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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Quatro motivos para incluir a avaliação oftalmológica no check-up médico de início de ano




Diagnóstico precoce de doenças oculares aumenta as chances de cura


Para muitas pessoas o começo do ano é aquele momento de colocar a vida em ordem. Entre as inúmeras resoluções do período estão o controle de gastos, o início de uma nova dieta, a empreitada em um novo negócio e, também, a realização de uma bateria de exames. A oftalmologista Dra. Márcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina, cita os principais motivos para incluir a avaliação oftalmológica no check-up médico de início de ano para começar 2018 sem preocupações e com a saúde em dia.


1. Maioria das doenças oculares são assintomáticas

Muitas das doenças oculares se desenvolvem silenciosamente, por isso são tão perigosas e exigem a realização de exames oftalmológicos preventivos. Doenças de difícil percepção pelo paciente, como glaucoma, catarata e deslocamento de retina, podem ser detectadas num simples exame de vista. Quando diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas de forma eficaz e até revertidas.


2. O exame oftalmológico também é válido para acompanhamento e diagnóstico de outras doenças, não necessariamente ligadas à visão

Hipertensão arterial, diabetes, disfunções de tireoide e, até mesmo, tumores estão entre as doenças que podem ser detectadas e acompanhadas pelo oftalmologista. O mapeamento de retina, ou retinografia, mais conhecido como exame do fundo do olho, é o que melhor detecta os sintomas que podem diagnosticar essas doenças. O médico avalia a retina, coroide, nervo óptico e vasos sanguíneos por meio de fotografias.


3. No verão, a incidência dos raios UV é maior (e os perigos causados por ela também)

"A exposição aos raios solares pode causar catarata, câncer de conjuntiva, degeneração macular, entre muitas outras doenças oculares. Por isso, é importante proteger os olhos diariamente, mesmo em dias nublados", explica a oftalmologista. Para os usuários de óculos de grau, as lentes fotossensíveis também são indicadas. "As lentes Transitions garantem proteção contra os raios UVA e UVB, se adaptam aos diferentes níveis de luminosidade e proporcionam maior conforto visual, além de poderem ser adaptadas aos óculos multifocais", explica Tatiana Nardez, gerente de Marketing da Transitions Optical Brasil.


4. A prevenção é importante em todas as idades

Crianças, adultos e pessoas com mais de 40 anos necessitam de cuidados diferentes com a visão. É importante passar pela avaliação oftalmológica de rotina em todos os estágios da vida. Para as crianças, é imprescindível que se realize o exame da motilidade ocular, que detecta o estrabismo, e também o de acuidade visual. Já para as pessoas com mais de 40 anos, em que a probabilidade de vista cansada e de doenças como catarata e glaucoma é maior, é necessário realizar o exame de fundo de olho e a tonometria, mais conhecida como medida de pressão intraocular, em todas as visitas ao médico.

Além da visita ao médico, alguns hábitos simples podem ajudar a manter a saúde ocular. Alimentação equilibrada, evitar fumar, diminuir o consumo de álcool, fazer pausas periódicas da frente do computador e usar óculos com proteção UV estão entre as medidas mais importantes no dia a dia citadas pela oftalmologista.





Transitions Optical






Transplante de Medula Óssea em crianças exige cuidados especiais



Especialista esclarece as principais dúvidas sobre o procedimento voltado para a área pediátrica


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Os tumores mais frequentes nesta faixa etária são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). 

Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo, tendo entre um dos principais avanços da medicina nesta área o transplante de medula óssea. Ainda, segundo o INCA, hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

Segundo Roseane Gouveia, oncologista pediátrica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, as principais diferenças no transplante de medula óssea em criança estão relacionadas aos tipos de doenças que levam os pacientes ao TMO e às complicações. “Os critérios para diagnosticar algumas complicações podem diferir em relação ao adulto. É importante ressaltar que a criança não é “um adulto pequeno”. É um organismo em desenvolvimento, que tem um sistema imunológico (dependendo da idade) que está em processo de amadurecimento. Por conta destas particularidades, é muito importante contar com oncologistas e/ou hematologistas pediátricos que tenham conhecimento na área”.

