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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Inadimplência recua e intenção de consumo das famílias cresce 3,3%, em junho, na capital paulista

 
Indicador da FecomercioSP que mensura a propensão dos paulistanos em consumir atinge o maior patamar desde abril de 2020

 

No mês de junho, o maior volume de empregos, os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) e a antecipação do pagamento do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ajudaram a reduzir a inadimplência e a aumentar a intenção de consumo das famílias paulistanas. O ICF, indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apontou alta de 3,3% em relação a maio. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 22%.
 
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada também pela FecomercioSP, 23% dos lares na cidade de São Paulo apresentavam algum tipo de dívida no sexto mês do ano. Em maio, o porcentual era de 24,5%. Com a redução, em números absolutos, 923,6 mil famílias seguem inadimplentes na cidade. Apesar da queda mensal, na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de lares com contas em atraso mostrou avanço de 19,5%.
 
A taxa de famílias que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas atrasadas ficou em 8,8%, recuando em comparação ao mês anterior (quando estava em 9,7%) e se igualando ao observado em junho do ano passado. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, a inadimplência atinge 27,5% do total. Já para aquelas que ganham mais que este valor, o porcentual ficou em 11,3%. Os números demonstram recuo para ambas as faixas de renda, cujas taxas atingiam 29,3% e 12,2%, respectivamente, em maio.
 
A PEIC demonstra, ainda, que 74,1% das famílias (2,97 milhões, em termos absolutos) estavam endividadas em junho. Cartão de crédito (86,5%), carnês (19,4%) e financiamento de carro (14,6%) eram os principais tipos de dívidas que comprometiam o orçamento da população paulistana, no mês.


 
Conjuntura favorável para o consumo

Em junho, a intenção de consumo atingiu o maior patamar desde abril de 2020, embora 82,6 pontos esteja abaixo da linha de satisfação (100 pontos). As injeções de recursos na economia contribuíram para a sexta elevação consecutiva do ICF.
 
Quase todas as variáveis analisadas neste indicador apontaram alta. O maior movimento ficou por conta da Perspectiva profissional, com crescimento de 6,8%, passando de 106,3 pontos, em maio, para os atuais 113,6. Emprego atual cresceu 4% e alcançou 112,1 pontos. Ambos ficaram acima dos 100 pontos, indicando, portanto, satisfação.
 
Único a apresentar queda, o item Momento para duráveis recuou 0,8%, na comparação mensal, e 7,4%, na anual. O resultado pode estar relacionado à dificuldade dos consumidores em comprar bens como geladeira, fogão e televisor, em decorrência dos juros elevados.
 
As famílias com renda inferior a dez salários mínimos foram as que mais apontaram intenção de consumir. O ICF cresceu 4,5%, contra 0,7% das que ganham acima deste valor. As pontuações respectivas foram de 78,1 e 95,6.


 
Índice de Confiança do Consumidor

O ICC caiu 2,1% no sexto mês do ano, porém, ainda segue na área de otimismo, com 103,6 pontos. As Condições econômicas atuais (-5,1%) e as Expectativas em relação a elas (-1,1%) foram as variáveis que mais contribuíram para queda.
 
A diferença entre o ICF e o ICC é que o primeiro avalia mais detalhadamente o dia a dia das famílias (as condições domésticas). Já o segundo busca captar a percepção no que diz respeito ao todo, ou seja, o que o consumidor observa sobre os rumos da economia e o desempenho do País.


 
Volta às compras tem sido lenta

As pesquisas realizadas pela Entidade revelam um cenário positivo, mas que poderia ser melhor sem o impacto da inflação. A recuperação do mercado de trabalho, a injeção pontual de recursos do FGTS e do décimo terceiro foram fundamentais para que os lares pagassem as contas em atraso e retornassem ao consumo.
 
Entretanto, esse retorno tem ocorrido num ritmo lento graças ao elevado índice de inadimplência e à inflação. Importante ressaltar que o cenário ideal é o de aumento do endividamento com redução da inadimplência. Isso significa famílias contraindo o crédito para ampliar o consumo, enquanto conseguem quitar os compromissos em atraso. Mesmo com o avanço do emprego, contudo, ainda há obstáculos para transformar esta melhoria em um aumento expressivo desse consumo.


 
Notas metodológicas


PEIC

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.


 
ICF

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.


 
ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.
 


FecomercioSP

Quatro em dez brasileiros buscam hobbies na internet, mostra pesquisa da TIM

Redes sociais e games surgem como principais passatempos virtuais, enquanto música, leitura, exercícios e gastronomia dominam atividades de lazer no mundo real

 

A digitalização da sociedade já produz efeitos em relação a hábitos socioculturais do brasileiro. Em levantamento feito com 128,6 mil clientes de todo o país, a TIM descobriu que 24% deles têm como passatempo principal interagir em redes sociais e 17%, jogos eletrônicos. Ou seja, praticamente quatro em dez pessoas buscam hobbies na internet.

A pesquisa, feita pela plataforma TIM Ads junto à base de clientes de planos pré-pagos da operadora, mostra que, na outra ponta, cantar, ouvir música e tocar instrumentos constituem o hobby de 17% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a leitura (15%), a prática de exercícios em academias (13%) e a gastronomia (12%) como atividades de lazer preferidas. Apenas 2% disseram não ter passatempos.

