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quarta-feira, 8 de junho de 2022

A importância do E-commerce e do Marketing de Performance nas empresas

49% dos entrevistados afirmou que rapidez é o item mais importante na entrega dos pedidos

 

A Box Ideias é focada em entregar performance em todas as frentes em que atua: sites, e-commerces, gestão de campanhas de anúncios, entre outras. (Imagem: Unsplash 

 

As empresas se adequam às tendências da tecnologia e das necessidades do cliente. Atualmente não basta ter uma loja física, mas inclui-la no mundo online, onde é possível realizar compra e venda de produtos através das transações digitais. O e-commerce entra como uma forte tendência no mercado, destacando cada vez a importância das estratégias do Marketing. 

O público está cada vez mais exigente com a jornada de compra e espera ter um serviço de qualidade contando com a rapidez nos processos desde o interesse até a entrega de um produto, por exemplo. Com o e-commerce cada vez mais em alta na vida dos consumidores, ter uma entrega mais rápida de um produto tornou-se algo primordial. De acordo com uma pesquisa da Capterra (consultoria que ajuda empresas a encontrarem softwares B2B mais adequados), feita com 1.060 pessoas, apontou que quase metade dos entrevistados (49%) afirmou que rapidez é o item mais importante na entrega dos pedidos. Em sequência, aparece o preço, com 33% e embalagem 7%. 

Para ter um resultado mais eficiente, entre capturas de leads e transmissão de campanha, as empresas estão contando com o auxílio do Marketing, mas de uma forma mais específica, com o Marketing de Performance, que se destaca totalmente pela conversão. Nesta estratégia, as ações são pagas com base no desempenho de uma campanha ou anúncio. A conversão pode ser uma venda, geração de um lead ou o engajamento do público-alvo. 

Prender a atenção de uma pessoa durante um anúncio ou propaganda vai muito mais além que publicar um novo produto nas redes sociais, mas entender antes o que espera o seu negócio prentende atingir com a mensagem proposta. “Há um bom tempo, as empresas colocavam seus anúncios nas próprias redes, sem realizar um brainstorming. Com o Marketing de Performance, as empresas podem divulgar campanhas em plataformas específicas, com foco exato no público-alvo e ter um retorno melhor do investimento”, explica Raphael Oliveira, Diretor da Box ideias. 

Muitas empresas reconhecem a relevância de investirem em Marketing de Performance a fim de expandirem os seus negócios. O termo “Marketing de Performance” apresentou um crescimento de 31% no mês de abril de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021. É importante ressaltar que o Marketing de Performance vai mais afundo, pois não somente divulga uma campanha, mas identifica se os investimentos realizados na plataforma de anúncio estão dando um retorno positivo, através do relatório de desempenho. 

E é a partir de uma campanha bem estruturada através do Marketing de Performance que as vendas no e-commerce acontecem de forma eficiente, levando mais clientes ao consumo do produto e/ou serviço de uma empresa. Ainda segundo a pesquisa da Capterra, 66% do público declarou que compra mais em lojas online hoje do que antes da pandemia. Uma pesquisa do Future of Retail (estudo do Futuro do Varejo), feita pela Euromonitor International e o Google, apontou que a projeção de crescimento no setor de e-commerce é de 42%, de 2021 a 2025. 

Com base nesse crescimento, o funil de vendas da empresa tende a se fortalecer ainda mais, levando o visitante até a fidelização da marca, tornando- o cliente. 

Unsplash



Com o Marketing de Performance, as informações captadas e analisadas pelas ferramentas garantem as melhores tomadas de decisão e insights para aperfeiçoamento no funil de vendas. 

Quer ter um funil de vendas eficiente na sua empresa e contar com o serviço de Marketing de Performance dentro do seu negócio?! A Box Ideias oferece os melhores planos para que a sua marca seja vista nas redes sociais com mais atratividade pelo público. Saiba mais, aqui! 

 

Box Ideias - Agência de Marketing e Tecnologia

 https://boxideias.com.br/


Temperatura do Atlântico Norte ajuda a prever evento climático extremo no Nordeste até três meses antes

Conclusão é de estudo publicado por cientistas de Brasil, China, Austrália e Alemanha na revista Geophysical Research Letters. Grupo aplicou nova abordagem metodológica, com foco em redução de chuvas e secas intensas (Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, com nível extremamente seco em dezembro de 2015; foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

 

A temperatura das águas do oceano Atlântico Norte pode ser usada como um indicador climático para prever com antecedência de até três meses períodos de eventos extremos ligados à redução de chuvas e secas intensas na região Nordeste do Brasil. Essa é uma das principais conclusões de um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, que envolveu pesquisadores do Brasil, China, Austrália e Alemanha.

O grupo aplicou uma nova abordagem metodológica, com foco no déficit de precipitação, e mostrou que, nos últimos anos, a influência do Atlântico Norte se tornou mais persistente do que a atuação do Pacífico tropical, até então apontada como um dos fatores de impacto na intensidade das secas no Nordeste. Ao mesmo tempo, a conexão entre Pacífico e Atlântico Norte ficou mais frequente, sugerindo que essas interações entre as bacias oceânicas tropicais reforçaram as estiagens na região nas últimas décadas.