Ainda segundo a especialista, a maioria das pessoas continua relacionando o transplante de medula óssea somente ao câncer, quando na verdade essa é uma técnica que pode ajudar no tratamento de diversas patologias. “Dentre as principais doenças que levam uma criança ao TMO, podemos dividir entre as doenças malignas e as doenças não malignas. Dentre as doenças malignas temos: leucemias linfóides agudas, leucemias mielóides agudas, alguns tumores malignos do sistema nervoso central, neuroblastomas, linfomas não Hodgkin, linfomas de Hodgkin, síndrome mielodisplasica, entre outras. Com relação às doenças não malignas temos: aplasia de medula óssea, imunodeficiências, a anemia de Fanconi e entre outras”.

Os Centros de Transplante de Medula Óssea (TMO) da Rede de Hospitais São Camilo estão localizados nas Unidades Pompeia e Santana, sendo o da Pompeia um dos 29 centros de referência no país autorizados pelo Ministério da Saúde a realizar todos os tipos de transplantes. O espaço realizou seu primeiro procedimento em 1998 e, nos últimos quatro anos, foram mais de 500 transplantes de medula óssea.

“Em abril de 2015 o serviço de TMO passou a contar com uma estrutura dedicada a oncopediatria e desde então temos realizado aproximadamente 10 transplantes por ano. Os transplantes de medula óssea pediátricos são realizados dentro da unidade de terapia intensiva pediátrica, que possui três leitos bem equipados com hepafiltro. Além desta boa estrutura física, as crianças são monitoradas 24h por uma equipe de enfermagem e intensivistas pediátricos capacitados para atendê-los imediatamente em caso de intercorrências, trazendo conforto e segurança para as crianças e seus pais”, explica Roseane.

A área de TMO conta, ainda, com o apoio de um serviço de hemoterapia – certificado pela AABB (American Association of Blood Bank) – para o fornecimento de sangue, plaquetas, hemácias, plasma e células-tronco aos pacientes em tratamento quimioterápico e transplantados. Para garantir a segurança da transfusão, a Unidade utiliza uma tecnologia que confere e sincroniza as informações do paciente, teste sanguíneo e a bolsa de sangue que será transfundida.


Oncologia Pediátrica – A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com o serviço de Oncopediatria, nas Unidades Pompeia e Santana, oferecendo aos pequenos pacientes um atendimento multiprofissional especializado em pediatria, seguro, de qualidade e com foco na humanização em um espaço totalmente adequado às necessidades das crianças.
O serviço oferece desde exames de diagnóstico até a infusão de quimioterapia e transplante de medula óssea a crianças e adolescentes com câncer. A equipe da Oncopediatria é composta de oncologistas pediátricos e profissionais multidisciplinares especializados no cuidado integral das crianças, como nutricionistas, cirurgiões pediátricos e psicólogos, que dão suporte aos pacientes e familiares. Entre os diferenciais do serviço, estão os exames laboratoriais, imunohistoquímica, genética e biologia molecular, ultrassom, tomografia e ressonância nuclear magnética.




O sol de verão e a pele, um velho problema



Dermatologista aconselha como se proteger dos malefícios da exposição solar


Os raios solares podem trazer consequências danosas à pele, principalmente no verão quando as pessoas ficam mais expostas. Segundo a dermatologista Dra. Cíntia Guedes Mendonça, é importante criar o hábito de cuidar da pele. “A prevenção é a principal medida para coibir qualquer problema de pele. Entre as medidas para diminuir a exposição ao sol, além do uso do protetor solar, estão o uso de óculos escuros e chapéus, ficar em locais com muita sombra e utilizar roupas que protegem do sol. Não esquecer que o tempo nublado também permite a passagem de raios ultravioletas que podem prejudicar principalmente crianças e idosos”, reforça a médica.

Os protetores solares orais contam com substâncias que promovem uma foto-proteção sistêmica, porém o uso desse tipo de protetor não exclui a utilização do produto tópico, uma vez que os dois devem ser usados juntos para obter um melhor resultado. Os bebês acima de seis meses já podem usar protetor solar infantil. A recomendação da dermatologista é usar protetor solar com fatores altos, reaplicar várias vezes e evitar o horário que o sol está mais quente. O ideal é antes das 10h da manhã e após as 16h. Lembrando que devemos passar o protetor solar pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol. 

Outras sugestões são: usar repelentes ao menos três vezes ao dia, vestir roupas de mangas longas e calças compridas com tecidos leves e cores claras, colocar telas de proteção e mosquiteiros nos quartos.

A hidratação é primordial para manter a pele saudável. Para isso, é necessário usar cremes hidratantes e ingerir bastante água.






Dra. Cíntia Guedes Mendonça - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (SP), Dra. Cíntia Mendonça possui título de especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é pós-graduada em dermatologia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.




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