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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ressaca financeira: 5 dicas para sair das dívidas após o Carnaval



Quando uma festa acaba, fica a bagunça. Assim também é na vida financeira; o Carnaval terminou e, agora, muitas pessoas percebem a faxina financeira que deverão fazer para colocar as finanças em ordem. Isso é reflexo da falta de educação financeira da população como um todo, que, ao invés de se planejar e prevenir esse tipo de situação, tem que remediar, correndo atrás do prejuízo. Então, como fazer essa reorganização?

É preciso ter então consciência do erro e buscar educar-se financeiramente, mudando todo o comportamento em relação à administração e ao uso dos recursos financeiros. O primeiro passo é fazer um diagnóstico das finanças para saber exatamente quais são os seus ganhos e para onde está indo cada centavo do seu dinheiro. Somente assim será possível estudar uma diminuição de despesas ou até mesmo a eliminação delas.

Depois disso, um passo muito importante é sonhar. Isso mesmo, relacionar quais são os seus sonhos (de curto, médio e longo prazo), afinal de contas, são eles que nos movem e não há sentido fazer corte de gastos se não for para redirecionar esses valores para a realização de algo maior, seja uma viagem, casa própria, aposentadoria e/ou uma reserva financeira para imprevistos.
O problema é realmente grande no Brasil, para se ter uma ideia, a inadimplência do consumidor cresceu em 1,6% em janeiro/2018, segundo dados nacionais da Boa Vista SCPC. Para aqueles que estão precisando de orientações práticas, desenvolvi algumas:

1- Fazer um diagnóstico de sua situação financeira. Na maioria dos casos, cerca de 30% dos gastos no lar são desnecessários. Veja como é possível ter renda extra apenas reduzindo custos;

2- Fazer um orçamento anual, considerando o que irá pagar e receber nos próximos 12 meses. Baixe a planilha gratuitamente aqui: http://www.dsop.com.br/downloads-arquivos/;

3- Comprar somente o necessário. Adie os seus desejos imediatos para a realização de grandes sonhos no futuro;

4- Não entrar no limite do cheque especial e nem se endividar no cartão de crédito; os juros são muito altos;

5- Ver quais itens que possui em casa e usa pouco – ou não usa – e pode vender. Eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, móveis e até mesmo roupas, sapatos e brinquedos podem gerar renda extra neste período.






Reinaldo Domingos - está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Agricultura mais produtiva



A produção paulista no ano agrícola 2016/17 registrou ganhos de produtividade da terra de 4,1%, permitindo aumento de 6,2% do volume produzido, como mostram os mais novos dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Ótimos números quando levamos em conta que a área cultivada teve incremento de apenas 1,9%.

Boas notícias, felizmente, não são novidade para nós do setor agro, que mantém sua força mesmo em um Brasil politicamente instável e economicamente se recuperando. Gera empregos e renda, cuida do meio ambiente e ameniza as sucessivas quedas ou ínfimos crescimentos de outros segmentos econômicos.

Nós somos os responsáveis por “salvar a lavoura” ao mesmo tempo em que alimentamos o mundo com produtos com qualidade e saudabilidade. Nossa laranja, por exemplo, teve produção 24,6% maior do que na safra anterior com aumento de apenas 1% na área plantada. Isso representa 324,5 milhões de caixas de 40,8 kg: 13.241 mil toneladas.

79,5% deste volume tem como finalidade atender a indústria, os 20,5% restantes destinam-se ao mercado de laranja para mesa. Quanto à área plantada, na atual safra registra-se discreto crescimento tanto na área nova quanto na área em produção, embora ainda esteja em andamento o processo de erradicação de plantas em pomares comprometidos por problemas fitopatológicos, principalmente Cancro Cítrico e HLB (greening).

A cana-de-açúcar também traz bons resultados com aumento de 2,6% na produção com relação à safra anterior, totalizando 450,1 milhões de toneladas. Resultado de investimento para aumentar a produtividade dos canaviais paulistas, que na safra 2016/2017 foram 2% (80,4 toneladas por hectare) mais produtivos do que na safra anterior.

Bons resultados com pequeno aumento na área: nova (0,8%) e para corte (0,6%). É o fruto do uso da tecnologia e da inovação no campo, cada dia mais conectado e cientificamente alavancado.

Novas cultivares mais resistentes ao estresse hídrico, aplicativos de celular que monitoram cada centímetro da lavoura, irrigação computadorizada mais produtiva, uso de GPS, drones e insumos mais eficientes são alguns dos responsáveis por esse crescimento a ser comemorado.

Modernidade utilizada em favor da estabilidade econômica do produtor rural e que impacta diretamente no bolso e na saúde da população. Sabemos que em 2017 quem derrubou a inflação – para abaixo da meta do governo – foi o grupo de alimentação, graças a números como o aumento de produção.

