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quinta-feira, 9 de junho de 2022

A MENTIRA, DE FLORIAN ZELLER, REESTREIA NO RIO DE JANEIRO NO TEATRO CLARO, EM CURTA TEMPORADA


A peça, que tem data de estreia para 1º de julho, tem direção de Miguel Falabella, que também está no elenco ao lado de Danielle Winits, Alessandra Verney e Frederico Reuter.

 

Crédito: Caio Gallucci


A Mentira, a aclamada peça teatral dirigida por Miguel Falabella, está de volta ao Rio de Janeiro, a partir do dia 01 de julho, no Teatro Claro, em Copacabana. A comédia deliciosa do aclamado escritor Florian Zeller, cria uma dramaturgia engenhosa e com tempos desafiadores para o público, trazendo de forma leve e divertida uma reflexão sobre os limites da fraqueza e da lealdade nas relações pessoais. 

Na história, Alice surpreende o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando, assim, um conflito para si: contar ou não à amiga o que viu? Seu marido, Paulo, tenta convencê-la a esconder a verdade, defendendo assim a mentira. É só para proteger seu amigo? Ou ele também tem algo a esconder?

A peça tem uma narrativa brilhante e abre um diálogo instigante sobre a verdade, em um momento em que estamos sendo bombardeados por fake news, traçando um paralelo com a realidade onde não se sabe mais o que é verdade e o que é mentira. 

Traduzida, dirigida e estrelada por Miguel Falabella, A Mentira é uma comédia sobre a arte de esconder para proteger aqueles que amamos, ou não. A nova temporada carioca conta com grande elenco e Falabella divide o palco com Danielle Winits, Alessandra Verney e Fred Reuter.

As sessões acontecem entre 1º de julho e 21 de agosto no Teatro Claro, localizado dentro do Shopping Cidade Copacabana. Os ingressos já estão disponíveis para venda na bilheteria do teatro e pelo site https://bileto.sympla.com.br/event/74112 e custam a partir de R$40. Mais informações no serviço. A realização é da Bárbaro!, Atual Produções e Aveia Cômica.

 

Ficha Técnica

Texto: Florian Zeller

Versão e Direção: Miguel Falabella

Elenco: Miguel Falabella, Danielle Winits, Alessandra Verney e Frederico Reuter

Cenário: Zezinho Santos e Turíbio Santos

Iluminação: Guillermo Herrero

Designer de som e trilha: Leandro Lapagese

Figurino: Ligia Rocha e Marco Pache

Visagismo: Andreson Bueno

Fotos: Caio Galucci

Gerente de Produção: Fabio Campos

Produtores: Antonio Ranieri e Robert Litig

Iluminador: Jukyara Felipe

Técnico de Som: Carlos Ferreyra

Chefe de Palco: Sidney Felippe

Técnico de palco / Maquinista: Marlon Bandarz

Camareira: Nieta Costa

Financeiro: Natalia Oliveira

Elaboração e prestação de lei de incentivo: Patricia Figueiredo

Coordenadora de Marketing: Dani Bon

Atendimento: Talita Trevisani

Produção Geral: Julio César e Bárbara Guerra

Realização e Produção: ATUAL PRODUÇÕES, BÁRBARO! PRODUÇÕES e AVEIA CÔMICA

 

 

SERVIÇO

 

A MENTIRA

Temporada: de 1º de julho a 21 de agosto de 2022

Local: Teatro Claro Rio 

Shopping Cidade Copacabana

Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 - 2º Piso - Copacabana, Rio de Janeiro - RJ, 22031-071

Capacidade: 659 pessoas 

https://teatroclarorio.com.br/

 

Classificação: 10 anos 

Duração: 80 minutos

Acessibilidade

Ar-condicionado

Sessões 

Sextas e Sábados às 21h

Domingos às 18h

Ingressos  

Plateia R$100 (meia-entrada) / R$200 (inteira)

Frisas R$100 (meia-entrada) / R$200 (inteira)

Balcão R$80 (meia-entrada) / R$160 (inteira)

Balcão Visão Parcial R$40 (meia-entrada) / R$80 (inteira)

Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS: 

https://bileto.sympla.com.br/event/74112 – com taxa de serviço 

Bilheteria física – sem taxa de serviço

Teatro Claro (Shopping Cidade Copacabana) - de segunda-feira a domingo, das 10h às 22h, exceto feriados.

