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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Especialista em conflitos e CNV ensina como iniciar uma conversa importante!

Precisa falar algo, mas não sabe como?  Pode ser difícil mesmo, sinal que o assunto importa para você! Tudo que mexe e remexe e tira a nossa paz está sinalizando uma necessidade de transformação e de ser verbalizado.

Não ter a conversa e tentar fingir que essa questão não importa, poderá piorar a situação para própria pessoa, inclusive engolir sapos, temas ou situações pode prejudicar a saúde mental e física, já está comprovado.

“O pior de não iniciar essas conversas pessoais, profundas e que tocam nas vulnerabilidades e medos, é não ter a conversa. Ao não exacerbar a temática, o indivíduo nunca poderá saber o resultado ou iniciar um processo de mudança, ainda que o desfecho não seja previsível”, explica Diana Bonar, facilitadora em Comunicação Não Violenta.

Segundo a especialista, alguns elementos são importantes para ter em mente. Entre os quais, é entender que o que torna uma conversa desafiadora é a imprevisibilidade que ela traz. Não saber a reação da outra pessoa, a sua mesma, os caminhos que ela pode percorrer e o resultado final. Tudo isso permeia o senso de segurança, estabilidade e previsibilidade das pessoas envolvidas, trazendo tensão, ansiedade, frustração e tristeza.

Para Diana, entrar em uma conversa deste tipo é importante saber lidar com o imprevisível da vida. E surfar as ondas de incômodo e do "não saber" que irão surgir no meio do caminho.

“É muito importante ter em mente, que não é sobre NÃO SENTIR ou NÃO INCOMODAR, mas desenvolver competências emocionais e comunicacionais para auxiliar o trato com esses momentos”, enfatiza.

De acordo com suas pesquisas literárias no assunto e sua própria experiencia de vida pessoal e profissionais ao longo de quase duas décadas, Diana apresenta algumas considerações antes de iniciar esse papo reto:

- Entenda: uma conversa sensível é sobre duas ou mais almas humanas. E envolve uma complexidade muito grande. Tenha afeto e zelo por você e pela outra pessoa. Como nos ensina Karl Yung "Quando tocar uma alma humana, seja apenas mais uma alma humana";

- Revele: logo de início, da sua forma, o valor que a relação teve/ou ainda tem para você. Mostre que enxerga a outra pessoa. Isso diminui a reatividade de quem lhe ouve e traz a pessoa para um campo de diálogo, e não de batalha;

- Mostre: a sua intenção e como você se sente com isso. Mesmo se não houver clareza, comunique o seu caos, confusão, insegurança;

- Sinta: se precisar chorar, chore. Deixe as emoções aparecerem e se dissiparem como uma respiração, que vai e vem. Represar fortes emoções não será o melhor caminho;

- Busque: comunicar suas necessidades. Revele o que é importante para VOCÊ, ainda que a outra pessoa rejeite ou não concorde. Você não poderá mentir para você mesma. Deixe quem você é aparecer, ainda que seja com imperfeições e falibilidade;

Escute: escute. escute. Escute por trás da expressão corporal, escute por trás dos questionamentos, escute por trás das críticas e julgamentos. Permita que a outra pessoa também se revele, ainda que você não goste ou não concorde;

Antes de finalizar, a especialista em CNV, destaca que a conversa é como uma dança: possivelmente a questão abordada não se encerrará em um único ciclo de diálogo. A compreensão mútua é um processo.

Respeite os seus tempos e voltem a bailar. Se for necessário, interrompa ou saia da conversa. A raiva e a mágoa nos fazem dizer e fazer coisas cruéis. Não se permita agir assim, porque dará mais trabalho depois. Desejo que você respire nesta reflexão. Que supere o medo do imprevisível. Que acesse a sua vulnerabilidade”, encerra Diana Bonar.

 

5 dicas para mulheres 50+ se protegerem de golpes em aplicativos de relacionamento

Maria Helena, criadora do perfil nas redes sociais Bruxas do Match, vem utilizando seu conhecimento em Perícia Criminal para favorecer a segurança e autoconfiança das mulheres no universo digital

 

Com o aumento dos golpes em aplicativos de relacionamento, a segurança das mulheres tornou-se uma preocupação crescente. De acordo com uma pesquisa realizada em 2022 pela PSafe, foi constatado que um em cada quatro brasileiros que se envolveram com outras pessoas online já foi vítima de um perfil falso. Dos participantes entrevistados, 34,38% afirmaram ter se relacionado com alguém que conheceram na internet, e desses, 24,59% relataram ter sido enganados por fraudadores. 

O estudo abrangeu 10.755 pessoas entrevistadas entre fevereiro e março e as estimativas foram baseadas no número de usuários do sistema Android no país, que totalizavam 131,1 milhões em 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a pesquisa revelou que 25,5% das vítimas sofreram perdas financeiras como resultado desses relacionamentos falsos.

