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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

No Verão os homens procuram mais o transplante de barba

Além de valorizar o visual, o procedimento pode disfarçar espinhas e cicatrizes]

Muitos homens buscam, no segundo semestre do ano, o transplante de barba, já que o procedimento pode demorar algumas semanas, ou até meses, para trazer resultados perfeitos. O objetivo é preparar o terreno para a chegada do verão. A procura por transplante de barba aumentou nos últimos anos, e os homens que não nasceram com a genética favorável a ter pelos no rosto, lançam mão de métodos definitivos para obter o visual desejado.

Segundo o médico especialista da área, Dr. Thiago Bianco, o transplante de barba é realizado por poucos cirurgiões no Brasil e é o segundo mais procurado pela população, perdendo somente para o transplante capilar. "O transplante de barba é a melhor solução para reverter esse quadro. Embora seja uma cirurgia que exige grande habilidade do médico, quando bem aplicada, traz excelentes resultados e muita satisfação pessoal", garante ele.

Bianco, que já realizou dezenas de transplantes de barba, comenta que, em alguns casos, a intervenção é feita para corrigir as falhas da barba, ou ainda, para preencher as áreas sem pelos. Além dos benefícios estéticos, o transplante de barba também ajuda a disfarçar as cicatrizes de acne. Pacientes com lábio leporino também recorrem à técnica.

A cirurgia é realizada sob anestesia local e o paciente tem alta no mesmo dia. "O método consiste na retirada dos fios de cabelo de uma área doadora e, em seguida, transplantada para o rosto. Os ângulos de implantação precisam seguir o padrão natural dos pelos da barba, visto que as unidades foliculares são cuidadosamente lapidadas e separadas por unidade", explica o médico.

Além disso, o procedimento não deixa marcas ou cicatrizes após a aplicação. "Os fios podem ser vistos na mesma hora e, após alguns meses, o paciente já observa o resultado completo do transplante", conclui.



Dr. Thiago Bianco - médico expert em transplantes capilares - considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante micro folicular guiado por vídeo. Dr. Thiago Bianco foi graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para a área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br

Como é o Réveillon em outros países?

 

 Réveillon em 
Sidney, Austrália 
Quickly Travel - Istock

No Brasil, o Réveillon tem um significado mais do que especial. A ocasião é uma das datas comemorativas mais aguardadas do ano pelos brasileiros e é marcada por uma série de celebrações, superstições e simpatias que nos fazem crer em um contagiante espírito de transformação. É a hora da renovação. Da limpeza. Época em que pode-se extravasar sem culpa. Vestir-se de branco, pular sete ondas e outras tantas coisas mais.  

Mas como é a festa em outros países? A Quickly Travel, agência especializada no destino Japão e uma das subdistribuidoras oficiais de ingressos para os Jogos Olímpicos de Tokyo te conta como é a tradição da virada em 8 países diferentes. Confira:

 

- Tóquio, Japão

 Ritual Joya no Kane, no Japão - Cerimônia costumeiramente realizada na virada do ano 

Quickly Travel - Istock


Queima de fogos? Esqueça essa ideia! Os japoneses celebram a chegada de um novo ano ao som de nada mais nada menos que 108 badaladas de um ritual budista chamado Joya no Kane. Segundo a crença local, o número representa todos os pecados do homem e a prática serve para purificar as pessoas. A 108ª badalada, como pode-se imaginar, ocorre exatamente à 00h.

No dia 1º de janeiro, os japoneses costumam levantar bem cedo para assistirem o nascer do sol num ritual chamado Hatsuhinode. O dia também é marcado por visitas a templos budistas ou santuários xintoístas, onde os locais podem rezar por saúde e felicidade durante o novo ciclo.

 

- Sófia, Bulgária

 Kukeris - homens fantasiados de "monstros" para expulsarem os maus espíritos durante o Réveillon na Bulgária 
Quickly Travel - Istock


Beijos, abraços e votos de bom ano? Que nada! Na Bulgária a população anuncia a chegada de mais um ano dando tapinhas nas costas das pessoas para desejar saúde, riqueza e, claro, boa sorte neste novo ciclo. O Réveillon búlgaro também nos apresenta outra tradição pra lá de diferente. No dia 1º os homens costumam se vestir de “monstros” para espantar os maus espíritos.

