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terça-feira, 10 de setembro de 2019

TSE promoverá mobilização nas redes sociais em alusão ao Dia Internacional da Democracia


Ação, que ocorrerá entre os dias 13 e 16 de setembro, convidará instituições e cidadãos a publicarem conteúdos com a hashtag #DemocraciaTodoDia


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai realizar, entre os dias 13 e 16 de setembro, uma ação em suas redes sociais (Twitter @TSEjusbr, Facebook @TSEJus e Instagram @TSEJus) para comemorar o Dia Internacional da Democracia, que é celebrado no próximo domingo (15).  Estão convidados a participar dessa mobilização os cidadãos, as instituições públicas e privadas, as organizações não governamentais e todos os atores que se identifiquem com o tema. Para entrar nessa conversa, basta publicar durante o período posts utilizando a hashtag#DemocraciaTodoDia.

Além de buscar o engajamento e a participação de todos, a ação do TSE pretende sensibilizar a população sobre a importância da democracia. O movimento trará associação a outros assuntos pertinentes, como os efeitos da desinformação no debate social e político, as formas de participação do cidadão e os mecanismos de transparência e controle social à disposição da sociedade.
A mobilização também marcará o início de uma ampla campanha da Justiça Eleitoral sobre democracia, utilizando personagens divertidos e parcialmente humanizados (veja ao lado), que vão conferir leveza e simplicidade a posts, vídeos, stickers, entre outros conteúdos.


Democracia e Justiça Eleitoral

A história da democracia no Brasil se confunde com a atuação da Justiça Eleitoral, que tem o papel de garantir o princípio constitucional da soberania popular, por meio do voto. Ao instituir o dia 15 de setembro como Dia Internacional da Democracia, a Organização das Nações Unidas (ONU) reafirmou que a democracia é “um valor universal baseado na vontade, expressa livremente pelo povo, de determinar o seu próprio sistema político, econômico, social e cultural, bem como na sua plena participação em todos os aspectos da vida”. Segundo a ONU, o objetivo da data é realçar a necessidade de promover a democratização, o desenvolvimento e o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.

No Brasil, a Constituição Federal é considerada a guardiã maior da democracia. Ela confere à Justiça Eleitoral a competência para adoção de medidas administrativas e judiciais que visem a garantir a participação popular na escolha de seus representantes nos Poderes Executivo e Legislativo. Garante ainda a consulta aos eleitores, que pode ser feita por meio de plebiscito, referendo ou pela iniciativa popular, a qual prevê a possibilidade de os cidadãos apresentarem projetos de lei ao Congresso Nacional.

Em seu discurso de posse, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, destacou o papel do TSE no aperfeiçoamento da democracia. Ela lembrou que o cerne da República, o Estado Democrático de Direito, nunca é uma obra completa. “Os desvios, as deficiências na educação e na cultura, a desigual distribuição da riqueza, a corrupção de agentes públicos e privados não podem, em absoluto, obscurecer a ideia de que o poder emana do povo e para o povo e em seu nome será exercido”, disse, ressaltando o “relevantíssimo papel” da Corte Eleitoral “no fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia” no Brasil.




RC/JB, DM


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Medicina alternativa é opção para pets com problemas de saúde

Freepik

Descubra como funciona a técnica e quando ela pode ser utilizada para aliviar dores e curar doenças


Muitas pessoas têm buscado alternativas na hora de tratar seus problemas de saúde a fim de evitar métodos invasivos ou até mesmo o uso de medicamentos. Uma das opções mais procuradas é a acupuntura, conjunto de técnicas milenares da medicina chinesa que, por meio da aplicação de agulhas em pontos pré-definidos do corpo, os chamados “canais de energia”, estimulam diferentes efeitos terapêuticos. O método é indolor e também pode fazer uso de outros recursos, como ondas de calor, laser e cristais, que são utilizados para curar e aliviar sintomas.

Se entre as pessoas a medicina alternativa tem se tornado cada vez mais comum, é natural que os pets também sintam essa transformação. “Sempre que o animal possuir uma doença que o comprometa fisicamente ou que cause incômodos que interfiram em sua qualidade de vida, a acupuntura pode ser utilizada, muitas vezes, em conjunto com práticas da medicina ocidental, com o objetivo de melhorar a resposta ao tratamento convencional”, explica o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place. “Em casos de doenças neuromusculares, problemas de coluna, distúrbios respiratórios, digestivos e sequelas de cinomose, a acupuntura veterinária é particularmente útil”, completa.

Assim como em humanos, os procedimentos procuram restabelecer o equilíbrio corporal, com base na estimulação de determinados pontos, especialmente áreas que possuem grande concentração de terminações nervosas. Com as aplicações, é possível atingir o sistema nervoso central do bichinho e amenizar dores, tratar lesões e até prevenir doenças como inflamações, problemas de coluna, artroses, dermatites e obesidade. Por vezes, o conjunto de técnicas também ajuda a combater de problemas emocionais, tais como depressão, ansiedade, hiperatividade, traumas e medos.

