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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Manutenção do peso perdido exige esforço contínuo

Evitar o reganho dos quilos perdidos na dieta faz parte de um processo ativo do tratamento da obesidade que está relacionado a medidas que devem levar em conta aspectos fisiológicos, ambientais e comportamentais


Para quem faz dieta hipocalórica, um desafio maior do que emagrecer é o de manter o peso perdido, ou seja, não entrar no ciclo sem fim do efeito sanfona. Uma metanálise de 29 estudos, que acompanhou por cinco anos pessoas em dieta, demonstrou que apenas 15% delas conseguiu gerenciar com sucesso a manutenção dos quilos perdidos. Ou seja, 85% engordou novamente. Conforme o levantamento, mais da metade do peso foi recuperado em dois anos e 80% do peso foi ganho novamente em meia década.

Nesse sentindo, o médico endocrinologista e especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, ressalta que assim como perder peso, não reganhar os quilos perdidos é um processo ativo que faz parte do tratamento da obesidade e que depende do esforço, da mudança de hábito e da abstenção de determinados prazeres. Mas não só, além de fatores comportamentais, há fatores ambientais e fisiológicos que influenciam o reganho de peso, que culturalmente e historicamente foram ignorados até por profissionais de saúde, e que devem ser levados em conta para que as pessoas não entrem nesse ciclo vicioso de perda e reganho de peso.

Segundo Bomeny, durante muito tempo, a obesidade não foi vista como uma doença e por isso os condicionantes hormonais e genéticos do distúrbio foram ignorados. Ao reduzir o fracasso de uma dieta exclusivamente à  vontade do paciente, que por preguiça, gula ou o pelo não cumprimento do mero déficit calórico (ganhou mais energia do que perdeu) recuperou os quilos a mais, muitos médicos, ao invés de atuarem como solução, se tornaram parte do problema. Para fazer com que os pacientes mantivessem o peso perdido, suas orientações eram muito superficiais, restritas a exortamentos como: feche a boca e coma menos.

Hoje, sabe-se que o problema da obesidade vai além da simples falta de vontade. Conforme o especialista em emagrecimento, diversos estudos já demonstraram que orientações médicas focadas somente no estado anímico do paciente não geram resultado eficaz. Muito pelo contrário, afetam psicologicamente o indivíduo, que desanima ao verificar que suas reiteradas tentativas de emagrecer acabando por fracassar.

Bomeny explica que diversos fatores tornam tão difícil a manutenção do peso perdido. Entre eles o ambiental. “As pessoas que emagreceram continuam vivendo no mesmo ambiente que favoreceu o ganho de peso inicialmente, daí grandes chances de reganho de peso”, explica. Esse ambiente se caracteriza por um padrão alimentar que favorece o consumo de industrializados e ultraprocessados. “São alimentos extremamente pobres do ponto de vista nutricional e proteico e ricos em energia na forma de carboidratos”, destaca.

O fator fisiológico também é relevante. Bomeny explica que ao emagrecer, o corpo responde hormonalmente à perda de peso. “À medida que emagrecemos o nosso gasto de energia diminui e esse comportamento persiste mesmo na fase da manutenção”, diz. Conforme o especialista em emagrecimento, a taxa de metabolismo não apenas reduz, como faz isso além do esperado, o que dificulta a perda de peso nos moldes do início da dieta. “Então, o simples fato de restringir o gasto calórico e manter isso com o tempo não significará que a perda de peso ocorrerá na mesma velocidade de antes”, afirma.

Outras respostas fisiológicas ao emagrecimento são a diminuição da saciedade, o aumento do apetite, e alteração no sistema de recompensa hedônica (relativo ao prazer) ocasionados por mecanismos de feedbacks, nos quais substâncias orexigênicas ou anorexigênicas atuam nos sistemas nervosos central e periférico. Todos esses fatores culminam em um maior consumo de alimentos e no consequente reganho de peso. Estudos constataram que para cada quilo perdido, as pessoas aumentam o apetite em 100 calorias e que essas alterações não retornam aos níveis registrados antes do emagrecimento mesmo após um ano.