 

- Edimburgo, Escócia


 Escoceses celebrando o Réveillon no Hogmanay com uma procissão de tochas 

Quickly Travel - Istock


Os escoceses costumam comemorar o Réveillon com muita festa. E agito é o que não falta. Em Edimburgo, por exemplo, os festejos começam no dia 31 de dezembro e se estendem até o dia 2 ou 3 de janeiro. São três dias de celebrações no que eles costumam chamar de Hogmanay – palavra escocesa para o último dia do ano. Nem mesmo as baixas temperaturas do inverno são capazes de colocar freio na música, nos desfiles típicos e nas apresentações circenses que tomam conta das ruas e dos jardins da capital escocesa.

Entre as muitas tradições escocesas de Réveillon, a mais famosa é a troca de biscoitos, bolo e, claro, Uísque. Eles acreditam que a troca trará sorte. 


- Sidney, Austrália

Réveillon em Sidney, Austrália 

Quickly Travel - Istock

 

Talvez, nenhuma outra festa de Réveillon no mundo se pareça tanto com a do Brasil como a de Sidney, na Austrália. A sua inconfundível e espetacular queima de fogos, entre a Harbour Bridge e a Ópera House, é considerada, ao lado de Copacabana, no Rio de Janeiro, como uma das mais belas e concorridas do mundo.

Mas apesar das semelhanças, nem tudo é igual. A começar pela preocupação dos australianos com as crianças. Para que elas não precisem ficar acordadas até tarde e disputando espaço com os adultos para acompanhar o show pirotécnico da virada, a prefeitura criou uma “pré-queima de fogos”, que acontece às 21h do dia 31. Fora isso, vale registrar que não é costume por lá usar branco. Aliás, em quase nenhum lugar é assim.


- Roma, Itália

 Réveillon em Roma, Itália 
Quickly Travel - Istock


A fama dos italianos em serem extremamente supersticiosos pode ser facilmente confirmada na noite de San Silvestro – véspera de ano novo. Na velha bota, é costume, mesmo em grandes cidades, como Roma, Milão, Nápoles, entre outras, atear coisas velhas pela janela à 00h para dar espaço a um novo começo. A tradição, no entanto, está desaparecendo com o tempo por ser considerada perigosa. 

Os italianos, assim como os brasileiros, também costumam consumir lentilha e uvas para garantir sorte durante os próximos 12 meses. Outra coisa muito comum na Itália é a preocupação com a cor da roupa íntima....

Em Roma, há ainda a também perigosa tradição de saltar da ponte no Rio Tibre, para alcançar a felicidade.

 

- Punta del Este, Uruguai

 Boate Ovo Beach Nightclub, do Enjoy Punta del Este - um dos exemplos de festas que pipocam por todos os lados em Punta del Este na virada do ano 

Enjoy Punta del Este


Depois de Copacabana, no Rio de Janeiro, nenhuma outra festa de Réveillon é tão concorrida e divertida na América do Sul quanto à de Punta del Este. Os Argentinos que o digam! O balneário ferve. Festas e mais festas pipocam por todos os lados em boates e casas noturnas como a Ovo Beach Nightclub, do Enjoy Punta del Este, ou nas belas praias da região, onde é possível participar de baladas em paradores de praia e acompanhar a queima de fogos.

 

- Nova York, Estados Unidos

Réveillon de NYC, na Times Square 
Quickly Travel - Istock

A virada do ano de Nova York, na Times Square, é, sem sombra de dúvidas, uma das mais famosas do mundo. Muita gente sonha em acompanhar de perto a tão aguardada “queda da bola” do alto do Edifício One Times Square. Mas o que nem tão pouca gente assim sabe, é que o programa, apesar de divertido de se acompanhar pela TV, é um belo de um Perrengue Chique!

A queima de fogos, por mais bela que seja, reúne uma grande quantidade de pessoas em temperaturas cada vez mais baixas. O que torna a experiência um tanto quanto complicada. Fora isso, a tal queda da bola, que ocorre religiosamente desde 1908, é um espetáculo com meros 60 segundos de duração. Pouco para quem precisou encarar uma multidão por horas e horas no frio.

Este ano, por conta da pandemia causada pela COVID-19, o espetáculo será online.

 

- Berlim, Alemanha

Parlamento Alemão durante o Réveillon em Berlim 
Quickly Travel - Istock

 

Em Berlim, um grande palco, montado em frente ao Portão de Brandenburgo, é o grande responsável por agitar uma das mais famosas festas de Réveillon do mundo. Uma espetacular queima de fogos e muitas barracas de comidinhas e cerveja ditam o ritmo da comemoração alemã. 

