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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Como obter a cidadania italiana: Wagner Carvalho, CEO da Terra Nostra explica o passo a passo

O consultor da Terra Nostra Cidadania também explicou a diferença entre dupla cidadania italiana e naturalização 



Segundo os últimos dados divulgados pela Fondazione ISMU, o número de aquisições de cidadania italiana teve um crescimento de quase 10% em 2022. E os brasileiros ocupam o 4° lugar entre os principais grupos que conseguem obter o documento.

Wagner Cardoso, CEO da Terra Nostra, uma consultoria com mais de 22 anos de experiência no mercado, diz que para obter a cidadania italiana é necessário comprovar, através das certidões, o vínculo de descendência com um antenato italiano. As certidões exigidas são as de nascimento, casamento e óbito da linha de parentesco. Ele explica o passo a passo.

"O processo de reconhecimento da cidadania italiana envolve alguns passos importantes. Primeiramente, é necessário reunir a documentação completa, tanto do antenato italiano quanto dos envolvidos na linha de descendência até os requerentes. Em seguida, é feita uma análise minuciosa dos documentos, verificando sua autenticidade e conformidade. Depois, é preciso providenciar a tradução juramentada para o italiano e o apostilamento de Haia desses documentos. O próximo passo é apresentar o dossiê e solicitar a cidadania italiana no consulado italiano, na Itália ou em um tribunal italiano. Uma vez aprovado, o reconhecimento oficial é concedido, permitindo que o requerente obtenha sua cidadania. O processo pode variar em termos de prazos, custos e exigências dependendo do tipo de processo, da região e da situação específica de cada indivíduo".

Segundo Wagner, obter a cidadania italiana traz uma série de vantagens significativas. "Primeiramente, o reconhecimento permite a livre circulação dentro dos países membros da União Europeia, facilitando viagens. Além disso, os cidadãos italianos têm acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo país, como saúde e educação. Há também a possibilidade de viver, trabalhar e estudar na Itália e em outros países da União Europeia, ampliando as oportunidades pessoais e profissionais".

O especialista também falou sobre a diferença entre dupla cidadania italiana e naturalização."A dupla cidadania italiana ocorre quando um indivíduo obtém a cidadania italiana por meio do reconhecimento de sua descendência, mantendo sua cidadania de origem. Já a naturalização é o processo de obtenção da cidadania italiana por pessoas que não têm descendência italiana, mas que atendem a requisitos específicos, como tempo de residência legal na Itália ou via matrimônio", esclarece.

Ao solicitar a cidadania italiana, é importante evitar alguns erros comuns. "Um deles é a falta de documentação adequada, como certidões de nascimento, casamento e óbito desatualizadas. Erros de tradução, ausência de retificação ou preenchimento incorreto de formulários também podem causar atrasos e problemas no processo. Por isso, é recomendável contar com o apoio de profissionais especializados", finaliza.



https://instagram.com/tncidadania?igshid=MzRlODBiNWFlZA


Estudo do UOL revela perfis e hábitos de compra de consumidores interessados em automóveis

 

O levantamento "UOL Mercado de Autos", realizado pela área de Consumer Insights, cruzou dados do TGI Kantar IBOPE Media com os da audiência


No dinâmico mercado automotivo, entender o perfil, os costumes e os desejos dos compradores de carros é essencial para as montadoras e revendedores. Além de atuar como meios de locomoção, também auxiliam no trabalho, passeios, meio de ganhar dinheiro e claro, simbolizam o sonho dos apaixonados por automóveis. E na hora de escolher um bom modelo, muitos aspectos são levados em consideração, entre eles: a segurança, confiabilidade da marca, o projeto mecânico e o relacionamento da marca com os clientes. 

Com o objetivo de analisar os comportamentos e preferências dos potenciais consumidores de carros, o UOL realizou um estudo que mapeia o perfil e os hábitos desses compradores. A pesquisa intitulada “UOL Mercado de Autos”, foi desenvolvida pela área de Consumer Insights, através do cruzamento de dados do TGI Kantar IBOPE Media com os da audiência do site.  

Metade dos visitantes do UOL (50%) afirma que pretende comprar um carro nos próximos dois anos. O motivo mais citado para a pretensão é a necessidade de substituir o automóvel já existente (mencionado por 36%), enquanto outros 19% querem adquirir um veículo adicional. Os que ainda não possuem carro e pretendem comprar seu primeiro correspondem a 33%. 

Na audiência, a maioria (59%) já possui um automóvel. Entre eles, 76% declaram ter apenas um veículo. Parcela significativa (21%) afirma possuir dois carros e 3% declararam ser donos de três ou mais. 

