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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Volta às aulas. Especialista dá dicas de segurança e alerta os pais



As férias de verão estão acabando e chega o momento de volta às aulas. Para garantir a segurança de crianças e adolescentes nesse período, o especialista em segurança do GRUPO GR, Marcos Roberto Araújo, selecionou algumas dicas para os pais.

Segundo o especialista em segurança, os pais devem orientar seus filhos para que nunca falar ou acompanhar estranhos, não aceitar doces ou presentes, além de prestar atenção em dobro ao andar desacompanhado nas ruas.


Dicas de segurança do GRUPO GR para a volta às aulas: 

- Não é recomendável que crianças carreguem celulares para não atrair a ação de criminosos.

- A criança deve ser orientada também a reconhecer e buscar ajuda com policiais, casos se sintam perdidas ou assustadas.


Antes de sair de casa

- Observar se não há ninguém suspeito nas proximidades da residência, pois os criminosos aproveitam o momento de distração para praticar os assaltos.

- Evite mexer em bolsas ou carteiras para entregar dinheiro às crianças, seja na saída de casa, no trânsito ou nas proximidades.

- Oriente seus filhos a utilizarem com discrição os celulares, notebooks e demais equipamentos eletrônicos. As crianças são vítimas potenciais dos bandidos, principalmente por não oferecerem maior resistência.

- Ensine a criança para que ela aprenda o próprio endereço, telefone, nome dos pais, nome dos responsáveis, e que procure um policial caso se sinta perdida, assustada ou ameaçada. A criança também deve ser orientada a evitar contato com pessoas estranhas, aceitar caronas, pois podem ser sequestradas.

- Caso a criança vá sozinha a pé para a escola, deve optar por andar em grupo no trajeto das escolas ou em longas caminhadas. Se possível, combine com vizinhos ou colegas de classe que façam o mesmo caminho para irem e voltarem juntos da escola.


Quando utilizar ônibus ou transporte escolar:

- Cuidado com bolsas ou mochilas transparentes, pois o marginal vai perceber que você leva documentos, dinheiro, aparelho celular, etc. E dentro do coletivo mantenha a bolsa, carteira, pacotes ou sacolas na frente do seu corpo.

- Em ônibus com poucos passageiros, procure viajar próximo ao motorista ou cobrador.

- Ande sempre com o dinheiro da passagem contado ou dê preferência ao vale transporte.


Ao dirigir com as crianças no carro

- Durante o trajeto para a escola, o pai ou a mãe deve estar atendo aos arredores, pois os criminosos se aproveitam da algazarra das crianças para furtar bolsas, celulares, relógios e outros pertences do motorista.

- As crianças, de acordo com a idade, devem andar no banco traseiro, nos assentos apropriados e indicados pela legislação em vigor.


A criança deve ter alguns cuidados básicos ao atravessar as ruas

- Não atravessar por trás de árvores, carros, ônibus e bancas de jornais, pois pode não ser vista por um carro que está em alta velocidade.

- Procurar ser visto ao atravessar as ruas e utilizar sempre a faixa de pedestres.








4 dicas para o cardápio do seu filho entrar nos trilhos com a volta às aulas



A voltas às aulas é sempre um momento de adaptação de crianças no ambiente escolar. Não só pela ausência da rotina que têm nas férias, mas também por conta da alimentação. Essa questão comum em diversos lares pode ser vista inclusive em pesquisas, como uma realizada recentemente pelo instituto Ipsos. O estudo aponta que 73% dos filhos não comem hortaliças ou legumes e 46% não comem frutas.

Para Carla Caratin, nutricionista responsável da Cycle International School, escola de Santo André, pioneira em bilinguismo no ABC, a instituição de ensino tem cada vez mais um papel fundamental no processo de aprendizagem e descoberta dos alimentos das crianças. "Ao retornarem, é comum encontrarmos algumas resistências de crianças que se alimentavam bem no ano anterior, mas que voltam um pouco mais seletivas. Por isso, criar cenários onde a comida pode ser compreendida como algo positivo é determinante para o crescimento delas", conta.