Mais informações em https://teatroclarorio.com.br/bilheteria/

Descontos:

50% de desconto destinados a:

• Cliente Claro Clube: limitado a 4 ingressos por sessão. necessário informar o número do CPF do titular no ato da compra e apresentação da fatura na entrada do evento. válido nas compras realizadas na bilheteria do teatro e site da Sympla.

• Meia-entrada: confira as regras da lei de meia entrada em www.bileto.sympla.com.br/meia-entrada  

 

Obs.: É necessário apresentar documento que comprove o direito ao desconto na entrada do espetáculo. O benefício prevê a reserva para idosos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência de pelo menos 40% dos ingressos de meia-entrada por espetáculo. Consulte também: www.documentodoestudante.com.br 

 

Informações importantes:

• Não é permitida a entrada no teatro após o início do espetáculo. Em caso de atraso, não haverá devolução do valor dos ingressos e nem a troca para outro dia ou sessão. Caso haja liberação no teatro, o assento automaticamente se tornara livre.

• Assento para obesos: informamos que este assento é duplo e se destina ao conforto do cliente obeso.

• Comprovante de vacinação será exigido na entrada do teatro caso o cliente não possua comprovante de teste para covid-19 realizado com no máximo 48 h de antecedência.

• Seguimos todos os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades competentes de saúde.


Teatro Sérgio Cardoso recebe temporada do espetáculo O Lago dos Cisnes com montagem da São Paulo Companhia de Dança

 


O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe o espetáculo O Lago dos Cisnes, de Mario Galizzi, criado especialmente para a São Paulo Companhia de Dança, a partir do dia 9 de junho. O balé, criado com músicas especialmente composta por Tchaikovsky, estreou em 1877 no Teatro Bolshoi, mas somente se tornou um enorme sucesso em 1895, com nova coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo.

 

O Lago dos Cisnes é feito sob medida para os artistas da companhia. A coreografia de Galizzi - atualmente diretor do balé do Teatro Colón, na Argentina - dialoga com a tradição e se renova nas relações dos personagens, no detalhe das pantomimas e nos desenhos das cenas, em sintonia fina com a música emblemática de Tchaikovsky. Em 2018, foi eleito o segundo melhor espetáculo pelo Guia da Folha de S.Paulo (voto do público e também do júri) e também recebeu o Prêmio APCA – Prêmio Técnico para o trabalho de Vivien Buckup como professora de dramaturgia da obra.

 

As apresentações de O Lago dos Cisnes da São Paulo Companhia de Dança integram a Temporada 2022 da SPCD e são viabilizadas via Lei de Incentivo à Cultura, Patrocínio Prata de Itaú e Eurofarma, Copatrocínio de Deloitte e Sodexo, apoio de CPF, parceria institucional com Amigos da Arte e Teatro Sérgio Cardoso e contam com realização da Associação Pró-Dança, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.


 

Ficha Técnica – O Lago dos Cisnes | São Paulo Companhia de Dança

 

Coreografia: Mario Galizzi, a partir de Marius Petipa (1818-1910) e Lev Ivanov (1834-1901)

Música: Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) com partitura revisada por Riccardo Drigo (1846-1930)

Iluminação: Wagner Freire

Cenografia: Marco Lima

Figurino: Fábio Namatame| 1ª e 3ª cenas, todos | 2ª cenas, homens Tânia Agra | 2ª e 4ª cenas, tutus e bruxo | 3ª cena, Odille

Adereços: Robson Rui (Bestas) | Américo Corrêa (Machados, Trompetas e Cetro)