Diante deste cenário, Maria Helena, fundadora do Bruxas do Match (perfil nas redes sociais voltado a prevenção de golpes em aplicativos de relacionamentos para mulheres 50+), compartilhou dicas essenciais para as mulheres evitarem golpes. E assim, garantirem sua segurança ao utilizar aplicativos de relacionamento. Essas dicas são baseadas em sua experiência pessoal e conhecimento adquirido em Perícia Criminal:

  1. Levar a conversa para o WhatsApp: ao estabelecer uma conexão com alguém em um aplicativo de relacionamento, é recomendado migrar a conversa para o WhatsApp ou outra plataforma de mensagens mais segura. Isso proporciona maior privacidade e controle sobre suas informações pessoais. 
  1. Não incluir fotos de familiares no perfil: evitar compartilhar fotos de familiares ou informações que possam identificar sua localização ou rotina. É importante preservar a privacidade e reduzir a exposição a possíveis golpistas. 
  1. Fazer videochamada antes de ir ao encontro: antes de marcar um encontro presencial, é aconselhável realizar uma videochamada para conhecer melhor a pessoa. Isso ajuda a verificar a identidade e a autenticidade do perfil, minimizando o risco de enganos. 
  1. Informar alguém sobre o encontro: sempre avisar um amigo ou familiar sobre o encontro, fornecendo informações como o local, horário e a localização do encontro. Essa medida adiciona uma camada extra de segurança, garantindo que alguém esteja ciente do encontro. 
  1. Sempre se encontrar em um local público: no primeiro encontro, é recomendado escolher um local público, com pessoas e movimento. Isso cria um ambiente seguro e proporciona a oportunidade de interagir com outras pessoas ao redor, caso necessário.

 

Deu match!

As ideias compartilhadas pela autora integraram o curso "Deu Match", realizado no Dia dos Namorados (12), em formato online. O encontro ofereceu às participantes um aprofundamento nessas dicas e forneceu ferramentas adicionais para identificar e evitar golpes em aplicativos de relacionamento.

Maria Helena ressaltou a importância de estar consciente sobre o uso correto desses aplicativos, destacando que a confiança e a segurança devem ser prioridades. “As mulheres têm o poder de aproveitar os benefícios dessas tecnologias, desde que tomem precauções adequadas”, reforça.

O Bruxas do Match visa fornecer suporte e orientação às mulheres interessadas em ingressar nos aplicativos de relacionamentos e manter sua segurança para não cair em golpes. Maria Helena acredita que todas as mulheres solteiras têm o direito de viver experiências maravilhosas e se conectar com pessoas legais, ao estarem preparadas e informadas.

“Eu quero ensinar as mulheres a entrar nesse mundo de aplicativos de relacionamentos e fazer com que elas aprendam a observar onde pode haver manipulação e golpes”, explica Maria Helena.

Para obter mais informações sobre o Bruxas do Match e sobre futuros cursos e eventos, visite as redes sociais @bruxasdomatch no Instagram e Facebook, acesse o site www.bruxasdomatch.com.br ou entre em contato pelo e-mail suporte@bruxasdomatch.com.br.

 

Bruxas do Match - criado por Maria Helena, uma gaúcha com conhecimento em perícia criminal, e se dedica a ajudar mulheres a se protegerem de golpes em aplicativos de relacionamento e se sentirem mais confiantes. Por meio de cursos, o Bruxas do Match busca capacitar as mulheres a navegarem com confiança e segurança no universo dos aplicativos de relacionamento.

 

Mercado de Trabalho para a Terceira Idade

Segundo o IBGE, desde abril de 2021,o número de trabalhadores com 70 anos ou mais cresceu 20% no Brasil 


Com o envelhecimento da população brasileira se tornando uma realidade cada vez mais presente, o mercado de trabalho precisa se adaptar para receber profissionais da terceira idade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já ultrapassou a marca de 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos, e a expectativa é que, a partir de 2039, haja mais idosos do que crianças no país.

Uma tendência recente mostra um aumento significativo no número de trabalhadores com 70 anos ou mais. Segundo o IBGE, desde abril de 2021, esse número cresceu mais de 20% no Brasil. Diante desse cenário, empresas de diversos setores se preparam para receber candidatos da terceira idade e aproveitam todo o potencial que eles têm a oferecer.

O mentor de empresários, André Minucci, destaca a importância de promover a integração das diferentes gerações no ambiente de trabalho. Ele afirma: "Quando você mistura as novas gerações com a mais sênior num ambiente de troca, de compartilhamento de informação, de conhecimento, todo mundo sai ganhando". A diversidade de experiências e perspectivas enriquece as equipes e pode impulsionar a inovação e o crescimento das organizações.

No entanto, é importante combater o preconceito e os estereótipos em relação aos profissionais mais velhos. Muitas vezes, eles são vistos como ultrapassados ou incapazes de se adaptar às novas tecnologias e dinâmicas do mercado. “Esses preconceitos são infundados e não refletem a realidade. Profissionais mais velhos possuem uma bagagem de conhecimento e experiência que pode ser extremamente valiosa para as empresas”, comenta André.

Para se preparar para esse novo cenário, as empresas podem adotar algumas medidas. “Uma delas é investir em programas de capacitação e atualização para os profissionais, garantindo que eles estejam atualizados com as novas tecnologias e tendências do mercado. Além disso, é importante criar um ambiente inclusivo, que valorize a diversidade etária e promova a integração entre as diferentes gerações”, diz Minucci.



Crescimento profissional da terceira idade

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que cerca de 7,5% das pessoas na faixa etária entre 55 e 64 anos decidiram abrir um negócio. Esse número representa um aumento significativo em relação a 2019, quando apenas 3,5% desse público havia encarado o desafio do empreendedorismo. Essa tendência mostra que muitos profissionais estão buscando novas oportunidades e desejam se manter ativos no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, é fundamental lembrar que o desenvolvimento de habilidades não se limita apenas às competências técnicas, mas também inclui o aprimoramento de habilidades interpessoais, liderança, resolução de problemas e adaptação às mudanças.

De acordo com o mentor de empresários um treinamento corporativo adequado se torna essencial. A empresa deve oferecer programas de capacitação que não apenas atualizem os conhecimentos técnicos do profissional mais velho, mas também promovam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a capacidade de adaptação a novas realidades e tecnologias.

