneumologia e Tisiologia (SPPT) realizará uma prestação de serviços à população
em prol da conscientização sobre os malefícios causados pelo cigarro. Em uma
tenda, os pneumologistas distribuirão materiais de esclarecimento, além de
aplicar questionário de dependência da nicotina e realizar exames de
espirometria.
“Sabemos hoje que o tabagismo tem uma prevalência
de 15,4% entre os jovens e adultos acima de 15 anos da população brasileira. É
uma incidência alta, que trabalhamos para reverter, especialmente por
considerar os riscos relacionados ao cigarro, que responde por cerca de 200 mil
mortes anuais no Brasil”, explica dr. Oliver Augusto Nascimento, presidente da
SPPT.De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é uma das principais causas de morte evitável no mundo; é responsável por várias doenças como as cardiovasculares, respiratórias obstrutivas crônicas, infecções respiratórias, cânceres, úlceras, impotência sexual e complicações na gravidez.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Vinte e quatro de agosto: o dia é da infância, mas a
realidade é nefasta
Cerca de 212 mil crianças e adolescentes encontram-se em
situação de trabalho infantil no Estado
Dia 24 de agosto
comemora-se o Dia da Infância, mas nem tudo é festa na medida em que o País
contabiliza aproximadamente 3,5 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos, de
acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD). Tal
realidade que assola o Brasil já foi maior, chegando a ser composta por 8,3
milhões na década de 1990.
Segundo pesquisa do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS), no Estado são 212 mil registros de trabalho infantil – crianças e adolescentes que exercem, mais frequentes, atividades ligadas aos serviços domésticos, seja pela própria família ou terceiros, ao comércio ilegal, principalmente, na região da fronteira Sul, em pequenos estabelecimentos de fundo de quintal, como marcenarias e borracharias, e na agricultura familiar. Há registros ainda de exploração sexual e tráfico, ambos crimes.
– Para ser considerado trabalho infantil precisa existir um sistema de continuidade e isso não precisa ser os sete dias da semana, pode ser dois ou três. A obtenção de lucro também deve estar vinculada, mesmo que seja no serviço doméstico – explica o especialista em Direito do Trabalho, advogado Ricardo Martins Limongi – diretor da Sociedade Limongi Faraco Ferreira Advogados.
Família como empregador
Uma das principais dificuldades enfrentadas no combate ao trabalho infantil é fazer a família entender que é errado dessa mão de obra. Para o advogado, o trabalho no campo ainda é o mais difícil de ser combatido, pois há a cultura do “comigo foi assim” ou “antes trabalhando do que envolvido em coisa ruim”.
De acordo com o especialista em Direito do Trabalho, a principal forma de punição aos exploradores é a repressão e o pagamento de multa e indenizações por dano moral e coletivo. Como em muitos dos casos a família é quem usa da mão de obra infantil essas punições não são efetivas.
– A família ganha dinheiro com os filhos, mesmo que seja pouco e errado. Por isso precisamos oferecer políticas públicas efetivas – afirma.
Uma das maneiras de proporcionar recursos às famílias envolvidas em caso de trabalho infantil é as direcionando as secretarias municipais de Assistência Social, onde podem ser cadastradas em programas como o Bolsa Família. Os adolescentes com mais de 14 anos podem ser inseridos de maneira adequada ao mercado de trabalho, atuando como jovens aprendizes em empresas regularizadas.
Dentre os desafios a serem enfrentados de acordo com Ricardo Limongi estão: acelerar o ritmo de redução; desenvolver estratégias para monitorar as piores formas de trabalho infantil; aprimorar políticas para o campo; municipalizar políticas de prevenção e eliminação, fortalecendo a gestão municipal; Implantar escola em tempo integral atrativa e de qualidade em todos os municípios e desenvolver estratégias de transição escola-trabalho; e aprimorar a inserção de adolescentes na aprendizagem.
Segundo pesquisa do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS), no Estado são 212 mil registros de trabalho infantil – crianças e adolescentes que exercem, mais frequentes, atividades ligadas aos serviços domésticos, seja pela própria família ou terceiros, ao comércio ilegal, principalmente, na região da fronteira Sul, em pequenos estabelecimentos de fundo de quintal, como marcenarias e borracharias, e na agricultura familiar. Há registros ainda de exploração sexual e tráfico, ambos crimes.
– Para ser considerado trabalho infantil precisa existir um sistema de continuidade e isso não precisa ser os sete dias da semana, pode ser dois ou três. A obtenção de lucro também deve estar vinculada, mesmo que seja no serviço doméstico – explica o especialista em Direito do Trabalho, advogado Ricardo Martins Limongi – diretor da Sociedade Limongi Faraco Ferreira Advogados.