Assistente de coreografia: Sabrina Streiff

Assistente de cenografia: César Bento

Visagismo: Augusto Sargo

Professora de Dramaturgia: Vivien Buckup

Duração/elenco: 112 minutos

Estreia pela SPCD: 2018 | Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo/SP – Brasil

 

 

Serviço

 

Temporada 2022 - SPCD - O Lago dos Cisnes, de Mario Galizzi

Datas: 09, 10, 11 e 12 de junho de 2022

Horários: Quinta e sexta, às 20h | Sábado, às 16h e 20h | Domingo, às 17h

Local: Teatro Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo/SP)

Preço: R$ 70 (plateia central) | R$ 60 (plateia lateral) | R$ 45 (balcão)

Venda: Sympla (a partir de 10 de maio)

Classificação: Livre | Duração: 2h30


Vida e arte da Amazônia amapaense é tema de espetáculos no palco do Sesc Ipiranga

Foto: Nu Abe

banco de imagens: https://bit.ly/GrupoFremitonoSescIpiranga




Dedicado a discutir questões ligadas à Amazônia e à vida humana e artística que nela habita, o grupo macapaense Frêmito Teatro apresenta duas peças e duas oficinas no teatro do Sesc Ipiranga.


 

Entre os dias 10/06 e 03/07, sextas e sábados, às 21h, e domingos às 18h, o Sesc Ipiranga recebe a companhia amapaense Frêmito Teatro. O grupo realizará duas peças — Lugar da Chuva e A Descoberta do Rio das Amazonas — tratando temáticas ligadas ao território e às vidas que habitam a floresta amazônica. Além das exibições teatrais, o grupo oferece ainda, no dia 16/06 e nos dias 29 e 30/06, atividades formativas abertas voltadas para os interessados em teatro.

Em Lugar de Chuva, em cartaz entre os dias 10 e 19/06, apresenta-se uma viagem poética e política pela Amazônia amapaense, onde o público é convidado a adentrar num barco imaginário e, em uma espécie de jogo narrativo, onde não há personagens fixos, a imaginação do espectador é conduzida por diversos locais reais e fictícios do estado. Entremeiam-se reflexões sobre um Amapá atual, urbano e globalizado, em suas complexas relações com a história e a natureza.

Já no dia 24/06, o Grupo Frêmito passa a encenar, até o dia 03/07, A Descoberta do Rio das Amazonas. A partir dos registros históricos da primeira expedição pelo rio Amazonas, empreendida pelo espanhol Francisco Orellana, a obra busca provocar reflexões sobre a continuidade e as consequências do processo de colonização na Amazônia. Em cena, dois atores fazem pequenas esquetes, percorrendo o trajeto histórico-cronológico desde os tempos coloniais, passando pelo presente e rumo a um futuro incerto e distópico que sofre com as consequências das mudanças climáticas.


 

Oficinas do Grupo Frêmito

No dia 15/06, quarta-feira, às 19h30, será oferecida a primeira aula aberta do grupo. Ave Terrena (SP), Raphael Brito (MA) e Wellington Dias (AP) partirão do texto e exposição de relatos sobre a residência artística em Macapá do trabalho Lugar da Chuva que, durante seu processo de criação, possibilitou o conceito de "Dramaturgia Cartográfica", assim batizado por Ave Terrena, em que a partir do território e se constrói a narrativa em relação com ele.


Já nos dias 29 e 30/06, quarta e quinta-feira, às 19h30, ocorre a segunda oficina do Grupo. Dessa vez, Raphael Brito e Wellington Dias percorrem a poética do ator-narrador, em continuidade à pesquisa do Frêmito Teatro, que se inspira nos corpos dos rios para a criação de fluxos cênicos físicos e textuais. Na oficina o grupo irá compartilhar exercícios utilizados em sala de ensaio, para que o público experimentar um corpo não cotidiano e a radicalização da narratividade da atuação.