“É importante ressaltar que o objetivo do treinamento não é apenas capacitar o idoso a realizar tarefas de forma robotizada, mas sim promover o seu crescimento pessoal e profissional. Ao oferecer oportunidades de aprendizado contínuo, a empresa valoriza e reconhece a contribuição, proporcionando um ambiente estimulante e motivador”.

Além disso, é fundamental que a empresa crie um trabalho inclusivo, no qual se sintam valorizados e respeitados. Isso pode ser alcançado por meio de políticas de diversidade e inclusão, programas de mentoria e oportunidades de participação em projetos estratégicos.

Os profissionais mais velhos têm muito a contribuir, seja com sua experiência, conhecimento ou visão de mundo, e quando combinados com as habilidades das gerações mais jovens, podem gerar um ambiente de trabalho enriquecedor e produtivo.

Ao se preparar para receber candidatos dessa faixa etária, investindo em treinamentos e criando um ambiente inclusivo, as empresas estão se posicionando para aproveitar o conhecimento e a experiência desses profissionais. “O mercado de trabalho está evoluindo, e cabe às empresas abraçarem a diversidade etária e colherem os benefícios que isso pode trazer para o sucesso organizacional”, finaliza.



minuccirp.com.br
Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci


Ensino interrompido, preconceito e distância: pesquisa aponta os desafios que os jovens da periferia de São Paulo enfrentam para entrar no mercado de trabalho

 Estudo colaborativo do Juventudes Potentes e da Rede Conhecimento Social expõe cenário de exclusão e sugere caminhos para ampliar acesso à educação e ao mundo do trabalho

 

Para mostrar os fatores que distanciam jovens talentos do mercado formal de trabalho e sugerir novos caminhos, o Juventudes Potentes, aliança que promove a inclusão produtiva de jovens-potência da periferia da cidade de São Paulo, e integra o movimento internacional Global Opportunity Youth Network (GOYN), lança o estudo “Injustiças estruturais entre jovens na cidade de São Paulo”, feito em parceria com a Rede Conhecimento Social. 

A pesquisa, que escutou 600 jovens das zonas Sul e Leste da cidade, com 15 a 29 anos, contou com a participação das juventudes não apenas como respondentes, mas também como pesquisadores. O estudo traduz em dados a realidade vivenciada e sentida nesses territórios: nove em cada 10 entrevistados acreditam que “existe um processo de desigualdades sociais históricas que atinge algumas pessoas e grupos e as mantém em condições menos favoráveis que outras”.

 

Acesso ao mundo do trabalho

Os desafios de acesso ao mundo do trabalho e à boas oportunidades de emprego são inúmeros para as juventudes que vivem nas zonas Sul e Leste de São Paulo: 42% deles começaram a trabalhar antes dos 16 anos, ou seja, ainda em idade escolar. Apesar de 64% desses jovens serem economicamente ativos, mais da metade (54%) acredita que existem poucas vagas perto de onde moram. Para concorrer a oportunidades mais distantes, 26% afirmaram que já tiveram que mentir sobre o bairro em que moram para conseguir emprego. 

Outro ponto de atenção é o processo seletivo. Segundo os jovens, as empresas deveriam promover processos mais transparentes, inclusivos e com retorno sobre seu desempenho ou inadequação à vaga. 

O preconceito e a discriminação das empresas são citados por 45% dos jovens como um dos empecilhos para acessar vagas de emprego. Respondentes afirmam que já se sentiram desrespeitados em algum processo seletivo e acreditam que não são avaliados pelas capacidades e potencial, mas, principalmente, com base em suas características pessoais e sociais estigmatizadas. 

Para esses jovens, os recrutadores também avaliam aparência, maneira de se vestir, de se expressar e o bairro onde vivem. Para 50% dos participantes da pesquisa, a baixa qualificação profissional ou concorrência injusta em comparação aos demais jovens é o principal impeditivo para acesso a melhores vagas de trabalho. Além disso, 39% já se sentiram subestimados por conta do lugar onde estudaram.

 

Desafios de estrutura e de qualidade de vida

Apesar de 84% viverem em regiões com infraestrutura urbana, ainda é comum a falta de água, luz e alagamento, situação apontada especialmente por juventudes negras. Além disso, 42% levam mais de uma hora para chegar ao centro e 60% já se sentiram prejudicados por passar muito tempo no transporte. 

Sendo que 68% relatam já ter ficado sem dinheiro para pegar transporte. Ainda que sete em cada 10 jovens se sentam seguros no bairro que moram, a sensação de insegurança afeta sobretudo mulheres e pessoas LGBTQIAPN+: 5 a cada 10 mulheres não se sentem seguras em chegar tarde em casa e 3 a cada 10 jovens LGBTQIAPN+ não se sentem seguros no bairro que moram. 

O atendimento à saúde também é um ponto de atenção. O atendimento em saúde mental é uma das grandes demandas das juventudes: 6 a cada 10 jovens LGBTQIAPN+ avaliam como “ruim” ou “mais ou menos” sua saúde mental e 33% dizem que sua condição de saúde física e mental atrapalha na busca por um trabalho.

 

Educação

O levantamento também aponta um grande desafio em relação à interrupção dos estudos: 21% já abandonaram as salas de aula por dificuldades de conciliar estudo, trabalho e demais responsabilidades do lar. Dos que já pensaram em largar os estudos (44%), o motivo mais predominante é a maternidade e paternidade: 38% dos jovens são mães ou pais (sendo 37% deles antes dos 17 anos) e 39% disseram assumir sozinhos a responsabilidade pelo cuidado do(s) filho(s). 

Apesar dos desafios, 78% pretendem continuar ou retomar os estudos. Isso porque visualizam na educação uma oportunidade de crescimento e qualificação profissional. Hoje, em seus territórios, a realidade mais próxima que veem de continuidade dos estudos são cursos livres na área em que trabalham.