A predileção por hobbies virtuais pode ser explicada pela exposição diária à internet: 45% dos entrevistados contaram que gastam mais tempo na grande rede; 24%, fora dela; e 29% em ambos os ambientes, mas equilibradamente.

Na internet, as principais preferências são frequentar redes sociais (24%), assistir a filmes e séries (17%), ver vídeos (13%), ouvir música (11%) e ler ou estudar (10%), mesmo percentual dos que acompanham eventos esportivos. 

Já do lado de fora, no mundo real, as pessoas gostam mais de passear ao ar livre (13%), praticar esportes ou atividades físicas (13%), dedicar-se a leitura e estudos (12%), ir a shopping centers (11%), visitar parentes (10%) e assistir a partidas de futebol e outras competições, também com 10% das predileções.

Sobre os gastos mensais com lazer, não passam de R$ 100 para 59% das pessoas, sendo que 16% do total se divertem de graça. Quanto ao uso de aplicativos sobre atividades de lazer, 75% só os adotariam se forem gratuitos ou estiverem incluídos em seus planos de internet.


Negócios informais aprimoram experiências de consumo por meio de soluções de gerenciamento de vendas

Soluções de pagamento, sistema PDV móvel e gestão integrada têm permitido o crescimento de novos empreendedores capazes de otimizar todo o processo de venda com os consumidores e organização das transações


As perspectivas da economia mostram que os desafios da informalidade vão continuar crescendo, reforçando a importância da busca por alternativas que ajudem o trabalhador a gerar sucesso no seu empreendimento. A gestão de qualquer negócio, mesmo que de pequeno porte, pode ser algo que dificulta o crescimento do empreendedor, mas que pode ser facilmente resolvida com tecnologias que organizem o dia a dia e o olhar financeiro e administrativo das transações realizadas, oferecendo soluções práticas e com bom custo-benefício para melhorar o negócio e atrair mais clientes.

Para João Pompeo, fundador e CEO da Eyemobile, empresa de soluções tecnológicas para micro e pequenos empreendedores, a dica mais importante para esse setor é saber que existem soluções prontas e acessíveis que podem ajudar a superar essas barreiras.

“Dentro das soluções tecnológicas que podem ajudar o trabalhador informal, o modelo Sistema PDV é uma tecnologia que permite vender produtos e serviços a partir de um app instalado em máquinas de cartão, o que permite registrar e pagar pedidos sem precisar de gastos e espaço com caixa físico, por exemplo. Além da emissão de documento fiscal e acompanhamento de pedidos em tempo real, esse modelo também auxilia o empreendedor com a redução de filas, atendimento direto na maquininha e promoções personalizadas a partir do perfil de cada cliente cadastrado”, comenta João.

Esse grupo inclui, por exemplo,  a família que prepara brownies em casa e comercializa nas ruas, o vendedor de balas no transporte coletivo, o entregador que opera por meio de aplicativos, o dono de bar e mercearias, entre outras atividades. Por dentro de como é essa realidade e em busca de maior praticidade na rotina do salão, a hair stylist Maisa Rodrigues, fundadora do 'Espaço Maisa Rodrigues', em Diadema, na zona sudeste de São Paulo, optou por soluções tecnológicas para alavancar as vendas do negócio.

“A gente não lida só com beleza. Estamos diretamente envolvidos com a confiança das pessoas. Faz 22 anos que trabalho nessa área e quando decidi abrir o meu negócio próprio senti a necessidade de um sistema acessível que pudesse ser manuseado com facilidade e entregasse maior comodidade para minhas clientes”, comenta Maisa.

 

Para a empreendedora, a busca por soluções de vendas e ferramentas de gestão integrada foi capaz de otimizar todo o processo de atendimento e vendas no salão. “Ao oferecer o sistema PDV, vejo que agora consigo ter maior agilidade no processo de vendas; e com o Painel de Gestão, posso monitorar itens vendidos minuto a minuto, além de analisar relatórios do índice de produtos mais comprados no salão. Ficou ainda mais prático e eficiente o fechamento de caixa mensal”, conclui a empreendedora.

 

Diante desse crescimento no mercado informal, é natural que a concorrência no setor aumente, ao mesmo tempo em que a tendência de um olhar mais atencioso para a experiência do consumidor crie exigências para quem trabalha com qualquer formato de atendimento ao público. Em negócios que envolvem vendas, por exemplo, soluções de pagamento, frente de caixa móvel e gestão integrada são capazes de otimizar todo o processo de contato com os consumidores e organização das transações.

“A retomada econômica ainda não é uma realidade para o mercado informal. Por isso, a tecnologia é a principal aliada para esses empreendedores, independentemente do porte ou área de atuação. Contar com um sistema que facilite na hora de cobrar os clientes e evitar a contratação de muitos serviços para finalizar a compra pode ser o caminho para atender, produzir e entregar o melhor produto ao consumidor, atraindo mais clientes e assim evoluindo no empreendimento”, conclui Cruz.

 

Eyemobile

 

Saiba como driblar o alto preço do combustíve


Kovi

Monitorar gastos, qual o combustível ideal para escolher na hora da bomba, além de alguns cuidados com o carro, são algumas dicas listadas pelo especialista da Kovi


Após o anúncio da redução de ICMS sobre combustíveis em pelo menos 20 estados, consumidores devem sentir aos poucos a diferença na bomba, com a renovação dos estoques. Enquanto os preços não caem, o valor continua a pesar no orçamento do brasileiro e dificulta o dia a dia de quem sempre usa o carro. Para ajudar o condutor a driblar os altos preços, Rodrigo Giraldi, gerente de operações da Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro, separou sete dicas indispensáveis para controlar o gasto de combustível de forma inteligente.