O levantamento aponta também comportamentos, hábitos e preferências dos consumidores. Entre os dados, chama a atenção a paixão pela direção. Dos respondentes, 69% afirmam que apreciam muito o ato de dirigir, 64% dizem que ao comprar um veículo, é importante que ele seja divertido de pilotar e 59% declaram ter um espírito aventureiro. 

Mas os consumidores com perfil mais clássico também estão entre a audiência. No quesito mobilidade, 93% dizem gostar de produtos que facilitem o dia a dia, 71% não renunciam ao conforto, 68% gostam de marcas mais tradicionais e 54% afirmam que escolheriam um carro por sua função e estilo. 

A pesquisa apresenta ainda um ranking das marcas de automóveis que estão no topo das intenções de compra. Chevrolet aparece como líder, com 20% das menções, seguida de Fiat (19%), Volkswagen (16%), Honda (10%), Toyota e Ford (ambas com 6%) e Hyundai (5%). 

A maioria (55%) diz que prefere comprar um carro usado, outros 39% afirmam preferir um carro seminovo e 30% dão prioridade a um carro novo. A categoria sedan lidera as intenções de compra, com 36% das citações, seguida de hatch (17%), SUV (11%) e picape (7%). 

O meio ambiente também é um fator relevante que se relaciona com o consumo de carro: 90% afirmam que as empresas deveriam ajudar o consumidor a ser responsável com o meio ambiente; 88% se preocupam com a poluição e com o congestionamento de automóveis; 85% estão dispostos a pagar mais por um produto sustentável e 80% estão dispostos a mudar o estilo de vida para beneficiar o meio ambiente. 

“É importante dizer que os hábitos de compras dos consumidores evoluíram muito nos últimos anos. Por isso, é essencial que as marcas invistam em uma comunicação que crie conexão com o consumidor e reforce temas que são mais relevantes para eles. As pautas ambientais, por exemplo, vêm ganhando cada vez mais força, fazendo com que o público se preocupe mais com as práticas sustentáveis, principalmente quando falamos do setor automotivo”, conclui Paulo Samia, CEO do UOL Conteúdo e Serviços. 


UOL Conteúdo e Serviços


terça-feira, 20 de junho de 2023

Baixo índice de doações de sangue coloca em risco transplantes, cirurgias e atendimentos de emergências

Enquanto 3,5 milhões de pacientes necessitam de transfusões, apenas 2% da população doa sangue; hospitais dependem de bolsas de sangue para salvar vidas

 

A medicina está em constante evolução, abrindo novos caminhos a todo momento. Seja por meio de transplantes de órgãos, cirurgias oncológicas ou atendimentos emergenciais, ela continua transformando a vida das pessoas ao redor do mundo. No entanto, há um aspecto que não muda: as equipes médicas dependem de doações de sangue para garantir o sucesso desses procedimentos complexos. Apenas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 3,5 milhões de pessoas necessitam de transfusões sanguíneas anualmente. O número é alto se considerar que menos de 2% da população tem o hábito de doar sangue.

Um ato de solidariedade que se revela crucial para pacientes com doença renal crônica. As doações de sangue auxiliam no tratamento da anemia, uma condição característica da doença, e permitem que o rim seja transplantado com segurança. "É um procedimento complexo, que exige suturas cuidadosas de veias e artérias, além de resultar no sequestro de um grande volume de sangue ao conectar o órgão com o receptor. Portanto, durante cada cirurgia são necessárias cerca de duas bolsas concentradas de hemácias, juntamente com outros componentes, como o plasma", detalha o cirurgião Bruno Pimpão, chefe da equipe de transplante renal do Hospital Universitário Cajuru.

O Brasil desponta como um dos líderes mundiais em transplante de órgãos e retoma os índices pré-pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), apenas no período de janeiro a março deste ano, foram realizados cerca de 2 mil transplantes de órgãos, sendo mais de 1,3 mil deles relacionados ao rim. Dentro dessa operação, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), que atende exclusivamente pelo SUS, é referência no transplante renal. “A excelência da equipe de transplante torna possível que, em 95% a 98% dos casos, haja sobrevida do enxerto e do paciente ao longo do primeiro ano", afirma Alexandre Tortoza Bignelli, nefrologista e coordenador do serviço de transplante renal.