Por último, Bomeny ressalta o fator comportamental como relevante para o reganho de peso, principalmente quando se atinge o platô. Conforme o médico endocrinologista, após verificarem o sucesso da dieta, as pessoas tendem a aumentar o consumo de alimentos sem perceber. “Os pacientes realmente acreditam que estão mantendo a sua dieta quando na verdade estão comendo mais”, explica. E isso, de acordo com Bomeny, acontece por um fator genético. “A percepção do paciente em relação ao consumo, ao apetite, inclusive ao desejo de determinados alimentos ocorre em regiões cerebrais específicas que não estão totalmente sob seu controle”, diz.

Para o especialista em emagrecimento, saber que existem questões biológicas, comportamentais e ambientais que condicionam a perda e o reganho de peso (efeito sanfona) é de extrema importância para que o tratamento da obesidade não se volte apenas para o emagrecimento e sim para a manutenção do peso perdido, que, reitera Bomeny, deve ser um processo ativo que abranja todas as áreas já citadas.

Uma questão importante levantada pelo médico endocrinologista é que no sentido de evitar o efeito sanfona, sejam quais forem as dietas adotadas, é necessário reduzir a ingestão de alimentos ultraprocessados. Dessa maneira, a pessoa consegue aumentar sua concentração de proteína no organismo e diminuir a ingestão excessiva de energia, que leva ao armazenamento de gordura e aumento de peso. “Independentemente do tipo de dieta que a pessoa adotar, algo precisa ser feito em relação à qualidade dela, que precisa ter como base a comida de verdade”, sentencia.


Procurando uma atividade para chamar de sua? Conheça sete benefícios do Pilates e invista na modalidade

Em aparelhos, com auxílio de acessórios ou no solo, o que realmente importa é se manter ativo e aproveitar cada instante da atividade com prazer


Que tal se jogar em uma modalidade que trabalha condicionamento físico e flexibilidade, ensina a controlar a respiração e movimentos precisos?


“O Pilates proporciona inúmeros benefícios, os exercícios do método atuam no corpo e na mente. A modalidade é baseada em seis princípios básicos que garantem os resultados aos praticantes: concentração, controle, precisão, centro, respiração e fluidez. E é uma grande bobagem achar que a atividade é apenas para reabilitação ou para pessoas da terceira idade. Pilates é para todos independentemente de idade, sexo ou condição física. Exercício é para quem quer estar bem, se manter ativo, melhorar quadros de dor com o auxílio de profissionais gabaritados para dar todo o suporte e a atenção necessária para cada aluno”, ressalta Matheus Garofalo, fisioterapeuta e consultor de saúde da MetaLife Pilates.


Um estudo britânico, https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30402992/ - em 2018, reuniu adultos (15 mulheres e sete homens) com doenças musculoesqueléticas crônicas (dor lombar inespecífica, osteoartrite articular periférica e uma variedade de condições pós-cirúrgicas) em um programa de exercícios de Pilates. A pesquisa mostrou que os participantes sentiram que o corpo passou a “funcionar” melhor, com controle dos movimentos e mais independente. Outro dado importante é que a atividade ocasionou benefícios psicossociais, como aumento da confiança, autonomia da própria condição, estilo de vida saudável e motivação para continuar a praticar os exercícios.


Para incentivar a prática da modalidade, o fisioterapeuta listou sete motivos para investir em aulas de Pilates:


  1. Aumenta a resistência física: os exercícios trabalham vários músculos do corpo ao mesmo tempo, desde aqueles nunca trabalhados até os que estamos acostumados a fortalecer nas atividades do dia a dia.
  2. Corrige problemas posturais: uma das maiores procuras pelo Pilates se dá por pessoas que possuem algum tipo de problema postural. Por estar sempre em uma péssima condição postural, a coluna vai acumulando vários problemas que podem evoluir para algo mais significativo no futuro. O método é essencial no tratamento desses desconfortos, pois ele promove exercícios de reabilitação que atuam nessas áreas, além de atividades de alongamento e flexibilidade que ensinam a melhor postura a ser aplicada no cotidiano.