“O trabalho foi motivado pela grande seca registrada entre 2012 e 2015. Esse longo período nos fez refletir, do ponto de vista meteorológico, como as temperaturas dos oceanos tropicais influenciam essas condições climáticas. O diferencial agora é a metodologia inovadora, que explora a questão das diferentes áreas do Pacífico e do Atlântico e o padrão de seca no Nordeste. Esses resultados servem como ferramenta de gestão para que centros meteorológicos façam a previsão com antecedência de eventos com esse potencial”, diz à Agência FAPESP Lincoln Muniz Alves, cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e um dos autores do artigo.

O estudo teve o apoio da FAPESP por meio de um Projeto Temático, ligado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC) e cujo pesquisador responsável é o professor Elbert Einstein Nehrer Macau, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A seca que atingiu o semiárido do Nordeste entre 2012 e 2015 teve intensidade e impacto recordes, destruindo áreas agrícolas, levando à falta de água e afetando cidades e pequenas localidades. Outros trabalhos já apontaram como causas dessa situação as alterações na circulação atmosférica, sugerindo um papel ativo das águas superficiais mais quentes do que o normal no oceano Atlântico. O El Niño, fenômeno climático que envolve um aquecimento incomum do Pacífico, também contribuiu com o agravamento do quadro.

À época, o El Niño foi considerado um dos que tiveram maior impacto (depois dos registrados em 1982-1983 e 1997-1998), provocando perdas em diferentes regiões do mundo. No Brasil, houve seca intensa no Nordeste e na Amazônia, estiagem prolongada no Norte, no centro-norte de Minas, de Goiás e no Distrito Federal, além de inundações no Sul.

“Esse tipo de El Niño, chamado ‘canônico’, ou seja, com o padrão de aquecimento na mesma região do oceano Pacífico, tem mudado tanto de posicionamento como de intensidade. Paralelamente a isso, temos visto nas últimas décadas um aquecimento anômalo no Atlântico tropical. A partir do mix de análises feitas, o artigo dá subsídio para que quem trabalha com previsão possa olhar, meses antes, os sinais vindos do Atlântico tropical. O Pacífico influencia, mas o Atlântico tem peso maior”, completa Alves.

Novos parâmetros

A proposta do estudo consiste em usar métodos não lineares de coerência de fase e análise generalizada de sincronização de eventos para entender os mecanismos de causa e efeito. Para isso, os cientistas interpretaram as relações entre a variabilidade da temperatura da superfície do mar (TSM) e o índice de precipitação-padrão como interações diretas, enquanto as relações entre oceanos foram avaliadas como efeitos indiretos sobre chuvas.

Os pesquisadores usaram dados de precipitação do Climate Prediction Center, agência federal dos Estados Unidos integrante do serviço nacional de meteorologia da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês). Foram selecionadas quatro regiões: o Nordeste brasileiro, que tem sido o centro da seca nas últimas décadas; a área chamada Niño 3, onde houve intensa atividade do fenômeno ENSO (El Niño - Oscilação Sul); o Atlântico Norte e o Atlântico Sul, ambas áreas semelhantes utilizadas em trabalhos anteriores.

Para verificar a consistência, os resultados foram comparados com a chamada região Niño 4, que inclui o Pacífico Central e o Atlântico Sul estendido. Para cada domínio, foram calculadas a média espacial da variável de interesse e as anomalias diárias relativas a uma base do período de 1981-2010, sendo as estações chuvosas definidas de janeiro a abril, e as secas, de maio a agosto.

Os resultados revelaram um papel dominante do Atlântico Norte para o déficit de precipitação e secas, particularmente nas últimas décadas. Além disso, as frequências de precipitação e de temperatura da superfície do mar mudaram após eventos de El Niño e La Niña muito fortes, resultando em uma maior probabilidade de coerência de fase.

“Não existe mais um padrão normal ou de linearidade, como se observava havia três décadas. Vários outros trabalhos têm corroborado com o resultado que obtivemos. Essa metodologia revela que não existe um padrão linear para montar as previsões. A pesquisa mostra que é preciso sair do convencional e destaca a importância de olhar para outras áreas dos oceanos, não focando somente no Pacífico”, afirma Alves.

Entre as conclusões do artigo, o grupo aponta ainda que outros fatores, como mudanças no uso da terra, podem levar a alterações no ciclo hidrológico, como já demonstrado em estudos de modelagem, particularmente sobre a bacia amazônica. Por isso, os cientistas sugerem que novos trabalhos com a metodologia desenvolvida podem focar em como essas mudanças no uso da terra alteram as características e interações climáticas.

“Quando discutimos variações climáticas estamos falando também em impactos socioeconômicos e na biodiversidade. Por isso, centros meteorológicos podem usar o modelo para trabalhar em prevenção, focando em políticas públicas ou na tomada de decisão sobre ações de mitigação de eventos extremos”, completa Alves.