1. Calcule qual combustível vale mais a pena 

Se basear no preço dos postos não é a única maneira de poupar gastos com combustível. É fundamental saber qual compensa mais para cada carro. Para isso, basta dividir o valor do litro de etanol, pelo valor do litro da gasolina. Se o resultado for igual ou menor a 0,7, o etanol é mais vantajoso. Caso seja maior, a melhor opção é a gasolina. 



2. Monitorar gastos com combustível 

Entender os gastos com combustível é super importante para driblar a alta da gasolina. Atentar-se a quais ações mais consomem combustível durante trajetos habituais pode ajudar a poupar dinheiro e até mesmo encontrar outras alternativas que não comprometam gastos em momentos de preços altos. 


3. Manter a revisão em dia 

A manutenção do carro evita que o motor consuma mais combustível que o necessário, além de manter a qualidade dele e de peças relacionadas a ignição, como vela e bobina. 

Esse cuidado frequente aumenta a vida útil do veículo e mantém o condutor seguro, rodando em boas condições. Geralmente, o manual do próprio automóvel indica a quilometragem ideal para realizar a manutenção. 



4. Respeite a troca de marcha 

Uma atitude que costuma aumentar o gasto de combustível é segurar muito uma marcha mais baixa enquanto dirige. É importante sempre trocar a marcha na rotação certa, ou seja, assim que o veículo “pedir” por isso. Isso mantém o giro do motor compatível com a marcha escolhida.

Nesse ponto, os carros automáticos tendem a ser mais econômicos, pois a máquina é mais eficiente nesses momentos de troca de marcha, fazendo com que o motor trabalhe menos e, consequentemente, gaste menos. 



5. Atenção com o ar-condicionado

O ar-condicionado está ligado diretamente ao consumo de combustível porque o equipamento é operado pelo motor. Por isso, em momentos de alta da gasolina, é recomendado ligar só quando houver necessidade. 

Caso o motorista pegue muita estrada, o recomendado é manter o ar-condicionado ligado. Isso porque dirigir em alta velocidade com as janelas abertas pode fazer com que o veículo gaste ainda mais combustível. 



6. Checar regularmente a pressão dos pneus 

Pneus murchos têm ligação direta com o rendimento do veículo, pois geram mais atrito com a via e gastam mais combustível. Fazer menos paradas com o carro pode até te ajudar a economizar no combustível, mas a longo prazo pode comprometer o orçamento sem que a pessoa perceba. É recomendado que o balanceamento dos pneus seja verificado com frequência para evitar o desperdício. 



7. Acelerar no momento certo

É preciso que o condutor evite acelerar e frear bruscamente. Além de ser perigoso, o motor entra em desgaste e queima mais combustível para chegar a uma certa velocidade. Para não desperdiçar combustível, é aconselhável que as marchas sejam trocadas de forma suave, pisando levemente no acelerador.



Kovi  - startup de mobilidade que tem como missão tornar o acesso ao carro mais inclusivo, flexível e simples.

 

Com a alta da inflação e férias, fazer o salário render até o final do mês é desafio ainda maior em julho


Lazer ao ar livre
Divulgação

Educador financeiro dá dicas para aproveitar o recesso escolar sem estourar o orçamento familiar

 

Com a inflação nas alturas, fazer o salário render até o final do mês tem sido um desafio cada vez mais difícil para as famílias brasileiras. A tarefa fica ainda mais complicada quando se trata de julho, mês de férias escolares. E esse ano, com a volta de vários eventos presenciais que estavam suspensos por causa da pandemia, resistir a tantos programas divertidos nem sempre é fácil.

Para garantir a diversão das crianças sem provocar um rombo no orçamento familiar, o educador financeiro e especialista em investimentos Rogério Araujo explica que é preciso não perder o foco das finanças pessoais. “Para não chegar ao final das férias totalmente sem dinheiro, é essencial planejar os programas e ter controle dos gastos. É importante envolver as crianças no planejamento, discutir os limites de gastos de cada dia e explicar a importância de não gastar além do estipulado. Dessa forma, elas aprendem a valorizar não só o dinheiro, mas os passeios escolhidos”, afirma.

Ao definir a programação junto com as crianças, os pais evitam, por exemplo, mudanças repentinas na programação. “Os filhos vão ter uma expectativa positiva por determinado passeio, vão esperar, fazer planos e nesta espera elas já começam a se divertir”, explica.

O especialista afirma que ao definir um limite de gastos por dia ou por semana, os pais estão ensinando, na prática, as diretrizes básicas do orçamento. É uma lição importante sobre educação financeira, que deve começar na infância.


Dicas para gastar menos nas férias:

- Faça passeios ao ar livre. Organize um piquenique, visite os parques da sua cidade.

- Aproveite as programações gratuitas, como passeios culturais.

- Defina um limite de gastos por dia ou por cada passeio.

- Promova atividades em casa, como a noite do cinema ou a noite do pijama.

- Se você tem milhas de cartão, aproveite para trocá-las por ingressos ou estadia em hotéis.

- Não faça dívidas. Das férias, guarde apenas as boas lembranças.