 

Análise e caminhos

Para Harika Maia, Diretora de Projetos da Rede Conhecimento Social, a construção coletiva da pesquisa é um diferencial do estudo. Jovens e profissionais da área de juventudes colaboram com a concepção da pesquisa, a análise de dados e evidências encontradas. "Realizar pesquisas com criação coletiva é uma experiência rica. O resultado é uma pesquisa que traz a percepção de jovens sobre sua realidade e gera sensibilização e engajamento de todos os atores participantes do ecossistema da inclusão produtiva. Garantimos, assim, maior chance de uso dos dados para incidência política e melhora na qualidade de vida de jovens na cidade.”, pontua. 

Nayara Bazzoli, Gerente do Juventudes Potentes, que atua em rede com empresas, governos e organizações da sociedade civil, aponta que esse levantamento mostra que a falta de acesso das juventudes é interseccional, o que significa que há sobreposição de variáveis que influenciam na reprodução das injustiças estruturais. Essas variáveis são: Raça/cor, Sexualidade e identidade de gênero, Idade, Renda domiciliar, Local de moradia e Maternidade. 

“A pesquisa mostra que as principais injustiças são vivenciadas por jovens com baixa renda domiciliar, mulheres, negros, LGBTQIAPN+ e com filhos. Com isso, é importante que a sociedade se conscientize dessa realidade e proponha planos de ação articulados. É imprescindível criar políticas intersetoriais e entre diferentes atores do ecossistema do mundo do trabalho para construir, de forma conjunta, mecanismos de superação das desigualdades sociais e promoção de qualidade de vida a esses jovens, com direito à projeção de futuro, escolhas e dignidade”, ressalta Nayara Bazzoli. 

Nayara acrescenta que, para além de promover melhores condições e mitigar as desigualdades sociais, investir nas juventudes das periferias também é imprescindível para o desenvolvimento econômico do país. Portanto, os setores público e privado deveriam agir juntos no desenho de estratégias sólidas que passam principalmente pela educação e pela inclusão produtiva dos jovens no mercado.  A pesquisa recomenda 10 principais iniciativas de enfrentamento: 

1.   Ofertar reforço escolar para diminuir desigualdades educacionais;

2.   Promover maior aproximação da escola às suas demandas de jovens periféricos: trabalho, condições de vida, habilidades existentes e a serem desenvolvidas, projetos de vida, saúde mental, etc.;

3.   Promover inserção mais qualificada ao mundo do trabalho;

4.   Promover o uso qualificado da Internet.

5.   Criar meios de garantir inclusão e permanência do jovem no trabalho, com olhar também para o estudante trabalhador e/ou mãe; 

6.   Desenvolver políticas públicas de incentivo e fiscalização de direitos trabalhistas e de inclusão produtiva; 

7.   Incentivar as empresas a se instalarem nas periferias;

8.   Construir capacitação dialogada entre Governo, OSCs e Empresas, visando os desejos dos jovens, tendências, profissões de futuro e oportunidades de desenvolvimento do próprio território;

9.   Mudar a cultura internadas empresas para que acolham o jovem trabalhador desde o processo seletivo e garanta condições favoráveis ao seu desenvolvimento;

10.               Incentivar novas dinâmicas de trabalho pensadas em jovens periféricos.

 

Pesquisa Injustiças estruturais entre jovens na cidade de São Paulo

 

Metodologia - O diferencial da iniciativa já começa na metodologia, que promove a participação social por meio da construção coletiva em que jovens e profissionais da área de juventudes colaboram com a concepção da pesquisa, a análise de dados e evidências encontradas, aspecto que se relaciona diretamente com a dinâmica da atuação do Juventudes Potentes, pautada na metodologia Impacto Coletivo, que prevê uma ampla articulação de diferentes instituições capazes de fazer a diferença na promoção da inclusão produtiva de jovens-potência. 

A pesquisa quantitativa foi realizada pela organização Juventudes Potentes com 600 jovens da Zona Sul e Leste de São Paulo. O público que respondeu é 50% feminino e 50% masculino.

Faixa etária - a maioria dos jovens tem entre 20 e 24 anos (36%). Em seguida, 35% têm entre 25 e 29 anos; 17% possuem entre 15 e 17 anos e 12% têm de 18 a 19 anos.

Principais dados - cerca de 71% se autodeclararam pretos e pardos; 28% brancos e 1% respondeu a opção ‘outras’. Deste total, 38% dos respondentes têm filhos e se tornaram mães e pais na na faixa de 18 a 24 anos (49%); 16 ou 17 anos (26%); 25 a 29 anos (14%) e antes dos 15 anos (11%). Cerca de 39% são a única pessoa responsável pelo cuidado das crianças. Dos entrevistados, 12% se autodeclararam do grupo LBGQIAPN+. 



Juventudes Potentes
https://goynsp.org


Rede Conhecimento Social
http://conhecimentosocial.org/

 

Como a tecnologia favorece o controle financeiro nas empresas?

Realizar a gestão financeira de uma empresa é um dos fatores que garante o seu sucesso. Apesar de não ser essa uma tarefa simples a ser executada, pode se tornar mais fácil contando com o apoio da tecnologia. Isso é, considerando o atual cenário em que vemos os avanços da transformação digital, torna-se crucial deixar de lado velhos hábitos e aderir novas formas de gestão embasadas no uso de recursos tecnológicos para diversas áreas, sobretudo, a de finanças.

É fato que as práticas de gestão manuais vêm caindo cada vez mais em desuso, principalmente, na área financeira, que demanda de um rigoroso cuidado e monitoramento de documentações, registros, transações e afins, que geram diariamente um alto volume de dados. Não à toa, de acordo com a Gartner, até 2027, 90% das análises descritivas das empresas e diagnósticos no setor de finanças serão totalmente automatizadas.

