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quarta-feira, 7 de abril de 2021

8/4 - Dia Mundial de Combate ao Câncer

Oncologistas do HCor reforçam a importância de se manter os cuidados com a saúde e a prevenção mesmo durante a pandemia


O câncer é uma das principais causas de mortes do mundo. De acordo com o relatório Global Cancer Statistics 2020, da Associação Americana do Câncer (ACS) e da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), que reúne dados de 185 países, os tumores são responsáveis pelo óbito de um a cada oito homens. Na população feminina, o número é de uma a cada 11 mulheres.

Em 2021, pela primeira vez, o câncer de mama foi documentado como o mais comum no planeta. O levantamento publicado no início de fevereiro no jornal científico CA: A Cancer Journal for Clinicians ainda aponta tumores de pulmão, colorretal e próstata como doenças de alta incidência.

Apesar de alguns tipos de tumores estarem relacionados a causas hereditárias, segundo os especialistas, em alguns casos, a mudança de hábitos pode minimizar a chance do desenvolvimento da doença, tais como: parar de fumar; evitar o sedentarismo, investir em uma alimentação balanceada e fazer uso de filtro solar.

Além desses cuidados, realizar periodicamente os exames de rastreamento ajuda no diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura.

No HCor, hospital multiespecialista em São Paulo, durante a pandemia de Covid-19, o número de mamografias feitas caiu 27,3%. O movimento de queda também foi identificado na realização de procedimentos de colonoscopia – os principais responsáveis pelo rastreamento do câncer colorretal – que diminuiu 32% no ano de 2020, quando comparado a 2019.

Atentos a essa mudança no comportamento da população, os médicos do HCor aproveitam o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 8 de abril, para reforçar a importância de se manter os cuidados com a saúde e a prevenção mesmo durante a pandemia. Os oncologistas da instituição estão à disposição para entrevistas sobre o tema.


Dia mundial da homeopatia – 10 de abril

 Canal AMHB de denúncia sobre fake news em homeopatia é criado para defender a Ciência 


 

 

Criada pelo alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843), no fim do século XVIII, a homeopatia trata o individuo como um todo. Suas indicações medicamentosas são produzidas com substâncias de origem vegetal, mineral e animal.

 

 A consulta e tratamento homeopáticos têm caráter holístico, não se restringindo a sintomas de doença A ou B. É uma terapêutica com mais adeptos ano a ano, em todo o mundo.


Em definição bem simples, mas nem por isso equivocada, mira um estado harmônico de bem-estar. Assim, além de tratamento medicinal, os especialistas sugerem estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, prática de exercícios.

 

Aliás, nos dias de hoje, os especialistas somam novas orientações a esse ‘receituário’: a cada consulta, destacam a necessidade de respeito ao distanciamento social, do uso de máscara e da higienização frequente das mãos, entre outros cuidados indispensáveis para evitar o contágio pela Covid-19.

 

Em primeiro lugar, por ser esse o mantra planetário: todos os socialmente responsáveis adotam tal discurso e, mais relevante ainda, as atitudes. Contudo, é também uma maneira de a homeopatia combater as fake News.

 

Segundo o presidente da Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB), Luiz Darcy Gonçalves Siqueira, certos noticiários, a internet e as redes sociais podem fazer tanto o bem e quanto o mal.

 

“Há muita informação consistente e de credibilidade, só as notícias falsas representam riscos importantes à saúde. Levar quaisquer dúvidas ao médico de confiança e imperioso para a saúde, no geral, e à prevenção criteriosa da Covid-19.


 

O CANAL: ANOTE AÍ

 

 

          Para combater o vírus das fakes, a AMHB deflagra iniciativa inédita para no Dia mundial da homeopatia – 10 de abril. A partir de agora, o e-mail homeopatiafatooufake@amhb.org.br estará disponível para que os pacientes enviem denúncias e peçam esclarecimento se se uma citação sobre a especialidade é fato ou é mentirosa.


 

TÚNEL DO TEMPO

 

 

Há 255 anos, Hahnemann buscava reduzir efeitos colaterais de tratamentos. À época, era comum o uso de substâncias como o mercúrio, por exemplo, para combate a sífilis.


Partiu de experiências nele mesmo e em voluntários saudáveis. Com o desenrolar das pesquisas, descobriu que, além de reduzir a toxicidade, à medida em que as doses eram abrandadas, os medicamentos homeopáticos ganhavam em efetividade. A observação levou à criação da teoria da ‘cura pelo semelhante’. Não significa que tratamentos homeopáticos sejam fitoterápicos – muito menos florais.

 

“A origem são os reinos vegetal, animal e mineral”, pontua o presidente da Associação Médica Homeopática Brasileira. “São produzidos em farmácias de manipulação por farmacêuticos especializados em Homeopatia. Só é oficial aquele registrado na Farmacopéia Homeopática Brasileira, pois é obrigatório a testagem após os estudos, antes de disponibilizados para receita aos pacientes”.



MEDICINA HOMEOPÁTICA

 

“Na especialização a gente aprende a tratar o que está por trás das doenças. Se um paciente chega com um problema crônico já em tratamento, trabalharemos para compreender como chegou em tal ponto, com o apoio de uma anamnese, de exame físico, avaliação. Só então ocorre o diagnóstico e se prescreve algo. É estímulo à saúde”.


No Brasil, a homeopatia surge nos idos de 1840, embora existissem médicos homeopatas anteriormente. Hoje, temos residência médica em diversos estados e cerca de 2 mil especialistas no País.


