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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A INTERVENÇÃO NO RIO É OUTRO SINTOMA. O MAL É A CADEIA PRODUTIVA DA INSEGURANÇA PÚBLICA. QUERIAM O QUÊ?



        A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, a primeira sob a égide da Constituição de 1988, é apenas mais um sintoma dos gravíssimos males que afetam a segurança e a ordem pública no Brasil. É sintoma, é ação necessária, mas não é, nem de longe, a solução. O verdadeiro mal, se quisermos lhe dar um nome, se chama “cadeia produtiva da insegurança pública”. Ela é imensa, extensa e vem sendo caprichosamente desenvolvida ao longo dos anos. É ela que precisa ser enfrentada em toda sua extensão.
        O Rio de Janeiro é a unidade da federação onde esse mal mais avançou. Em diferentes estágios, porém, ele está em curso em todo o território nacional. Refiro-me à revolução empreendida com as armas do crime organizado e do crime desorganizado, revolução que deles se vale para alcançar objetivos políticos. Queríamos o quê? Não se chega a essa situação sem muito investimento, sem muita dedicação ao projeto de enfraquecer a cultura da defesa da ordem e sem desarticular a cadeia produtiva da segurança pública. Não se chega ao arremedo de legislação, persecução e execução penal que temos sem muita doutrinação no ambiente acadêmico e, em especial, sem infiltração ideológica nos cursos de Direito.
Soltar bandidos com um sexto da pena cumprida? Semiaberto de brincadeirinha? Presídios entregues às facções? Não se chega ao caos sem que a ideologia do caos alcance os parlamentos, o Poder Judiciário, o Ministério Público e o conjunto dos formadores de opinião, onde se multiplicam por osmose e em precavida posição remota os “auditores” da ação policial, as carpideiras de bandidos. O cidadão tem medo de sair de casa e os defensores da bandidagem proclamam que ... “Temos presos em excesso!”.
        Que esperavam nossos legisladores, nossos políticos, nossos juristas? Imaginavam conter facínoras com pombas brancas, desarmando a população de bem, descuidando e maldizendo a atividade das instituições policiais, abandonando o sistema penitenciário à insuficiência, à ruína e à desgraça? Esperavam colher quais resultados, os que se dedicam a interditar a disciplina, a deformar consciências, a derrubar valores, a desconstituir a instituição familiar, a esmaecer a autoridade e a missão paterna, a amordaçar as igrejas?
        A insegurança pública em nosso país, com todas as suas funestas consequências sociais e psicossociais é mais um sintoma do mesmo mal que se abate sobre a política e sobre a economia brasileira. O Brasil aceitou, por tempo excessivo, dormir com o inimigo. Na medida em que avançavam os números dos homicídios no Brasil, eu ia alertando em artigos, ao longo dos últimos anos, para o fato de que ainda era possível piorar. E a Venezuela era um exemplo disso.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
       

Primeiro grande evento felino de 2018 reúne mais de 300 bichanos na Av. Paulista - 24 e 25 de fevereiro



raro Mau Egípcio


gata Persa campeã mundial de 2017 (Katniss)


     



 







 Lykoi ("gatinho lobisomem")

 


O Clube Brasileiro do Gato – CBG e a PremieRpet® abrem a temporada felina de 2018 com um grande evento no fim de semana de 24 e 25 de fevereiro no Club Homs, na Av. Paulista, em São Paulo. Tradicionais entre os apaixonados por bichanos, os eventos já fazem parte da programação cultural da cidade e recebem um grande público para ver de perto a variedade de gatos, trocar experiências, conferir produtos exclusivos nas lojinhas e receber orientações sobre nutrição felina e posse responsável. Trata-se de um grande encontro temático para quem deseja mergulhar no universo felino!

Esta primeira edição do ano promete reunir 318 gatos de 20 diferentes raças, além do indispensável SRD (“sem raça definida”, popularmente conhecido como “vira-lata”).  Entre os destaques do evento está a participação de dois filhotes de Mau Egípcio, uma raça que, apesar de histórica por ser o gato dos antigos faraós, tornou-se muito difícil de encontrar com o passar dos anos.

“O Mau Egípcio está diretamente associado à figura da divindade Bastet, deusa da fertilidade e protetora das mulheres, representada por uma mulher com cabeça de gato. Trata-se de uma raça de tamanho pequeno a médio, com pelagem curta e um porte longo e elegante.  Muitos aspectos de seus ancestrais permanecem, como seus movimentos rápidos para correr e pular. Tem o temperamento de um gato independente, inteligente e muito apegado ao dono”, explica Gerson Alves Pereira, presidente do Clube Brasileiro do Gato – CBG.

