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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Inteligência analítica: como potencializar o seu negócio nas principais datas do comércio



As datas comemorativas como o Dia dos Namorados são ótimos momentos para potencializar as vendas no varejo físico. As oportunidades tornam-se ainda maiores quando há organização e planejamento, utilizando a inteligência da análise de comportamento dos clientes durante todo o ano, por meio da tecnologia.

Dispositivos para monitoramento de tráfego, por exemplo, conseguem medir índices de conversão, atratividade, frequência, entre outros indicadores sobre o comportamento do cliente dentro de um estabelecimento comercial. Todos esses indicadores permitem que as estratégias de venda sejam direcionadas de forma certeira para os mais diversos tipos de consumidores.

Durante as sazonalidades, grande parte do público que vai ao comércio está à procura de presentes para  familiares e amigos. Uma vitrine com itens relevantes e preços competitivos é fundamental para atrair um cliente para dentro da loja. Por isso, a taxa de atratividade mensurada durante o restante do ano mostra ao gestor o resultado de diferentes estratégias de produtos e valores, permitindo colocar em prática nas semanas que antecedem o Dia das Mães, por exemplo, ações que se mostraram mais efetivas para engajar o maior número de consumidores.

O mapeamento dos chamados hot zone também serve de insumo ao gerente da loja ao orientar e distribuir os vendedores pelos espaços do estabelecimento que recebem mais pessoas, a fim de ajudá-las a encontrar o que procuram ou esclarecer eventuais dúvidas. Além disso, é possível também avaliar o motivo das zonas de calor e transferir itens mais atrativos para outras gôndolas ou até seções, espalhando os visitantes de maneira mais equilibrada.

Outra atividade corriqueira durante os períodos sazonais é a pesquisa de preços, que faz com que potenciais consumidores visitem uma ou mais lojas com frequência antes de decidir o presente e o local onde desejam comprar. Neste contexto, a efetividade das estratégias citadas acima pode ser avaliada ou revista por meio da taxa de conversão baseada em visitantes únicos. Ou seja, os sensores conseguem descartar visitas repetidas e funcionários para realizar uma contagem mais próxima da realidade entre oportunidades e vendas consumadas.

Os insights são diversos, e os lojistas que compreenderem a importância estratégica do uso de analytics em seus estabelecimentos terão mais chances de entregar uma experiência de compra diferenciada, garantindo, assim, um relacionamento melhor com seu público e até mesmo a fidelização desses consumidores para as datas comemorativas seguintes.
 





Walter Sabini Junior - sócio fundador da FX Retail Analytics, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo.




Tempos de mudanças - O desafio das marcas para manter-se em evidência



“É preciso correr muito para ficar no mesmo lugar. Se você quiser chegar a outro lugar, corra duas vezes mais”. Esta enfática frase está presente no diálogo entre duas personagens na obra de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas.
 Era o presságio da atual situação das marcas. A globalização estimulou a concorrência e, em muitos mercados, as grandes marcas não estão disputando participação com rivais tradicionais, mas com participantes locais emergentes.

 Hoje, é preciso andar muito rápido para manter-se no mesmo lugar.

A barreira responsável por dificultar a entrada de novas marcas no mercado e que, consequentemente, protegia alguns setores da economia, está sendo destruída pela internet. Com a tecnologia, foi possível ampliar os horizontes e abrir espaços para novas marcas contatarem os respectivos consumidores. No entanto, os clientes estão mais céticos a respeito das empresas, principalmente, em relação aos bancos e governos. Uma pesquisa realizada pela agência de marketing Havas constatou que somente um a cada cinco consumidores norte-americanos e um a cada três clientes europeus confia nas marcas.

Compreender os sinais de mudanças e elaborar estratégias, que garantam a relevância da empresa, é primordial para permanecer ativo no mercado. Caso contrário, poderá sofrer a “vaporização”, termo criado para referir-se a empresas que simplesmente desaparecem.

Segundo a premissa de brand equity, teoria criada nos anos 1980 pelo renomado professor de marketing, David Aaker, o valor adicional de um produto ou serviço influencia diretamente na forma como o consumidor age em relação à marca. Ainda de acordo com o autor, três fatores são essenciais: conscientização, adaptação e agilidade para acompanhar o ritmo das mudanças. A conscientização costumava ser direta, ainda que cara. O comercial de TV, se produzido e veiculado corretamente, atingiria até 60% do público-alvo.