Os impactos que vemos da tecnologia nesse setor em específico vem para corroborar a realidade atual na qual estamos inseridos. Afinal, ter o apoio de ferramentas de gestão embasadas nos recursos da Inteligência Artificial, favorecem a área de finanças fornecendo análises de tendências de padrões, melhores estratégias, avaliação de riscos, identificação de oportunidades de investimentos, otimização de processos financeiros e, sem dúvidas, maior aparato e segurança para tomadas de decisões.

Contudo, mesmo diante de tamanhos ganhos, diversas organizações ainda possuem resistência em aderir tal prática. E como resultado disso, temos um cenário desafiador no país, em que, segundo dados do IBGE, antes da pandemia, 48% das empresas no Brasil encerravam suas atividades em até três anos e, segundo outra matéria divulgada recentemente pelo jornal O Globo, as falências de empresas no Brasil aumentaram em 80% nos últimos dois anos, de acordo com dados da Serasa Experian. Como principal motivo destes resultados, está a falta de gestão eficiente – aspecto no qual o departamento financeiro também está inserido.

É importante destacar que a área de finanças de uma empresa não está apenas voltada para a atividades específicas de contas a pagar e receber, ou como cuidar do fluxo de caixa. Na prática, também demanda uma série de responsabilidades e funções que fazem parte do dia a dia, dentre elas, estão: planejamento financeiro estratégico, gestão de riscos, planejamento tributário, análise de dados e a rastreabilidade de informações – sendo esta última extremamente importante, pois garante que toda e qualquer movimentação foi aferida e certificada, a fim de evitar erros e falhas que podem comprometer e impactar todo o desempenho organizacional.

Todas essas funções da área financeira demonstram um papel de suma importância na gestão dos recursos financeiros, no planejamento estratégico e na tomada de decisões, visando garantir a saúde econômica e o crescimento sustentável da organização. E, para assegurar esses resultados, a tecnologia se faz ainda mais necessária.

Afinal, por meio da sua aplicação através da Inteligência de dados e automação, como exemplo, é possível ter uma gestão mais assertiva, em que se tem maior controle e acompanhamento preciso das operações, facilitando a integração de contratos e identificação de prováveis fraudes e incompatibilidades fiscais. Além disso, ela também ajuda a garantir a máxima eficiência e otimização de tempo, uma vez que o time deixa de lidar com funções burocráticas, tendo a oportunidade de se dedicar a atividades estratégicas dentro da companhia.

Diante de tantos benefícios, a expectativa da integração da tecnologia na área de finanças segue a todo vapor. Ainda segundo a Gartner, até 2028, 50% das organizações terão substituído abordagens demoradas de previsão pela IA, resultando em operações mais autônomas.

O dado em si vem ao encontro do cenário atual, em que as empresas precisam, desde já, se preparar e buscar se integrar nessa nova realidade. Assim, para aquelas que querem começar a se inserir na era da transformação digital, é essencial ter o apoio de ferramentas de gestão como um ERP, o qual possui inserido em suas funcionalidades os recursos tecnológicos que garantem maior abrangência das áreas da empresa, incluindo a de finanças.

Por isso, é importante frisar para aqueles que ainda possuem receios quanto aderir ou não soluções tecnológicas como apoio, que nenhuma ferramenta irá substituir os processos, mas sim ajudar a desenhá-los de forma eficaz, facilitando com que sejam identificados os pontos de atenção que precisam ser solucionados.

Estamos vivenciando, na prática, aquilo que até então era considerado o futuro. Deste modo, o atual mercado vem exigindo que, cada vez mais, as organizações se atentem aos princípios de gestão financeira, a fim de garantir sua sobrevivência. Afinal, já se foi o tempo em que a burocracia era sinônimo da área de finanças, tendo hoje, a tecnologia como a principal aliada, trazendo feitos e resultados promissores.



Quelma Maia - diretora financeira na Intragroup, consultoria SAP Gold Partner.


Intragroup
https://intragroup.com.br/


A dignidade humana e os efeitos da irracionalidade punitiva

Dentre as notícias jornalísticas que permearam os veículos de comunicação do país, passou praticamente despercebida a matéria da Folha de S.Paulo intitulada “Técnica de tortura de quebrar dedo de presos é detectada em cinco estados”. A referida matéria relata escandalosa série de torturas impostas aos presos de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, local em que 72 pessoas, sob custódia do Estado, haviam sido espancadas por agentes penitenciários. 

Segundo a reportagem, o Juiz da Vara das Execuções, os representantes do Ministério Público e da Defensoria fizeram uma inspeção de surpresa e constataram a veracidade das denúncias trazidas por alguns presos. 

O Defensor Público, Delano Benevides de Medeiros Filho, um dos integrantes do grupo, verificou as barbáries impostas as pessoas presas e pontuou: "Um seriado da Netflix não mostra o que era aquilo, tá entendendo? Cena de horror. Os caras todos quebrados, todos machucados. Tortura escandalosa". 

O Representante do Ministério Público, Humberto Ibiapina Lima Maia, do NUINC (Núcleo de Investigação Criminal), destacou como se davam as torturas: "Eles usam aqui a posição chamada de ‘procedimento’. O detento senta no chão, com pernas próximas ao corpo, e cruzar os dedos em cima da cabeça. Eles [agentes] batem com a tonfa [cassetete] nos dedos que estão cruzados em cima da cabeça. Isso provoca lesões. Dependendo da força com que se bate, provocam lesões graves, inclusive com a quebra do osso". 

Infelizmente, essa dantesca história está longe de ser uma raridade nos presídios brasileiros. 