Durante os exercícios, o fortalecimento das musculaturas que mantêm a coluna ereta é essencial para que, em longo prazo, esses problemas possam ser tratados da melhor maneira possível, evitando que continuem evoluindo no futuro. É importante lembrar que, caso os problemas posturais não sejam resolvidos, outros transtornos podem surgir ao longo do tempo em decorrência de uma negligência com a postura, sendo assim, é importante além de praticar Pilates, procurar um bom especialista.

  1. Tonifica a musculatura: todo fortalecimento físico desenvolvido durante as aulas de Pilates, é benéfico para a tonificação do abdômen, ajuda a melhorar o desempenho em outros esportes, protege a coluna e facilita as atividades do dia a dia, como levantar, sentar ou agachar.
  1. Potencializa a flexibilidade: os alongamentos são essenciais para despertar o corpo, e o exercício ajuda a aumentar a circulação de sangue pelo corpo e a quantidade bombeada para os músculos; é um dos maiores ganhos ao apostar na atividade que trabalha constantemente todo o corpo. Ser mais flexível ajuda a melhorar a performance em outras atividades e pode ser um tempero especial em momentos íntimos.
  1. Promove menos atrito nas articulações: as articulações do corpo possuem uma lubrificação chamada de líquido sinovial, é responsável por lubrificar e nutrir as células das articulações. Porém, quando ocorre muito atrito entre essas articulações, o líquido pode ser produzido com menos frequência, causando doenças como artrite reumatoide e osteoartrites. Por conter uma gama de exercícios progressivos, o Pilates possui exercícios que não impactam a musculatura. Ou seja, por serem movimentos que não contam com atitudes bruscas, eles não têm um efeito negativo nas articulações, diminuindo assim, o atrito causado por exercícios de maior impacto como musculação pesada e atividades com saltos.
  1. Melhora a respiração: mais do que apenas fornecer oxigênio ao corpo, a respiração faz toda a diferença durante os exercícios, pois ter o controle da musculatura potencializa o efeito dos movimentos após a atividade. É importante ter uma inspiração profunda seguida de uma expiração forte. Dessa forma, conseguimos estabilizar melhor a coluna, o que contribui para uma postura correta, além de diminuir a dor muscular e melhorar o rendimento durante as atividades e a qualidade de vida.
  1. Proporciona noites de sono melhores: a insônia atrapalha muito a vida daqueles que sofrem desse mal; isso acontece porque a falta de sono diminui o ânimo e causa diversos problemas como dores de cabeça e estresse.  A atividade exige concentração e controle na hora da execução, o que ajuda a mente a se acalmar durante o período de aula. Esse processo auxilia as pessoas com problemas de ansiedade a terem um dia mais calmo, não tão agitado, com bem-estar e tranquilidade.

Harmonização facial: Como funciona e quais são os riscos do procedimento estético queridinho entre os famosos?

Procura por médicos certificados na área pode evitar desastres estéticos e arrependimento


Ao que tudo indica, a harmonização facial parece ter se tornado a nova mania entre os mais vaidosos. Mas no que consiste exatamente este procedimento? De acordo com o cirurgião plástico Victor Cutait, a harmonização mais comum é feita através da aplicação de ácido hialurônico em regiões específicas como maçãs do rosto, nariz, lábios, mandíbula e tem objetivo de reverter os efeitos do envelhecimento e realçar a beleza natural de cada pessoa”, explica.

Com adeptos entre os famosos como as cantoras Gretchen, Joelma e Anitta, além de dezenas de blogueiras e influencers - que exibem seus antes e depois nas selfies das redes sociais - embora esteja em evidência, a harmonização facial não se trata exatamente de um procedimento novo. Mesmo assim é uma intervenção estética que requer cautela como qualquer outra.

“A busca por um padrão de beleza irreal faz com pacientes procurem profissionais sem a devida formação. O que tenho observado com preocupação em minha clínica são casos em que a pessoa chega para a correção de procedimentos verdadeiramente bizarros. Então, percebo que vem acontecendo uma banalização desta técnica por parte de pessoas que parecem não entender a seriedade deste procedimento. Isso é perigoso e coloca a saúde do paciente em risco”, afirma o especialista. 