É comum doutores com certificação e título em outras áreas também. Isso porque eles são polivalentes: “Mesmo em doença terminal, atuamos. São os cuidados paliativos para garantir qualidade da existência”, registra Luiz.

8 de abril, Dia Mundial do Câncer: a prevenção ainda é a melhor maneira de enfrentar a doença

Câncer de mama é a doença que mais mata mulheres no mundo

Câncer de mama é a doença que mais mata mulheres no mundo


8 de abril, Dia Mundial do Câncer: a prevenção ainda é a melhor maneira de enfrentar a doença

 

O câncer é uma epidemia global e mata todos os anos cerca de 7,6 milhões de pessoas no mundo de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer). O Dia Mundial do Câncer, 08 de abril, é uma oportunidade para informar sobre os meios de prevenção e tratamento da doença, pois uma das armas para diminuir a mortalidade e aumentar as chances de cura do câncer é a prevenção aliada à informação. “O câncer de mama é o tipo da doença que mais mata mulheres no mundo. Com a pandemia, muitas estão deixando de realizar a mamografia, que é o meio de prevenção mais seguro no combate e diagnóstico precoce ao câncer de mama”, afirma a médica Tereza Cristina Ferreira de Oliveira.


Segundo a Fundação do câncer, houve queda de 84% na realização de mamografias no Brasil durante a pandemia em 2020 em comparação com os exames realizados em 2019. Além disso, a pandemia contribuiu para o ganho de peso da população devido ao isolamento social e a obesidade é um dos fatores de risco importante para o aumento dos casos de câncer de mama. “A obesidade provoca o processo inflamatório do corpo e isso favorece o crescimento desordenado das células. Pelo fato do sobrepeso estar mais relacionado a doenças cardiovasculares, a grande maioria das pessoas desconhece a relação da obesidade com o desenvolvimento do câncer”, explica a médica.


Um estudo publicado pela Universidade de Oxford apontou que o excesso de peso, além de ser responsável pelo desenvolvimento do câncer de mama, diminui possibilidade de cura da doença. “Manter a saúde em dia, uma alimentação equilibrada e praticar atividade física regularmente, ajudam na prevenção de diversas doenças e diminui a probabilidade de desenvolver certos tipos de câncer. O alerta que deixamos para as pessoas é: cuidar da saúde de maneira preventiva é fundamental para manter a qualidade de vida e fazer com que eventuais problemas de saúde futuros sejam tratados com maior probabilidade de cura”, completa Dra. Tereza Cristina.


Dia Mundial da Saúde: nutricionista alerta sobre cuidados com o controle do peso

 

 Segundo Angela Federau, principalmente depois de grandes feriados, é preciso retomar os hábitos saudáveis e manter acompanhamento nutricional em dia, pois a luta contra obesidade e o sobrepeso se tornou ainda mais importante face à COVID-19 


Em 2021, o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril, chega logo depois da Páscoa, um feriado marcado pelos excessos alimentares e que aconteceu em meio ao isolamento social. Para agravar a situação, estudos mostram que períodos que sucedem grandes feriados são os que mais registram evasão dos tratamentos contra obesidade e sobrepeso. “Logo após alguns eventos ou comemorações em que as pessoas cometem excessos alimentares, a sensação de culpa e a desmotivação aparece muito forte nos pacientes. Esses sentimentos acabam afastando o paciente do seu acompanhamento de rotina. Porém, é exatamente neste momento que o tratamento precisa ser retomado para que esses excessos não se tornem uma bola de neve”, explica a nutricionista Angela Federau.

Conquistar, manter e retomar hábitos saudáveis são desafios diários para a maior parcela da população mundial. Há anos que se fala que a obesidade é uma pandemia. A própria Organização Mundial de Saúde, criadora do Dia Mundial da Saúde, fez esse alerta em 2016 divulgando um dado alarmante: estima-se que 1,9 bilhão de adultos têm obesidade e sobrepeso e que, por ano, 4 milhões de pessoas morram em decorrência de problemas associados a essa condição.  

A partir de 2020, com a pandemia do novo coronavírus, esse quadro ficou ainda mais alarmante. Sobretudo porque especialistas descobriram uma relação direta entre problemas de saúde decorrentes da obesidade e sobrepeso e as mortes de COVID-19. “No ano passado, presenciamos o que podemos chamar de a tempestade do século, ou seja, o encontro de duas pandemias gravíssimas. Hoje em dia, a obesidade está comprovadamente ligada aos casos mais graves de COVID-19.

Além disso, a nossa situação atual, tem dificultado a adoção de hábitos saudáveis. Dessa forma, é muito importante que os pacientes não parem com seu acompanhamento nutricional nem depois de feriados ou por causa do isolamento social”, alerta Angela.

Dessa forma, a nutricionista orienta que, mesmo tendo cometido excessos alimentares durante a Páscoa que podem acarretar aumento de peso na balança, os pacientes precisam voltar a fazer o acompanhamento nutricional. “Por mais que o exagero tenha realmente refletido no ganho de peso, a melhor estratégia nesse caso é agir rapidamente para compensá-lo. Assim, o paciente não corre o risco de se perder em um processo de emagrecimento e controle que, por muitas vezes, estava indo muito bem antes dos deslizes cometidos no feriado”, finaliza.