 

O Poder de Transformação das Construtechs

"A tecnologia será a grande protagonista do mercado nos próximos anos"

 

Crescimento exponencial significa crescer com potência, de forma escalável, multiplicando as bases do negócio com geração direta de impacto no mercado. Este é um cenário grandioso, o qual temos a oportunidade de vivenciar na construção civil, graças à tecnologia alavancada pelas construtechs, que são startups do setor. 

Para se ter uma ideia do potencial deste segmento, de acordo com o último “Mapa das Construtechs e Proptechs” divulgado pela Terracotta Ventures, esse ecossistema registrou aumento de 235% nos últimos cinco anos. Hoje temos muitas Construtechs e Proptechs no Brasil. Ou seja, trata-se de um movimento de transformação impulsionado pelo processo de inovação proposto por essas startups e seus respectivos empreendedores diretamente às construtoras e incorporadoras. 

Sabemos que o mercado de trabalho na construção tem impacto direto na economia do país pela sua representatividade e potencial. Porém, o setor experimenta taxas elevadas de desperdício de recursos e matérias primas pelas construtoras e baixa produtividade dos trabalhadores. Enfrentamos também todas as questões da falta de segurança desses profissionais. Este é um cenário totalmente decorrente do atraso tecnológico que o setor sofre. Imagine o potencial de transformação e seu respectivo impacto no meio ambiente e no país! 

Muitas construtoras e incorporadoras mantêm equipes internas dedicadas ao estímulo para conexão com startups para compartilhar as suas “dores”. E assim poder buscar a inovação e a tecnologia para influenciar positivamente seus processos de gestão. Mas, a transformação digital ainda encontra resistência de ordem cultural para ganhar a dimensão que precisa para transformar este mercado. 

O artigo "Which Industries Are the Most Digital (and Why)?”, publicação da Harvard Business Review, aponta que a construção civil é o segundo setor da economia que menos adota medidas tecnológicas em seus processos. Essa informação nos provoca uma importante reflexão sobre as mudanças de paradigmas que precisamos para fazer do presente um caminho de evolução para o futuro: impulsionar a eficiência, sugerindo uma evolução rápida, dinâmica e descentralizada está entre os papéis das construtechs, totalmente alinhado com as estratégias necessárias para o crescimento do setor. 

Esses também são os efeitos da melhora na comunicação entre os profissionais, que resulta na eficiência do acompanhamento e da coordenação dos projetos. Neste sentido, a tecnologia impacta tanto no tempo de execução e entrega quanto para minimizar riscos e retrabalhos. 

Isto inclui ainda um importante grau de redução na geração de resíduos nos canteiros, já que uma gestão de alta performance influencia na execução de todo o ciclo de vida da edificação. É por isso que ter o controle dos dados durante a gestão é fundamental para a aplicação de melhorias. 

A ConstruCode, por exemplo, construtech que atua do escritório ao canteiro, chega a alcançar uma redução de papel gasto com projetos impressos de forma geral superior a 90%. Para se ter uma ideia, uma única obra chega a gerar mais de 120 mil impressos. Com a digitalização, essa startup evita a emissão de 12 toneladas de CO2 e preserva 34 árvores (por obra). Se fosse necessário imprimir todos os projetos nesse canteiro, o montante equivaleria ao estádio do Pacaembú (em São Paulo) totalmente revestido de papel. 

Contar com as soluções desenvolvidas pelas construtechs é também uma maneira eficaz de contribuir para a implantação do modelo ESG (sigla em inglês para governança corporativa, social e ambiental), melhorando consideravelmente o índice de produtividade das construtoras e incorporadoras, por meio do uso de novas tecnologias focadas na digitalização dos projetos e em uma interface mais transparente e imediata entre seus executores. 

A gestão ESG na construção civil deve contemplar aspectos do desenvolvimento de projetos porque é fundamental observar o impacto da obra sobre os recursos naturais e as comunidades onde estão inseridas. Mais do que erguer uma edificação, é preciso respeitar o consumo consciente dos insumos e a realidade socioeconômica da região, bem como garantir que todo o ciclo seja virtuoso. 

As construtechs nos oferecem este novo olhar sobre como construir, considerando aspectos de inteligência que nos convidam a um novo patamar de desenvolvimento tecnológico. É para este cenário que temos que caminhar se queremos gerar impactos socioambientais positivos trazendo eficiência e sustentabilidade para a construção civil no Brasil.

 

Marcos Campos Bicudo - presidente da Vedacit. Formado em Administração de Empresas pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com especializações em Programas de Gestão Executiva em Harvard, INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Empresas), Kellogg e Universidade de Cambridge. Possui 23 anos de experiência na indústria de bens de consumo (B2C), 7 anos na indústria de materiais de construção, iluminação e saúde (B2B) com mais de 14 anos atuando como CEO em empresas como Amanco, Philips e Masisa, com sólida carreira internacional nos Estados Unidos, Canadá, Europa e América Latina.


Como encontrar o curso certo para decolar sua carreira?

 

Investir na qualificação profissional é, sem dúvidas, a chave para o sucesso. Entretanto, mediante a tantas opções de cursos ofertadas no mercado, torna-se desafiador escolher, de forma assertiva, a opção mais viável e que atenda aos objetivos buscados a curto, médio e longo prazo. Nessa jornada, estar atento à critérios pontuais de elegibilidade é fundamental para auxiliar no processo de escolha.

Não há como negar que a oferta de cursos de capacitação aumentou consideravelmente nos últimos anos. Apesar da complexidade da escolha, não investir em qualificação contínua não é uma opção. Ainda mais depois da pandemia, onde a taxa de desemprego disparou.

Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Oliver Wyman, investir em práticas de aperfeiçoamento, aprendizado e crescimento de carreira faz parte da prioridade de 57% dos entrevistados. Mas, de nada adianta um banquete de opções à sua frente, sem saber qual a melhor escolha para seu sucesso.

Nessa decisão, é importante levar em consideração o melhor formato de aula, sendo compatível com cada perfil. É preciso analisar se o conteúdo corresponde às expectativas de crescimento profissional e, ainda, se a metodologia adotada é a mais indicada para o seu estilo de aprendizagem.

Em uma primeira análise, optar por um programa online ou presencial dependerá, principalmente, da rotina e disponibilidade de cada um. Para aqueles que possuem um dia a dia agitado, um curso à distância permitirá que o profissional assista às aulas no horário de sua preferência, conseguindo absorver melhor os conteúdos.

O mesmo critério de seletividade deve ser aplicado ao analisar a carga horária. Afinal, enquanto profissionais da geração Y possuem mais facilidade em assistir a aulas extensas sem perder o foco, o mesmo não acontece com a geração Z – a qual apresenta melhores resultados de aprendizado em aulas de curta duração e mais dinâmicas. Avaliar o tempo que será disponibilizado para a formação também é um fator crucial para essa escolha.

Todos esses fatores devem estar alinhados ao propósito da jornada do profissional sendo necessário analisar se o programa escolhido irá surtir efeitos desejados, contribuindo assim para os planos de carreira. Para isso, é importante sempre entender quais são os conhecimentos necessários de acordo com o momento de carreira atual e futuro. É preciso planejar e reavaliar a estratégia de tempos em tempos a fim de alcançar as metas estabelecidas. 

Incorporar esta premissa, conhecida no conceito de lifelong learning, é um dos maiores segredos dos profissionais de alto impacto. Afinal, o aprendizado contínuo deve fazer parte de todos os profissionais, em busca de um desenvolvimento constante e autoconhecimento profundo sobre nossos desejos e metas. Apenas assim, será possível lidar com as mudanças do mercado e estar preparado para trilhar essa jornada com base no aprimoramento contínuo.

Somado a isso, as empresas também têm um papel importante na capacitação dos profissionais, visto que muitas demandam conhecimentos específicos. Em todos os casos, é relevante que empresa e colaborador tracem uma estratégia em conjunto, buscando alinhar os interesses de ambos os lados.

Investir na qualificação profissional é, sem dúvidas, o principal caminho na busca por novas oportunidades para o crescimento. Contudo, mais do que escolher um curso de capacitação, é necessário ponderar exatamente aquilo que tem procurado e, avaliar de que forma tal escolha irá contribuir para o planejamento a longo prazo. 

 

Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

 

Evoluzi

https://evoluzi.com.br/


Sinal de alerta para o empréstimo consignado - perigosas novidades para a população

As notícias preocupam em relação ao crédito consignado, com a aprovação por parte do Senado Federal da medida provisória que possibilita o empréstimo consignado a beneficiários de programas de transferência de renda, por exemplo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Brasil. O limite de valores é de até 40% do valor recebido. 

Além desse ponto a medida também aumentou a margem desse crédito para aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social, para até 45%, sendo que 35% devem ser usados para empréstimos, financiamentos a arrendamentos mercantis; 5% para operações (de saques ou despesas) contraídas por meio de cartão de crédito consignado e ; 5% para gastos com o cartão de benefícios.

Para outras categorias como celetistas e servidores públicos o limite também subiu de 35% para 40%, com a reserva de 5% para pagamento de empréstimos por meio de cartão de crédito consignado.

Como visto o empréstimo consignado é uma realidade muito grande para os brasileiros e isso se potencializou como resultado da crise financeira, em decorrência da pandemia do COVID-19. Mas esconde uma grande preocupação segundo o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

“Fato é que muitas famílias estão com problemas financeiros, contudo, a situação se agrava para os que solicitaram empréstimo consignado sem planejamento e sem a percepção do real impacto que isso terá nas finanças. Uma linha que pode ser interessante pode se tornar uma grande ameaça”, alerta Reinaldo Domingos.

"O empréstimo consignado é uma modalidade de empréstimo na qual o trabalhador vincula o pagamento ao seu salário, ou seja, as parcelas são descontadas antes mesmo do dinheiro cair na conta. O lado positivo é que isso faz com que os juros sejam menores, já o lado negativo é que dificilmente se consegue negociar valores e que os ganhos mensais diminuirão", complementa.

Os problemas relacionados ao empréstimo consignado já são bastante antigos, falta entendimento por parte da população dos reais impactos de tomar essa medida no futuro. O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito.

“As pessoas que buscam esse tipo de empréstimo agem por vezes por impulso, sem entender que isso terá reflexo na redução dos ganhos nos meses sequentes. Assim, se as pessoas não tinham condições de manter as finanças em ordem com o valor completo, com essa redução a situação se tornará ainda mais complexa”, alerta Reinaldo Domingos.

Em relação às pessoas que recebem benefícios e aos aposentados e pensionistas a situação segundo o presidente da ABEFIN é ainda mais preocupante.