Na obra “A Pequena Prisão”, o autor relata um dos castigos impostos a quem ousava descumprir o costume imposto pelas autoridades administrativas e agentes penitenciários de exigir que as pessoas presas permaneçam com a cabeça abaixada e com as mãos para trás, conforme se extrai do trecho abaixo:

– Mão pra trás e cabeça baixa, porra!

Vi, pela primeira vez, o que acontecia com quem descumpria a ordem: um violento tapa na cara, que ressoou pelo salão.

 – Tá olhando o quê, caralho?! 

Mas as torturas não se restringem as agressões físicas impostas diretamente aos encarcerados, conforme se pode depreender do relatório do Núcleo Especializado de Situação Carcerária (NESC) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo escancara as mazelas do sistema penitenciário paulista. 

A Defensoria inspecionou 27 unidades prisionais no Estado de São Paulo, constatou problemas gravíssimos, tais como: a) superlotação; b) precariedade das estruturas físicas das construções, inclusive de falta de ventilação, infiltração, rachaduras; c) presença de insetos e outras pragas; d) falta de assistência médica; d) racionamento de água e de banho quente; e) limitação de banho de sol; f) falta ou limitação de fornecimento de material de higiene pessoal; g) falta de alimentação e; h) violação da integridade física e psicológica e as sanções coletivas. 

Destaca o relatório do NESC que 81,48% das unidades inspecionadas estavam superlotadas. Dentre as unidades inspecionadas, há que se destacar a situação do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. Tal unidade, conforme relatos dos defensores públicos, “as pessoas presas são obrigadas a dividir celas com até 43 pessoas, ocupando espaços que, em teoria, têm estrutura física para no máximo 12 pessoas”. 

O relatório traz a absurda situação, no mesmo CDP, de duas celas de “castigo” que estavam “hiperlotadas”. Celas que comportam uma pessoa contavam com oito presos, ou seja, 800% (oitocentos por cento) de ocupação. Destacam, ademais, que os vasos “sanitário” estavam entupidos. Mesmo que fosse uma situação episódica, o fato relatado demonstra, cabalmente, o descaso do poder público, em especial da administração carcerária, com a vida humana. 

Além da superlotação e todas as consequências decorrentes dessa nefasta situação, as pessoas presas são expostas a riscos de vida diante da estrutura física precária das unidades de prisionais. O relatório do NESC é rico em detalhes que evidenciam o descaso do poder público com as pessoas custodias nos presídios paulistas. 

Os defensores públicos destacam que a totalidade das unidades inspecionadas mostram um quadro drástico de insalubridade, de má iluminação e pouquíssima ventilação. Destaque-se, por oportuno, excerto do relatório: “Boa parte das celas têm portas chapeadas, não gradeadas, o que impede a entrada de luz natural e a ventilação cruzada”. Segundo o relatório do NESC a cela da inclusão no CDP de Americana é um “verdadeiro calabouço”, sendo certo que as pessoas presas ficam quase sem ventilação e iluminação, infestadas de piolhos e outros insetos. 

Todos esses estados de coisas trazidos no relatório, tais como as gravíssimas violências impostas aos presos no presídio cearense, são afrontosas à dignidade das pessoas presas. Não se pode perder de vista, jamais, que são pessoas que estão privadas de suas liberdades, quer para o cumprimento de suas penas, quer pela imposição de prisões cautelares. Como seres humanos que são, devem ter preservadas intactas suas dignidades. 

Na execução penal, o princípio da humanidade ou dignidade da pessoa humana, conforme destaca Rodrigo Roig, “é pano de fundo de todos os demais princípios penais e se afirma como obstáculo maior do recorrente anseio de redução dos presos à categoria de não pessoas”. 

Ademais, não se pode olvidar que o princípio da humanidade funciona como contenção à irracionalidade punitiva, que em última instância vai desaguar no sistema penitenciário. A Constituição da República traz alguns exemplos de normas vedatórias da irracionalidade do poder punitivo: a) proibição de tortura e tratamento cruel e degradante (art. 5º, III); b) individualização da pena (art. 5º, XLVI) e; c) proibição das penas de morte, cruéis ou perpétuas (art. 5º, XLVII). 

No entanto, em que pese a situação aberrante e draconiana trazida na matéria da Folha de S.Paulo e no Relatório do Núcleo Especializado de Situação Carcerária (NESC) da Defensoria Pública de São Paulo, pouco ou nada se fará para mudar esse estado de coisas, na medida em que são questões contra majoritárias, que não são palatáveis para a população em geral e não trazem votos para os políticos defensores. 

Infelizmente, a ausência de interesse em mudar esse estado de coisas decorre, fundamentalmente, da ideia, muito difundida entre aqueles que não conhecem a realidade do cárcere ou que tenham uma vocação punitivista, de que o condenado, por ter cometido um ilícito penal, deve experimentar um grau de sofrimento mais elevado do que as pessoas livres. Essa concepção decorre do princípio da less eligibility, surgido na Inglaterra, em 1834, pelo Poor Law Amendment Act, que consiste na ideia de que a situação no cárcere não poderia ser mais atrativa do que a situação dos que estão em liberdade. Portanto, tristemente continuaremos a normalizar violências contras pessoas presas, mesmo porque são consideradas, por muitos, como uma subclasse de seres humanos.

 

Marcelo Aith - advogado, Latin Legum Magister (LLM) em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa (IDP), especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca, mestrando em Direito Penal pela PUC-SP e presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Econômico da Abracrim-SP.

 

Por que jogos modernos precisam de tanto poder de processamento?