Nos homens, a busca pela harmonização também tem se tornado comum como aconteceu com o humorista Carlinhos Maia e o DJ Alok. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em cinco anos, o número de procedimentos realizados, apenas em homens, passou de 72 mil para 276 mil ao ano. Segundo o cirurgião plástico Victor Cutait, o número só comprova que a busca por um envelhecimento menos aparente e mais saudável deixou de ser apenas uma moda para se tornar uma tendência. 

“Quando você vê essa expansão de busca dentro do público masculino, que é, geralmente, o mais fechado a esse tipo de intervenção, percebe que a harmonização facial só tem a se expandir e ganhar ainda mais público. Com o envelhecimento da população as pessoas chegam em idades avançadas cheias de energia e a busca por uma passagem de tempo estética, com menos marcas e mais saúde, têm se tornado uma preocupação real”, afirma. 


Quais são as principais técnicas

As técnicas mais comuns para criar um rosto mais harmônico são: o preenchimento com a própria gordura do corpo, o uso de toxina botulínica em rugas, ácido hialurônico para preenchimento (na boca e no "bigode chinês", por exemplo), fios de elevação facial (lifing) para correção de flacidez, microagulhamento (que perfura superficialmente a pele e promove o rejuvenescimento), bichectomia (retirada de gordura da bochecha) e lipo de papada. A média de preço da renovação pode ficar entre R$10.000 e R$ 20.000.

“Os habilitados para isso são os médicos, dermatologistas, cirurgiões-plásticos que não só são formados para dominar as técnicas, reparar e driblar qualquer problema, mas também por saberem e conhecerem os melhores produtos para aplicação. É muito importante que o paciente pergunte, tire suas dúvidas e sinta segurança do profissional”, comenta. 

Para que não haja percalços no caminho, profissionais da área, incluindo Cutait, recomendam que apenas médicos certificados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia ou pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica possam realizar os procedimentos de harmonização facial. Atualmente, cirurgiões-dentistas especializados e formados também podem atuar na área. 

“Além de um resultado estético insatisfatório, realizado de forma incorreta este procedimento pode fazer com que algum dos produtos vá parar nos vasos sanguíneos, podendo causar necrose, cegueira ou até mesmo um AVC", finaliza o médico.


HORÓSCOPO: As previsões para a Lua Nova em Escorpião e detalhes sobre os eixos ativos em cada signo

 Divulgação

A cigana Sara Zaad ressalta que a 11ª lunação do ano será marcada por um signo que representa o poder, a transformação, regeneração, a cura, mas também a autodestruição, crises, as nossas maiores sombras e medos, os fins de ciclos, mortes, etc.


Salve sua Estrela!

Começamos décima primeira lunação do ano, mas ainda a nona lunação do ponto de vista astrológico, já que para a astrologia o ano novo começa a partir de Março.

A Lua está no signo de Escorpião, que representa o poder, a transformação, regeneração, a cura, mas também a autodestruição, crises, as nossas maiores sombras e medos, os fins de ciclos, mortes, etc.

Quando temos uma lunação começando em Escorpião, sabemos que em todo o mês será importante refletirmos sobre aquilo que “já deu” na nossa vida, que chegou ao fim, mas que ainda vamos arrastando e não temos coragem de soltar, desapegar.

Esta lunação traz a necessidade de uma grande transformação interna, já que 2020 foi o ano que nos obrigou a nos voltarmos para dentro de nós, principalmente por conta da pandemia, que nos deixou em nossas casas mais tempo do que sequer julgávamos que fosse possível acontecer.

É o momento de renovarmos as esperanças, de deixarmos para trás tudo aquilo que já não nos serve mais. A Lua Nova, que é um período em que a lua está conjunta ao sol, ocorre nos eixos das casas 3 e 9, que tratam da comunicação e tudo que sai nas redes sociais internet, viagens curtas, assuntos relativos a viagens longas, estudos superiores, fé, esperança, assuntos de universalidade e espiritualidade e assuntos legais. 