Fonte de esperança

O tratamento do câncer é uma das áreas da medicina que mais têm evoluído nos últimos anos. A inovação no clássico tripé de enfrentamento da doença, que inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, reduz o volume de células cancerosas e pode remover completamente o tumor. Como uma das principais formas de tratamento, a cirurgia é necessária em 70% dos casos e, de acordo com um levantamento do Observatório de Oncologia, costuma ser indicada para 10 mil pacientes a cada ano no Brasil. A operação é complexa e depende da disponibilidade de bolsas de sangue para que seja realizada.

Mas muitas vezes o tratamento do câncer está na própria transfusão sanguínea. A transferência de sangue ou de um dos seus componentes é essencial, especialmente para pacientes com cânceres hematológicos, como as leucemias. "Trata-se de um tratamento suportivo para melhorar as condições clínicas do paciente, restaurando o transporte de oxigênio para os órgãos e tecidos bem como a capacidade de coagulação. Isso também contribui para que as cirurgias sejam realizadas sem comprometer a saúde do paciente", afirma Fernando Michielin, hematologista do Instituto de Oncologia do Paraná e do Hospital São Marcelino Champagnat.


Chamado à ação

A demanda por bolsas de sangue também se torna essencial para salvar vidas de pacientes que chegam a hospitais de referência no atendimento de traumatologia. No Hospital Universitário Cajuru, as vítimas de acidentes de trânsito correspondem a 12% da demanda do Pronto Socorro, resultando em uma necessidade de cerca de 100 bolsas de sangue a cada mês. "O paciente com traumatismo necessita de transfusão sanguínea de urgência para controlar hemorragias provocadas por fraturas e lesões graves", salienta José Arthur Brasil, coordenador do Pronto Socorro do hospital.

Doar sangue é um gesto simples que pode salvar até quatro vidas. Para fazer parte dessa corrente de solidariedade, a pessoa deve atender a alguns requisitos, como ter entre 18 e 65 anos, pesar acima de 50 quilos, estar em boa saúde, não usar medicamentos e não ter feito tatuagem, endoscopia ou colocado piercing nos últimos doze meses. No entanto, são apenas 14 doadores regulares de sangue para cada mil brasileiros e os estoques estão em constante estado de emergência. "É importante a execução de campanhas que estimulem a doação, para a manutenção dos estoques dos bancos de sangue em nível de segurança adequado", conclui Fernando Michielin.


Nosofobia ou Hipocondria? Conheça sintomas doTranstorno que afeta a atriz Claudia Ohana


Claudia Ohana, atriz e cantora, declarou sofrer com o Transtorno de Nosofobia. Um tipo de transtorno de ansiedade, no qual o indivíduo tem medo de vir a desenvolver alguma doença no futuro. Aos 60 anos, atualmente no ar, Claudia abre o coração e verbaliza sobre o medo de ficar doente. O que é a Nosofobia? Qual a diferença entre esse transtorno e a hipocondria? Se referem ao mesmo transtorno?

 

Definitivamente não. O transtorno de Nosofobia é o medo de se ver doente, debilitado, por alguma doença qualquer, no futuro. É um tipo de sofrimento antecipado, só de imaginar que, como o passar dos anos, poderá vir a contrair alguma enfermidade. É um medo constante e irracional de ter, ou de vir a ter uma doença grave. O nosofóbico não possui sintomas, ele imagina que pode vir a ter algum tipo de doença no futuro e sofre por essa antecipação.

 

Já o Transtorno de Hipocondria é uma neurose de doenças. O indivíduo que sofre com esse problema está sempre tentando encontrar alguma doença em seu corpo. Ele possui uma sensibilidade exacerbada do próprio corpo. Sintomas comuns e sem muita relevância, são interpretados pelos pacientes como sinais de que algo grave, potencialmente fatal ou degenerativo os acomete.

 

A pessoa que sofre com essa condição tende a não se sentir confortável sociabilizando com outras. Um ambiente no qual as coisas não estão sob seu controle pode incomodar. E para não ficar se preocupando com isto o indivíduo volta a sua atenção para si mesmo. E todas as alterações fisiológicas lhe são mais perceptíveis.

 

É uma espécie de tentativa de desvio de foco inconsciente. Para um potencial hipocondríaco, os sintomas existem, mas são amplificados e, de forma inadequada se faz a interpretação.

 

As causas desses dois transtornos podem ser comuns, como: um trauma ou um susto a outros fatores emocionais como, a falta de atenção, a insegurança e a baixa autoestima.

 

Normalmente, a pessoa que sofre com a Nosofobia ou a Hipocondria, frequentemente, é ansiosa ou depressiva, pois está sempre tensa e preocupada diante do que ele imagina que possa vir a acontecer com seu organismo.