Sobre o Dia Mundial da Saúde

O Dia Mundial da Saúde  foi instituído pela Organização Mundial da Saúde em 1950, em comemoração à criação da instituição. Ao longo dos anos a data de 7 de abril, tem sido uma importante forma de conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e saúde populacional. De acordo com a OMS, a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade

 


Angela Federau - nutricionista clínica (CRN-8: 5047), pós-graduada em fitoterapia aplicada à nutrição, especializada em nutrição funcional, pediátrica e escolar.  Criadora da mentoria Nutrindo um Propósito, também participa como convidada de pesquisas científicas e genéticas da UFPR como mapeamento e estudo genético da comunidade Menonita. Além disso, é palestrante, escritora de livros, artigos e colunas em jornais e revistas. Nutricionista responsável pela  APSAM - Associação Paranaense Superando a Mielomeningocele e Instituto Mulheres que Inspiram, que promove auxílio e acolhimento às mulheres com câncer no sistema reprodutivo e mama. Angela ainda atua como empresária no segmento alimentício e como parceira da Polícia Militar do Paraná e de clínicas de fertilidade

www.instagram.com/angelafederau.nutri  
https://www.facebook.com/AngelaFederau.Nutricionista/   

Estudo mostra a pureza e a eficácia da fosfoetanolamina bioidêntica

 
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Experimento in vitro comparou células tumorais e células sadias
De acordo com a pesquisa, os resultados foram satisfatórios


Diante de tantos desafios atuais enfrentados pela população mundial relacionados a proteção da saúde, muitas pessoas continuam no embate com a procura de melhores soluções para a melhora das suas enfermidades.

Com isso, pesquisas nessa área continuam sendo realizadas e podem levar a tratamentos eficazes para auxiliar na manutenção da saúde e tanto prevenir como combater doenças - incluindo o câncer -, consequentemente aumentando a expectativa de vida.

Em estudo publicado no Journal of Pharmacy and Pharmacology, pesquisadores atestaram a pureza e eficácia da fosfoetanolamina bioidêntica. Por meio de experimentos in vitro (em laboratório), foram comparadas culturas celulares, envolvendo células tumorais e células sadias.

Segundo os autores, esse estudo procura determinar o iC 50%, quantidade de produto em milimolar (mM), necessária para matar as 50% das células de uma cultura celular. Os períodos analisados foram 24, 48 e 72 horas, pois, quanto maior o tempo, menor a quantidade de produto para se chegar ao iC 50%.

Na análise do período de 72h os pesquisadores observaram uma grande diferença na concentração do iC 50%, nas células tumorais (1,8 mM) e nas células sadias (44,1 mM). Desta maneira, com apenas 1,8 (mM), foram mortas 50% das células tumorais. O grupo concluiu que todas as células ruins irão morrer antes que se atinja qualquer célula normal.

Além disso, de acordo com o estudo realizado, as células sadias não sofreram nenhum efeito colateral. No artigo, os pesquisadores descrevem os efeitos antiproliferativos e apoptóticos (onde inicia o processo de morte celular) da fosfoetanolamina bioidêntica.

Para isso, uma parte importante da análise foi realizada por meio do citômetro de fluxo, aparelho capaz separar fisicamente subconjuntos de células (classificação) com base em suas características citométricas (classificadores de células).

Dessa forma, o artigo ressalta no gráfico de 24h, que após a aplicação da fosfoetanolamina bioidêntica, mesmo em baixas concentrações, a grande maioria da população celular tumoral parou de multiplicar. E, no gráfico de 48h, a grande maioria apresentada é a do DNA Fragmentado, célula morta.

Pesquisadores do mesmo grupo também estudaram a eficiência da fosfoetanolamina bioidêntica em outras situações, como melanoma, pulmão e leucemia, com resultados semelhantes.

O artigo 2-aminoethyl dihydrogen phosphate as a modulator of proliferative and apoptotic effects in breast cancer cell lines (doi: 10.17265/2328-2150/2021.03.001), pode ser lido em
http://www.davidpublisher.org/Public/uploads/Contribute/60306f869b0e5.pdf e visto no vídeo explicativo no YouTube no link http://youtu.be/-s2n8eTmj1Q.


Maior consciência sobre a higiene para este Dia Mundial da Saúde

O drástico momento da pandemia de Covid-19 vem despertando importantes cuidados e modificando hábitos

 


 O objetivo do Dia Mundial da Saúde (7 de abril) é garantir o melhor nível de saúde para as pessoas em todo o mundo, por meio da divulgação de temas importantes para a sociedade e que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Neste 2021, a data ganha ainda mais relevância. E não poderia ser diferente. Tivemos que vivenciar – e ainda estamos – uma pandemia da magnitude da Covid-19 para calçar ainda mais esse caminho. Quero crer que se ainda existia alguma dúvida sobre a conexão direta da higiene com a saúde, que isso tenha, definitivamente, ficado para trás. 

E não importa a instância: a batalha é de todos e também de cada um de nós. O momento atual tem evidenciado isso, com as pessoas entendendo, na prática, a importância da higiene pessoal. Produtos como álcool 70%, máscaras faciais e desinfetantes de superfície agora são uma parte essencial de nossas vidas. Hoje, especialistas apostam que lavar as mãos com sabão em abundância e passar álcool em gel já sejam hábitos tão normais quanto escovar os dentes. A boa notícia, a despeito, obviamente, do momento dramático que estamos vivendo, é que essa melhoria da qualidade da higiene deverá impulsionar o crescimento econômico e social global. 