“Uma pessoa que já está em situação de vulnerabilidade e que deverá receber R600,00 nos próximos meses, poderá fazer esse empréstimo e comprometer grande parcela desse ganho, passando a receber apenas R330,00. E a pergunta que faço é: será que pessoas sem educação financeira (grande maioria da população) utilizarão esse empréstimo para o que realmente é relevante?”, alerta Reinaldo Domingos.

Mesmo para os demais trabalhadores Reinaldo Domingos alerta que é preciso de atenção antes de tomar essa linha de crédito, por isso ele preparou dez orientações que devem ser levadas em conta:


• É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam.

• Não permita que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário.

• Antes de buscar pelo empréstimo consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 45% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.

• A opção do empréstimo consignado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.

• A linha de empréstimo consignado pode ser bem utilizada, mas não deve fazer parte da rotina de um assalariado, beneficiário ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante.

• Tem sido comum o empréstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, deve ser proibido.

• Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários o caminho será falar com a área de Recursos Humanos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.

• Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano esses valores representam uma grande parcela do valor total emprestado, é preciso negociar.


Reinaldo Domingos ainda recomenda: "para quem quer tomar o empréstimo consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, é importante fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais", finaliza.


Democracia também passa pela prática acadêmica do Direito Eleitoral

Escola de Direito do UniOpet foi representada pelos alunos Paola Lima, Tatiane Vieira e Kauan Stelle. Foto: Divulgação


Fortalecimento da democracia por meio de eleições livres e respaldadas na segurança jurídica. Esses são os objetivos de todo profissional, jurista e acadêmico de Direito Eleitoral em um ano como 2022, em que nos preparamos para os pleitos federal e estaduais em todo o Brasil. Dentro do ambiente universitário, esse debate precisa ser fomentado para inserir os acadêmicos tanto no ambiente do mercado, quanto da atuação jurídica.

 

No último mês, tivemos a satisfação de participar da segunda edição do Julgamento Simulado em Direito Eleitoral, competição promovida pela Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), pelo Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE) e pelo Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral (Copeje), ocorrida de maneira online durante o VIII Congresso de Direito Eleitoral em Curitiba.

 

O grupo de acadêmicos do UniOpet chegou às quartas de final nesse evento que é reconhecido como um dos maiores sobre a temática eleitoral, reunindo especialistas de renome do mundo jurídico, como Guilherme Gonçalves, Luiz Fernando Pereira, Gustavo Severo, Moisés Pessuti, Paulo Golambiuk e Marcelo Weick, entre outros.

 

Inspirada no “Moot Court”, nome em inglês para o Julgamento Simulado, é uma competição baseada em disputas das faculdades norte-americanas. É a experiência mais próxima de um tribunal que um aluno de Direito pode ter antes dos estágios, preparando os futuros profissionais para suas carreiras com desenvolvimento da oratória, organização e estruturação de argumentos jurídicos e aprofundamento em pesquisas. Para essa dinâmica, contamos com a participação da ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A Escola de Direito do UniOpet foi representada pelos alunos Paola Anjos Lima, Tatiane dos Santos Vieira e Kauan Henrique Stelle Barbosa (foto), do 7º período, que chegaram às quartas de final, entre 20 faculdades e escritórios de advocacia de todo o país.

 

Na inscrição, é preciso o aceite de uma dissertação. Depois, passa-se para a etapa de memoriais, com defesas escritas e sustentações orais, em razão do mesmo caso, feita online com juristas de todo o Brasil. Um dos membros avaliadores da turma do UniOpet foi o professor Luiz Carlos Gonçalves, ex-procurador eleitoral do TRE-SP.

 

Os três acadêmicos foram muito bem em todas as fases, com aprendizado dos pequenos detalhes que fazem a diferença. Com a nossa orientação e incentivo, eles passaram dias estudando para elaborar o trabalho escrito e a sustentação oral. Vale ressaltar que a retomada de eventos presenciais nesse pós-pandemia tornou a competição ainda mais primorosa, em especial nas sustentações orais.

 

"Participamos de três sessões, em dois dias seguidos, com a preparação da defesa e argumentação. A ansiedade era enorme quando chegamos às quartas de final. Posso dizer que aprendi com meus erros e acertos, o que fará a diferença no meu aprendizado acadêmico e profissional”, conta Tatiane Vieira.

 

Para Kauan Barbosa, foi recompensador ter a dissertação escolhida entre as 20 melhores instituições e escritórios do país. “Precisamos nos adaptar às dificuldades e desafios, com prazos curtos, para conseguirmos avançar. O grupo semifinalista da Unisinos (RS), com quem competimos, acabou vencendo a competição, o que aumenta nosso reconhecimento, já que fomos superados apenas pelo campeão.”

 

Ser selecionado para iniciativas nacionais como essa evidenciam o desenvolvimento acadêmico e profissional das múltiplas habilidades, soft skills, relacionamento e conexão com o mercado, experiências que o UniOpet estimula na formação de seus acadêmicos.

 

 

Frederico Rafael Martins de Almeida - mestre em Direito e professor na Escola de Direito do Centro Universitário Uniopet. Em 2021, atuou como observador internacional nas eleições presidenciais do Chile, em comitiva organizada pela organização “Transparencia electoral”, que trabalha com programas de auditoria e controle cidadão de processos eleitorais pelo mundo.