Para saber mais sobre os pacotes comercializados pela Quickly Travel para os Jogos Olímpicos de Tokyo, agora em 2021, ou qualquer outro destino, clique aqui ou entre em contato com um representante pelo (11) 2938-4200

 

Fim de ano sem celebração pode ter impacto negativo na vida das pessoas

 

Pixabay

 

Psicóloga alerta que cobrança da sociedade e expectativas individuais são as grandes vilãs desse período


A Organização Mundial da Saúde fez o alerta: a "aposta mais segura" para o fim do ano é não realizar reuniões familiares neste Natal e Ano Novo, e evitar aglomerações por causa da Covid-19. A pandemia do coronavírus não permitirá que o fim de 2020 seja igual aos anos anteriores e, em vez de programar a viagem de Réveillon, hoje temos que pensar no que será possível fazer dentro do distanciamento social exigido. Adeus encontros com a galera em bares lotados, amigo secreto, festa de Natal com 50 parentes e virada de ano na praia repleta de gente. 

Para a psicóloga Ana Gabriela Andriani, mestre e doutora pela Unicamp, os eventos de fim de ano são manifestações culturais, com características distintas no mundo todo, mas que ganharam uma importância muito grande no Brasil. “Os brasileiros comemoram o Natal e o Ano Novo de uma maneira muito específica. Existem comunidades que não comemoram o Natal, por terem outras religiões, como alguns países do Oriente Médio e da Ásia, por exemplo. O mesmo com o Ano Novo: quando comemorado, a celebração acontece de forma diferente do que aqui”. 

Segundo a especialista, a importância para esses eventos está na significação relacionada a cada data. “Atribuímos ao Natal, aqui no Brasil, um significado de renascimento e para o Ano Novo, uma visão de encerramento de um ciclo para o começo de um novo”, explica. Ana Gabriela observa que, principalmente em relação à festa de Réveillon, existe um simbolismo relacionado à esperança de viver algo diferente, novo ou mais feliz no ano que se inicia. Mas é justamente essa expectativa que causa frustração nas pessoas. “O maior problema dessa época, no meu ponto de vista, é que existe uma obrigatoriedade de se estar feliz. É preciso comemorar, vestir-se de branco, fazer uma festa e demonstrar muita felicidade”, analisa. 

Mas os simbolismos e significados dessas datas não são unânimes. “Algumas pessoas relacionam esses eventos a frustrações, perdas e, até mesmo, morte e ausência”, complementa. Ou seja, nem todo mundo gostaria de viver essas datas da mesma forma. Para essas pessoas, o ano de 2020 pode se adequar mais ao que elas esperam nos dias 25 e 31 de dezembro. Já para as que precisam dos eventos para sentir a renovação, a ausência das festas de fim de ano pode trazer uma sensação de frustração. Para muitos, a ideia de não desfrutar “da maneira certa” essas datas, com viagens e grandes celebrações, poderá gerar ansiedade e decepção. 

É importante também observar as expectativas para 2021. Por conta da pandemia, muitas pessoas projetarão para o ano novo sentimentos de felicidade constante e de reparação da frustração e das perdas sofridas em 2020. Como não há garantias de que isso ocorrerá, a psicóloga teme que elas desenvolvam um quadro de tristeza ou até depressão. “Existe uma grande chance de termos resquícios da Covid-19 no ano que vem, principalmente relacionados à situação econômica. Provavelmente teremos um aumento da ansiedade devido às incertezas tanto financeiras quanto emocionais. É preciso ficar atento à necessidade e urgência que algumas pessoas possam desenvolver com relação às exigências individuais”, alerta.

Mas a experiência de um final de ano distinto aos anteriores também pode ser uma oportunidade. Para Ana Gabriela, a situação de crise pode ser uma chance de dar um novo significado às celebrações. “Toda vez que entramos em contato com essa sensação de finitude, como a que estamos vivendo agora, podemos aproveitar para fazer uma análise das nossas escolhas e uma ressignificação da vida. É claro que isso não é uma garantia: depende muito mais da pessoa estar aberta a essas possibilidades do que da oportunidade em si”, finaliza.

 



Ana Gabriela Andriani - Graduada em Psicologia pela PUC-SP, Ana Gabriela Andriani é Mestre e Doutora pela Unicamp. Tem pós-graduação em Terapia de Casal e Família pelo The Family Institute, da Northwestern University, em Illinois, Estados Unidos, e especialização em Psicoterapia Dinâmica Breve pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/USP. Possui, ainda, aprimoramento Clínico em Fenomenologia Existencial na Clínica Psicológica da PUC-SP. Ana Gabriela acredita que o autoconhecimento influencia diretamente no trabalho, nas relações afetivas e na qualidade de vida.