Antes, a interação entre empresa e cliente era um monólogo. Atualmente, a internet democratizou a natureza da conversa, possibilitou ao consumidor validar a autenticidade das empresas. As marcas, por outro lado, estão expandindo as atividades e conectam-se ativamente nas redes sociais, mantendo o contato direto com o público. Tendo em vista que cada pessoa está exposta a, aproximadamente, três mil logos por dia, a criatividade e agilidade das empresas necessitam aflorar para estabelecer uma conexão real. A adoção de um diálogo transparente e virtuoso com os clientes não é por si só a solução, porém, é a primeira etapa para conquistar participação no mercado.

As marcas predominantes no “share of mind”, ou seja, aquelas que são facilmente associadas e lembradas pelos consumidores, possuem algo em comum: coragem para inovar e transmitir a essência da empresa nas campanhas. A Apple com a proposta “Pense Diferente” (do inglês, Think Different) colocou a companhia ao lado daqueles que “são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo”.  Porém, com a globalização e o fácil acesso às informações, as pessoas estão mais sofisticadas e exigentes, por meio de ferramentas e das redes sociais checam a credibilidade do produto e do fabricante.

É possível perceber evidências conflitantes sobre quão profundamente os consumidores comprometem-se com as marcas. O que fica claro é: eles não desejam ter algum vínculo com a marca, pois não se importam. E, neste caso, importar-se com algo é o ponto crucial. Engana-se quem considera uma commodity menos importante, os clientes buscam a experiência da compra, e não apenas o produto final. A Uber transformou um simples serviço em algo inovador, trazendo aos usuários essa nova maneira de consumir.

Em suma, as companhias precisam olhar para o negócio com perspectiva externa e interna. É primordial compreender como a marca e a empresa são percebidas. Deve-se examinar o comportamento, perfil demográfico do cliente, expansão da tecnologia, ponderar o foco das startups e empreendedores. Essas mudanças revolucionárias são inerentes a nossa época. É vital, enfim, atualizar-se duas vezes mais rápido para manter-se, no mínimo, onde está.






Marcio Ikemori - sócio da KPMG no Brasil
Site: kpmg.com/BR
Facebook: facebook.com/KPMGBrasil  




COMO APRENDER INGLÊS COM SUA SÉRIE FAVORITA



Veja algumas dicas de como aprender inglês e se divertir assistindo séries


Falar inglês é algo imprescindível nos dias de hoje, porém, além do estudo da língua, é necessário praticar e compreender os termos utilizados no dia a dia dos americanos.

Mas, como é possível se aproximar do vocabulário mais cotidiano sem a necessidade de realizar um intercâmbio?

Através das novas tecnologias e sistemas de streaming de vídeo, como a Netflix, hoje temos acesso a milhares de séries americanas que nos aproximam do inglês falado no dia a dia. “As séries colaboram muito para o aprendizado da língua inglesa, pois aproxima o aluno da realidade do inglês e traz a oportunidade de expandir o vocabulário, principalmente com as gírias” explica Luis Junior, coordenador da Seven Idiomas.

Mais do que simplesmente assistir às séries com legenda em inglês, Luis Junior dá algumas dicas de como aproveitar ao máximo este momento de descontração para aprender o idioma.


1) Escolha da série: É importante optar por uma série que tenha um contexto mais cotidiano. As séries estilo “sitcom” são uma boa indicação, pois são comédias com situações de rotina. Algumas sugestões de séries são Friends, How I met your mother, Two and a Half Man, entre tantas outras.

The big bang Theory, apesar de ser uma sitcom, utiliza termos técnicos que podem ser de difícil compreensão. As séries com vocabulário muito específico não são muito indicadas para aprender os termos mais cotidianos.

2) Saiba o que está assistindo: O próximo passo é conhecer o conteúdo que será assistido. É importante, antes de iniciar a série em inglês, assistir o episódio com legendas em português. Se a pessoa entende o assunto, fica mais fácil compreender a mecânica do idioma.

3) Siga o seu ritmo. Cada pessoa aprende com sua própria velocidade. Portanto, a pessoa não deve desanimar caso não consiga entender tudo de primeira. É importante também evitar comparações, pois cada um possui um ritmo de aprendizagem.

4) Estabeleça Metas! Elas te auxiliarão a manter o foco. Entretanto, metas muito grande para um curto período de tempo poderão causar frustração. 





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