Banco dá dicas para negociar dívidas atrasada

Pixabay
Especialistas do Banco Cetelem explicam o que considerar antes de fechar as propostas 

 

Manter as contas em dia nem sempre é uma tarefa fácil. Uma situação inesperada ou mesmo a dificuldade em organizar os débitos podem desestabilizar a vida financeira fazer com que as dívidas virem uma verdadeira bola-de-neve. Além disso, o desemprego se torna um agravante que dificulta a quitação de boletos e coloca os brasileiros em estado de alerta para o endividamento.

Segundo o levantamento mais recente do Serasa, realizado em abril deste ano, este número já chega a 63,13 milhões de pessoas que têm tido problemas em arcar com as despesas. Entre os segmentos que concentram mais débitos estão o de bancos e cartões, contas básicas como água, energia e gás, além do setor de varejo.

Para o time de especialistas em crédito do Banco Cetelem, empresa membro do grupo francês BNP Paribas, uma vez que a dívida foi contraída, a saída é manter a tranquilidade e buscar as melhores formas de negociação junto às instituições. Por isso, o banco recomenda ao menos quatro passos:


Identificação da dívida

Neste primeiro momento, o mais importante é entender o valor exato da dívida e em que instituição ela está afixada. Somente com esta clareza, será possível realizar os cálculos necessários para tentar uma negociação com as respectivas empresas. Para que o consumidor tenha ciência dessas dívidas com valores atualizados, muitos bancos oferecem consultas online, seja no site ou em apps. Desta forma, é mais fácil reunir informações necessárias e pensar nas melhores propostas de quitação.


Orçamento na ponta do lápis

Tão importante quanto saber o tamanho da dívida, é ter em mente o orçamento disponível para arcar com o débito. Esta etapa exige cautela e um profundo conhecimento dos próprios hábitos de consumo. O ideal é que este cálculo seja feito com base no valor que sobra, após pagamento das dívidas fixas e demais custos. Em muitos casos, pode ser necessário cortar gastos supérfluos ou apertar um pouco mais o orçamento para que seja possível uma negociação com as empresas.


Negociar e renegociar

Com o valor da dívida anotado e um montante livre para destinar ao pagamento, chegou a hora de ir para a o campo das negociações. Neste estágio é fundamental manter uma calculadora por perto para entender se a proposta da empresa cabe no planejamento financeiro atual. O ideal é estabelecer um valor máximo para as parcelas e ter este número sempre em mente durante as negociações. É possível fazer simulações de parcelamento direto nos aplicativos e sites dos bancos, mas falando com um atendente da empresa ou conversando pessoalmente com o gerente da instituição, as condições certamente serão mais flexíveis.


Não aceite qualquer proposta

As empresas e instituições financeiras não sabem qual é exatamente a situação econômica de cada consumidor endividado, por isso podem fazer propostas que fujam completamente do orçamento de cada um. A dica é estudar as opções e não aceitar qualquer oferta. O ideal é que as parcelas da empresa caibam no orçamento dos clientes, não o contrário. Por isso, negocie incansavelmente até chegar a um acordo satisfatório para as duas partes.

 

Banco Cetelem

 

Uso insustentável de espécies silvestres ameaça oferta de alimentos e geração de renda, dizem cientistas


Muitas das 50 mil espécies de plantas e animais usadas direta ou indiretamente por bilhões de pessoas já estão em declínio, ameaçadas pela exploração excessiva e o comércio ilegal, alerta novo relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, entidade conhecida como o "IPCC da biodiversidade" (pesca ilegal de espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul; foto: MPF)

 

Bilhões de pessoas tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento dependem de espécies silvestres de plantas e animais para alimentação, saúde, energia, geração de renda e recreação, entre outras finalidades. Muitas dessas espécies, contudo, estão em declínio, ameaçadas pela exploração excessiva e pelo comércio ilegal, entre outras práticas que têm agravado a crise global da perda de biodiversidade.

O alerta foi feito por cientistas autores do relatório de avaliação sobre o uso sustentável de espécies silvestres da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês) – entidade criada em 2012 com a missão de sistematizar o conhecimento científico e subsidiar decisões políticas em âmbito internacional. O resumo do documento foi aprovado esta semana por representantes dos 139 Estados-membros do órgão – incluindo o Brasil – e divulgado nesta sexta-feira (08/07) em Bonn, na Alemanha.

“Cerca de 50 mil espécies silvestres são utilizadas de diferentes maneiras, incluindo mais de 10 mil que são usadas diretamente como alimento. As populações rurais dos países em desenvolvimento são as mais vulneráveis ao uso insustentável, uma vez que, com a falta de alternativas, são forçadas a seguir explorando espécies que já se encontram em risco”, disse Jean Marc Fromentin, um dos coordenadores da avaliação.

O relatório é resultado de quatro anos de trabalho de 85 especialistas, líderes em ciências naturais e sociais de diferentes países, além de detentores de conhecimento indígena e tradicional e de 200 autores contribuintes, com base em mais de 6,2 mil estudos.

Entre os autores do documento está Maria Gasalla, professora do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP).

Os autores destacam que, nos últimos 20 anos, o uso humano de espécies silvestres tem aumentado em geral, mas sua sustentabilidade tem variado de acordo com as práticas.

A superexploração tornou-se muito comum e já é uma das principais ameaças à sobrevivência de muitas espécies terrestres e aquáticas, apontam.

“A sobrevivência de cerca de 12% das espécies de árvores selvagens está ameaçada pela exploração madeireira insustentável. A coleta insustentável é uma das principais ameaças para vários grupos de plantas, notadamente cactos, cicas e orquídeas, e a caça insustentável tem sido identificada como uma ameaça para 1.341 espécies de mamíferos silvestres”, sublinham os autores.