Festas de fim de ano: cuidados e estímulos à afetividade em nome da saúde

As festas de fim de ano, diante da gravidade de uma pandemia, ganharão novos ares em 2020. As famílias precisarão conciliar o encontro afetivo com medidas de proteção e isolamento. No caso do convívio com idosos, a preocupação deve ser redobrada. Médica do Residencial Club Leger, instituição dedicada ao acolhimento de pessoas da terceira idade, Simone Henriques acredita que, com todos os cuidados exigidos, as reuniões familiares não deixem de acontecer.

- Por serem momentos simbólicos das famílias, as festas de fim de ano não devem ser anuladas. É importante que a família celebre, que esteja reunida. Alguns cuidados devem ser tomados para tal, como uso de máscaras e evitar número grande de pessoas presentes. O mais adequado é restringir o encontro a núcleos menores - aconselha a médica do Residencial Club Leger.

A especialista destaca a importância do fortalecimento dos vínculos afetivos e da convivência para a saúde mental dos idosos.

- A manutenção desses vínculos é um dos fatores de estímulo à cognição -, acrescenta a médica.


OMS desaconselha comemorações de fim de ano: especialista comenta o assunto

Victor Bertollo, médico infectologista, destaca os cuidados com o novo Coronavírus que já vitimou mais de 170 mil brasileiros. Para ele, o impacto das festas pode trazer ainda mais danos

 

A COVID-19 trouxe muitas mudanças, entre elas, o isolamento social, que tornou nossos dias ainda mais difíceis, pois foi preciso abdicarmos da presença dos amigos e familiares. E embora a pandemia ainda não tenha passado, muita gente já voltou ao seu ritmo, seja no trabalho, ou mesmo em festas e confraternizações. E é aí que mora o perigo. Na última terça-feira, 23 de novembro, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, pediu para que as pessoas renunciem às festas de Natal e Ano Novo.

Para a entidade, juntar muitas pessoas em meio a uma segunda onda eminente de Coronavírus pode ser um risco para a disseminação da doença, que já matou mais de 170 mil brasileiros. Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília acrescenta que evitar esse tipo de aglomeração é certamente a opção mais segura para a grande maioria das famílias.

"Apesar de estarmos todos cansados das restrições sociais impostas pela pandemia já há quase um ano, é fundamental se manter cauteloso nesse momento, em especial considerando a elevação recente no número de casos no país", diz o especialista. Ele acrescenta que fazer as festas pode trazer consequências graves, assim como acontece agora em diversos países europeus. "Caso essa tendência permaneça, é plausível imaginar que nos próximos meses algumas cidades precisarão voltar a impor medidas de isolamento social mais restritivas, com a possibilidade inclusive da implementação de um novo lockdown em regiões específicas", pontua.

Bertollo também destaca outro fator. "As celebrações natalinas, além de promoverem aglomerações, habitualmente são eventos sociais envolvendo várias gerações de familiares, colocando indivíduos jovens em contato com indivíduos idosos", detalha. De acordo com o médico, esse contexto é particularmente preocupante por colocar em contato uma população com elevado risco de infecção (jovens) com uma população com elevado risco de complicações e óbitos (idosos e pessoas com morbidades).

E quem mesmo assim quiser continuar com as festas?
Dr Victor adiciona que para aqueles que insistirem em realizar as celebrações, as seguintes medidas poderão mitigar o risco de contaminação:


1- Realizar quarentena de 14 dias antes da celebração para todos os que comparecerão ao evento 


2- Escolher locais bem arejados, preferencialmente em ambientes externos 


3- Manter uma distância mínima de 2 metros entre os participantes 


4- Evitar falar sem o uso de máscaras 


5- Evitar contato físico 


6- Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão 


7- E de forma alguma compartilhar pratos, talheres ou copos.

 

CONSIDERAÇÕES CANINAS SOBRE BOLHAS DE INTERNET

O meu cachorro pensa? Amiga minha diz que não, que não pensa de jeito nenhum. Creio que pensa. Sabe coisas. Há, todavia muita diferença entre o pensamento canino e o humano: o animal humano socialmente humanizado pensa sobre a capacidade de pensar; o cão, não.


O humano socialmente humanizado sabe e sabe que sabe; sabe que pode aprender o que não sabe; sabe operar a própria capacidade de saber e acrescentar-se saberes; sabe que, sabendo, pode submeter ao crivo axiológico os seus pensamentos, confirmando-os ou refutando-os.


