Pesquisar no Blog

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Especialista alerta: sem os devidos cuidados, implantes dentários podem não durar para sempre


Implantes dentários podem não durar para sempre. Saiba quais cuidados ter com as dicas do Dr. Gustavo Issas



São várias as causas que levam a perda dos dentes: cáries, escovação insuficiente, poucas idas ao dentista, traumas, acidentes, bruxismo, cigarros, abuso de doces, bebidas e diversos outros motivos podem levar a perda da dentição natural, sendo necessária intervenção cirúrgica e a colocação de implantes dentários.

O Dr. Gustavo Issas, especialista em implantes dentários e reabilitação oral, aponta que, no entanto, implantes dentários não estão imunes a deterioração assim como dentes naturais: "dentre todas as causas conhecidas que levam a perda de dentes naturais, apenas a cárie não atinge os implantes. Por outro lado, o implante não tem nenhum sistema de defesa como ocorre nos dentes e gengivas. Por serem feitas de titânio, eu acredito que isso acaba por induzir as pessoas a pensarem que não precisam escovar muito e muito menos ir com tanta frequência ao dentista, o que é um grande engano. 100% das falhas em implantes estão relacionados a higiene e outros fatores, mas a falta de escovação esta sempre presente nos insucessos”, revela.

Ressaltando a importância do paciente se comprometer com o tratamento e com as boas práticas de higiene bucal, o Dr. Gustavo explica que determinados cuidados são necessários para manter os implantes dentários em perfeito estado: "há mais de 30 anos eu falo aos meus pacientes que fazer implantes é casar com o dentista sem direito ao divórcio (risos). Com essa analogia, quero dizer que a manutenção é fundamental. O que deve ser feito na manutenção? Profilaxia (limpeza), radiografia, ajuste oclusal (verificar se a mordida está equilibrada) e orientações de higiene oral. Na minha opinião isso deve ser feito a cada 4 meses, caso haja algum contratempo isso será feito no máximo em 6 meses, mas vejo que na correria do dia-a-dia isso tem ficado para depois”.

O especialista alerta que muitos pacientes acabam por não se comprometer com o tratamento e sua continuidade quando não adotam boas práticas de higiene e manutenção: "na hora do desespero de ver seus dentes indo embora, muitos dizem que agora vão cuidar pois dentes são nosso cartão de visitas. Mas na prática, quando falamos que a manutenção é fundamental para a longevidade dos implantes vão espaçando o intervalo entre as consultas. Os dentes naturais se ajustam na arcada, eles possuem um mecanismo que funcionam como um amortecedor, e podem fazer pequenos movimentos quando sobrecarregados. Já os implantes não possuem esse sistema, são rígidos e por isso torna-se fundamental o equilíbrio oclusal e a higienização correta”.


Cuidados a ter com os implantes

E como devemos cuidar dos implantes dentais? O Dr. Gustavo Issas explica: “Estudos mostram que a maneira correta de escovar os dentes é com escova macia, cerdas suaves, 5 vezes ao dia por 2 minutos cada escovação, ou seja, do trabalho e leva muito tempo. Mas é assim que deve ser. 


Pasta de dente não é essencial

Ao contrário do que muitos pensam, a pasta de dente não é fundamental, e deve ser usada apenas e tão somente em quantidade do tamanho de meio grão de arroz, ou seja, quase nada. Bochecho é como perfume, não existe ação importante, somente um gostinho na escovação é mecânica, varrer, remover, fazer faxina bucal mesmo. Ocorre que as propagandas dizem que basta um bochecho ou bastante pasta que tudo será resolvido. Por favor não acreditem nisso, não é verdade.


Evite escovas elétricas

As escovas elétricas servem muito bem para pessoas com dificuldade motora, acamadas, servem para serem usadas por cuidadores ou de forma lúdica para motivação, mas na minha opinião são violentas com a gengiva. A escovação deve ser algo delicado e gentil, como uma massagem suave e as escovas devem ser novas, eu indico trocar em 2 meses no máximo, é barato e algo muito importante.


Odontologia preventiva

Quando falo em visitas periódicas, troca de escovas "antes do tempo “as pessoas pensam logo no preço, quando devemos pensar no valor, afinal quanto vale o seu sorriso?


No Dia Mundial de Prevenção de Quedas, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia chama a atenção para os efeitos das quedas em idosos




Na próxima segunda-feira, 24, é lembrado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as consequências deste problema, especialmente em idosos, população mais suscetível a fraturas graves.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2017, quase 12 mil pessoas com mais de 60 anos morreram em decorrência de quedas. Estimativas apontam que, por ano, no Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez, dos quais 50% ficam com a mobilidade reduzida.

Em um cenário de envelhecimento populacional, a SBGG reforça a importância da implementação de políticas públicas voltadas ao idoso a fim de prevenir quedas, dar mais atenção à acessibilidade em locais públicos e conscientizar a população idosa sobre os riscos e cuidados com as quedas.

Com a chegada do inverno, saiba como proteger seu coração


 As temperaturas mais baixas podem oferecer perigos à saúde cardiovascular, confira as dicas do especialista 


A contagem regressiva para o inverno começou: a partir do dia 21 de junho mudamos oficialmente para a estação mais fria do ano. E como fica o coração? De acordo com dados da American Heart Association (Associação Americana do Coração), os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares aumentam de 20% a 25% no inverno.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, as complicações devido a um fenômeno natural do organismo nas baixas temperaturas, a vasoconstrição. “Para preservar o calor do corpo, substâncias que contraem as artérias são liberadas no organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando a pressão arterial. Isso faz com que o coração faça um esforço maior nos dias mais frios para manter o equilíbrio térmico”, comenta o especialista. 

Além das reações naturais do corpo no inverno, as condições ambientais durante essa época do ano também contribuem para a incidência de infartos e AVCs, já que o inverno provoca aumento da poluição nas cidades. “A baixa qualidade do ar devido à falta de chuva, uma característica do inverno no Brasil, nos deixa mais expostos aos agentes poluentes. Dentro do nosso organismo, eles facilitam o enrijecimento das artérias, a aterosclerose, aumentando o risco de ataques cardíacos”, alerta Élcio. 

Pessoas que possuem alto risco de infarto devem estar alertas durante o inverno, tais como: idosos, fumantes, diabéticos, obesos e sedentários. Por isso, em caso de dor ou aperto no peito, falta de ar, fraqueza, dor de cabeça e dormência em braços e pernas, consulte um cardiologista. 


Prevenção de ataques cardíacos no inverno 

Para evitar infartos no inverno é importante manter uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras. As atividades físicas não devem ser abandonadas com a queda da temperatura e devemos nos lembrar de tomar água, já que a sede diminui durante o inverno. “A diminuição das atividades físicas nestas épocas e o consumo de alimentos gordurosos e calóricos também são fatores contribuintes para os problemas. O ideal é aproveitar a estação e realizar um check-up geral da saúde”, finaliza o cirurgião. 





Dr. Élcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.    


Posts mais acessados