Além do Mau Egípcio, o evento terá a presença do Lykoi, uma raça apresentada pela primeira vez ao público em 2017 e que despertou muita curiosidade dos visitantes. Apelidado de “gatinho lobisomem”, o Lykoi é fruto de uma mudança natural de um gato com pelo curto, que nos remete à aparência de um lobo. Essa mudança tem ocorrido em gatos domésticos por mais de 20 anos, foi descoberta na Virgínia (EUA) e só recentemente foi reconhecida como uma nova raça.

O presidente do CBG destaca a variedade gatos que poderão ser vistos de perto, incluindo a ilustre campeã mundial de 2017, a gatinha Persa Katniss. “Notamos um aumento considerável entre todas as raças participantes e da presença do querido SRD. O Persa continua tendo a maior representatividade, com muita diversidade de cores, seguido pelo Maine Coon (gato gigante). Os visitantes habitualmente têm muita curiosidade para ver de perto o Sphynx (gato sem pelo) e se surpreendem com o verdadeiro Siamês, cuja aparência difere do que a maioria imagina. O American Curl sempre chama atenção por suas orelhinhas curvadas, o Bengal pela pelagem tigrada que dá um aspecto selvagem e o Ragdoll pela aparência dócil e pelagem macia”, destaca.
Por dentro do show

Todos os bichanos participam de um campeonato durante o evento. Juízes convidados, vindos Argentina, Alemanha, Espanha, Itália e República Tcheca, irão avaliar os gatos em diferentes categorias, considerando raça e faixa etária. No final, serão eleitos os melhores exemplares e um best over all de cada dia. Os campeões acumulam pontos para suas posições no ranking nacional e podem representar o Brasil no próximo World Cat Show, previsto para acontecer em outubro na Finlândia.

Quem quiser entender um pouco mais sobre o universo da competição, os critérios de avaliação, ter acesso ao backstage, conhecer as particularidades das raças e estar mais perto dos animais, poderá participar das visitas monitoradas. São conduzidas por um especialista em felinos e realizadas em grupos de até 10 pessoas, diariamente em três horários: 11h, 13h e 15h. Inscrições poderão ser feitas no stand do CBG, por ordem de chegada e com lista de interesse.


Cardápio da beleza
Pelo sexto ano consecutivo temos satisfação de patrocinar o Clube Brasileiro do Gato – CBG e os maiores eventos felinos do Brasil. Buscamos estar próximos de criadores que priorizam o bem-estar e a posse responsável dos felinos, disseminando o amor pelos animais e sempre levando informação ao público. Sabemos que a nutrição de alta qualidade é essencial para a saúde, o bem-estar e consequentemente para o desenvolvimento das potencialidades e beleza dos animais. Por isso, ser a marca eleita pelos melhores criadores e referência em alimentação felina é algo que nos orgulha ao longo de nossos 20 anos de história”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da PremieRpet®.


Gateiros solidários
Uma tradicional ação solidária também vai mobilizar os visitantes. Todos estão convidados a doar 1 lata/pacote de leite em pó, que será destinada à Casa Hope, instituição de apoio a crianças com câncer. A mesma quantidade arredada em leite, será doada pela PremieRpet® em alimentos para gatos para duas ONGs que acolhem gatinhos carentes: Catland e Confraria dos Miados e Latidos. Desde 2014 essa ação une os gateiros em prol de crianças e animais.



Imagens: Divulgação


Serviço:

180ª. e 181ª. Eventos Internacionais do Clube Brasileiro do Gato – CBG
Patrocínio: PremieRpet®
Data:  24 e 25 de fevereiro de 2018
Horário: das 10h às 17h
Visitas monitoradas: 11h, 13h e 15h (inscrições no stand do CBG por ordem de chegada).
Local: Club Homs
Endereço: Avenida Paulista, 735 (metrô Brigadeiro) – São Paulo
Classificação: Livre
Entrada gratuita. Pede-se a doação de uma lata/pacote de leite em pó, que será destinada à Casa Hope. A mesma quantidade arrecadada será doada em alimentos para gatos para as ONGs Catland e Confraria dos Miados e Latidos.
Há estacionamento pago no local.
Domingo sem carro na Paulista: Estação Brigadeiro do Metrô (a 290 metros).
Não é permitida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.
Mais informações: www.clubebrasileirodogato.com.br









Início de ano: época ideal para acertar a mesada dos filhos



Entenda o que é importante levar em conta para que a mesada se transforme numa ferramenta de educação financeira para crianças e adolescentes


É inegável que quanto mais cedo se começa a ensinar as crianças a lidarem bem com o dinheiro, maiores são as chances de criar adultos financeiramente controlados e aptos a lidarem melhor com seus recebimentos e gastos mensais. Para muitos especialistas, a mesada é a primeira importante lição de educação financeira que os pais podem transmitir aos filhos, transformando-se numa ferramenta educativa para crianças e adolescentes. Recebendo pequenas quantias e com a orientação dos pais, os menores lidam com a frustração de não poder ter tudo o que querem e aprendem que é preciso guardar dinheiro para comprar o que desejam.