Opera-se sobre o próprio saber quando se sabe que há limitação ao saber; que não é possível saber todas as coisas; que há coisas que eu sei que sei; que há uma enormidade de coisas que não sei e nem sei quais são elas; finalmente, há algumas coisas identificadas que sei que não sei.


Reitero: muitas coisas, nem sabemos que existem: objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc. Pessoas minimamente atentas aos acontecimentos perceberão que são surpreendidas seguidamente por informações novas.


Outras coisas, sabemos que existem, mas não as alcançamos como um saber sob nosso domínio. Seja, não adquirimos compreensão plena de algo que sabemos existir. Nisso se repetem objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc.


Redundei de propósito a expressão “humano socialmente humanizado”. Não é porque um alguém nasceu na grande família taxonômica dos grandes primatas e se classifica na espécie homo sapiens que está devidamente socializado para a vida em comum. Muita gente não subjetiva cultura.


Subjetividade, Houaiss: “realidade psíquica, emocional e cognitiva do ser humano, passível de manifestar-se simultaneamente nos âmbitos individual e coletivo, e comprometida com a apropriação intelectual dos objetos externos. Gostei muito da capacidade sintetizadora dessa rubrica.


Se a nossa realidade pessoal não se manifestar para além do individual, compreendendo-se no coletivo, falhamos como seres sociais. Ora, não há humanização possível sem vida social. E não há vida social sem diálogo, sem interação entre subjetividades, formando consensos.


Formar consenso é ato racional, qualidade preciosa. Sem racionalidade não há formação de denominador comum, identificando os pontos a partir dos quais pessoas em conflito podem promover conciliação, mesmo divergindo em outros elementos constitutivos das relações sociais.


Meu cachorro briga por osso, território e fêmea. No mais, ele “transige”. Ademais, no que briga, não vai ódio, mas instinto. Muitos humanos promovem raras transigências e muitas odiosidades. Ódio costuma ser medo do diferente. Medo à diversidade. Medo ao que vem do outro.


Posição equivocada. A riqueza da civilização humana está exatamente na dialética do diverso. Contradições entre teorias, oposições entre fenômenos empíricos, contendas por interesses movem o mundo. Sem a refrega da vida a História seria uma fotografia, não um vídeo.


Não obstante, humanos pouco humanizados fecham-se (ou são fechados por algoritmos) em bolhas virtuais. Ensimesmados, cultivam-se adstringidos a opiniões assentadas, limitantes da própria oportunidade de conjugação de conhecimentos novos, incapacitando-se para progredir.


A internet, sobretudo, tornou-se sítio de grupos autorreferentes. Adstritos a si mesmos, munidos de modelos (objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc), refutam a experiência de outros possíveis, eventualmente melhores.


Nas redes sociais boa parte da humanidade sabe algumas coisas e as repete. Essa parte sabe o que sabe, mas não sabe outras coisas nem imagina que não as sabe. São como o meu cachorro: sabem, mas não refletem sobre saber ou não saber. Brigam pelo seu estabelecido território mental.

 



Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Recupere sua autoestima com essas 10 dicas


Você se sente sobrecarregado, com a autoestima comprometida, e já não sabe mais o que fazer para conseguir satisfação pessoal? Primeiro: pare! Inspire e expire. Respirou? Agora, reflita: a sua falta de autoconfiança te deixa ansioso? Se sim, a boa notícia é que existem métodos para resgatar o autoamor e sair desse círculo vicioso.

Saber identificar o que traz autoconfiança e redescobrir o amor-próprio sem rótulos ou padrões pode ser trabalhoso, mas o primeiro passo é a tomada de consciência. No livro Manifesto da Autoestima, da Luz da Serra Editora, a escritora best-seller internacional e filósofa Patrícia Cândido apresenta conselhos para valorizar a si mesmo, quais são as principais dores de quem está com baixa autoestima, como identificar o que traz autoconfiança, como cuidar da autoimagem, os principais erros que podem ser encontrados no caminho, como trabalhar a resiliência e quais são as idealizações inatingíveis.