No cenário em rápida evolução dos videogames, a demanda por poder de processamento atingiu níveis sem precedentes. À medida que os desenvolvedores de jogos continuam a ultrapassar os limites do realismo, imersão e complexidade, os requisitos de hardware para executar esses jogos disparam. De gráficos de tirar o fôlego e texturas de alta resolução a simulações de física avançadas e personagens controlados por IA, o poder de processamento necessário para oferecer essas experiências imersivas tornou-se fundamental. Com ambientes de mundo aberto, recursos multijogador e mecânica de jogo intrincada se tornando a norma, os jogadores precisam de processadores cada vez mais poderosos para garantir uma jogabilidade suave e desbloquear todo o potencial dos títulos mais recentes. 

Pra te ajudar a entender melhor, a AMD listou os aspectos técnicos que fazem os jogos modernos exigirem cada vez mais dos nossos PCs, o porquê de eles precisarem de recursos tão específicos no PC para rodarem “liso”. 


Gráficos realistas e texturas incríveis 

Com mapas, construções e personagens em 3D com detalhes complexos, efeitos de iluminação e sombra avançados e texturas muito detalhadas, uma combinação de processador e placa de vídeo potentes se faz mais que necessária – ainda mais sendo necessário carregar tudo isso de uma só vez. Isso porque enquanto o processador dá conta das tarefas mais “pesadas” do jogo, como cálculos relativos à física, jogabilidade e movimentação, a placa gráfica lida com os cálculos envolvidos na renderização dos gráficos em tempo real, tarefa que se potencializa por placas com mais unidades computacionais, como as Radeon RX 7900 XT ou Radeon RX 7900 XTX, que têm 84 e 96 unidades, respectivamente. 

Além disso, com o advento padrões de imagem de alta resolução, com monitores 1440p e 4K, e altas taxas de atualização e framerate, a capacidade de renderização rápida se torna ainda mais crítica. A tecnologia AMD FreeSync em monitores, por exemplo, estabiliza as taxas de atualização para impedir possíveis pequenas diferenças de configuração do jogo e do monitor. 


Física avançada  

As simulações de física desempenham um papel crucial nos jogos hoje em dia, aumentando o realismo e a imersão. Ao simular o comportamento de objetos, partículas, fluidos, fogo, projéteis e efeitos ambientais, que requerem cálculos complexos para determinar como eles interagem uns com os outros, com o ambiente e com as ações do jogador, um processador usa grande parte de sua capacidade.  Isso porque trata-se de uma tarefa primordial para um jogo, além de tarefa pesada para o processador. 


Mundo aberto 

Os jogos de mundo aberto se tornaram mais e mais numerosos na medida em que PCs e consoles se tornaram mais potentes. Isso aconteceu e continua acontecendo porque carregar e renderizar esses recursos em tempo real, conforme o jogador se move pelo mundo, requer uma altíssima velocidade de computação para manter a experiência suave e fluida – caso contrário, texturas não carregam corretamente e objetos e personagens “bugam”. 

É nesse tipo de jogo que os aspectos técnicos mais intrincados dos componentes do PC – número de núcleos, frequência, memória cachê e RAM, e até mesmo o consumo de energia – fazem diferença. Um mundo aberto requer carregamento em tempo real enquanto o jogador se mexe pelo mapa. Sendo os responsáveis pela velocidade em que os cálculos mais complexos são feitos, processadores mais potentes se tornam imprescindíveis para uma experiência de mapa aberto completa. É por isso também que, às vezes, vale a pena não apenas pensar nos famosos “requisitos mínimos”, mas também nos requisitos dos jogos do futuro, a longo prazo – afinal, não sabemos as demandas que os jogos do futuro terão. A garantia de de longevidade de um processador é essencial. A série Ryzen 7000X3D da AMD, por exemplo, promete entregar potência para jogos AAA por anos a fio - além de serem os mais potentes processadores para jogos do mundo. 


NPCs e Inteligência Artificial 

Como se não fosse suficiente o fato de todo o mapa e estruturas precisarem ser carregados em tempo real conforme o jogador de movimenta, personagens do mundo também precisam aparecer e funcionar de acordo com a dinâmica do jogo. 

Se hoje já é uma tarefa árdua manter o bom funcionamento desses personagens, em um futuro não muito distante é possível que os NPCs sejam alimentados por inteligência artificial. Se for esse o caso, os computadores e consoles precisarão de poder de processamento não apenas para renderizar e reproduzir imagens em altíssima resolução em tempo real e animar cidades inteiras, mas também para analisar e gerar diálogos em tempo real, possivelmente conectados à rede, com apoio de bancos de dados online – o que requer ainda mais potência da máquina, bem como uma boa memória RAM. 


Streaming e multiplayer 

Além de executar um jogo bonito e complexo, tornou-se necessário que PCs sejam capazes de, ao mesmo tempo, rodar aplicativos de streaming, de chat de voz e um browser de internet. Com essa demanda, processador e memória RAM são levados ao máximo de sua capacidade de multitarefa. É por isso que para aqueles que jogam, fazem lives e conversar com outros players ao mesmo tempo precisam de um apoio gráfico de maior potência. A família de Radeons RX 6000 é otimizada para produção de conteúdo e conta com placas tanto intermediárias quanto de ponta. 

Em resumo, a demanda crescente por poder de processamento nos jogos de hoje pode ser atribuída ao desejo por gráficos visualmente impressionantes, resoluções e taxas de quadros mais altas, ambientes de mundo aberto expansivos, simulações avançadas de IA e física. Esses aspectos técnicos colocam uma maior pressão sobre o hardware, empurrando os limites do poder de processamento para proporcionar as experiências imersivas de jogo que desfrutamos hoje. 