Com a conscientização pessoal em alta, a coletiva tende a seguir o fluxo. Na verdade, mais do que isso, uma vez que escritórios, escolas, empresas, indústrias, espaços públicos, ou seja, todo e qualquer local ocupado por pessoas, deverão seguir rigorosos protocolos de limpeza e higiene. Essa mudança permanente nos hábitos traz consigo muitos pontos positivos nos aspectos social e financeiro. A crescente demanda representará importantes e necessários investimentos e, mesmo quando o caos da Covid-19 diminuir, as mudanças no estilo de vida e a conscientização sobre as práticas de higiene estarão mais sedimentadas no pensamento geral. 

E, afora todas as questões já largamente conhecidas de saúde pública que precisam ser cuidadas perenemente, também não devemos perder de vista que esta não é a única nem a última pandemia a afetar o mundo. Existem muitas doenças previamente existentes e contagiosas, dentre outras condições de higiene que impactam diretamente na saúde, que causam muitas mortes todos os anos. Assim, a necessidade de monitorar constantemente os altos níveis de higienização também será sentida de agora em diante. Importante reforçar que, quando se adota hábitos de higiene, é possível economizar cifras bastantes representativas. 

Sob esse aspecto, e diante dos avanços necessários para acompanhar tais mudanças, a tecnologia pode contribuir de maneira bastante substancial a partir dos diversos equipamentos disponíveis no mercado para limpeza e desinfecção de ambientes. De lavadoras de alta pressão, sanitizadoras, limpadoras de pisos, aspiradores de pó e líquidos a máquinas que economizam água e energia, a tecnologia evoluiu e chegou ao nível de não apenas facilitar a vida de operadores e trabalhadores, mas também reduzir drasticamente o descarte no meio ambiente. Usar máquinas também é proteção a esses profissionais porque evitam que tenham contato direto com as superfícies contaminadas e sujas.

 

 

José Renato Demian Ferreira - Diretor Geral da JactoClean – empresa do Grupo Jacto, que dispõe de equipamentos, sistemas e serviços para a limpeza e sanitização, atendendo os mercados residencial, comercial, profissional, industrial e agronegócio.


Crianças autistas mostram suas visões de mundo por meio de animações criadas por elas mesmas

De forma inclusiva, no programa 'De Criança Para Criança', os pequenos desenvolvem desenhos que viram conteúdo audio visual e abordam temas do seu próprio cotidiano

 


No mês de abril é realizada a campanha de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam um aumento expressivo de 11,1% nas matrículas dos estudantes com necessidades especiais na educação infantil no período entre 2014 a 2018. Nesse cenário, o programa “De Criança para Criança”, possibilita que crianças com autismo, baixa visão ou passando por algum tratamento de saúde, escrevam, desenhem e gravem suas histórias. Sem exclusão ou exceção, gerando assim um conteúdo totalmente inclusivo dentro das escolas.

O episódio “Emoções no Autismo”, feito por um menino com o espectro autista, mostra como ele se sente em relação ao mundo, já que muitas vezes não consegue expressar seus sentimentos. Para assistir a animação basta acessar: https://youtu.be/9l3jNTZ_qgU

O garoto possui um irmão com um grau maior de autismo, e além desse episódio, o menino também criou o “Meu Irmão Autista” em sua homenagem. A animação está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=rftw5Al5RWg

“Criamos uma ferramenta que possibilita abrir algumas portas que eram difíceis de encontrar uma chave. E a partir do momento em que a criança consegue se expressar por um mecanismo que é diferente dos que ela está acostumada. O episódio “Emoções no Autismo” trouxe questionamentos sobre porque crianças com autismo respondem a certos estímulos e agem de algumas maneiras. O grande elo perdido é saber deles como isso acontece. E através dessa animação é possível ver claramente como ele se sente. Acredito que a metodologia consegue trazer muita informação sobre como o autista se sente”, explica Gilberto Barroso, cofundador do programa.

Os professores auxiliam na gravação da história que é feita pelo celular e tiram fotos das ilustrações dos alunos, que devem ser carregadas na plataforma do DCPC, que desenvolve desenhos animados baseados nas histórias. A história de cada episódio é criada, desenhada e narrada com inspiração nas disciplinas abordadas em sala de aula, como língua portuguesa e matemática, além de bullying, racismo, super-heróis e tudo que engloba o universo do pequeno.

“O De Criança Para Criança tem o compromisso de tornar acessível todo o conteúdo criado por crianças. Inclusão faz parte do nosso DNA. Entendemos que a aplicação da metodologia em qualquer ambiente, mostra para crianças que não tem as dificuldades que outras têm, que todas as crianças possuem potencial criativo. Isso aumenta a autoestima delas e ajuda a criar um ambiente mais inclusivo nas escolas” explica Vitor Azambuja, sócio de Barroso.

    


           

Na TV

O especial “De Criança Para Todas as Crianças” estreou dia 1º de abril e está sendo exibido todos os dias, sempre às 12h30 e 17h30, no ZooMoo Kids.Além disso a série de episódios tem tradução em Língua Brasileira de Sinais com o objetivo de garantir a diversão também das crianças com deficiência auditiva.

Em 2019, o “De Criança Para Criança” ganhou o prêmio WSA (World Summit Awards) como a melhor metodologia - Criando Juntos - para o ensino e a educação do Brasil e o festival Let’s Go, como melhor inovação na América Latina para a educação. Em 2020 ganhou o primeiro lugar no festival ComKids Iberoamericano como melhor multiplataforma, e neste mesmo ano ingressou no HundrED, plataforma mundial sobre educação, sediada na Finlândia.

 

Vídeo de estreia: https://www.youtube.com/watch?v=pjzl7RmtZ6s


Quando se preocupar com a constipação intestinal?