Se seu filho (a) estava de férias da escola, mudará de colégio ou esse será o primeiro ano, não importa. Com as dicas da nutricionista a seguir, a adaptação para uma alimentação mais saudável dentro do ambiente escolar reflete na vida como um todo pode ser mais fácil do que se imagina.

1.É necessário que seja firmada uma verdadeira parceria entre as famílias e a escola para que as crianças tenham uma alimentação saudável dentro e fora do ambiente escolar;

2. A escola deve sempre estimular nas crianças o desejo de experimentar, conhecer, de manipular os alimentos para que elas sintam vontade de provar novos sabores;

3. Criar atividades em sala que promovam o sentimento de descoberta por alimentos saudáveis é essencial para a construção de um paladar equilibrado desde cedo;

4. Pais que comem mal, estimulam negativamente seus filhos. A escola deve alertar os pais para que os hábitos criados durante a semana se mantenham também nos momentos em família.





Na educação, como evitar o piloto automático?



Quando considerada um ambiente frio e estressante, a escola desestimula o prazer de ensinar e aprender, a convivência e o sonhar. Automaticamente, os planos e os projetos são substituídos pela obrigação, pelo fardo e pelo tédio de cumprir as tarefas pertinentes aos professores. O desânimo por conta da rotina e a falta de entusiasmo podem interferir até mesmo no desempenho de educadores considerados excelentes profissionais.

No momento em que a inércia toma conta, o “piloto automático da educação” é acionado. Além de prejudicar quem está ensinando, também interfere no processo de aprendizado dos alunos, os quais criam estereótipos e padrões que nem sempre se aplicam à realidade.

Frente às evidências, podemos optar por duas alternativas: aceitar que a educação e a escola são instituições em decadência, que não há nada a fazer; ou resgatar o grande potencial existente em cada um de nós, atuar de forma consciente, competente e motivada, repensar as relações e torná-las mais solidárias e cooperativas – tudo em busca de criar ambientes mais saudáveis e propícios à aprendizagem e ao desenvolvimento das potencialidades humanas, mesmo diante das dificuldades e dos desafios que vão surgindo no percurso.

O desenvolvimento das competências pessoais e produtivas é uma condição necessária para que o professor possa se conhecer melhor e, consequentemente, compreender o seu aluno. Assim, despertará o que há de melhor nele. Para isso, entender as competências abaixo se torna imprescindível:

Pessoal: é a habilidade de aprender a ser, a se aceitar, a se valorizar e a ampliar os conhecimentos acerca de si mesmo, a fim de superar medos e limitações, favorecer o resgate da autoestima e do autoconhecimento para o alcance da autonomia;

Autônoma: é a capacidade de pensar e decidir por si. É conhecer o ponto de partida e definir qual é chegada, comprometer-se com suas escolhas e assumir a responsabilidade pelos resultados;

Relacional: saber conviver é a habilidade de aprender a viver junto dos outros, com atitudes solidárias, cooperativas e construtivas;

Cognitiva: é o exercício de aprender a aprender, como forma de beneficiar-se dos conhecimentos, de compreender o mundo que nos rodeia, de desenvolver capacidades críticas, reflexivas e de discernimento;

Produtiva: é a arte do aprender a fazer, de pôr em prática os conhecimentos para saber fazer bem e eticamente um trabalho.

Essas são as bases para a expansão das possibilidades de perceber, reconhecer e construir uma nova abordagem de educação solidária, fundamentadas no desenvolvimento humano para compreender e aplicar cada competência de forma integrada e sinérgica.

Quando falamos em ambientes saudáveis, em alunos e professores motivados e felizes, em despertar o que há de melhor no outro e na escola que desejamos, discutimos coisas que consideramos importantes e valiosas para a vida – e, portanto, necessárias para a educação, a escola e a relação professor-aluno. Seja a pessoa que fará toda a diferença na vida de alguém!





Eduardo Shinyashiki - presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em neuropsicologia, liderança educadora e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br






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