 

O diagnóstico não é tão simples, pois se preocupar com a saúde é um sentimento inerente a todo ser humano. O que vai diferenciar e potencializar a Nosofobia ou a Hipocondria é o exagero com que essa preocupação se dá.

 

Ambos são transtornos considerados graves, pois possuem aspectos formais de uma psicose e, por isso, necessitam do devido tratamento.

 

Portanto, assim como Claudia Ohana buscou compreender quais os gatilhos dessa fobia e como controlar seus sintomas, se você se sente desta maneira ou suspeita que algum parente ou amigo possa estar sofrendo desta condição, oriente e busque ajuda de um profissional de saúde mental: um psicanalista, psicólogo ou um psiquiatra.

 

Tanto a Nosofobia ou a Hipocondria precisam de tratamento. Se preocupar com a saúde é normal, mas quando essa preocupação te consome, o alerta deve ser acionado. Através de um tratamento psicológico adequado, o paciente recupera sua autoestima, elimina as neuroses e consegue equilibrar mente e corpo, atingindo o bem-estar com resultados mais favoráveis para a promoção de uma vida saudável.  

 

 

Andrea Ladislau - graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro. Instagram: @dra.andrealadislau


O inverno chegou! Conheça os “vilões” da temporada de frio e como proteger a saúde das crianças

Especialista explica quais são as principais doenças do inverno, que começa nesta quarta-feira (21); VSR merece atenção especial, já que lidera casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país 

 

Tosse, espirro, eventualmente febre, mal-estar e muita coriza. Com a chegada do inverno, que começa oficialmente nesta quarta-feira (21), esses são alguns dos sintomas que dominam as queixas nos prontos-socorros pediátricos.

 

Entre os principais “vilões” deste período estão o vírus influenza (causador de diferentes tipos de gripe), adenovírus (que causam doenças resfriado, conjuntivite, bronquite e pneumonia), metapneumovirus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), historicamente responsável pela maioria dos casos de bronquiolite, infecção do trato respiratório inferior (que chega aos pulmões) em crianças de até dois anos.

 

Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado na última sexta-feira (16), aponta que dentre os 38,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados para algum vírus respiratório neste ano no Brasil, 40,9% são de VSR – número superior aos casos de Covid-19, com 34,9%.

 

“Como o VSR acomete principalmente bebês ainda muito pequenos, com evolução rápida, onde o desconforto respiratório atinge seu pico de três a cinco dias após o início, é importante ter atenção aos sintomas”, alerta Cid Pinheiro, coordenador da Pediatria do Hospital São Luiz Morumbi.

 

De acordo com o especialista entre os sinais de alerta da doença estão respiração acelerada, afundamento da fúrcula (área próxima ao esterno, entre as clavículas) e movimento das aletas nasais, que indicam insuficiência respiratória.

 

“Os sintomas respiratórios vão se intensificando com o passar dos dias. A criança fica cansada, abatida, e começa a respirar mais rapidamente e com força. É possível perceber, por exemplo, o movimento da barriguinha durante a respiração”, explica o pediatra.

 

Além do desconforto respiratório, a febre persistente também é indício de uma evolução negativa desses quadros.

 

“Estamos falando daquela febre que não abaixa, mesmo com o uso da medicação, persistente ou que se mantém por mais de três dias. É importante ficar atento, pois a infecção viral pode enfraquecer o sistema imunológico, o que favorece o surgimento de infecções bacterianas secundárias como otites (nos ouvidos), sinusites (nos seios da face) e pneumonias (nos pulmões)”, complementa Cid.

 

Por conta das doenças respiratórias, nesta época do ano, os serviços de saúde pediátricos chegam a registrar o dobro de demanda por atendimento. “Já é um aumento esperado, então nos preparamos com o aumento das equipes e otimização dos processos”, ressalta o coordenador.

 

Principais causas e como se proteger

 

O tempo frio, com queda na umidade e aumento dos índices de poluição, favorecem processos inflamatórios no sistema respiratório, deixando o organismo mais suscetível às infecções por vírus e bactérias.

 

Além disso, há questões como a sazonalidade natural desses agentes, em alta entre os meses de março a agosto, e ações humanas que favorecem a disseminação, como aglomeração em locais fechados e/ou com pouca ventilação, falta de cuidados ao tossir ou espirrar, e com a higiene das mãos. 

 

“Essas doenças são transmitidas principalmente por vias respiratórias. Quando espirramos, por exemplo, lançamos milhares de gotículas, que se espalham por até quatro metros, atingindo outras pessoas e disseminando a doença”, alerta o médico.