A constipação acomete milhões de brasileiros que pecam com uma deita de baixa quantidade de fibras, pouca ingestão de água e pouca atividade física. Ela é caracterizada quando o individuo passa três dias sem ir ao banheiro ou que sofre com dificuldade na saída das fezes, seja por ressecamento ou necessidade de esforço para evacuar.

"O ideal é que todos evacuassem todos os dias, o normal é ir ao banheiro uma vez cada três dias e, no máximo, três vezes ao dia", alerta o especialista. Para Rodrigo, o mais importante é a consistência das fezes que devem ser bem formadas e saírem sem dificuldade. Para que tudo isso aconteça, o tripé da saúde é bem importante: alimentação rica em fibras, hidratação e exercício físico.

Para entender a importância da atividade física como aliada do intestino, o especialista conta que a cavidade intestinal é formada por músculos, por isso que os exercícios conseguem estimular a região e melhorar o processamento dos alimentos ingeridos. Rodrigo lembra ainda não adianta consumir isso tudo sem ingerir água e não está na conta os líquidos no geral, aqui o importante mesmo é a água, pois sem ela para hidratar essas fibras, o intestino não consegue deixar as fezes pastosas, transformando-as em bolinhas duras e muito difíceis de serem eliminadas - o que pode ainda piorar a situação.



Dr Rodrigo Barbosa  - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .

http://www.drrodrigobarbosa.med.br/


No Dia Mundial da Saúde, educadora física dá dicas para manter hábitos saudáveis durante o isolamento

Profissional do CEJAM reforça medidas que promovem a saúde física e mental de forma contínua

 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu, em 1948, a data de 7 de abril como o Dia Mundial da Saúde. Desde então, a entidade busca difundir atitudes que contribuam para o desenvolvimento de corpos e mentes saudáveis. Agora, em meio ao isolamento social imposto pelo Coronavírus, a divulgação sobre a importância do tema tornou-se ainda mais necessária.

Segundo um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a pandemia aumentou de 4,2% para 8% os casos de brasileiros com depressão. Outro levantamento, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), registrou redução de 35% no nível de atividade física entre os entrevistados. Houve, ainda, aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além da ingestão de alimentos não saudáveis.

Apesar dos problemas, a pandemia também trouxe a oportunidade de autorresponsabilização da saúde, segundo a professora de Educação Física Domitilia Crislaine Antas, que atende nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim Nakamura e Jardim Coimbra, gerenciadas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", na zona sul de São Paulo.

Confira a seguir a entrevista com a educadora física:

- Em 2021, o que você considera que ainda é essencial mudar em termos de cuidados físicos/saúde?

Ainda há uma grande necessidade de sair da ilusão de que um "milagre" irá acontecer e nos tornará saudáveis do dia para a noite. Vejo pessoas buscando a dieta milagrosa, o chá que transforma, o exercício que "seca".

Assim, desconsideram que se alimentam mal, não praticam exercícios e não cuidam das suas emoções durante anos. No entanto, acreditam que uma só atitude por curto período produzirá um efeito permanente imediato. Essa é uma mentalidade que ainda precisa ser mudada por muitos.

- Qual foi o impacto da pandemia sobre os cuidados das pessoas com a saúde? Como manter esses cuidados mesmo em meio ao isolamento?

A pandemia nos trouxe novos hábitos de higiene e isso já é um grande diferencial em termos de cuidados com a saúde, de forma geral. Além disso, identificamos ações que podem ser iniciadas mesmo durante este período crítico que estamos enfrentando. Por exemplo, ampliar o interesse por uma alimentação mais saudável, que promova a melhora da imunidade; e buscar práticas corporais e mentais que forneçam autoconhecimento, redução do estresse e de quadros depressivos e ansiosos.

Podemos manter esses hábitos aproveitando a tecnologia que nos proporciona acesso a muitos conteúdos relacionados à saúde, através de Lives, vídeos educativos, podcasts, entre outros, oferecidos por profissionais de diversas áreas.

Na prática de exercícios físicos, podemos adaptar os materiais que temos em casa para praticar as aulas e, assim, otimizar seus efeitos. A pandemia nos traz a possibilidade de nos responsabilizarmos pela nossa própria saúde.

- Quais são as principais diferenças nas orientações para atividades físicas de acordo com as idades das pessoas? O que pode ser recomendado para adultos jovens, mas não serve para idosos?

As orientações devem ser feitas avaliando a condição clínica do indivíduo. Um idoso sem questões articulares ou doenças cardíacas, por exemplo, poderá se condicionar fisicamente e praticar modalidades diversas, até mesmo com intensidades mais altas.

Já um jovem que possua questões de saúde como essas, deverá receber uma prescrição com algumas restrições, como exercícios com impactos reduzidos, intensidades mais baixas e adaptações que respeitem suas limitações físicas. Ou seja, tudo é muito relativo. Precisamos estar atentos às formas de abordagem e avaliação.

  • Para crianças, vamos proporcionar uma prescrição com atividades lúdicas de acordo com suas idades.
  • Para adolescentes, esportes e exercícios de competição serão mais bem aceitos.
  • Para adultos, exercícios diversos, de acordo com a aptidão e o interesse individual ou do grupo.
  • Para idosos, podemos pensar em exercícios que promovam a melhora do equilíbrio, da coordenação motora, da memória etc., com atividades mais recreativas e funcionais.

- Quais são as principais orientações e cuidados necessários para pessoas sedentárias que desejam iniciar atividades físicas e cuidar da saúde?

