Câncer de mama é a
doença que mais mata mulheres no mundo
Câncer de mama é a doença que mais mata mulheres no
mundo
8 de abril, Dia Mundial do Câncer: a prevenção
ainda é a melhor maneira de enfrentar a doença
O câncer é uma epidemia global e mata todos os anos cerca de 7,6 milhões de pessoas no mundo de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer). O Dia Mundial do Câncer, 08 de abril, é uma oportunidade para informar sobre os meios de prevenção e tratamento da doença, pois uma das armas para diminuir a mortalidade e aumentar as chances de cura do câncer é a prevenção aliada à informação. “O câncer de mama é o tipo da doença que mais mata mulheres no mundo. Com a pandemia, muitas estão deixando de realizar a mamografia, que é o meio de prevenção mais seguro no combate e diagnóstico precoce ao câncer de mama”, afirma a médica Tereza Cristina Ferreira de Oliveira.
Segundo a Fundação do câncer, houve queda de 84% na realização de mamografias
no Brasil durante a pandemia em 2020 em comparação com os exames realizados em
2019. Além disso, a pandemia contribuiu para o ganho de peso da população
devido ao isolamento social e a obesidade é um dos fatores de risco importante
para o aumento dos casos de câncer de mama. “A obesidade provoca o processo
inflamatório do corpo e isso favorece o crescimento desordenado das células.
Pelo fato do sobrepeso estar mais relacionado a doenças cardiovasculares, a
grande maioria das pessoas desconhece a relação da obesidade com o
desenvolvimento do câncer”, explica a médica.
Um estudo publicado pela Universidade de Oxford apontou que o excesso de peso,
além de ser responsável pelo desenvolvimento do câncer de mama, diminui
possibilidade de cura da doença. “Manter a saúde em dia, uma alimentação
equilibrada e praticar atividade física regularmente, ajudam na prevenção de
diversas doenças e diminui a probabilidade de desenvolver certos tipos de
câncer. O alerta que deixamos para as pessoas é: cuidar da saúde de maneira
preventiva é fundamental para manter a qualidade de vida e fazer com que
eventuais problemas de saúde futuros sejam tratados com maior probabilidade de
cura”, completa Dra. Tereza Cristina.
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