 

Entre as principais formas de prevenção estão:

 

- Evitar locais fechados e com pouca ventilação;

- Higienizar as mãos;

- Seguir os protocolos de tosse e espirro, cobrindo nariz e boca;

- Isolamento social em caso de sintomas;

- Uso de máscara facial;

- Manter a carteirinha de imunização sempre atualizada;

- Atenção com a hidratação.

 

“Muitas dessas orientações já aprendemos durante a pandemia da Covid-19. São simples, mas muito eficientes para evitar a disseminação de doenças. Em relação à hidratação, pode parecer estranho, mas é essencial, pois auxilia na mobilização das secreções das vias respiratórias, alta e baixa, não somente a nasal, aliviando mais rapidamente o incomodo na criança”, explica o coordenador do São Luiz Morumbi.

 

 

Rede D’Or São Luiz


21 de junho – Dia Nacional de Controle da Asma

Pneumologista do Sabará Hospital Infantil explica sobre novo protocolo de atendimento da asma 21 de junho – Dia Nacional de Controle da Asma

 

 

Nesse 21 de junho é comemorado o Dia Nacional de Controle da Asma. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a asma é uma das doenças crônicas mais comuns na primeira infância, sendo que no país, cerca de 20% das crianças em fase escolar, residentes em grandes centros urbanos, sofrem com algum sintoma da doença. No Sabará Hospital Infantil, a maioria dos casos (em torno de 50%) surge até três anos de idade.

 

“A asma é considerada uma inflamação de origem alérgica que faz com que os brônquios (os “tubos” que levam o ar para dentro dos pulmões) e toda a árvore respiratória sejam muito sensíveis ao meio ambiente, o que dificulta a respiração. Quando o corpo percebe uma variação no ambiente como mudança de temperatura, fumaça, uma agressão de um vírus ou um exercício físico, os brônquios se fecham”, explica a pneumologista do Sabará Hospital Infantil, Dra. Maria Helena Bussamra.

 

Neste ano, a partir de uma determinação do GINA – Global Initiative for Asthma – o protocolo de tratamento da doença foi alterado reforçando o uso de corticoides inalatórios em todos os seus estágios. “Quando a asma passou a ter esse conceito de doença inflamatória, começamos a usar o corticoide inalatório na menor dose possível para prevenção das crises. Caso aconteça uma crise mais grave, usamos o broncodilatador de forma associada e não de maneira individual como era aplicado antes. Mesmo quem não faz uso contínuo de corticoide inalado, numa crise, deve usar um corticoide junto ao broncodilatador,” afirma a pneumologista. 

 

Durante o período de inverno, entre maio e agosto, houve um aumento no atendimento de casos de crianças com crises de asma conforme os dados abaixo:

 

% por faixa etária (ASMA)*

Idade

2019

2020

2021

2022

<1 ano

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

1 a 2 anos

0,0%

4,4%

13,2%

9,3%

3 a 4 anos

21,0%

27,1%

42,3%

32,2%

5 a 6 anos

41,3%

34,3%

23,2%

28,0%

7> anos

37,7%

34,3%

21,3%

30,4%

*Dados Sabará Hospital Infantil

 

A asma fica em quarto lugar entre as taxas de todas as internações de outras doenças respiratórias (15,3%); ficando atrás apenas dos casos de bronquite (18,9%), pneumonia (16,4%), bronquiolite (15,3%). “A maioria dos casos tende a aparecer na infância, principalmente no primeiro ano de vida”, afirma Dra. Maria Helena.

 

Os sintomas mais comuns são falta de ar, chiado ou aperto no peito e tosse, sendo que durante uma crise, a criança pode apresentar ainda lábios com coloração arroxeada, extrema dificuldade de respirar, confusão mental ou sonolência, pulsação rápida e sudorese.

 

Para amenizar as crises é possível fazer algumas medidas preventivas como: aderência ao tratamento proposto pelo médico especialista, evitar ambientes fechados, pouco ensolarados e sem ventilação, manter a casa arejada e praticar exercícios físicos regularmente e de forma controlada.