Quer melhorar seu ânimo e reestabelecer o amor-próprio? Não deixe de colocar em prática essas 10 importantes dicas do livro:


 10 DICAS PARA VOLTAR A TER AUTOESTIMA 

  1. Seja coerente com o que pensa, fala e faz;
  2. Viva de acordo com sua própria verdade e tenha objetivos;
  3. Fale a verdade, dê limites com delicadeza;
  4. Respeite o espaço das outras pessoas para ter seu espaço respeitado;
  5. Permita que as pessoas tóxicas saiam da sua vida;
  6. Seja prático com as suas emoções e não perca tempo com emoções ruins;
  7. Saiba que você não tem o controle sobre tudo;
  8. Pare imediatamente de se comparar e tentar atingir um padrão que não existe;
  9. Não se cobre e também não permita ser cobrado pelos outros;
  10. Acolha a sua história, perdoe o seu passado e livre-se da culpa.


Ficha Técnica:
Título
: Manifesto da Autoestima
Subtítulo: desprograme toda a insegurança que o mundo te impõe
Autora: Patrícia Cândido
Editora: Luz da Serra Editora
ISBN: 978-65-88484-00-5
Preço: R$ 59,90
Páginas: 296
Formato: 16x23cm
Link de compra: 
Luz da Serra Editora ou Amazon

Sobre a autora: Patrícia Cândido é escritora best-seller internacional, com 17 obras publicadas. Filósofa e pesquisadora na área da espiritualidade há quase 20 anos, é mentora e palestrante internacional, com mais de 120 mil alunos em seus treinamentos. CEO do Grupo Luz da Serra, a autora se orgulha muito de dizer que é cofundadora de uma empresa genuinamente espiritualista. Como conferencista, ministrou mais de 2 mil palestras e workshops presenciais, somando um público superior a 50 mil pessoas. Destaque no Canal Luz da Serra do YouTube, que conta com mais de 1,7 milhão de seguidores, ela aborda assuntos relacionados a bem-estar e espiritualidade que mudam a vida de milhares de pessoas diariamente. Patrícia é Embaixadora Mundial da Fitoenergética. Largamente reconhecida pela imprensa nacional, já colaborou com revistas como Negócios, Exame, Bons Fluidos e Glamour. Além de participar de programas como o Super Poderosas, da Band, e a Revista da Cidade, da TV Gazeta, já teve artigos publicados no Estadão, Catraca Livre e Mundo Positivo.


Natal 2020: reflexos da pandemia para a melhor data do varejo

Especialista FGV debate aspectos econômicos que influenciam nas tendências de consumo


O ano de 2020 trouxe uma série de desdobramentos, que resultaram em uma nova realidade devido a pandemia, sobretudo em relação ao varejo, que fechou as portas por quase cinco meses ou migrou rapidamente para o e-commerce.

Segundo um levantamento da agência Boa Vista, as vendas encolheram 41% no Dia das Mães em 2020 se comparado à mesma data festiva do ano passado. “O Dia dos Namorados, em 2020, também trouxe resultados parecidos com as quedas apresentadas no Dias das Mães”, analisa o professor Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGV.

Em dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve contratar 20% menos colaboradores temporários do que no Natal de 2019.

Para o professor, as contratações em menor número refletem a demanda inferior à do ano anterior. Porém, ele avalia que o mercado virtual pode ser o contraponto na tendência negativa de consumo. “É o mesmo cenário que nas datas anteriores: a loja física apresenta uma queda, e o e-commerce um aumento”, pontua.

O especialista em finanças analisa que “há uma tendência negativa em relação às vendas como um todo e às contratações temporárias para postos físicos de trabalho, ainda que exista uma tendência positiva de crescimento do mercado online”.

Segundo pesquisa realizada pelo Score Group e pelo Hibou, mais de um terço da população não vai chamar muita gente para a cerimônia de Natal e 48% vai abdicar de viagens. “E além disso, os presentes não devem passar de quatro ou cinco por comprador, com preço médio de R$100 por presenteado”, avalia Modena.

Ainda segundo o levantamento, o brasileiro está cada vez mais se sentindo confortável com compras em ambiente online e o uso do celular para realizar tais compras está em ritmo crescente. “Um ponto que chama muito a atenção é que 19% dos consumidores vai comprar de marcas que se posicionaram durante a pandemia, ou seja, é o propósito da marca chamando a atenção para um quinto da população”, coloca o professor.

“Os presentes mais baratos ganham preferência (roupas, sapatos e acessórios), enquanto o queridinho dos Natais passados, o smartphone, andou perdendo espaço”, pontua o especialista, que opina que “de uma forma geral, o consumidor deve gastar menos dinheiro que nos Natais anteriores. Os compradores estão muito afetados pelo contexto da pandemia e pelas incertezas do mercado, incluindo as dúvidas econômicas”.