O artigo Phase Coherence Between Surrounding Oceans Enhances Precipitation Shortages in Northeast Brazil pode ser lido em: https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1029/2021GL097647.

 

  

Luciana Constantino

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/temperatura-do-atlantico-norte-ajuda-a-prever-evento-climatico-extremo-no-nordeste-ate-tres-meses-antes/38816/


Afif: A palavra de ordem é a recuperação do emprego

Com conquistas para as MPEs na pandemia enquanto esteve no Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos agora elabora o plano de governo de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo, que terá como um dos focos a qualificação para o trabalho

 

IMAGEM: Charles Damasceno

Pronampe, Relp, Simples que não é renúncia... As micro e pequenas empresas e MEIs tiveram algumas conquistas importantes enquanto Guilherme Afif Domingos, 78, eterno 'garoto-propaganda' do empreendedorismo e dos pequenos negócios, foi assessor especial do Ministério da Economia.

Exonerado do cargo a pedido no último dia 17 de maio, o empresário, que é um dos arquitetos do regime do Simples Nacional e criador da figura jurídica do MEI, saiu para assumir o desafio de coordenar o plano de governo do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) ao governo do estado de SP.

Nesse novo desafio, Afif configura um plano para atrair investimentos no sentido de recuperar emprego e renda no Estado, baseado na qualificação para a economia digital. 

Também deve direcionar esforços para impulsionar o Jovem Aprendiz em São Paulo, programa que, no plano de governo, está previsto para ser implementado na micro e pequena empresa - inclusive no MEI, afirma.

"Com esse preparo e com essa munição, vamos enfrentar o desafio do emprego e da renda, e o investimento em educação para o trabalho será uma das grandes prioridades para mudar esse quadro agora." 

Afif foi ministro da Micro e Pequena Empresa e presidente do Sebrae no governo Dilma Rousseff, e vice-governador na gestão Geraldo Alckmin, entre outros cargos. Também presidiu a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) duas vezes, períodos em que a entidade passou a lutar pela simplificação dos impostos e por um regime fiscal diferenciado para a micro e pequena empresa.

A seguir, em conversa com o Diário do Comércio, Afif fala de sua passagem pelo Ministério da Economia, o status das mudanças no MEI e do Simples e sobre o cenário para os pequenos negócios em ano eleitoral:

 

As conquistas das MPEs são uma marca positiva do governo federal desde o início da pandemia. Qual balanço o senhor faz desse período à frente dessas ações no Ministério?

Acredito que a própria pandemia reforçou a compreensão do papel da pequena empresa na geração de emprego e renda, e daí vem a mobilização que fizemos tanto no Congresso, quanto dentro do governo em torno desses temas. Inclusive enfrentando quem não considera a pequena empresa fundamental, pois só trabalha com grandes números.

Posso dizer que foi uma vitória, pois contamos com o apoio incondicional do ministro Paulo Guedes, um trabalho conjunto do Ministério com o Congresso Nacional - tanto que conseguimos aprovar essas medidas por unanimidade.

Agora, o mais importante foi emplacar algo em que trabalho há muitos anos, o Fampe (Fundo de Aval à Micro e Pequena Empresa), que nunca foi considerado importante na concessão de crédito.

Era mais fácil cobrar um spread altíssimo para emprestar aos pequenos do que ter um fundo que bancasse o processo de inadimplência. Porque nós sabemos, a inadimplência é baixa porque o pequeno é pontual.

 

De quanto é esse índice de inadimplência hoje?

Dentro do Pronampe, ele é de 3%, 4%. E no meio de uma crise! O que aconteceu é que foi vitoriosa a tese do fundo garantidor, e surgiram o FGO (Fundo Garantidor de Operações, ligado ao Pronampe) e o FGI (Fundo Garantidor de Investimentos, ligado ao BNDES), bancados pelo Tesouro Nacional.

Portanto, é dinheiro do Tesouro para bancar a inadimplência, para o mercado poder emprestar dinheiro com uma garantia.

Por enquanto, ainda estamos num período excepcional, de mitigar os efeitos da pandemia e o impacto que teve em cima das empresas, mas considero uma grande vitória a consagração do conceito dos fundos de aval. Tanto que agora o Pronampe se tornou permanente como garantidor de operações [por meio do FGO], cujo montante nós vamos regular daqui para frente.

 

Quais os projetos voltados à pequena empresa paulista no programa de governo que o senhor elaborou para o candidato Tarcísio Gomes de Freitas?

Minha cultura sempre foi voltada ao emprego e renda. Não existe política social que traga efeitos se não resultar em emprego e renda, ou então ela é inócua. O empreendedorismo é a base da emancipação do povo mais humilde, pois é voltado também à educação, à preparação, à educação básica que é fundamental para qualificar as pessoas, ora para ser trabalhador, ora pra ser empreendedor.