 


Sabará Hospital Infantil



Frio aumenta riscos de infarto e AVC. Veja como cuidar do coração no inverno

Diretora médica do Hospital Costantini lista práticas saudáveis para o coração nesta época do ano

 

A chegada do inverno, que começa oficialmente nesta quarta-feira, 21, com a esperada queda na temperatura, alerta para o risco de doenças do coração. O frio pode aumentar em 30% os casos de infarto e de Acidente Vascular Cerebral (AVC), segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Por que isso acontece? "O frio leva à constrição dos vasos sanguíneos, aumenta a pressão arterial, o que pode ser preocupante para pessoas que têm hipertensão ou problemas cardiovasculares preexistentes, com risco de complicações", explica a cardiologista Bianca Maria Prezepiorski, diretora médica do Hospital Costantini, de Curitiba. O hospital é referência nacional em doenças do coração.

Com o frio, o corpo também trabalha mais para manter a temperatura interna, o que aumenta a demanda de oxigênio pelo coração. Para pessoas com doenças cardíacas, essa demanda adicional de oxigênio pode sobrecarregar o coração e desencadear sintomas como dor no peito ou, em situações mais graves, até mesmo um ataque cardíaco.

“Ou seja, o frio aumenta o risco para pessoas predispostas, como hipertensos, diabéticos, quem tem colesterol alto ou que já infartou ou teve AVC”, diz a doutora Bianca. O que fazer para cuidar do coração quando o frio chega?  “Devemos manter os hábitos saudáveis, como atividade física, boa alimentação, não fumar, manter o corpo hidratado, controlar o colesterol, o diabetes e a pressão”.

A diretora médica do Hospital Cardiológico Costantini lista práticas saudáveis para o coração na estação fria:

  1. Use roupas quentes, em camadas, para evitar o resfriamento do corpo. Use gorros, luvas e meias para proteger as extremidades.
  2. Mantenha a casa em temperatura confortável para evitar que o corpo fique exposto a temperaturas muito baixas por longos períodos.
  3. Tenha uma dieta equilibrada e saudável, rica em frutas, vegetais, grãos, proteínas magras e gorduras saudáveis.
  4. O consumo excessivo de álcool e o tabagismo são prejudiciais para a saúde cardiovascular. Não fume.
  5. Mantenha-se fisicamente ativo, com o cuidado de evitar exercícios em temperaturas muito baixas.
  6. Beba bastante água, mesmo no inverno. O ar frio e seco pode levar à desidratação, o que pode aumentar o estresse no coração.
  7. O estresse afeta o coração. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda.
  8. Vacine-se contra a gripe; A gripe pode sobrecarregar o coração, especialmente em pessoas com condições cardíacas preexistentes.
  9. Mantenha-se atualizado com seus exames médicos.
  10. Consulte um médico para orientações específicas sobre como cuidar do seu coração durante o inverno.

Cientistas identificam dor crônica através de sinais cerebrais e abrem margem para melhora no diagnóstico e tratamento

Segundo o neurocirurgião especialista em Parkinson e Dor Crônica, Dr. Bruno Burjaili, o estudo é um grande avanço, mas ainda é muito invasivo

 

A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, ela é caracterizada por uma dor persistente que dura mais de três meses, podendo ser contínua ou intermitente, seu tratamento visa apenas alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida do paciente, no entanto, um novo estudo apresenta novas possibilidades de diagnóstico e tratamento para a condição.

 

O estudo foi realizado por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos, publicado na revista científica Nature Neuroscience e conseguiu desenvolver um método de medição objetiva da dor crônica através dos sinais cerebrais de voluntários.

 

Quatro participantes que relataram dores após uma amputação ou derrame, tiveram eletrodos implantados no cérebro que atuavam registrando a atividade cerebral no córtex cingulado anterior e do córtex orbitofrontal durante seis meses, período em que os voluntários classificaram frequentemente seus níveis de dor, cruzando os dados os pesquisadores conseguiram identificar padrões nos dados para prever o nível de dor de cada paciente.

A descoberta pode melhorar o diagnóstico e tratamentos para dor crônica, mas ainda precisam passar por adaptações para se tornarem mais amplamente utilizados e se torne menos invasivo, é o que defende o neurocirurgião especialista em Parkinson e Dor Crônica, Dr. Bruno Burjaili.

 Algo muito interessante neste estudo é que os pesquisadores conseguiram prever, com alguma precisão, o estado da dor crônica dos pacientes através da visualização da sua atividade cerebral, sem a necessidade de outros exames, inclusive sem exame físico. Esse tipo de marcador biológico é algo buscado há muito tempo para melhorar o diagnóstico e direcionamento de tratamentos. A descoberta ainda precisa se tornar de fácil acesso para uso clínico”.

Essa atividade foi identificada apenas em pacientes implantados com eletrodos, ou seja, foi um método invasivo, com o seu aperfeiçoamento, seria possível torná-lo menos invasivo e ampliar as possibilidades de utilização na nossa luta diária contra as dores crônicas” Afirma Dr. Bruno Burjaili.