Modena conclui dizendo que trocar experiências por produtos também é uma realidade, uma vez que o distanciamento social barra muitas possibilidades que envolvem deslocamento.  “No cenário brasileiro indicando crescimento constante no número de inadimplentes, o Natal de 2020 parece ser retomada de seu verdadeiro significado: nascimento, amor, união e família”, finaliza.


Divorciados sim, mas vivendo sob o mesmo teto

Você já viveu ou está passando pela experiência de compartilhar a mesma casa com o seu "ex" ou com a sua "ex"? É possível que casais separados vivam felizes e em harmonia debaixo do mesmo teto? A separação/divórcio na quarentena está desconfortável? Você não consegue dar o passo definitivo e pôr fim ao casamento?

Nas últimas décadas, o modelo tradicional de família tem dado lugar a novas configurações e, com isso, mudaram também as formas tradicionais de matrimônio, bem como das separações/divórcios. Em geral, o processo começava com o distanciamento físico de um dos pares, que deixava o lar, e os trâmites corriam por meses ou anos até que o divórcio fosse concluído.

Atualmente, nem todos seguem as tradições, pelo menos no que se trata de separação. Antigamente, quando um relacionamento chegava ao fim, cada um ia pro seu lado e pronto! Normalmente os filhos permaneciam com as mães e muitos dos pais formavam uma nova família e até mesmo desapareciam! Mas hoje em dia, para alguns casais, não é bem assim que acontece.

Falar em casais divorciados vivendo sob o mesmo teto chega a dar calafrios em algumas pessoas. No entanto, não raro, muitos casais escolhem essa configuração. Mas existem três situações distintas.

Na primeira situação estão aqueles que decidem continuar "Juntos Por Opção". Geralmente o fazem porque querem economizar dinheiro para investir na educação e lazer dos filhos e/ou para continuar a investir nos próprios estudos e carreira. Um ponto importante tem sido a oportunidade de atuar juntos no processo de educação dos filhos. Como esses "ex" vão acertar os ponteiros depende do que foi acordado entre as partes. Normalmente, eles dividem igualmente as despesas, as tarefas da casa e o cuidado com os filhos. Se vão ou não levar namorados ou namoradas em casa depende do combinado, mas em geral levam para casa pessoas que estão no status de 'relacionamento sério'. Mas não é uma regra. Há casais mais liberais para os quais relacionamentos casuais não são um problema.

Em outra situação estão aqueles que estão "Unidos No Sufoco". São os que, em geral, gostariam de usufruir cada qual o seu espaço. Mas, por questões financeiras, não conseguem sobreviver sozinhos. Os contratos nesse caso são mais complicados, pois esses parceiros, muitas vezes, precisam ainda manejar questões com dívidas e desemprego de um dos pares ou de ambos. Por não terem uma situação definida e estável, há dificuldades para cumprir acordos, o que vai demandar muitas conversas, paciência e empatia a fim de encontrar a harmonia do lar. Há ex-casais, inclusive, que encontram o ponto de equilíbrio e passam a viver juntos por opção. O tempo e a criatividade são grandes aliados nesse processo.

Já os "Reféns Do Medo" são casos geralmente graves e tristes. Um dos pares impõe uma relação de abuso ao outro, quer seja material, de violência física, psicológica, sexual, ou tudo isso junto, usando de manipulação, chantagem e/ou ameaça para obrigar o outro a manter as coisas como sempre foram. Apenas o algoz se beneficia, sempre. Geralmente os acordos não são cumpridos pelo abusador ou pela abusadora, e, não raro, a vítima se vê obrigada a deixar a casa e arcar com inúmeros prejuízos materiais e emocionais. Se você está vivendo uma relação assim, procure ajuda terapêutica urgente e se necessário, o amparo legal. Quanto antes melhor!

Para quem ainda está vivendo debaixo do mesmo teto, como tem sido a relação nessa fase de isolamento social? Muitas pessoas, incluindo eu mesma, pensávamos que seria a pandemia da "sofrência". Imagine ficar em isolamento com alguém cuja presença nos incomoda! De fato, foram inúmeros os casos de pessoas atingindo o limite do estresse. Mas, surpreendentemente, alguns relatos apontaram questões positivas. Por exemplo, uma mulher contou que os dois trabalhavam muito, mal se encontravam e raramente conversavam. Com a pandemia, ela pôde notar que alguns pontos dos quais sempre se queixava já não faziam parte do repertório de defeitos do "ex". E ela está repensando a possibilidade de tentarem novamente.

Há de tudo! Não existe experiência igual. Mas lembre-se, você não está sozinho.