Japão enfrenta queda de natalidade por jovens não quererem relacionamentos

Reprodução Internet
Especialista revela a importância de ter um parceiro e como uma relação saudável pode ser benéfica para sua vida financeira


A sociedade japonesa tem enfrentado um desafio preocupante nas últimas décadas: uma taxa de natalidade em declínio acentuado. Isso ocorre principalmente pela falta de interesse em relacionamentos românticos e a "síndrome do celibato". Essa tendência pode afetar negativamente o futuro do país. O especialista em relacionamentos do site de relacionamento MeuPatrocínio enfatiza como é importante ter alguém ao seu lado e como isso pode aumentar suas chances de sucesso também no aspecto financeiro.

Muitos jovens japoneses estão optando por permanecer solteiros e dedicar seu tempo a outras atividades, como carreira e hobbies. Além disso, a pressão social e a expectativa de casamento e filhos podem ser vistas como um fardo pesado para muitos indivíduos, o que desencoraja o envolvimento romântico. Eles também alegam que se relacionar, casar e constituir família exige muito dinheiro. 

“Relacionamentos amorosos são de extrema importância para o bem-estar individual e social. Trazem apoio emocional, crescimento pessoal e uma conexão íntima com outra pessoa. Além disso, um casal que está em um relacionamento saudável se apoia e cresce juntos, melhorando assim o desempenho no trabalho e nas demais atividades." diz Caio Bittencourt.

O especialista diz que existem casos em que o relacionamento não só ajuda mas também é um investimento na vida financeira. “Um usuário do site MeuPatrocínio, afirma que depois que esqueceu a vida de solteiro entrou em um relacionamento estável, focando na família, e por isso o seu patrimônio aumentou 4 vezes. É por isso que cada vez mais homens procuram mulheres que promovem esse tipo de cuidado, que possam ser o apoio que eles precisam. E elas, por sua vez, procuram por homens mais maduros e experientes, conhecidos com Sugar Daddies.” Finaliza Caio.

No Japão, 20% dos homens e 18% das mulheres não sabem conversar com o sexo oposto, consequentemente fazendo com que as pessoas procurem mais por plataformas online onde possam se conhecer melhor sem a pressão de não saber como falar ou reagir.

Imagine poder compartilhar seus sonhos, medos e conquistas com alguém que está ao seu lado, encorajando-o a alcançar todo o seu potencial. Essa é a magia de um relacionamento saudável e significativo que pode estar esperando por você, prontinho para transformar sua vida em uma história de sucesso.


quinta-feira, 15 de junho de 2023

Estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda, recebe Campanha de Vacinação nesta sexta (16)


Em parceria com a UBS Vila Natal, ação visa ampliar cobertura vacinal contra a Influenza e Covid-19

Entrada da Estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal- Foto: Divulgação


A estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal da Linha 9-Esmeralda, recebe, nesta sexta-feira (16), a Campanha de Vacinação contra Influenza e Covid-19. Das 10h às 16h, os passageiros poderão ser imunizados contra a gripe e o coronavírus.

 

A ação é uma parceria entre a UBS Vila Natal e a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo. O objetivo da campanha é ampliar a cobertura vacinal e conscientizar a população sobre a importância de manter as vacinas em dia.

 

A equipe de saúde estará posicionada na área paga, próximo aos bloqueios da estação. 


 

Serviço: Campanha de Vacinação

 

Data: 16/06/2023

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal  


Pipoca, milho verde e quebra-queixo: saiba os riscos dentais ao consumir comidas juninas

Aspecto rígido e excesso de açúcar nos quitutes tradicionais podem causar danos aos dentes; especialista indica como evitá-los


Da cocada ao pé-de-moleque, do milho verde cozido à maçã do amor: junho é um período rico em pratos deliciosos. No entanto, é preciso saber aproveitá-los sem causar nenhum dano ao sorriso. Alimentos endurecidos, como milho assado e quebra-queixo, por exemplo, oferecem riscos à estrutura dos dentes, principalmente para pessoas que já passaram por algum tipo de restauração ou estão utilizando aparelho ortodôntico, explica Ticiana Campos, mestre em Odontologia. 

“O cuidado é importante para todos, mas principalmente para quem já fez algum tipo de restauração, utiliza lentes de contato ou faz tratamento ortodôntico. Dentes restaurados perdem mais de 50% da força, principalmente com curativos metálicos que expandem mais que o dente e podem causar trincas”, aponta. 

Pipoca, maçã do amor, pé de moleque de amendoim são alguns desses quitutes mais rígidos que precisam de cuidado na hora da mastigação. Além deles, também é necessário ter cautela com os doces. 

Bolos, canjicas e pamonhas são itens deliciosos, mas ricos em açúcar, ingrediente diretamente relacionado ao surgimento de cáries, lembra Ticiana. Assim, é importante consumi-los com moderação e fazer uma boa higiene bucal posterior. É essencial, principalmente antes de dormir, caprichar na escovação e utilizar fio dental para prevenir também a placa bacteriana e o tártaro, orienta a odontóloga.

 

Água é fundamental 

A especialista indica que uma das formas de minimizar danos é a hidratação constante, pois isso auxilia na manutenção do equilíbrio da acidez e ajuda a evitar manchas que podem surgir do consumo de bebidas como o vinho e o quentão. 

Ticiana Campos - Mestre em Odontologia pela Universidade de Fortaleza (CE) com especialização pela Faculdade de Odontologia de Bauru (SP), a Dra. Ticiana Campos descobriu cedo o talento de transformar sorrisos e cuidar da autoestima dos pacientes. Sócia da conceituada Clínica Boutique, a especialista é referência em tratamento humanizado e uma das principais profissionais do Nordeste em procedimentos de harmonização orofacial, lifting de temporal, resinas e odontologia estética.


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