A equipe responsável pelo estudo pretende expandi-lo para uma maior quantidade de pacientes analisados e tentar tratar a dor crônica através de correntes elétricas leves próximas aos eletrodos.

 

 

Dr. Bruno Burjaili - Neurocirurgião especializado no tratamento de doenças da cabeça, nervos e coluna vertebral, com experiência em doença de Parkinson, tremores, distonia, dores crônicas, fibromialgia e tremor essencial, atuou na revisão da versão emportuguês do livro "Microneurocirurgia - DIcas e Conceitos" em 2016.



Baixa procura por imunizantes preocupa especialistas e rede privada é importante aliada para ampliar a vacinação no País

Observa-se uma tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 19 estados e, com o aumento dos casos de gripe, a baixa imunização – inclusive para combater outras doenças, volta a ser discutida


         Segundo dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em 1º de junho, vivenciamos um aumento no número de casos de gripe em adultos. Especialistas associam os casos à Influenza A, prioritariamente pelo vírus H1N1, que pode ser combatido pelo imunizante contra a gripe.

         Dos 27 estados, 19 apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre as capitais, o número chega a 14.

         O mundo vive uma onda de descredibilização de imunizantes, que atingiu muito mais que os da gripe e da covid-19. Segundo relatório Situação Mundial da Infância 2023, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 1,6 milhão de crianças não receberam nenhuma dose da vacina DTP, que previne difteria, tétano e coqueluche entre 2019 e 2021, no Brasil. O imunizante no País é conhecido como pentavalente porque protege, ainda, contra a hepatite B e a haemophilus influenza tipo B. Outras 700 mil tomaram a primeira e/ou segunda dose, mas não tomaram a terceira, somando 2,4 milhões de crianças que não estão adequadamente imunes a essas doenças.

O Unicef apurou, ainda, que 26% da população infantil brasileira não recebeu nenhuma dose vacinal em 2021, e que a confiança da população na importância de imunizantes caiu 10 pontos percentuais, para 89%. O Brasil beirou os 100% de confiança durante muitos anos, como aponta o órgão.


A baixa cobertura vacinal, o negacionismo e a sensação de segurança

         A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou, em abril passado, dados e estratégias para restaurar a cobertura vacinal no mundo. De acordo com eles, em 20 países 75% das crianças ficaram sem vacinas em 2021. Entre esses países está o Brasil, único da América do Sul a figurar na lista. A constatação também preocupa pelo aparecimento de um caso de poliomielite aguda no Peru, no fim de março deste ano, e que coloca o Brasil - por fazer fronteira com o país - em estado de alerta.

         Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e presidente da Oncare Saúde e da ABRESST - Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho, a baixa cobertura vacinal em todo o território nacional é muito preocupante. “É um risco à saúde principalmente para pessoas com condições crônicas não transmissíveis (CCNTs), como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, já que 88,9% das mortes por Influenza, a conhecida gripe, acometem pessoas com condições pré-existentes. E não apenas a imunização contra a Influenza está baixa, com apenas 40% do público-alvo vacinado, outras 20 vacinas também não atingiram a meta no Brasil”.

         Em virtude dos baixos índices, desde 15/05, as unidades do Sistema Único de Saúde passaram a aplicar a vacina contra a gripe na população com mais de seis meses de idade, atendendo pedidos dos estados e municípios, que estão às voltas com altos estoques do imunizante, devido à baixa procura da população. Desde o início da campanha de vacinação, em 10 de abril, mais de 80 milhões de doses foram distribuídas pelo ministério aos estados.

         A não vacinação contra a covid-19 ainda preocupa. No final de abril, o Ministério da Saúde liberou a aplicação da vacina bivalente para maiores de 18 anos, mas o comparecimento às unidades de saúde segue abaixo da expectativa. Antes da ampliação, a pasta esperava imunizar 61 milhões de brasileiros, no entanto, a campanha iniciada em fevereiro só atingiu 16% deste público, pouco mais de 10 milhões de pessoas.

         Para o médico e gestor em saúde, o negacionismo em relação à efetividade das vacinas, aliada a uma menor sensibilização da população em relação aos riscos da doença, é chave para entender a procura abaixo da esperada pelo ministério. “A baixa cobertura vacinal é resultado da campanha antivacinas que está cada vez mais forte e sem evidência científica que respalde. Outra coisa é a sensação de segurança. As pessoas veem menos casos graves, graças à vacinação em massa. É o paradoxo da vacina", afirma Ricardo Pacheco.