Sou o criador da figura do MEI, e vimos a explosão de 12, 13 milhões de microempreendedores individuais na pandemia, que nada mais foi do que a busca pela sobrevivência das pessoas com base na formalização da sua atividade, que antes era feita 'por debaixo do pano', informalmente.

Agora estamos perto de conquistar mais um ponto, que é o limite de faturamento do MEI passar para R$ 144 mil [atualmente é de R$ 81 mil]. E podendo empregar dois funcionários.

 

Como está o status dessa mudança no Congresso?

O projeto está em andamento, e será aprovado dentro do Ministério da Economia porque já fizemos as alterações necessárias nesse sentido. Com esse preparo e com essa munição, vamos enfrentar o desafio do emprego e da renda.

E não se esquecendo do Jovem Aprendiz, um programa que falei para o Tarcísio para implementarmos na micro e pequena empresa, e inclusive no MEI. É um programa de grande repercussão, ao qual estou voltado integralmente.

Fora isso, o próprio candidato ao governo de SP tem uma visão extraordinária de infraestrutura, pois os investimentos pesados nesse campo pela iniciativa privada se tornam um excelente polo gerador de empregos. Portanto, a palavra de ordem [do programa de governo] é a recuperação do emprego.

 

Já que o senhor falou do limite do MEI, como está o projeto que eleva o teto do Simples?

Há muita resistência dos Estados. Inclusive preveni o Alfredo [Cotait, presidente da ACSP, que apoia a campanha] e o Marco Bertaiolli [deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa] que estão nessa empreitada. Estou de acordo, apoio, mas nesse instante a resistência dos governadores vai ser muito forte. Teremos que quebrar a barreira de resistência para chegar lá.

 

Essa resistência tem a ver com a queda de arrecadação na pandemia?

A simplificação da vida do empreendedor não é simples. O Simples não é isenção, conforme foi provado. Simples é a simplificação da forma de recolher o imposto. Fora do Simples, o cara cai no complicado, e o complicado mata. Por isso todos querem o Simples com limite maior. Então vamos lutar, a luta continua.

 

O senhor atuou no governo do PT de Lula, na gestão Dilma Rousseff, e no do atual presidente, os dois candidatos que estão à frente na corrida ao Planalto. Como é participar de duas gestões que têm visões tão diferentes?

Para os dois, fui convidado pela minha especialidade [as MPEs]. Ela [Dilma] quis fazer acertadamente um Ministério da Micro e Pequena Empresa, e a grande frustração é que foi obrigado a fechar naquela primeira reforma, que fez um enxugamento em toda a estrutura do Estado.

Mas ela me falou: você vai para o Sebrae por conta do seu trabalho. A ex-presidente foi muito correta, e eu tive o melhor relacionamento possível com ela e as pessoas do seu governo no que tange à política da pequena empresa.

Isso não significa endossar eventuais erros que tenham acontecido, mas não posso dizer que tive uma atuação prejudicada por ser [governo] do PT. Sempre fui muito bem tratado e muito respeitado, tanto por sua gestão como pelo partido.

 

Mas quais as semelhanças e as diferenças que encontrou na anterior e na atual? E as perspectivas?

A principal diferença é o [ministro] Paulo Guedes. Estou aqui por conta dele, não foi o presidente Bolsonaro que me chamou. Foi o Guedes, e com uma razão: porque ele escreveu o programa econômico da minha candidatura à presidência da República, em 1989. Ele me chamou e falou: sonhamos juntos lá atrás [com a implementação de um modelo liberal na economia], agora venha me ajudar a realizá-lo.

E nós conseguimos ajudar, dentro da medida do possível, das circunstâncias, e obtivemos todas aquelas conquistas, assim como tivemos conquistas importantes no governo Dilma. Portanto, digo, em nenhuma das duas gestões houve atrasos na agenda da micro e pequena empresa e dos MEIs, e deve continuar assim.

 

Quais as perspectivas que o senhor enxerga para os pequenos negócios em ano eleitoral, e com cenário econômico ainda complicado?

Nós estamos ainda numa corrida de recuperação, e as coisas estão voltando prejudicadas por uma inflação que não é nossa. No jogo político, infelizmente tenta-se imputar a uma parte a culpa toda do processo, mas não é verdade.

O governo tem sido responsável no controle dos gastos, apesar da pandemia. Para se ter uma ideia da pancada que foi, quando fizemos a reforma da Previdência, esperava-se em 10 anos economizar R$ 800 bilhões. Veio a pandemia e gastou-se R$ 800 bi em um ano.

Foi uma pancada em que tivemos que ficar segurando o gasto público, o ajuste salarial do funcionalismo, até porque, enquanto a sociedade perdeu emprego ou teve redução de salário, o setor público ficou em casa sem nenhum tipo de atribulação financeira. Então a contrapartida foi a não-correção do salário.

Isso segurou os custos da máquina pública em todo o Brasil: União, Estados e Municípios, e nós vamos terminar o governo com um gasto menor do que nós pegamos. Então veja, tirando o que foi gasto na pandemia, as contas públicas não ficaram descontroladas. Mas por outro lado, as cadeias de produção desmontaram, o custo das commodities foi lá em cima.