Família como empregador
Uma das principais dificuldades enfrentadas no combate ao trabalho infantil é fazer a família entender que é errado dessa mão de obra. Para o advogado, o trabalho no campo ainda é o mais difícil de ser combatido, pois há a cultura do “comigo foi assim” ou “antes trabalhando do que envolvido em coisa ruim”.
De acordo com o especialista em Direito do Trabalho, a principal forma de punição aos exploradores é a repressão e o pagamento de multa e indenizações por dano moral e coletivo. Como em muitos dos casos a família é quem usa da mão de obra infantil essas punições não são efetivas.
– A família ganha dinheiro com os filhos, mesmo que seja pouco e errado. Por isso precisamos oferecer políticas públicas efetivas – afirma.
Uma das maneiras de proporcionar recursos às famílias envolvidas em caso de trabalho infantil é as direcionando as secretarias municipais de Assistência Social, onde podem ser cadastradas em programas como o Bolsa Família. Os adolescentes com mais de 14 anos podem ser inseridos de maneira adequada ao mercado de trabalho, atuando como jovens aprendizes em empresas regularizadas.
Dentre os desafios a serem enfrentados de acordo com Ricardo Limongi estão: acelerar o ritmo de redução; desenvolver estratégias para monitorar as piores formas de trabalho infantil; aprimorar políticas para o campo; municipalizar políticas de prevenção e eliminação, fortalecendo a gestão municipal; Implantar escola em tempo integral atrativa e de qualidade em todos os municípios e desenvolver estratégias de transição escola-trabalho; e aprimorar a inserção de adolescentes na aprendizagem.
Fábio Saltiel
Fonte: Meregalli
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
28 de agosto-
Dia Nacional do Voluntariado
O Dia Nacional
do Voluntariado – 28 de agosto – foi instituído para reconhecer e destacar as
pessoas que doam tempo, trabalho e se empenham para causas de interesse social.
O voluntariado
é uma atividade que cresce no Brasil: em 2011, 25% da população brasileira
declarou que faz ou já fez trabalho voluntário, enquanto em 2001 eram 18%,
segundo pesquisa IBOPE.
A ONG APAF
(Associação Paulista de Apoio à Família), que foi fundada em 2004 por pais e
amigos da Stance Dual School, apoia famílias em desvantagem social com
atendimento psicológico e jurídico, oferece cursos gratuitos de capacitação
para mulheres entrarem no mercado de trabalho e mantém duas creches. A entidade
completa dez anos de serviço às mulheres carentes e suas famílias.
Dia Nacional de Combate o fumo
Hábito de fumar atinge todos os
sistemas do organismo
Primeiro passo para largar é a
conscientização sobre os riscos, afirma médico
Em 29 de agosto, acontece o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O
tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo. De acordo com o
último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro
provoca o óbito de seis milhões de pessoas ao ano. A entidade prevê que se essa
tendência continuar o número de pessoas mortas pelo fumo pode chegar a oito milhões
em 2030.
Segundo Dr. Bento Carvalho,
Clínico Geral do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na zona norte
de São Paulo, para que uma pessoa esteja livre das doenças provocadas pelo
tabagismo é necessário uma abstinência de pelo menos 10 anos.
“As lesões provocadas pelo
fumo, principalmente no pulmão, cessam com a parada do hábito. Porém, uma vez
que se reinicie, as perdas progridem a partir de onde estavam quando houve a
parada”, alerta.
O médico afirma que o primeiro passo para
aqueles que desejam abandonar o vício é se conscientizar a respeito dos riscos.
“Além do sistema respiratório, os males causados pelo cigarro podem atingir
todos os sistemas do organismo. O circulatório pelo depósito de substâncias nas
paredes de vasos. O neurológico pela intoxicação causada por mais de 4.700
substâncias do fumo, pela sobrecarga sobre os sistemas excretores e pelas
alterações endócrinas, entre outras”, afirmaCarvalho.
As mulheres são as que possuem mais
dificuldade em manterem a abstinência, segundo o médico. “Por diferenças
hormonais elas têm mais resistência. Além disso,existe o risco vascular,
aumentado pelo uso concomitante de contraceptivos hormonais”.
Um levantamento realizado com 500 pacientes
(63% mulheres) do Cratod (Centro de Referência e Tratamento do Álcool, Tabaco e
Outras Drogas) de São Paulo mostrou que 47% dos pacientes do sexo masculino já
tinham conseguido ficar longos períodos sem fumar (mais de um ano), enquanto
entre as mulheres o índice foi de apenas 34%.