 


Ficha Técnica – Lugar da Chuva

Realização: Frêmito Teatro (AP) e Agrupamento Cynétiko (SP)

Atores: Raphael Brito e Wellington Dias

Direção e Produção: Otávio Oscar

Dramaturgia: Ave Terrena

Direção de Arte: Daniele Desierrê

Videoartista: Luciana Ramin

 


Ficha Técnica – A Descoberta do Rio das Amazonas

Criação: Frêmito Teatro

Direção: Otávio Oscar

Atores: Raphael Brito e Wellington Dias

Cenografia: Paulo Rocha

Figurino: Diemisom Sfair e Luís Garcia

Iluminação: Luana Gouveia

Videoartista: Luciana Ramin

Sonoplastia: Otto Ramos

Produção Executiva (SP): Maíra Magnoler

 

Serviço:

Teatro | Lugar da Chuva

De 10 a 19/06, sextas e sábados, às 21h, domingos às 18h

Dia 19 de junho, domingo, às 18h, a sessão contará com intérprete de libras

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: disponíveis a partir do dia 31/05, às 12h, no Portal Sesc SP, e no dia 01/06, a partir das 17h, em qualquer unidade do Sesc no Estado de São Paulo — R$40,00 (inteira), R$20,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (credencial plena).

 

Aula Aberta | Dramaturgia Cartográfica

Dia 15/06, quarta-feira às 19h30

Classificação:14 anos

Duração: 90 minutos

Gratuito

 

Teatro | A Descoberta do Rio das Amazonas

De 17 a 26/06, sextas e sábados, às 21h, domingos às 18h

Dia 03 de julho, domingo, às 18h, a sessão contará com intérprete de libras

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: disponíveis a partir do dia 07/06, às 12h, no Portal Sesc SP, e no dia 08/06, a partir das 17h, em qualquer unidade do Sesc no Estado de São Paulo — R$40,00 (inteira), R$20,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (credencial plena).

 

Oficina | Dramaturgia Cartográfica

Dias 22 e 23/06, quarta e quinta-feira, às 19h30.

Classificação:14 anos


Duração: 120 minutos

Gratuito

 

Sesc Ipiranga

Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga - São Paulo SP | (11) 3340-2000  

*Recomendamos o uso de máscara. O uso de máscaras permanece obrigatório nos espaços de atendimento odontológico, ambulatórios e locais de exames dermatológicos.

Imunização em baixa mostra urgência em proteger a população

Nesta quinta (09) é comemorado o Dia Nacional da Imunização, data constante do calendário do Ministério da Saúde. Na contramão do Programa Nacional de Imunização (PNI) já ter sido aplaudido no mundo todo por sua eficácia no que se refere à saúde pública, o Brasil vem reduzindo desde 2015 as taxas de vacinação da população infantil e até mesmo entre os adultos.  

Hoje, a queda está ainda mais acentuada e se encontra nos níveis mais baixos das últimas três décadas, tornando-se ameaça à saúde, especialmente das crianças, já que doenças controladas ou erradicadas, como sarampo e poliomielite, correm o risco de voltar por falta de vacinação. 

Para se ter ideia, para que a proteção coletiva seja alcançada é necessário que de 90% a 95% das crianças estejam vacinadas e o que se vê são exemplos preocupantes: em 2021, cerca de 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche; 70%, em média, contra a tuberculose e a paralisia infantil; e 75%, aproximadamente, contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.  

Esses dados contrastam com índices anteriores a 2015, quando a média da cobertura vacinal chegava até a 100%.

 

O que aconteceu?

Vários motivos interferiram no comportamento dos pais em relação à vacinação dos seus filhos: o sucesso do PNI pode ter levado à falsa sensação de que essas doenças não existem mais; o horário restrito dos postos de vacinação dificulta o acesso aos imunizantes ; a falta de campanhas publicitárias educativas produzidas pelo Governo (quem não se lembra do Zé Gotinha?) deixam de conscientizar a população. 