O primeiro passo necessário para iniciar a prática de exercícios é fazer uma avaliação clínica para saber seu estado de saúde. A partir daí, iniciar com atividades de baixa intensidade e aumentar de acordo com o ganho de condicionamento físico. Somente a prática regular trará esse condicionamento.

Realizar exercícios esporadicamente, além de não trazer os resultados desejados, pode causar desmotivação no praticante, devido ao cansaço promovido pela falta de condicionamento. A disciplina é o caminho mais seguro para melhorar a saúde e obter ganhos permanentes trazidos pelos exercícios físicos e outros cuidados importantes.

 


Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Estresse e ansiedade provocados pela pandemia aumentam fatores de risco para infarto do coração

Hipertensão arterial, aumento dos níveis de gordura no sangue e da glicemia são alguns dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares que podem ser descontrolados com alterações emocionais


A pandemia da Covid-19 causou muitas mudanças repentinas na rotina das pessoas, principalmente, em relação ao trabalho e ao estilo de vida, trazendo também como consequência impactos para a saúde mental. Sintomas como estresse, alteração no sono, medo, ansiedade e preocupação excessiva passaram a aparecer em pessoas que nunca antes tinham relatado esses problemas. Um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em meados de 2020, mostrou que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa depois da pandemia.

Segundo o cardiologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Rafael Luis Marchetti (CRM-PR 27.361, RQE 26.361/26.367), o estresse e outras alterações emocionais provocadas pelas situações vividas durante a pandemia contribuem para o descontrole dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, principalmente o infarto do coração.

“O confinamento, o isolamento social e a falta de atividade física geralmente estão associados à mudança para pior no padrão alimentar e no hábito do sono. O estresse também provoca aumento dos níveis de adrenalina circulando, o que por sua vez aumenta os níveis da pressão arterial. Como consequência disso tudo, surge a hipertensão arterial, o aumento dos níveis de gordura no sangue, obesidade e aumento da glicemia, que são fatores de risco para infarto e AVC”, explica o cardiologista.

Outros estudos também mostram que, durante a pandemia, o número de mortes por doenças cardiovasculares aumentou significativamente, assim como o número de paradas cardíacas fora do ambiente hospitalar. O cardiologista explica que a demanda por consultas eletivas ou exames de acompanhamentos cardíacos nos últimos meses diminuiu.

“No início da pandemia houve uma forte recomendação para ficar em casa e evitar o hospital a qualquer custo. Boa parte da população evitou fazer consultas eletivas neste período, o que implicou em um descontrole das doenças de base como hipertensão, diabete e hiperlipidemia. Muitos pacientes também evitaram o hospital, mesmo sentindo sintomas de alerta como a dor no peito”, relata.

Diante das recomendações dos órgãos competentes para evitar o contágio da Covid-19, o cardiologista ainda reforça que os portadores de doenças cardiovasculares precisam ter cautela, mas lembra que as doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de mortalidade no mundo.


Atenção aos sinais

Além das complicações dos fatores de risco em pacientes cardiopatas, o estresse e a ansiedade, considerados fatores psicossociais, também desencadeiam outros efeitos negativos no corpo que podem aumentar a incidência de infartos. De acordo com coordenador da Cardiologia do Hospital Santa Cruz, Dr. Guilherme Barreto (CRM-PR 28.621, RQE 22.974/22.995), o reconhecimento precoce de um infarto pode salvar vidas e até mesmo prevenir incapacidades no futuro.

“É possível sim que um paciente tenha um infarto de forma assintomática. Contudo, os principais sintomas de alerta são dor no peito e falta de ar. Eles também podem surgir como sensação de peso no peito, irradiado para a ombros e braços, dores inespecíficas no estômago e associados a sudorese e náuseas. Nestes casos, a probabilidade de ser infarto do coração é alta”, detalha o coordenador.

O especialista ainda explica que pacientes com muitos fatores de risco como hipertensão, obesidade, tabagismo e, até mesmo, histórico de infartos na família, precisam ficar ainda mais atentos. “Em caso de algum sintoma de alerta, a primeira atitude é chamar ajuda médica o mais rápido possível ou procurar a emergência de um hospital”, ressalta.


Mudança de hábitos

Para preservar o corpo e a mente, a recomendação dos especialistas é manter hábitos saudáveis como alimentação, exercício físico e a prática de hobbies. Segundo a psicóloga do Hospital Santa Cruz, Jenima Prestes, o isolamento social privou severamente a socialização entre as pessoas e a prática de atividades, mas que existem outros métodos de tratamento para as disfunções psicológicas.

“Mesmo estando em casa, podemos fazer coisas das quais gostamos e, até mesmo, dar oportunidade para novas experiências como, por exemplo, fazer um curso de violão online, visitar um museu pela internet. Ou até mesmo exercícios físicos simples de alongamentos e fortalecimento muscular. Isso também é sair da zona de conforto”, exemplifica a psicóloga.

No caso dos pacientes cardiopatas, a orientação é manter uma alimentação balanceada com frutas, legumes e verduras, evitando o excesso de gordura e alimentos que contenham muito açúcar. Assim também como evitar sentimentos e situações que tragam mais ansiedade.