ÁRIES

Nesta Lua Nova os eixos que serão ativados no seu mapa serão os da casa 2, que trata da segurança e estabilidade material e das finanças, e os da casa 8, que aborda a segurança e estabilidade emocionais, como nossa capacidade de renovação, dinheiro do cônjuge, fim de ciclos, etc. Serão dias em que vai ser preciso ter muito pé no chão para agir e não fazer nada que seja por vitimismo, rancor, ou desejo de vingança. Você provavelmente estará com a energia psíquica um pouco mais fraca, ariano, e você poder sofrer muitas influências externas de cargas que não são suas. Ao mesmo tempo, sua intuição estará muito aguçada, e ela deve ser respeitada na hora em que você for tomar uma decisão, principalmente em assuntos financeiros. De uma certa maneira você sabe o que fazer, só que nem sempre tem paciência para esperar o momento certo. Reflita antes de tomar qualquer atitude. Você pode ter problemas financeiros causados influências externas de outras pessoas ou por situações que estarão fora de seu controle (Urano na casa 2 traz questões que são imprevisíveis), e deve tomar muito cuidado com gastos.


TOURO

Os eixos que serão ativados no seu mapa durante a Lua Nova serão os da casa 1, do EU, e da casa 7, do OUTRO. Você deve estar preparado para mudanças na sua vida, mesmo que você não queira mudar, mas aproveite o momento para remover tudo o que não pertence ao seu caminho. Tem horas em que é preciso desapegar daquilo que dávamos tão certo como nosso. Lembre-se que nada nos pertence nesta terra, e as coisas e pessoas estão aqui para que usufruamos delas, não para que sejam nossa propriedade. Dê voz ao outro, e não acredite que somente a sua maneira de ver a vida é a correta.


GÊMEOS

Nesta Lua Nova o eixo da casa 6, que trata da saúde física, rotina, do nosso ambiente de trabalho e relacionamento com os mesmos colegas, e da casa 12, que trata de nossa saúde mental, evolução espiritual, traições e inimigos ocultos, estarão ativos no seu signo. É importante ressaltar que nesta semana você terá de agir mais com o coração, o que pode ser um pouco desafiador. Será importante que você faça nada no calor do momento. Tenha compaixão e tolerância com as demais pessoas. Sua saúde estará um pouco mais frágil, portanto é importante que você não se descuide, mesmo que não seja nada muito grave. No trabalho e no trato diário com as pessoas, você pode estar um pouco mal humorado. Policie-se para não descontar as suas frustrações e ansiedade em cima de quem não tem nada a ver com isso. Caso tenha animais de estimação, eles podem enfrentar questões de saúde. Sempre lide com seus gastos de uma maneira bastante responsável, pois pode ter dificuldades financeiras esta semana. Confie em seus pressentimentos e você pode ser auxiliado pela espiritualidade.


CÂNCER

O eixo ativado nesta Lua Nova será o da casa 5, que trata dos nossos filhos, prazeres, diversões, obras que criamos e do amor que damos ao mundo e das nossas relações sentimentais. Energias da casa 11, que trata amor que recebemos do outro, amizades, voluntariado, sentimento humanitário, relações com ONGs e dos nossos projetos futuros, sonhos e esperanças também estão presentes. É importante controlar o ciúme, canceriano, pois você estará bastante passional, seja com os seus filhos, amigos e pessoas a sua volta. Para aqueles cancerianos que tem filhos, entendam que eles não são sua propriedade e que devem ser criados para o mundo. É importante oferecer as condições necessárias, criando-os com bastante autoestima e amor próprio para que eles possam encarar o mundo com coragem e ousadia, mas também com muito amor e sensibilidade. Curta os prazeres da vida, mas sem grandes excessos, pois a covid-19 ainda não está controlada. Nesse período, evite guardar mágoas e ressentimentos das pessoas. Isso só faz mal a você e te afasta de todo mundo.