Hospital San Paolo
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Sociedade alerta sobre falta de patologistas
no Brasil
Patologias alertam sobre a necessidade de
valorização dos profissionais e possível falta da especialidade no País,
devido ao aumento de demanda de exames imprescindíveis para a saúde, como a
biópsia
No mês de agosto é comemorado o Dia do
Patologista e em 2014 a data também remete aos 60 anos da Sociedade Brasileira
de Patologia (SBP). Responsáveis por identificar os tratamentos mais adequados
para os pacientes, os patologistas têm entre suas funções o diagnóstico do
câncer, ao definir se o tumor é maligno ou benigno. São também os profissionais
que decidem se um órgão é adequado ou não para transplante, além de terem papel
protagonista no tratamento dos pacientes transplantados e em doenças
inflamatórias e infecciosas.
Para o médico patologista e secretário geral da SBP,
Ricardo Artigiani, não faltam patologistas no Brasil neste momento, porém com o
aumento do número de alunos nas faculdades de medicina, a preocupação é que os
patologistas não acompanhem a demanda. “Sem este profissional, os diagnósticos
de diversas doenças não podem ser realizados. O número de patologistas precisa
seguir o crescimento de outras especialidades para que não faltem profissionais
no futuro. Com o aumento de médicos de outras disciplinas a demanda para os
patologistas cresce e a preocupação é que não existam especialistas
suficientes, principalmente em lugares longe dos grandes centros urbanos com
oferta de exames e médicos”, diz.
Segundo pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM)
e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), há 2.006
patologistas no Brasil, o que corresponde a 0,75% do total de médicos. A
pediatria, por exemplo, é a especialidade mais numerosa, com 30.112 titulados.
Ainda, para Artigiani, os números demonstram que a
adesão à especialidade ainda está longe do ideal. “Falta divulgação da
patologia principalmente nas universidades. Os alunos não têm conhecimento
profundo sobre o que faz o médico patologista e falta de incentivos na
graduação”, comenta.
Sobre o perfil do patologista, a pesquisa aponta
discreto predomínio de mulheres (54,54%) e idade média é de 47,69 anos.
sábado, 16 de agosto de 2014
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA
A
Estimulação Magnética Transcraniana é uma terapia com base na medição
das áreas do cérebro diretamente ligadas aos distúrbios que serão
tratados e nas emissões de correntes eletromagnéticas no local, sem uso
de anestesia ou sedação. O Conselho Federal de Medicina aprovou seu uso para tratamentos
contra depressão e alucinações auditivas residuais porém existem
pesquisas em andamento, com excelentes resultados, em
patologias como Mal de Parkinson, dor crônica, transtorno obsessivo
compulsivo, tinidos, transtorno bipolar, discinesias, compulsões (jogo,
sexo, drogas, compras, autoflagelo), reabilitação após lesões do sistema
nervoso central e Síndrome de Tourette.
O
sucesso do tratamento está na qualificação do profissional que vai
determinar o número de sessões e a carga de estímulos. É ele quem define
as áreas do cérebro que vão receber os estímulos eletromagnéticos e em
que grau.
De
forma rápida, o paciente (sem sedação ou outro tipo de anestesia) tem o
cérebro medido e determina-se, nesta medição, os lugares onde ele vai
receber os pulsos magnéticos. Uma bobina (um aparelho
em forma de borboleta) é posicionada nesta região e ele recebe os
pulsos. É como se estivessem tocando a sua cabeça de forma firme. Não
tem dor, desconforto ou efeito colateral. O protocolo para depressão
(tratamento aprovado no Brasil pelo CFM) é de 4 a 6 semanas com cinco
sessões por semana, com duração de até 35 minutos. Os pacientes
permanecem acordados, reclinados numa cadeira relaxante e podem
interagir com o médico, caso necessário. Logo após a sessão não existe
nenhum tipo de alteração do estado de consciência e o paciente retorna
às suas atividades normalmente.
Mas
o interessante são os resultados: pacientes que são refratários ao uso
de anti-depressivos (não toleram os efeitos colaterais) já começam a
sentir resultados leves nas primeiras cinco sessões. Ou seja, diminui o
cansaço, a sensação de desânimo etc. Este tratamento é altamente
indicado para mulheres
grávidas, idosos e pessoas que não respondem ao tratamento convencional
com drogas. E, dentre os que usam o medicamento, existe a
potencialização dos resultados. Além da máquina, a terapia exige um profissional altamente qualificado para organizar o programa e saber exatamente em quais áreas do cérebro deve trabalhar
No Rio de Janeiro, o Neurohealth é o único Centro de Métodos Biológicos em Psiquiatria a ter esta máquina. Com direção dos psiquiatras Julieta Guevara e Jiosef Fainberg, o Centro é pioneiro no uso do tratamento contra depressão e referência na técnica de EMT. Em São Paulo, desde de 2001 o Hospital das Clínicas já faz uso do aparelho para fins de estudos.