Se de um lado beneficiou a economia brasileira, de outro encareceu. Há inflação de quase dois dígitos nos Estados Unidos, na Inglaterra... nunca vimos isso na vida. É um fator externo. Só que os fundamentos da nossa economia são sólidos, nossas reservas são sólidas, portanto, o Brasil não é um risco. Principalmente para o investidor externo, que vem atrás de oportunidades para investir em infraestrutura, gerar empregos. Então, esses fundamentos garantem que possamos ter um segundo semestre melhor que o primeiro.

 

Na pandemia, muitos viraram MEIs por necessidade. O que falta para mudar o status do empreendedorismo 'de necessidade' para o 'de oportunidade'?

Gerar as oportunidades primeiro, e oferecer qualificação. Quando você olha o desemprego, o que tem de vaga que não se consegue preencher por falta de qualificação... É um negócio muito grande.

Por outro lado, há uma oferta de gente que não tem a qualificação necessária porque o modelo econômico está mudando, a digitalização está mudando mais ainda, há um processo de alterações rápidas e muito severas, então temos de preparar esse povo todo para a demanda. Portanto, o investimento em educação para o trabalho é uma das grandes prioridades para mudar esse quadro agora. 

 

Falando nisso, há alguma perspectiva de o senhor assumir algum cargo no governo paulista, caso o candidato Tarcísio de Freitas vença a eleição?

Nunca olhei para isso. Hoje, pela minha idade, sou mais um coach.


 Karina Lignelli 

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/afif-a-palavra-de-ordem-e-a-recuperacao-do-emprego


Chegada do inverno preocupa produtores rurais

Período marcado por pouca chuva, menor incidência de luz e com maiores riscos de geadas requer atenção, por isso, é importante os agricultores principalmente de hortaliças, frutas, leguminosas e ornamentais se atentarem a importância do cultivo protegido 

 

Estamos a menos de um mês do início do inverno. Aqui no Brasil e em todo o Hemisfério Sul, a estação começa dia 21 de junho e vai até 22 de setembro. Em boa parte das regiões agrícolas produtoras, o período é caracterizado por seca e frio, suscetível a geadas e temperaturas muito baixas. Para os produtores, em especial de hortaliças, frutas, leguminosas e ornamentais, é fundamental desde já planejar a proteção dos cultivos, pois a mudança brusca climática compromete as culturas que estão no campo, seja por queima de folhas ou desidratação, acarretando obviamente grandes prejuízos.

Em situação de frio e pouca luz, todos os cultivos sofrem, principalmente as leguminosas, folhosas e alguns tipos de legumes, que tem o ciclo muito curto, entre um e três meses.  Para esses tipos de cultura que são semeadas durante todo o ano, inclusive na época de frio, é que os filmes que envolvem as estufas tornam-se fundamentais. Segundo, Mateus Cruz, engenheiro agrônomo e representante de vendas do Grupo Nortène em Minas Gerais e Goiás, os filmes têm importantes atribuições. “Uma delas é que ele faz o microclima, não importa a estação do ano, mas como nós estamos falando de inverno, vai manter a temperatura interna ideal, até em geadas, para garantir a maior produtividade possível e a entrada de luz de maneira satisfatória”, diz.

Neste período as plantas precisam de luz e a disponibilidade é menor ao longo do dia. “O importante é a entrada da luz e nós temos filmes com alta transmissibilidade de luz e também de difusão, ou seja, espalhamento dela, para que a planta consiga absorver o máximo possível”, explica o engenheiro agrônomo. Por exemplo, ao sol do meio dia, os raios só incidem na parte superior das plantas, podendo até queimá-la se o filme utilizado não for bloqueador de UV. “Utilizando um filme que faça melhor essa difusão, o cultivo conseguirá absorver mais luz e com maior superfície. Unindo com adubação e água, a produção será maior”, completa Cruz.


Projeto estruturado

Para aquele produtor que vai iniciar um cultivo protegido, antes de mais nada, é preciso pesquisar a demanda da região, a disponibilidade de água, principalmente saber qual é o clima, altitude, longitude, que tipo de cultivo vai querer produzir, para que então, ele consiga decidir qual o melhor filme comprar. Tão importante quanto o cultivo que ele vai produzir, ele tem que saber também as condições ambientais da região, pluviosidade e se ele está próximo de um mercado consumidor.

A partir disso, ele vai comprar os materiais, plástico, material de estrutura, a irrigação é importante ter um agrônomo ou engenheiro agrícola para consultar, a partir disso ele vai começar a produzir e atender ali o seu mercado. “A Nortène tem 40 anos de mercado, provavelmente a empresa que mais tem casos de cultivos protegidos no Brasil e pode ajudar fornecendo o material hoje no mercado, com maior tecnologia e maior durabilidade. Um plástico agrícola de alta tecnologia e eficiência”, afirma o RTV.