Nos últimos anos, outros fatores contribuíram para o cenário atual pois, com o avanço da pandemia do Coronavírus e o isolamento social, as famílias ficaram em casa e o programa vacinal infantil foi relegado a segundo plano. Para além disso, as fake news propagadas contra a vacina da Covid-19 acabaram por contaminar a percepção de parte da sociedade sobre a credibilidade e os benefícios das vacinas. 

O médico sanitarista Sérgio Zanetta, professor de Saúde Pública e de Epidemiologia do Centro Universitário São Camilo, avalia que “o problema da queda da vacinação não está relacionado à disponibilidade, mas à organização e logística do PNI e de falta de comunicação”. 

Ele alerta que a responsabilidade não é apenas do PNI, mas que os Estados e Municípios precisam ter foco na imunização e manter a qualidade do Programa.  

O professor do Centro Universitário São Camilo enfatiza que “não pode ter horário para vacinação nas UBSs. Existe um princípio de não perder oportunidade de vacinar. Se chegar uma criança tem que vacinar em qualquer horário do dia e não apenas em um dia determinado da semana, como acontece em alguns lugares”. Para Zanetta, “também é preciso fazer busca ativa das crianças”.

O professor finaliza dizendo que “está na hora de os Estados e Municípios se reorganizarem. O cumprimento do PNI não pode ficar a critério de um ou outro entre público. É preciso esforço conjunto e comprometimento em todos os níveis do SUS”.


SUS amplia distribuição de canetas de insulina para pacientes com diabetes a partir de 45 anos

Campanha Caneta da Saúde entra em seu segundo ano com o objetivo de divulgar a disponibilidade e os benefícios do dispositivo; iniciativa contará novamente com caminhão itinerante, gibi e ativações com influenciadores, além de Kwaizaço, game, filtro, ações em comunidades e jingle



Com a divulgação da Nota Técnica No 169/2022, o Ministério da Saúde estabeleceu a ampliação da faixa etária de pacientes com diabetes tipo 1 e 2 que poderão ter acesso gratuito à caneta de insulina disponibilizada pelo SUS. Agora, adultos a partir de 45 anos podem receber o medicamento nos postos ou nas unidades básicas de saúde (UBS), desde que tenham indicação e receita médica. A partir dessa Nota, 70% dos pacientes com indicação de insulina humana terão acesso à caneta e, em 2023, a previsão é atender 100% das pessoas que precisam do medicamento.
 

A caneta preenchida com insulina é considerada um dos métodos mais eficazes e seguros para o tratamento de diabetes tipo 1 e 2. Para disseminar a informação sobre a disponibilidade do medicamento, a campanha Caneta da Saúde retorna em 2022 com ativação no dia 10 de junho, em Belo Horizonte (MG). 

A iniciativa é fruto da parceria entre a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e a Novo Nordisk, empresa líder global de saúde dedicada a promover mudanças para vencer o diabetes, obesidade e outras doenças crônicas graves. 

De acordo com a diretora médica da Novo Nordisk, Priscilla Mattar, a continuação da campanha é essencial, especialmente em um momento em que a prevalência do diabetes cresce no mundo inteiro. “Somente no Brasil, mais de 16 milhões de pessoas convivem com a doença.1 Em 2021, a campanha Caneta da Saúde levou informação e educação a quase 45 milhões de pessoas e, com a expansão das ações este ano, esperamos ir além”, explica.

 

Caminhão da Saúde

Como parte da campanha, o Caminhão da Saúde vai percorrer 20 cidades, de dez estados brasileiros, levando não apenas a informação sobre a disponibilidade da caneta, mas atividades interativas, como aulas de dança, game sobre alimentação saudável e um mini estúdio para criação de conteúdo e compartilhamento nas redes sociais. 

A primeira parada do caminhão será Belo Horizonte (MG). Nos dias 10 e 11 de junho, o veículo ficará no estacionamento do Minas Shopping - localizado na Av. Cristiano Machado, 400 -- das 9h às 17h. Na sequência, visita as cidades de Salvador (BA), Mossoró (RN), Fortaleza/CE, Brasília/DF, Campo Grande/MS, São José do Rio Preto/SP, entre outras.