Boa sorte!




Gisela Gusmão - colaboradora do site Idivorcei (http://www.idivorciei.com.br); Psicóloga, Psicanalista e Terapeuta de Casal e Família.


Existe reabilitação para a perda de olfato

 Divulgação
Natália Lima, terapeuta holística e homeopata, fala sobre treinamento olfatório com aromaterapia em casa, que traz resultados incríveis e pode ser feito com itens do cotidiano, como vinagre, café, especiarias ou produtos de limpeza.


Aromaterapia é uma técnica terapêutica que, tradicionalmente, utiliza aroma de óleos essenciais de origem de plantas e suas estruturas, como sementes, folhas, frutos, caules, raízes e flores. Nos últimos tempos, os casos da perda de olfato (anosmia) têm aumentado consideravelmente por ser um dos principais sintomas da covid-19*, segundo inúmeros relatos de pacientes infectados**, ainda em estudo pelos especialistas.  Porém, outras patologias podem causar essa perda olfativa, como, por exemplo, sinusite, resfriados comuns, infecções do trato respiratório, entre outras, e a técnica está se mostrando uma grande aliada na reabilitação do olfato.

“O ideal é a pessoa começar o treinamento olfativo com a aromaterapia ao menor sintoma.  É importante salientar que a técnica deve ser feita sempre com a orientação de um profissional qualificado, e o melhor, pode ser realizada tranquilamente em consultas virtuais e com aromas de produtos que as pessoas têm normalmente em casa, facilitando o processo e, por consequência, a melhora.  O terapeuta vai selecionar com seu paciente os aromas, e fazer uso de cheiros diferenciados, como cítrico, doce, salgado, ácido e temperado. Itens como produtos de limpeza, café,  especiarias, sabonetes, enxaguantes bucais, molho de soja, vinagre, ervas, mel, etc. O importante é utilizar aromas diversos, mas, precisam ser produtos que a pessoa reconheça”, explica Natália Lima, Terapeuta Holística do Espaço Tatva e especialista na técnica.

No nosso nariz, existem receptores olfativos que identificam o aroma e enviam uma mensagem para o bulbo olfativo, que está ligado ao córtex cerebral e ao sistema límbico, onde são liberados hormônios e neurotransmissores atuando no estado emocional da pessoa. “Por isso que a aromaterapia funciona, porque ela opera dentro desse aspecto de memória e de prazer. Fisiologicamente, ela aumenta o sistema imunológico, diminui o stress, alivia dores de cabeça, melhora rinite, sinusite, entre outros benefícios”, afirma a terapeuta.

Para fazer a aromaterapia em casa, existe um protocolo. Tem que haver disciplina, tem que ser regrado.  Com auxílio do profissional, a pessoa escolhe alguns cheiros que atuam nessa região de memória e de prazer, fazendo os exercícios da mesma forma e na mesma sequência algumas vezes ao dia, por prazo indeterminado. “A melhoria vai depender de quanto tempo a pessoa ficou sem olfato e sem paladar. A aromaterapia feita no início dos sintomas, age mais rápido, e os resultados são bastante positivos, porém, não há uma estimativa certa de cura, cada pessoa tem o seu tempo e cada organismo é único. Pode ser que algumas pessoas voltem imediatamente e outras demorem até meses, caso haja uma procura tardia. Em alguns casos, eu recomendo também o uso de homeopatia para agilizar esse processo ”, finaliza Natália.

*  https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#sintomas

** https://www.acpjournals.org/doi/10.7326/M20-2428  

 



Natalia Lima - Profissional multifacetada com inúmeras especializações e certificados nacionais e internacionais na área do bem-estar, Natália Lima descobriu seu talento quando enxergou que a associação de todas as áreas que atua, além de melhorar, pode até curar algumas patologias. Com isso, montou um espaço, o TATVA em São Paulo, onde o conceito é melhorar a qualidade de vida das pessoas oferecendo técnicas corporais variadas para todas as idades como Pilates, Yoga, Ballet e Movimentos. Apaixonada por Medicina Chinesa, é adepta da Medicina Integrativa que envolve influências físicas, mentais, sociais, emocionais, espirituais e ambientais. Tem como objetivo trabalhar o bem-estar sistêmico das pessoas, desenvolvendo um método mais abrangente que compreende desde exercícios físicos, às terapias, como misturar drenagem com acupuntura, por exemplo. “A união de pilates, homeopatia, massagens e acupuntura faz milagres”, explica Natalia.


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