Para tornar esse sistema de cultivo ainda mais eficiente, o Grupo Nortène lançou recentemente ao mercado sua nova linha de filmes agrícolas. Os três novos produtos da linha Maxilux (HALS DIF AE, HALS DIF AV UV e HALS DIF AV UV) são dotados de alta difusão e antiestático, o que impede o acúmulo de pó na superfície da estufa. Com aditivações específicas com antivírus, todos têm alta tecnologia. “São filmes que podem ser utilizados em todos os tipos de cultivo, que trazem uma qualidade de luz dentro da estufa muito grande e isso favorece a alta produtividade das culturas”, destaca, Luciana Coelho, gerente de marketing do Grupo Nortene.

Entre os diferenciais da nova linha, destaque para a maior taxa de fotossíntese, o que garante melhor produtividade e qualidade, uma vez que diminui o ciclo da planta. Os produtos Maxilux possuem ainda o bloqueio de UV (radiação ultravioleta) desenvolvido para impedir a queima do cultivo pela radiação ultravioleta. Todos esses benefícios só são possíveis graças à tecnologia israelense exclusiva no desenvolvimento dos filmes.

O País é conhecido como pioneiro na produção de filmes agrícolas, de cultivo protegido. Por conta das condições ambientais, eles têm muito pouca água e chuva, um ambiente com muitas temperaturas elevadas e baixas, dependendo da época do ano. Assim, para que pudessem produzir o ano todo e atender a demanda, tiveram que evoluir essas tecnologias. “Trouxemos essa formulação israelense, nos baseamos nela, com aditivos específicos para a Nortène, para que nós pudéssemos lançar filmes com altas tecnologias e durabilidade no mercado, com alta eficiência e performance”, finaliza Luciana.

  

Grupo Nortène 


Novidade no portal do Bolsa do Povo: beneficiários podem acompanhar envio de cartão

 A funcionalidade desenvolvida pela Prodesp vem acompanhada de força-tarefa para entrega dos cartões aos usuários no mês de junho 

 

Os beneficiários do Bolsa do Povo agora podem consultar a localização de seu cartão por meio do portal (www.bolsadopovo.sp.gov.br). Na área logada do site, é possível acompanhar as etapas de envio, assim como a disponibilidade para retirada, válida para o caso do cartão não ser entregue na residência do cidadão, o que varia conforme a logística de entrega de cada programa e município. 

  Neste mês, a Prodesp – Empresa de Tecnologia do Governo do Estado de São Paulo, que operacionaliza o Bolsa do Povo, vem fazendo uma força-tarefa em parceria com as secretarias estaduais e prefeituras para entregar aos beneficiários os cartões já emitidos.   

“Para novos cartões, assim como aqueles que retornaram por inconsistência de endereço, estamos fazendo um novo esforço de entrega. Com a nova opção no portal do Bolsa do Povo, o beneficiário confere a localização do seu cartão com muita facilidade. Vale reforçar que, independentemente do número de benefícios aos quais o cidadão tem direito, os pagamentos são realizados por um único cartão”, diz Murilo Macedo, diretor da Prodesp.   

O Bolsa do Povo, maior programa de assistência social do Governo de São Paulo, reúne 19 iniciativas. Em todo o Estado, são mais de 773 mil beneficiários, que já receberam cerca de R$ 568 milhões em pagamentos. 

 

Médicos geneticistas manifestam preocupação com a demora para entrada em vigor da Ampliação do Teste do Pezinho

 

Freepik

Exame é responsável por detectar uma série de doenças e condições congênitas que, identificadas logo no início da vida, impactam no desenvolvimento e no índice de mortalidade infantil

 

Um ano após a aprovação da Ampliação do Teste do Pezinho, a aplicação na prática ainda não ocorreu e a demora preocupa a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM). A medida foi amplamente saudada pela série de vantagens que pode oferecer aos pacientes no diagnóstico precoce de uma série de doenças. Porém, o que falta para o teste do Pezinho ser colocado em prática é o Ministério da Saúde enviar recursos para que os estados possam se organizar.

"A situação varia de acordo com a realidade de cada estado, mas enquanto não houver uma definição dos protocolos a serem estabelecidos pelo Governo Federal não há a evolução desejada", explica a médica geneticista e diretora científica da SBGM, Ida Vanessa Doederlein Schwartz.

A importância do processo de ampliação é permitir diagnosticar um número maior de crianças que poderão iniciar mais precocemente o tratamento, oferecendo uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

“O teste é uma das etapas do programa de triagem não sendo a única. Após a realização da coleta é feita análise e se há confirmação é indispensável que ocorram o acompanhamento e tratamento. Para cada cada doença inserida no diagnóstico será preciso um fluxograma que inclua o acompanhamento e tratamento. Não basta apenas a realização do teste”, alerta a médica.