 



Hospital Santa Cruz

www.hospitalsantacruz.com


Abril Marrom: ZEISS alerta sobre saúde dos olhos e prevenção da cegueir

A cegueira evitável pode ser o estágio final de doenças silenciosas. Elas podem ser tratadas quando diagnosticadas precocemente. Os cuidados com a saúde ocular e o acompanhamento junto ao oftalmologista devem ser periódicos, inclusive durante a pandemia

 

A visão tem papel fundamental na qualidade de vida das pessoas. Apesar disso, em função da pandemia, muitas pessoas, por medo, deixaram de fazer o acompanhamento periódico junto ao oftalmologista e até mesmo interromperam tratamentos para doenças oculares, colocando em risco sua capacidade de enxergar. Segundo projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que existam 76 milhões de pessoas cegas no mundo, e mais de 246 milhões de pessoas podem sofrer de perda moderada ou severa da visão.

Criada para alertar a população sobre doenças oculares que podem levar à cegueira, a campanha Abril Marrom, discute a importância do diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação das doenças que afetam a visão. Referência mundial em soluções para a saúde ocular, a ZEISS reforça a campanha e faz alerta para a importância dos cuidados adequados com a visão, principalmente em tempos de pandemia.

"Temos os cuidados com a visão em nosso DNA e a conscientização da população sobre a importância de cuidar da saúde ocular faz parte da nossa missão. Nosso trabalho vai além de desenvolver os melhores equipamentos para diagnóstico e tratamento e as lentes mais saudáveis do mundo. Desenvolvemos uma série de protocolos, compartilhados com oftalmologistas parceiros, para ajudar nas medidas de desinfecção e higiene nos consultórios e equipamentos, além de práticas de distanciamento social durante a consulta. Queremos ainda ajudar as pessoas a compreender que é possível, e necessário, cuidar da saúde dos olhos de forma segura durante a pandemia", ressalta Guilherme Haddad, diretor da divisão médica da ZEISS.

Estudo "O coronavírus e o impacto no Brasil", realizado em julho de 2020 pela ‘Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing’, diz que 4 a cada 10 pessoas deixaram de ir ao médico em casos de não urgência por medo de serem contaminadas pelo Coronavírus. Consequentemente, algumas doenças silenciosas podem ter começado a agir nesse momento ou, dependendo do caso, progredir.

Segundo Dr. Cristiano Caixeta Umbelino, vice-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), professor e chefe do Setor de Glaucoma da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, doenças causadoras da cegueira costumam ser silenciosas e o diagnóstico precoce é fundamental. "Estima-se que 75% de toda a cegueira no mundo poderia ter sido evitada ou até mesmo curada, se sua causa original fosse diagnosticada e tratada precocemente, por isso, é essencial consultar um oftalmologista periodicamente, sobretudo durante a pandemia, quando muitas doenças são deixadas de lado por medo de contaminação pela Covid-19", explica Caixeta.


Doenças que podem levar à cegueira

Catarata, retinopatia diabética, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade são algumas das doenças que mais levam à cegueira.


Glaucoma

É uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular, que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento da visão. Na maioria dos casos, o paciente não percebe nenhuma mudança na visão na fase inicial da doença. Isso porque a perda gradual começa a partir da visão periférica, e só nas fases avançada comprometerá a visão central. "O modo como o glaucoma se desenvolve, de forma lenta e progressiva, é o grande vilão para o seu diagnóstico e tratamento", comenta Dr. Caixeta".

Segundo projeções da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira (IAPB), existe, aproximadamente, 80 milhões de pessoas com glaucoma em todo o mundo. O tipo de glaucoma vai determinar o tratamento a ser adotado. Colírios indicados pelos oftalmologistas ajudam a reduzir a pressão intraocular, por exemplo. Tratamentos a laser ou cirúrgicos também podem ser considerados pelo oftalmologista.

"Estima-se que a doença esteja presente entre 2% e 3% da população brasileira acima dos 40 anos, equivalente a 1.5 milhão de pessoas", aponta Dr. Caixeta. "É importante que todos se conscientizem sobre a necessidade do diagnóstico precoce e do correto acompanhamento do glaucoma, para que o número de pessoas que evoluem para a perda da visão diminua", esclarece.

Em 1º de abril de 2021, um reforço no diagnóstico passou a ser acessível a uma camada maior da população. A ANS incluiu a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) entre os itens cobertos pelos planos de saúde, ampliando a cobertura para pacientes com glaucoma. É um exame não-invasivo que captura imagens do fundo de olho que ajudam a identificar doenças causadoras da cegueira evitável, como glaucoma e retinopatia diabética, por exemplo. Para contribuir com uma melhor resolução para os exames de OCT, a ZEISS desenvolveu o CIRRUS 6000®, equipamento de última geração que captura imagem em alta velocidade com detalhes em HD, permitindo uma análise precisa, processamento mais rápido e tomada de decisão baseada em uma variedade de condições clínicas e tipos de pacientes. Para os portadores de glaucoma, por exemplo, é possível fazer uma análise de progressão guiada para controle da doença.


Catarata

Ocorre devido ao envelhecimento do cristalino, uma lente natural do olho, que costuma opacificar gradativamente a partir dos 40 anos de idade. A manifestação dos sintomas da doença pode variar conforme seu estágio. Os mais frequentes são a redução da percepção de cores e contrastes, dificuldade de enxergar ao cair da noite ou em ambientes pouco iluminados, maior sensação de ofuscamento e redução da capacidade de adaptação à luz e à escuridão. Pessoas com catarata apresentam sérias restrições da visão, especialmente, de perto (ao ler, por exemplo) e de longe (ao ver TV). Tanto a catarata quanto os erros de refração não corrigidos são as principais causas de deficiência visual reversível. Elas representam 75% de toda deficiência visual e são mais frequentes entre os mais velhos, segundo a Agência Internacional para Prevenção à Cegueira.