 

Demais ações da campanha

Além do caminhão, a campanha conta com uma série de iniciativas, como hotposts disponibilizando wi-fi gratuito nas comunidades da Rocinha e Jacarezinho (RJ), Paraisópolis e Heliópolis (SP), Amaralina e Valéria (BA) (para utilizar a internet será preciso assistir ao conteúdo produzido sobre a campanha), gibis da Turma da Mônica personalizados sobre o diabetes, ativação com influenciadores digitais, Kwaizaço -- ação com influenciadores do aplicativo Kwai, filtro gamer para utilizar no Instagram e um jingle em vários ritmos, do pop ao sertanejo. 

Em 2021, 27 cidades receberam a campanha. Foram, aproximadamente, 26.000 km percorridos e mais de 50 mil pessoas atendidas que tiveram a possibilidade de tirar suas dúvidas e entender os verdadeiros benefícios da caneta preenchida de insulina.

 

IMPORTANTE: Não haverá distribuição de canetas preenchidas de insulina no caminhão. O objetivo da campanha é divulgar os benefícios e a disponibilidade da caneta no SUS para pacientes, profissionais da saúde, familiares e cuidadores. A caneta está disponível para pessoas com diabetes tipos 1 e 2, preferencialmente até 19 anos e a partir de 45 anos. Mais informações estão disponíveis no site da campanha e nas mídias sociais: Instagram e Facebook

 

SERVIÇO

Campanha: A Caneta da Saúde

Data: 10 e 11 de junho

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti - Av. Afonso Pena, 1377 - Centro, Belo Horizonte

Horário: das 8h às 16h00

 

Sobre o diabetes

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. O tipo mais comum de diabetes é o tipo 2, quando a insulina produzida pelo pâncreas não consegue agir adequadamente.2

 

O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, colesterol e triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos de vida não saudáveis. Embora seja considerada uma doença silenciosa e não apresente sinais na maior parte do tempo, alguns sintomas podem surgir quando os níveis de açúcar estão muito altos no sangue, incluindo fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo.3,4 

Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer em adultos, ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina. Seus sintomas no momento do diagnóstico incluem fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náusea e vômito.

O diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independentemente do tipo, ao aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento adequado.5

 

Novo Nordisk

www.novonordisk.com.br, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube.

 


 Referências

  1. International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas Edition 2022
  2. Cernea S, Raz I. Diabetes Care. 2011;34(Suppl 2):S264--S271.
  3. Kahn S-E, et al. Lancet. 2014;383:1068--1083
  4. International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas Eighth Edition 2017
  5. American Diabetes Association - Diabetes Care 2016; 39(Suppl. 1):S13--S22

Esclerose Múltipla: conscientização é o primeiro passo

No Brasil, a taxa de prevalência é próxima a 15 casos por 100.000 habitantes

 

Uma doença que atinge entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas no mundo[ii], causando dor, fadiga, perda cognitiva e limitações físicas[iii] e cujos primeiros sintomas podem passar despercebidos[iv] deve ser amplamente falada e conhecida pela sociedade. Por isso, 30 de maio passou a ser uma data importante no calendário da saúde mundial. Criado pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla para unir a comunidade global de pessoas afetadas pela doença, o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM) tem o intuito de trazer uma mensagem positiva para pacientes, amigos e familiares, estimulando-os a partilhar histórias, sensibilizar o público e conscientizar os demais sobre este impactante problema neurológico.

A EM é uma doença autoimune crônica do sistema nervoso central (SNC) que danifica as células do cérebro e da medula espinhal[v]. Os sintomas incluem fadiga extrema, depressão, fraqueza muscular, dor nas articulações e disfunção intestinal e da bexiga[vi]. Esses indicadores isoladamente podem representar outras doenças, mas quando ocorrem em combinação são sinal de que pode ser Esclerose Múltipla. A condição, na maioria dos casos, provoca surtos que ao longo dos anos leva a piora da incapacidade, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes desde o aparecimento dos primeiros sintomas[vii].