O Teste do Pezinho é realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, com a coleta de pequena amostra de sangue em papel filtro mediante punção realizada na região do calcanhar da criança, e atualmente, pelo PNTN, pode identificar seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Pelo projeto, na primeira etapa de implementação, além das doenças já detectadas atualmente, ampliará para o teste de outras relacionadas ao excesso de fenilalanina e de patologias relacionadas à hemoglobina (hemoglobinopatias), além de incluir os diagnósticos para toxoplasmose congênita. Em uma segunda etapa, serão acrescentadas as testagens para galactosemias; aminoacidopatias; distúrbios do ciclo da uréia; e distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos. Para a etapa 3, ficam as doenças lisossômicas; na etapa 4, as imunodeficiências primárias; e na etapa 5 será testada a atrofia muscular espinhal.

 

 Marcelo Matusiak


Chegou a hora do adeus aos "brokers do WhatsApp"?


Estamos diante de um momento que pode ser crucial para a definição dos caminhos da comunicação entre empresas e consumidores. Um passo dado pelo WhatsApp deve mudar a forma como empresários alocam e distribuem os recursos que têm disponíveis para seus canais de relacionamento com o cliente. Agora, qualquer empresa pode se conectar à API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações) oficial do WhatsApp, sem a necessidade de um broker. Antes, era necessário estar inserido com algum provedor terceirizado —  Business Solution Providers (BSPs) — que auxiliava as empresas a se comunicarem com os clientes no WhatsApp. Porém, essa solução custava caro para muitas instituições, que pagavam mensalmente para continuarem tendo acesso ao WhatsApp. 

Mas, e os brokers? Com essa nova atualização, o poder dos brokers foi reduzido, facilitando o acesso para qualquer empresa, independentemente do porte, utilizando a API direto com o WhatsApp. A diminuição dos custos vai direto para as contas das companhias, pois quem optar pela API direto com o WhatsApp não terá mais os custos dos BSPs. Além disso, o WhatsApp oferece até mil conversas gratuitas por mês por meio da sua API. Após essa quantidade, começa a ser contabilizado. O pagamento também é direto com o WhatsApp, sem custos adicionais. 

Esse anúncio do WhatsApp impacta diretamente as empresas de pequeno porte que não conseguiam acesso aos brokers pelo alto custo. O poder estabelecido pelos brokers dificultava essa validação. Agora, em poucos minutos, qualquer companhia consegue fazer a ativação do número com a possibilidade de, caso não ultrapassem mil conversas, não ter nenhum custo. 

A conexão direta à API do WhatsApp permite acompanhar as métricas em tempo real. Isso possibilita ter um monitoramento do desempenho do canal e estabelecer estratégias. A plataforma é muito crítica caso o número da conta tenha muitas denúncias. Por meio do dashboard, é possível avaliar essas informações e ter controle. A novidade também é uma API baseada na nuvem, podendo acessar em qualquer lugar do mundo e não tendo a necessidade de nenhum servidor extra para utilizar. 

Os desenvolvedores já precisam estar atentos a essa nova atualização, fazendo essa integração direto à API oficial do WhatsApp das contas dos clientes. Essa novidade vem para facilitar a integração com qualquer sistema. Os BSPs que ofereciam serviços simples com uma cobrança alta vão dar adeus a muitos reféns. O fornecimento de sistemas básicos e limitados já não sustenta as empresas. Cada vez mais o omnichannel está presente nas companhias. A integração dos canais é necessária e plataformas básicas não comportam para muitas empresas. 

Ainda terão instituições que continuarão a utilizar os brokers pelo comodismo e pelo pacote básico dos sistemas ser adequado para algumas corporações. Porém, o WhatsApp facilitou a possibilidade de qualquer companhia ter acesso à API oficial. Com isso, os custos das grandes empresas podem ser destinados a plataformas completas com serviços personalizados e integrados. Já as menores terão oportunidade de entrar no WhatsApp, sem custos extras desnecessários, e começar a investir em serviço de qualidade e ter autonomia no controle dos canais de comunicação. E os brokers? Investem em serviços mais completos e sofisticados ou adeus! 

 

 Ricardo Zanlorenzi - CEO (Chief Executive Officer) da Nexcore

 

A busca pela equidade de gênero no ambiente corporativo

Para aumentar a presença feminina nas empresas é preciso estratégia, engajamento e recursos 

 

Um assunto cada vez mais debatido pela sociedade, mas ainda com muito a progredir, é a presença de mulheres em posições de destaque nos ambientes corporativos. Atualmente, um dos principais obstáculos encarados por elas é chegar a cargos de liderança. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, apenas 37,4% das posições gerenciais no Brasil eram ocupadas por mulheres no período da pesquisa. 

Para aumentar a presença feminina nas empresas, em todos os níveis, é preciso estratégia, foco, engajamento e recursos. É o que Giovanna Dutra, COO da Trinus Co, a primeira landtech do mundo, acredita e fomenta no seu dia a dia como liderança dentro da companhia. “Para transformar o mercado é necessário que também haja inclusão. Sabemos que, apesar da maioria da população brasileira ser mulher, essa realidade não se reflete no mercado de trabalho. E sim, também fazemos parte desse contexto. Nosso quadro atualmente é composto por 54% de homens e 46% de mulheres. Admitimos que ainda temos muito a aprender, mas estamos comprometidos com a mudança”, reflete. 