O início de ano é o momento ideal para sentar com os filhos e acertar a mesada para o ano todo, definindo valores, periodicidade e também quais as contas e despesas que deverão ser pagas com a mesada e o que continuará a ser custeado pelos pais. Segundo Altemir Farinhas, consultor da Conquista Soluções Educacionais, a criança que recebe mesada já começa a entender que o dinheiro some muito rápido e que, se não for bem gasto, gera frustração. “Quem poupa sempre tem - e a mesada ensina isso. É um aprendizado natural. Às vezes a criança vai gastar certo, às vezes vai gastar errado e, por isso, é fundamental a orientação dos pais. O importante é que ela comece a lidar com o dinheiro na vida real, nas coisas do dia a dia”, explica Farinhas.

E aí surge a dúvida mais comum dos pais: quando começar e qual o valor e periodicidade adequados para a mesada. A resposta varia muito conforme a faixa etária e a realidade financeira das famílias. Especialistas costumam aconselhar que a mesada seja inserida de forma eventual até que a criança se acostume com a ideia e comece a ter noção de como lidar com o dinheiro. Depois, é importante definir uma periodicidade que, até os 11 anos, pode ser semanal. A partir dos 12 anos, quando o adolescente já consegue lidar com um horizonte maior de tempo, deve-se passar a dar os valores mensalmente. Quanto à quantia adequada, especialistas sugerem uma regra: calcular R$ 3 por semana, multiplicados pela idade de quem recebe a mesada. Segundo a regra, um adolescente de 12 anos, por exemplo, vai receber R$ 144 (R$ 3 x 12 anos = R$ 36 x 4 semanas = R$ 144). Mas é importante reforçar que isso pode variar, dependendo do orçamento familiar e da maturidade da criança ou adolescente.

Muitas vezes, é comum a quantia da mesada acabar antes do prazo estipulado. Segundo Farinhas, essa é uma excelente oportunidade para ensinar o filho a cuidar melhor de suas finanças. “Em casos assim, é possível agir de duas formas: a primeira é deixar a criança sem dinheiro até receber a próxima mesada. Os pais podem explicar que recebem o salário e que esperam um mês para receber o valor novamente e que eles também deverão esperar e aprender a não gastar tudo tão rápido. A segunda opção é, em situações em que seu filho deseja muito algo, fazer um empréstimo, cobrar os juros e descontar nas próximas mesadas. Assim ele vai entender a importância de poupar para comprar algo, a fim de evitar ficar pagando prestações”, destaca Farinhas.

A gerente de desenvolvimento de negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França, reforça o papel educativo da mesada, mas alerta que apenas dar o dinheiro não traz benefício para a criança. “É importante que os pais conversem com seus filhos sobre o tema, que os ensinem que é preciso saber poupar, juntar o dinheiro para comprar o que se quer, comparar preços e até pedir descontos”, explica. Segundo ela, os pais devem orientar seus filhos e também servirem como modelo. “As crianças aprendem pelo exemplo - então, é fundamental que os pais também tenham disciplina e educação financeira”, afirma. Ainda segundo Adriana, “uma boa estratégia é incentivar e apoiar os filhos a terem objetivos futuros definidos para que o ato de poupar faça sentido para eles e proporcione satisfação quando alcançados”. Ela destaca que, atualmente, apenas um terço da população brasileira tem dinheiro guardado. “Quanto mais os pais investirem na educação financeira de seus filhos, mais teremos adultos com maturidade para realizar seus objetivos e também passar por adversidades”, completa.

Os especialistas dão dicas que podem ajudar os pais na hora de sentar com os filhos para acertar os detalhes sobre a mesada:

1) Procure saber qual o valor da mesada dos amigos dos filhos. O ideal é estar sempre dentro da média – nunca o maior ou o menor valor.

2) É importante calcular a mesada para que não haja muita sobra de dinheiro todos os meses. É a escassez,  e não a fartura, que vai mostrar para a criança a necessidade de se ter controle financeiro pessoal.

3) Uma boa estratégia é estimular o filho a poupar de 20% a 30% do dinheiro para realizações futuras, de curto prazo.




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