Diante dessa situação, é preciso aumentar a conscientização, a informação e a vigilância para garantir o diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar. “Ter uma data no calendário global para conscientização sobre Esclerose Múltipla é de suma importância para mobilizarmos a sociedade, a classe médica e sobretudo os gestores de saúde, públicos ou privados, sobre a importância de diagnosticar em tempo oportuno, dispor de tratamentos inovadores e modificadores da doença e reabilitar as pessoas com EM que, na maioria das vezes são jovens, na fase produtiva da vida. E o envolvimento de pacientes, familiares, cuidadores e das associações de pacientes em Consultas Públicas, valida a atuação da sociedade na construção do cenário mais adequado, nos faz participarmos ativamente da construção de melhores políticas públicas em saúde para garantia de acesso integral aos serviços.”, afirma Sumaya Caldas Afif, Gerente de Relações Governamentais e Advocacy da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). 

A Esclerose Múltipla é uma doença que vai incapacitando o indivíduo. “Estudos de história natural mostram que cerca de 80% das pessoas com EM enfrentam dificuldade para deambular, e estima-se que 15 anos após o diagnóstico, 40% necessitem de auxílio para caminhar e 25% necessitem de cadeira de rodas. Além das limitações físicas, os efeitos da EM têm impacto significativo na saúde mental dos pacientes, com maior prevalência de comorbidades como depressão, ansiedade, disfunção cognitiva e sexual”, afirma Dr. Gutemberg Augusto Cruz dos Santos, Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto IDOMED. “Tratamento precoce e impactante são fundamentais. Cada paciente precisa de um tratamento individual, então com mais opções disponíveis, poderemos proporcionar terapias direcionadas que possam reduzir os surtos, assim minimizando o acúmulo da incapacidade, possibilitando uma melhor qualidade de vida a eles”, completa Dr. Gutemberg.  

 

Consulta Pública 

Com intuito de subsidiar o processo de tomada de decisão sobre a incorporação de mais tratamentos para Esclerose Múltipla, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), agência reguladora do mercado de planos privados de saúde, abriu, em 2 de junho, a consulta pública n° 97 para ouvir a opinião da sociedade civil sobre a inclusão de terapia para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla. A participação de especialistas, pacientes e da população em geral até o dia 20/06/2022 contribuirá para a decisão do órgão. Se quiser participar e acompanhar, confira mais informações no site da ANS. 

 

 

[ii] Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt/arquivos/2022/portal_portaria-conjunta-no-1-pcdt_esclerose-multipla.pdf. Acesso em maio de 2022

[iii] Zwibel HL. Contribution of Impaired Mobility and General Symptoms to the Burden of Multiple Sclerosis. 2010;26(2009):1043–57.

[iv] Thompson AJ, Banwell BL, Barkhof F, Carroll WM, Coetzee T, Comi G, et al. Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. Lancet Neurol [Internet]. 2018 Feb;17(2):162–73. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1474442217304702

[v] Zwibel HL. Contribution of Impaired Mobility and General Symptoms to the Burden of Multiple Sclerosis. 2010;26(2009):1043–57.

[vi] Ben-zacharia AB. Therapeutics for Multiple Sclerosis Symptoms. 2018;(March 2011).

[vii] Press D. Health-related quality of life assessment in people with multiple sclerosis and their family caregivers . A multicenter study in Catalonia ( Southern Europe ). 2009;311–21.


Como a saúde auditiva pode influenciar a saúde mental?

A perda auditiva vai muito além do fato de não ouvir bem, é uma deficiência que afeta tanto a saúde física quanto a mental

 

Até 2050, uma em cada quatro pessoas, o que equivale a mais de 2,5 bilhões de indivíduos, podem ser atingidas pela perda auditiva, segundo um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, existem uma série de fatores que podem estar relacionados ao problema e que podem variar entre causas internas e externas ao organismo de cada paciente. Por isso, entre as cinco maiores prioridades da OMS, está presente a conscientização, o tratamento e a reabilitação para o problema em escala global.