Uma das atitudes da Trinus para equilibrar essa balança se reflete no processo seletivo. “Lançamos em março deste ano um banco de talentos exclusivo para mulheres. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a contratação feminina e fomentar a equidade. Na primeira semana, foram mais de 1200 inscrições”, diz Giovanna. De acordo com a previsão do Fórum Econômico Mundial, divulgada em março de 2021, se não realizarmos esse tipo de iniciativa para acelerar a diversidade dentro das empresas, levaremos mais de 136 anos para chegar à equidade de gênero no mundo.
 

Mas além de aumentar a presença de mulheres no setor corporativo, é preciso dar oportunidade para que elas cresçam e se desenvolvam, criando um ambiente inclusivo e seguro onde se sintam à vontade para expor suas opiniões - e para isso é preciso um mix de ações, ferramentas e, o mais importante: engajamento de todos. Na Trinus, existem iniciativas que envolvem todos os colaboradores e não apenas o público feminino. “Nossas ações internas já destacaram os desafios diários pelos quais passam as mulheres, além de destacar suas conquistas históricas. Rodas de conversa sobre livros também se tornaram uma realidade, e nesses momentos temos uma troca sobre situações que as mulheres enfrentam no espaço profissional”, comenta Dutra.


 

Mulheres na tecnologia

A presença de mulheres no mercado de tecnologia também vem crescendo ano a ano. É o que revela a pesquisa realizada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que aponta que a participação feminina na área cresceu 60% nos últimos cinco anos, passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil, em 2019.  

Além do compromisso de equidade na composição do quadro de contratação da companhia, a Trinus também tem voltado seu olhar ao incentivo da presença de mais mulheres na área da tecnologia. Ela foi patrocinadora do evento Startup Weekend Women, realizado no mês de março. Foram 54 horas de construção de ideias inovadoras, mentoria e troca, contando com a participação de várias colaboradoras da companhia.  

No mesmo mês, a Trinus também promoveu o Meetup Women in Tech, com apoio da Odisseia Lab, reunindo mulheres da área de tecnologia para uma roda de conversa na sua sede em Goiânia. “Durante muito tempo a mulher foi deixada de lado em profissões consideradas ‘masculinas’. Estamos aqui para provar que podemos ocupar todos os espaços - e com muita competência”, finaliza Giovanna Dutra. 

 

Trinus - Primeira landtech do mercado - um novo conceito de Companhia a partir da junção de três mercados já conhecidos: o financeiro (fintech), o imobiliário (proptech) e o legal (lawtech).


terça-feira, 7 de junho de 2022

Namorar é viver o ABC dos sentimentos

No ABC dos sentimentos, namorar é saber construir uma condição de aceitação, amor, aconchego, amizade e bondade. É igualmente viver a experiência de carinho, confiança, companheirismo e comprometimento, inclusive, nos momentos em que se prevalece, por exemplo, a chatice, o ciúme e a decepção.  Até mesmo nessas horas, namorar é fazer valer a dignidade e a empatia para, assim, nutrir a esperança e a fé na força pessoal.

Sim, no ABC dos sentimentos, namorar também se revela na capacidade para suportar a frustração que, ao espelho da gratidão, mostra-se na humildade sem humilhação. Sem dúvida, nesse alfabeto, o namoro também experiencia a impotência, insegurança e irritação, o que coloca muitas vezes a pessoa no seu limite: ultrapassa a fronteira da mágoa com o mau-humor. Sentimentos que podem levar o casal a mergulhar nas águas do medo, que emerge o negativismo e o orgulho. 

Entretanto, estar em uma relação é aprender a nadar no turbilhão emocional interno e, desta forma, conseguir permanecer, mesmo durante a tempestade, com otimismo, paciência e paixão, tornando-se capaz de perdoar a si e ao outro.

Tudo isso significa conhecer a dois os sentimentos de paz, perseverança, preocupação, raiva, renúncia, respeito e responsabilidade. Assim como os de saudade, solidão, solidariedade, teimosia, ternura, tesão, tranquilidade, tolerância, união, vitória, vivacidade, virtude e zelo.

De fato, namorar é acessar aos mais de 500 sentimentos inerentes ao ser humano que, ao entrar em ressonância e superpondo-se entre si, faz vibrar a qualidade afetiva que irá colorir a complexidade formada por cada casal, a ser revelada através de uma escala de tonalidade única e exclusiva do par. 

Portanto, namorar é valer-se da plenitude do ABC dos sentimentos, um alfabeto que, se manifestando nas entrelinhas das falas e dos gestos, possibilita ao casal, mesmo após anos de relação, conquistar a condição de eternos namorados. Feliz é o casal que não perde a capacidade de namorar.

 

Beatriz Breves - psicóloga, psicanalista, física e psicoterapeuta. Sua especialidade é a Ciência do Sentir e os mais de 500 sentimentos listados durante 35 anos de pesquisa.


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