O importante papel da Saúde e Segurança no Trabalho para aumentar a cobertura vacinal no País

As empresas de segurança e saúde no trabalho desempenham um papel crucial no aumento da cobertura vacinal, principalmente por meio de iniciativas de conscientização, promoção e apoio aos funcionários.

Essas organizações, como a Oncare Saúde, podem contribuir muito para aumentar a cobertura vacinal, fornecendo informações claras e precisas sobre a importância das vacinas, seus benefícios e os riscos associados à não vacinação. Isso pode ser feito por meio de campanhas de conscientização, palestras, materiais informativos e comunicação regular com os trabalhadores.

Muitas dessas empresas têm recursos para implementar programas de imunização no local de trabalho, como a organização de campanhas de vacinação em parceria com instituições de saúde locais. Isso facilita o acesso dos funcionários às vacinas, eliminando as barreiras de tempo e deslocamento.

Elas podem manter um registro das vacinas recebidas pelos funcionários e enviar lembretes regulares para atualizar as doses necessárias pode ajudar a garantir que todos estejam em dia com a imunização. Isso pode ser feito por meio de sistemas de gerenciamento de saúde e bem-estar no trabalho.

É importante que os gestores reconheçam a diversidade cultural entre seus funcionários e adaptem as estratégias de conscientização para atender às necessidades específicas de cada grupo. Isso pode envolver tradução de materiais, comunicação em diferentes idiomas e consideração dos costumes e crenças culturais.

“Além dessas ações, é importante que as empresas incentivem uma cultura de saúde e bem-estar no local de trabalho, que inclua a promoção da vacinação como uma medida de proteção individual e coletiva. Essas medidas podem ajudar a aumentar a cobertura vacinal entre os funcionários, contribuindo para a prevenção de doenças e a criação de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis”, completa Ricardo Pacheco, presidente da Oncare Saúde e da ABRESST.

Vale lembrar que o sistema público de saúde é fundamental para garantir uma cobertura vacinal equitativa e acessível a toda a população, especialmente àqueles que não têm recursos para buscar atendimento na rede privada. O papel da rede privada deve ser complementar e estar alinhado com as políticas de saúde pública para promover o bem-estar coletivo.

 

Oncare Saúde


Você sabia que o frio pode causar alterações na glicemia?

Sinais de hipoglicemia podem ser confundidos com sensação de frio26/06 – Dia Nacional do Diabetes

 

Nesses dias frios, a vontade é de ficar na cama, debaixo do cobertor, e a rotina de atividade física acaba ficando comprometida, o que não é legal, principalmente para as pessoas que têm diabetes. Mas por quê?

 

Porque a atividade física é essencial para a pessoa que vive com diabetes e, no inverno, é fundamental monitorar os níveis de glicose com regularidade, já que o frio pode causar alterações na glicemia. De acordo com a Dra. Flávia Oliveira, médica do estilo de vida e coach de saúde, apoiadora do Instituto Correndo pelo Diabetes (ICPD), a vasoconstrição causada pelo frio pode dificultar a ação da insulina no corpo do paciente, ou seja, a insulina presente no sangue pode não ter efeito esperado e possíveis hiperglicemias.

 

“Chamo atenção também à hipoglicemia, que pode ser mascarada pelas baixas temperaturas, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com a própria sensação de frio como tremores, palidez, aumento de apetite e formigamentos nas extremidades”, explica Dra. Flávia.

 

E o que fazer? Nesses dias de frio, é muito importante que a pessoa que vive com diabetes se mantenha aquecida, use roupas adequadas e proteja, especialmente, as extremidades do corpo como pés e mãos. “E não deixe a temperatura baixa impactar a sua rotina de exercícios. Antes de iniciar qualquer atividade física, faça um aquecimento para evitar lesões e meça a glicemia”, orienta a médica do estilo de vida e apoiadora do ICPD.

 

Segundo Dra. Flavia, exercícios ao ar livre são sempre mais indicados e podem ser feitos nos horários mais quentes do dia. “A atividade física é um dos pilares do tratamento do diabetes, juntamente com a alimentação equilibrada e saudável. Hidrata-se, mesmo que no inverno a sensação de sede diminua”, explica a médica.

 



Sobre o Instituto Correndo pelo Diabetes
O Instituto Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a saúde integral e qualidade de vida das pessoas com diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), por meio do exercício físico, inclusão e garantia de direitos
https://correndopelodiabetes.com/
https://instagram.com/correndopelodiabetes


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