A
população feminina é mais suscetível à doença e a idade em que esta se
manifesta é acima dos 30 anos (média). Já idosos com mais de 65 anos,
quando deprimidos, estão mais sujeitos ao suicídio. Outro fato curioso é
que dependentes químicos, de álcool ou fumantes são potenciais pessoas
com depressão que usam o vício para mascarar
a doença (alguns estudos comprovam que estes vícios foram adquiridos
depois da manifestação da doença). Num estudo realizado na última
década, na Europa e Estados Unidos, mostrou que 50% dos pacientes
viciados em cocaína adquiriram o hábito para diminuir
as dores da depressão ao passo que 20% dos viciados em álcool tiveram a
mesma resposta. A depressão significa a ausência de algumas substâncias
químicas no cérebro e, em alguns casos, a droga é o gatilho que ativa a
liberação desta/destas substâncias.. Outros estudos de cunho social
mostram que mulheres em áreas de vulnerabilidade social ou familiar
estão mais propensas a desenvolver depressão como em casos de maridos
viciados etc. (casos de países como o Brasil onde até a instabilidade
social pode afetar a saúde mental das pessoas).
Outro
dado importante é que, em países como o nosso, a depressão é mal
diagnosticada, o acesso aos tratamentos de saúde mental é difícil,
muitas vezes o paciente tem depressão crônica e passa uma vida achando
que é normal sentir-se assim. A OMS estima que cerca de mais de 120
milhões de pessoas tenham depressão ou vão ter em algum momento da vida.
E enquanto outras áreas da medicina caminham para a cura das mais diversas doenças, a saúde mental ainda sofre estigma e é um assunto tabu.
O
assunto é extremamente interessante se considerarmos os resultados
clínicos obtidos em pacientes com depressão e os números da doença no
Brasil e no mundo. Estima-se que, em 2030, a depressão será a principal
causa de invalidez.
Esse tratamento também é recomendável para pacientes que são dependentes de drogas pois ajuda o usuário a conter a fissura e reorganiza o funcionamento cerebral.
A
Estimulação Magnética Transcraniana é uma nova abordagem que busca
alcançar a remissão da doença sem os efeitos dos tratamentos
convencionais.
Morte de Campos e
depoimento de contadora: duas tragédias
A tragédia e o carnaval
são marcas registradas do Brasil (veja Empoli, Hedonismo e medo), com
predomínio (lamentavelmente) da primeira. No mesmo momento em que o candidato à
presidência da República, Eduardo Campos, perdia sua vida num trágico acidente
de avião na cidade de Santos (SP), a ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff
(Meire Poza) confirmava, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, grande
parte da sua entrevista bombástica para a Veja.
Mais duas grandes tragédias no mês de agosto (a se
lamentar). Do ponto de vista político, agosto definitivamente não é um bom mês
para o Brasil: morte de JK, de Getúlio, renúncia de Jânio Quadros etc. Mas há
uma diferença entre as tragédias: enquanto o discurso de Campos era pela
renovação, um novo rumo, as confirmações de Meire Poza representam a
continuidade da corrupção, da extravagância, da excentricidade, da vigarice.
Na entrevista Meire afirmou que (no escritório do
doleiro) manuseava notas fiscais frias, assinava contratos de serviços não
prestados e montava empresas de fachada para promover lavagem de dinheiro;
disse ainda que via muitas malas de dinheiro saindo da sede de grandes
empreiteiras e chegando às mãos e bolsos de notórios políticos, destacando-se,
dentre eles, Luiz Argôlo (que foi sócio de Yousseff), André Vargas, Fernando
Collor, Cândido Vaccarezza, Mário Negromonte etc.
Há tragédias que configuram acidentes imprevisíveis.
Outras são totalmente evitáveis. Nesse segundo grupo entra a corrupção endêmica
ou sistêmica do Brasil, que não é algo imposto pela natureza, conforme suas
leis físicas (lei da gravidade, por exemplo). A corrupção no Brasil é fruto de
pura vigarice, que ocorre quando o político, as empreiteiras ou construtoras,
outras grandes empresas (do setor alimentício, cervejaria etc.) e vários bancos
se unem para obter vantagens em prejuízo dos outros.
Necessitamos de um grande milagre que promova a reforma
da prazerosa vulgaridade de origem do humano nascido com a democracia (há um
pouco mais de dois séculos). Novo rumo só pode ser alcançado se esse humano
assumir as consequências morais da sua urbanização, o que significa
"inibir seus instintos, adiar as gratificações imediatas dos seus desejos
e alienar parcelas da sua liberdade" (Gomá Lanzón), que nunca poderia ter
se transformado em libertinagem. Nossa campanha tem como alvo justamente essa
libertinagem que concede, à troyca maligna (políticos, agentes econômicos e
financeiros), licença para roubar (licença para tirar vantagens indevidas em
prejuízo do todo, do país).
LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e diretor-presidente do Instituto Avante
Brasil.
Estou no professorLFG.com.br e no twitter: @professorlfg
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