O levantamento do IEA realizou as previsões iniciais de área e produção para a safra paulista 2017/18 de grãos (primeira safra ou safra de Verão) e para as culturas da batata das águas, banana, café, seringueira e das uvas.

Para a safra de verão de grãos (algodão, amendoim das águas, arroz, feijão das águas, milho, soja e sorgo granífero das águas), os resultados parciais, quando comparados com o mesmo período da safra passada, indicam decréscimo de 0,1% na área cultivada, estimada em 1,5 milhão de hectares, e aumento de 0,4% na produção, com previsão de ultrapassar 6,7 milhões de toneladas, sendo esperado ganho de 0,5% na produtividade média.

Entre os grãos, merece destaque o Amendoim das Águas, que, quando comparado à safra anterior, apresentou aumento de 3,1% na área plantada. O   Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Jaboticabal, principal região produtora do Estado, registra incremento de 24,1%, seguido de outras regionais que também ampliaram o plantio de amendoim, como Barretos, Marília, Catanduva, Tupã e Dracena.

Para a produção, as estimativas indicam alta de 5,7%, resultado dos ganhos em produtividade de 2,6%, especialmente, nas regiões de Tupã e Catanduva.

A primeira estimativa da safra de Café indica forte expansão na quantidade a ser colhida. Na safra anterior, foram colhidas 4,5 milhões de sacas de 60 kg beneficiadas (ciclo de baixa), a atual deverá superar as 5,3 milhões de sacas (318 mil toneladas), ou seja, incremento de 17,7% com um rendimento 18,2% superior frente ao ano anterior.

Entretanto, quando comparada à safra de 2015/16 (ciclo de alta), quando a colheita registrou 6,1 milhões de sacas, a atual estimativa representa queda de 14,6%.

No entanto, as boas condições climáticas nos principais cinturões e o manejo agronômico adotado pelos cafeicultores devem contribuir para um forte incremento na estimativa de quantidade colhida. Isso poderá ser comprovado no próximo levantamento, que será realizado em fevereiro de 2018.

São números que comprovam a modernidade, o compromisso, a seriedade e a força do trabalho no campo. A cada nova safra o agro mostra que é um setor virtuoso e capaz de produzir resultados positivos que reverberam também em outros setores.

Boa safra!







Arnaldo Jardim - secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e deputado federal PPS/SP (licenciado)



Índice 'teto-de-vidro' 2018 da The Economist confirma a grande disparidade de igualdade de gênero entre países



 O índice anual classifica os piores e melhores países da OECD para mulheres no mercado de trabalho


De acordo com o  índice do 'teto-de-vidro' 2018 (Glass-ceiling Index - GCI) da The Economist, que avalia anualmente onde as mulheres têm melhores e piores chances de receber tratamento igualitário nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OECD), grupo composto em sua maioria por países ricos, a disparidade entre os países em termos de igualdade de gênero no ambiente de trabalho continua grande. No entanto, existe um aumento promissor na participação geral na força de trabalho de mulheres que possuem ensino superior e estão em processo de admissão em faculdades de negócios, via de acesso para cargos executivos sêniores. 

Combinando dados sobre ensino superior, participação na força de trabalho, salário, custos com creche, direitos de mães e pais, participação na admissão de escolas de negócios e representação em cargos sêniores para criar um ranking entre os 29 países da OECD, o GCI mostra que os países nórdicos são os melhores para se trabalhar se você é uma mulher.

Destaques do Índice esse ano:

● Os países nórdicos mantiveram o bom desempenho, com a Suécia superando a Islândia como o melhor lugar para uma mulher no mercado de trabalho

● A Grã-Bretanha caiu de 22º para 25º lugar com menos mulheres chegando ao ensino superior

● Os Estados Unidos, sob o mandato de Donald Trump, subiram do 20º para o 19º lugar, em parte por causa da maior taxa de participação feminina na força de trabalho e pelo maior número de mulheres com ensino superior

● A Alemanha caiu do 19º para o 20º lugar por causa do menor número de mulheres atuando no parlamento (36,5% para 30,7%) e participando do exame GMAT para admissão em escolas de negócios

● O percentual de mulheres em conselhos (média da OECD), de 21,8%, é ainda muito pequeno, aumentando apenas 1,3% em comparação com o ano passado 
Turquia, Japão e Coreia do Sul continuam sendo os piores países para uma mulher trabalhar de acordo com o "índice teto-de-vidro" da The Economist, mas isso pode mudar no próximo ano, com o movimento #MeToo (eu também) ganhando espaço entre os sul-coreanos.

Esse é o sexto ano que a The Economist divulga esse índice. No seu lançamento em 2013, havia cinco indicadores e 26 países; hoje, o índice consiste de dez indicadores, incluindo licença maternidade e paternidade, para os 29 países da OECD.



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