No Brasil, um levantamento feito em 2019 pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda revelou que existem cerca de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva no país, sendo que, desse total, 2,3 milhões têm deficiência severa. Uma das principais preocupações de especialistas é que, além da doença em si, a perda auditiva pode ser responsável por uma série de reflexos na saúde física e mental do paciente quando não tratada adequadamente.

A fonoaudióloga, especialista em Audiologia e diretora clínica da SONORITÀ Aparelhos Auditivos, Tatiana Guedes, conta que um dos maiores obstáculos atuais em relação à perda de audição está no preconceito e resistência ao uso. Além da piora dos sintomas que podem ocorrer sem o acompanhamento adequado, Tatiana ainda cita todos os reflexos que o problema pode causar. “Um deles é o isolamento social que impede o paciente de acompanhar as conversas, participar das reuniões familiares, manter a atenção em tarefas cotidianas, falar ao telefone e realizar atividades que antes apreciava como ouvir música, escutar a televisão e frequentar missas ou cultos, entre outras atividades prazerosas”, destaca.

Além do cansaço e esforço para viver esses momentos, a falta de apoio de quem está por perto também causa bastante desânimo. "Às vezes, por não ter conhecimento do problema, os familiares e outros entes queridos podem não entender a dificuldade do paciente ou responder com impaciência quando ele pede para repetir a mesma frase muitas vezes. Isso acaba desestimulando ainda mais o indivíduo a se comunicar, acrescenta.

É exatamente a sucessão de situações como essa que podem servir de porta de entrada para casos de ansiedade, isolamento social e depressão. “O paciente passa a evitar qualquer situação que o faça se sentir excluído ou que dê a impressão de que está atrapalhando. Consequentemente, ele começa a apresentar uma fobia social e se exclui cada vez mais. Essa condição causa um isolamento social importante, o que, em muitos casos, tem como consequência, o surgimento dos quadros de depressão”, alerta Tatiana.

A perda auditiva é uma deficiência que afeta a vida do paciente em vários aspectos. “É muito mais do que o fato de ouvir ou não. Além disso, escutamos com os ouvidos, mas, na verdade, quem ouve é o cérebro. E, a partir do momento em que o cérebro deixa de receber estímulo sonoro de maneira adequada, essa privação faz com que ele comece a “adormecer”, iniciando um declínio cognitivo. Além da capacidade de compreensão de fala ser duramente afetada, estudos científicos comprovam a diminuição da atenção, memória e concentração. E, principalmente, a pessoa que tem a perda auditiva e não faz uso dos aparelhos auditivos, tem uma predisposição maior a desenvolver doenças como demência ou Alzheimer, já que o cérebro não está sendo estimulado da maneira que deveria”, aponta a especialista.

Portanto, “o tratamento adequado da perda auditiva é fundamental, assim como a conscientização e participação de toda a família”, ressalta.

 

Tecnologia a favor da autoestima  

Tatiana frisa que, “atualmente, os aparelhos são muito discretos e apresentam tecnologia avançada. O preconceito em usar aparelhos por serem muito grandes é coisa do passado. Esse medo, comum a muitos pacientes, já pode ser deixado de lado. Aparelho auditivo atualmente é sinônimo de qualidade de vida. Significa chegar ao final do dia mais relaxado e tranquilo porque não precisou ficar o tempo todo prestando atenção para tentar entender o que as pessoas estão dizendo. Isso acontecerá de maneira natural. O uso do aparelho auditivo é de fato um tratamento de saúde e não pode ser negligenciado”, diz. 

Fonte: Tatiana Guedes Santólia Martini - Fonoaudióloga, CRFa 6-3289. Sócia e diretora clínica da SONORITÀ Aparelhos Auditivos. Especialista em Audiologia, com vasta experiência em Seleção, Indicação e Adaptação de Aparelhos Auditivos.


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