Por sua vez, o comércio ilegal de espécies silvestres já representa a terceira atividade ilegal no mundo, com valores anuais estimados em até US$ 199 bilhões. A madeira e o peixe representam os maiores volumes e valores do comércio ilegal de espécies silvestres.

As mudanças climáticas também podem agravar a perda de espécies silvestres. Ao mesmo tempo, algumas das melhores práticas no uso de plantas e animais selvagens, tais como a silvicultura sustentável, podem ser uma ferramenta importante de mitigação e adaptação ao clima, ponderam os autores.

“Enfrentar as causas do uso insustentável e, sempre que possível, reverter essas tendências, resultará em melhores resultados para as espécies silvestres e para as pessoas que dependem delas”, avaliou Marla Emery, uma das coordenadoras do relatório.


Uso sustentável

Uma a cada cinco pessoas em todo o mundo (cerca de 1,6 bilhão) depende de plantas silvestres, algas e fungos para sua alimentação e renda; uma em cada três (2,4 bilhões) depende de lenha para cozinhar e cerca de 90% dos 120 milhões de pessoas que trabalham na pesca de captura dependem da pesca em pequena escala, apontam os autores.

A fim de estabelecer um uso mais sustentável das espécies silvestres de plantas, animais, fungos e algas em todo o planeta, de modo a assegurar o bem-estar da humanidade, os autores do relatório analisaram políticas e ferramentas que têm sido usadas em diversos contextos.

Com base nessa análise, apresentam alguns elementos-chave que poderiam ser usados como alavancas para essa finalidade, como a implementação de políticas inclusivas e participativas e medidas de gestão de cadeias econômicas baseadas na exploração de espécies silvestres.

Em países com sólida gestão da pesca têm sido observado aumento das populações de peixes com valor econômico. A população de atum vermelho do Atlântico, por exemplo, foi reconstruída e agora é pescado dentro de níveis sustentáveis.

“Para países e regiões com baixa intensidade de medidas de gestão da pesca, no entanto, o estado das unidades populacionais é muitas vezes pouco conhecido, mas geralmente acredita-se estar abaixo da abundância necessária para maximizar a produção sustentável de alimentos”, ponderam os autores.

A mudança climática, a crescente demanda e os avanços tecnológicos nas tecnologias extrativas estão entre os prováveis desafios para o uso sustentável das espécies silvestres, e é necessária uma mudança transformadora para enfrentá-los, aponta o relatório.

O relatório está disponível em: https://zenodo.org/record/6810036#.YsgpaHbMLIV.

 

 

Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/uso-insustentavel-de-especies-silvestres-ameaca-oferta-de-alimentos-e-geracao-de-renda-dizem-cientistas/39083/


Pesquisa revela que 3 a cada 10 brasileiros não viajam por falta de dinheiro

Fonte: IBGE

De acordo com pesquisa do IBGE, crise financeira tem sido um grande problema para os brasileiros que pensam em férias nos últimos anos. Para entrevistado, plataforma de relacionamentos pode dar a solução
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Viajar para a praia, para o campo ou para o exterior. Seja qual for o destino, só de pensar no planejamento financeiro dela, o bolso do brasileiro já fica pesado. Com a alta dos preços em todos os setores, o poder de compra ficou muito comprometido.

O desejo de viajar de 30,5% dos brasileiros em 2021 foi frustrado pela falta de dinheiro, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante do cenário atual, apenas 9,1 milhões (12,7%) dos 71,5 milhões de domicílios brasileiros declararam ter feito alguma viagem nos três meses que antecederam a entrevista. No ano de 2020, esse percentual havia sido de 13,9%.

Carlos M. de 57 anos é um grande empresário, participante da pesquisa, ele faz parte dos 12,7% que viajam constantemente e cita que por ser viúvo, hoje costuma se relacionar com mulheres mais jovens e sempre está acompanhado em suas viagens. Ele é um usuário do MeuPatrocínio e conta já ter realizado mais de 8 viagens nos últimos 12 meses ao lado de uma Sugar Baby.

Ele complementa dizendo que: "Hoje em dia está muito difícil para as pessoas terem oportunidades de viajar para fora do país, então eu tento priorizar que minhas viagens sejam únicas para minhas companhias, as levando para Paris, Nova Iorque, Grécia, etc. Lugares que eu sei que elas podem não ter outra oportunidade. Eu tenho grandes amigas que conheci na plataforma.”

A plataforma é uma rede social exclusiva, focada em um estilo de relacionamento sem drama, transparente, onde homens bem sucedidos entram a procura de alguém que gostaria de viver a vida no luxo ao seu lado. Ambos falam abertamente sobre tudo, sem ter que se sentir culpados por seus desejos e intenções.

O levantamento da pesquisa mostra ainda que, dos 62,4 milhões de domicílios onde não foram registradas viagens dos moradores em 2021, 86,2% deles tinham renda inferior a dois salários mínimos (R$ 2.200, de acordo com o valor do mínimo naquele ano).

O estudo revela que os destinos mais visitado pelos brasileiros em 2021, 99,3% (12,2 milhões) foi dentro do território nacional. De acordo com o IBGE, a região Sudeste (40,9%) foi a mais visitada, seguida pelo Nordeste (28,2%), Sul (17,3%), Centro-Oeste (7%) e Norte (6,6%).


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