A opção é excelente para os pets mais idosos, que costumam ter restrições em relação a alguns medicamentos. “Há ainda casos em que o animal não pode ser submetido ao risco cirúrgico e a medicina chinesa pode ser a melhor saída”, salienta o veterinário, acrescentando que, embora a acupuntura seja frequentemente utilizada em cães e gatos, pode ser também aplicada a outros bichinhos de estimação, como os répteis e as aves. “Não há distinções para raças e nem sexo, qualquer animal pode realizar esse procedimento, que não causa dor e não possui contra indicação, desde que o tutor busque um local idôneo com veterinário especializado para realizar o atendimento”, conclui.





Animal Place


Leishmaniose: entenda a doença que avança em diversas regiões do país


Doença infecciosa e de caráter zoonótico ainda tem maior parte dos casos concentrada no Nordeste, mas avança em outros estados; Brasil concentra 90% dos casos da América Latina 


Você já ouviu falar em leishmaniose visceral? A doença, também conhecida em algumas regiões como calazar, pode levar a morte quando não diagnosticada e tratada a tempo. Causada por um parasita, a leishmaniose é transmitida ao humano por meio da picada de mosquitos, sendo ainda pouco conhecida em grandes centros urbanos, mesmo com o seu avanço em diversas regiões do país: segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2017, a doença tem expandido significativamente no Nordeste e Sudeste brasileiro, o que exige a adoção de medidas de prevenção e atenção aos seus sinais. 

De evolução crônica, a leishmaniose visceral quando não tratada pode levar a óbito até 90% dos casos, de acordo com o Ministério da Saúde. A sua transmissão se dá a partir da picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis – principal vetor) infectado pelo protozoário Leishmania chagasi. Nas regiões urbanas o cachorro é o principal reservatório da doença, já que também pode ser picado pelo inseto.  

Segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico Pet da MSD Saúde Animal, o combate ao mosquito transmissor, uso de coleira antiparasitária e vacinação nos animais de estimação são as principais medidas preventivas a serem adotadas. A dispersão territorial resultante da urbanização tem contribuído com o crescimento dos casos no país, daí a importância de incluir os animais domésticos nas estratégias de prevenção. 


Transmissão 

A transmissão da leishmaniose se dá após a picada do mosquito-palha infectado com o parasita. Esse mosquito se infecta após picar um cão infectado e passa a se tornar um transmissor da leishmania, transmitindo para outros cães saudáveis. O cão infectado pode apresentar sinais clínicos da doença ou se tornar um reservatório (não apresenta os sinais clínicos, mas está infectado). 

Após a infecção, tanto o cão doente como o reservatório podem infectar outros mosquito-palhas, que disseminarão a doença para outros cães e até mesmo para seres humanos. Importante destacar que o cachorro não transmite diretamente a doença para os humanos. “Em regiões onde a doença é endêmica, o aumento de casos tende a se dar muito rapidamente, pois tanto as pessoas como os animais podem demorar a apresentar sintomas e, consequentemente, serem diagnosticados”, afirma Marcio.


Sintomas no pet 

Após o período de incubação do parasita, que pode variar de três a 18 meses, o animal contaminado começará a apresentar os sintomas mais comuns da doença, que são: falhas na pelagem, sangramento nasal, crescimento anormal das unhas, perda de peso repentina - mesmo sem a alteração de apetite, anemia, vômitos e diarreia. 

“O diagnóstico não deve ser baseado em um único exame e o médico veterinário é o único profissional habilitado a fazê-lo, bem como para indicar terapia e cuidados preventivos adequados”, afirma Marcio. Quando contaminado, o animal pode adoecer e vir a óbito se não diagnosticado e tratado a tempo.


Prevenção
 
Para o especialista, medidas preventivas são essenciais e mais práticas que o tratamento, já que este exige um alto investimento financeiro e não traz a cura – apenas melhora os sintomas e diminui a carga parasitária. 

Além disso, o Brasil é o país com maior número de casos de pessoas infectadas em toda a América Latina, sendo por isso essencial a prevenção para evitar a proliferação da doença. 

“O recomendado é que, estando ou não em uma área endêmica, o cão seja protegido com a coleira antiparasitária, que costuma ser muito efetiva na proteção. A associação com a vacina contra Leishmaniose também é indicada”, afirma Marcio, que complementa “a limpeza do ambiente e abrigo do animal é também essencial para manter o mosquito afastado”. 

O mosquito transmissor da doença tem preferência por locais ricos em matéria orgânica, plantas e árvores. Para aqueles que moram em ambientes mais arborizados, recomenda-se o uso de telas finas ao redor do abrigo do cão, mantendo-o nesse local durante o período do entardecer à noite, período que os mosquitos costumam atacar mais.




MSD Saúde Animal



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