Dr. Cristiano Caixeta lembra que fatores externos também contribuem para o desenvolvimento da doença. "A exposição excessiva aos raios solares pode atuar favorecendo o desenvolvimento da catarata. O uso de óculos de sol com proteção UVA e UVB, ao se expor ao sol, ajuda na proteção do dano causado pelos raios ultravioletas. Portadores de diabetes, principalmente os que não conseguem manter o nível de glicemia controlado, possuem um maior risco de desenvolver a catarata. Existem estudos que mostram que uma dieta equilibrada, rica em nutrientes e vitaminas, favorece a redução no risco de desenvolver a doença", complementa.

O tratamento é exclusivamente cirúrgico, no qual é feita a remoção da catarata, seguida pelo implante de lentes intraoculares (LIOs), que não só possibilitam ao paciente voltar a enxergar, como ainda melhoram a visão e aumentam a segurança na locomoção.


Câncer de esôfago: como ficarão as estatísticas pós-pandemia?

Pesquisa revela que durante a pandemia as pessoas estão comendo mais, fumando mais, consumindo mais álcool e se exercitando menos. São os  fatores de riscos diretamente relacionados à doença; abril é o mês de prevenção do tumor

 

No Brasil, o câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) é o sexto mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. É o oitavo mais frequente no mundo e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres. Os principais fatores de risco relacionados ao câncer de esôfago são: o consumo de bebidas alcoólicas, o excesso de gordura corporal e o tabagismo, que isoladamente é responsável por 25% dos casos da doença. Ou seja, hábitos de vida que podem prevenir esse tipo de câncer. Como ficarão as estatísticas após a pandemia de COVID-19?

Uma pesquisa com 44.062 indivíduos realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, teve a finalidade de verificar como a pandemia afetou ou mudou a vida da população. Segundo David Pinheiro Cunha, oncologista e sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia as análises trazem resultados alarmantes.  “As mudanças no estilo de vida relacionadas ao hábito de fumar, consumo de bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas e de alimentação analisadas mostram dados drásticos”, aponta. 

No estudo, o total da população avaliada que fumava (12%), mostrou que 23% aumentou em 10 cigarros o consumo diário e 5% aumentou em 5 cigarros diários. No quesito álcool, 18% relatou aumento no consumo da bebida, sendo que em adultos entre 30-39 anos o aumento foi de 25%. “Já sobre atividade física, a pesquisa mostrou uma situação extremamente alarmante: 62% da população relatou não estar fazendo atividade física. Entre as que faziam 3-4 vezes por semana, na pandemia 46% delas parou. E entre as que faziam 5 vezes por semana, 33% parou. Sendo que antes da pandemia, 35,5% faziam 150 minutos de atividades por semana, e na pandemia esse percentual caiu para 16%. Ou seja, as pessoas estão em casa, comendo mais, fumando mais, consumindo mais álcool e não estão se exercitando. Ações que em um futuro não muito distante terão complicações graves para a saúde da população, inclusive no aumento de casos de câncer de esôfago”, afirma o médico.

 

Diagnóstico na pandemia

O diagnóstico de novos casos de câncer caiu até 50% no país em 2020. “E passamos novamente por um terror hospitalar relacionado à COVID-19 em todo mundo, agora em 2021. De acordo com um levantamento do Radar do Câncer, do Instituto Oncoguia, as biópsias tiveram uma redução de 39,11% (de 737.804 para 449.275), entre março e dezembro do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2019. As maiores quedas ocorreram nos meses de abril (-63,3%) e maio (-62,6%). Em outros exames de diagnóstico, como o papanicolau e a mamografia, as reduções foram de 50% e 49,81%, respectivamente”, conta Dr. David. 

Outro estudo da Sociedade Brasileira de Urologia em cinco grandes instituições de São Paulo mostra uma redução média de 26% no número de novos casos de tumores de rim, próstata e bexiga em 2020, em comparação aos diagnósticos feitos em 2019. “No HC da Unicamp, por exemplo, houve queda de 52% nos casos de câncer de bexiga, 61,04% nos de próstata e 63% nos de rim”, afirma o oncologista. 

O diagnóstico do câncer de esôfago é feito por meio da endoscopia digestiva, um exame que investiga o interior do tubo digestivo e permite a realização de biópsias para confirmação do diagnóstico. “Quando o tumor é detectado precocemente, as chances de cura aumentam muito. Ao analisarmos os dados do DataSUS, departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, observamos uma diminuição em sua realização em cerca de 40% no último ano. Em 2019, foram realizados pelo SUS 2.133.245 exames e em 2020 1.315.531”, confirma o especialista. 

O mês de abril é de prevenção do câncer de esôfago. “Precisamos chamar a atenção da população para esses dados e alertar sobre os sintomas que são: dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito), dor torácica, refluxo, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite. Sabemos do caos hospitalar, mas o câncer e outras doenças não esperam! Procure ajuda médica”, finaliza Dr. David.

 

 

 

David Pinheiro Cunha - médico oncologista com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e residência em Clínica Médica pela PUC Campinas. Possui título de especialista em Oncologia Clínica pela Associação Médica Brasileira – AMB/SBOC. Realizou observership no Serviço de Oncologia em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA. É membro da Diretoria Científica da disciplina de Cancerologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC). É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). David é sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia e atua na Oncologia do Radium Instituto de Oncologia, do Hospital Santa Teresa e do Hospital Madre Theodora.

 

Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia

www.sonhe.med.br 

@gruposonhe


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