LEÃO

Os eixos ativados nesta Lua Nova para o seu signo são os da casa 4 (casa do lar, da nossa herança ancestral e dos nossos pais, da nossa alma, patrimônio e fim de vida) e da casa 10 (casa da nossa carreira, das possibilidades que temos de sucesso em nossa vida e da nossa vocação). Será importante ter muita força interior durante o período, pois acontecerão fatos alheias a nossa vontade que podem mudar a nossa carreira e a maneira como trabalhamos. Não adianta ficar muito apegado às velhas formas de trabalho. Elas não existirão daqui um tempo, e o trabalho virtual veio para ficar. Você provavelmente trabalhará em home office mais tempo do que gostaria. É importante nos voltarmos para dento de nós, da nossa alma, trabalhando as nossas crenças limitantes e nos abrindo para o mundo que a vida nos oferece. Muitas vezes ficamos tão acostumados a uma certa forma de expor nossa imagem e ganhar dinheiro que ficamos limitados. Quando algo  que parece revolucionar tudo que o que vivemos surge, temos medo, o que é natural. Só que temos de ter cuidado para que este medo não nos paralise. Para aqueles que estão desempregados, uma chance de trabalhar de casa com um horário bastante flexível pode surgir. Será importante fazer as pazes com seu passado e perdoar os seus pais, caso isso seja uma questão importante na sua vida, para que as coisas possam fluir para você.


VIRGEM

O eixo que será afetado no seu mapa natal com esta lua nova, será o da casa 3, que trata dos estudos e comunicações em geral, comércio, viagens curtas, trânsito e irmãos, primos e vizinhos. Também estarão ativos os eixos da casa 9, que trata dos estudos superiores, das viagens longas ao exterior, idiomas, e espiritualidade. Nesses dias de Lua Nova você deve aproveitar o seu talento para a escrita e a comunicação, para alavancar vendas ou mesmo serviços que você possa apresentar através das redes sociais. Entretanto, deve tomar cuidado! Você pode se sentir estimulado por diversos assuntos ao mesmo tempo e perder o foco. É importante que você mantenha a mente aberta para a expansão de consciência e saia do mundinho da religião tradicional, experimentando outras formas de exercer a sua fé. Você deve se policiar, pois está sendo bastante crítico, se expressando de uma maneira preconceituosa e discriminatória nas redes sociais, exigindo uma perfeição das pessoas que é inatingível. Pense muito antes de falar algo para não magoar as pessoas.


LIBRA

Libriano, o eixo que será ativado no seu mapa natal será o da casa 2, referente as finanças e o dinheiro que você ganha através de seu trabalho, e o da casa 8, referente às heranças à receber, dinheiro do cônjuge, morte, fim de ciclos, sexualidade e nossa capacidade de renovação. Nesta semana de Lua Nova os assuntos financeiros estarão em alta e você poderá ter uma boa entrada de dinheiro, mas por ter uma tendência a gastar demais. Para aqueles que estão em um relacionamento sério ou tem uma parceria comercial, o seu cônjuge ou sonho pode passar por problemas financeiros e você pode precisar ajudá-lo.


ESCORPIÃO

O eixo ativado da Lua Nova estão na casa 1, que trata do EU e a casa 7, que trata do OUTRO. Escorpiano, estes serão dias em que você estará extremamente emocional e pode falar coisas que magoam as pessoas. Você sabe exatamente o que falar para atingir o outro na ferida. É necessário que você não guarde mágoas e rancores. Tenha muito cuidado com desconfianças sem fundamentos e com o abuso de poder, seja com sócios, cônjuge ou no trato com o público. Nem sempre a pessoa vai fazer as coisas da maneira e na hora em que você quer,  então tenha jogo de cintura para conviver com isso. Você tem uma personalidade extremamente desafiadora, e nesta semana estará mais aguçada. Coloque-se no lugar do outro e vigie-se!


SAGITÁRIO

O eixo que será ativado no seu mapa natal nesta será o eixo da casa 12, que aborda a saúde mental, o isolamento, hospitais psiquiátricos, prisões, sensibilidade, evolução interior, traições e inimigos ocultos. Elementos da casa 6, que rege a saúde, higiene, alimentação saudável, os animais de estimação, dia a dia no trabalho e relacionamento com os colegas, também surgem nesse período. Você deverá ter muita cautela com a saúde, pois se sentirá fraco e sem energia, inclusive com problemas nos rins devido a uma infecção urinária mal cuidada. Beba bastante água e mantenha a alimentação o mais natural possível. Cuide da sua instabilidade emocional e energia psíquica, já que você poderá captar muitas influências negativas. Seja um pouco mais paciente com os colegas de trabalho, pois esta semana você poderá passar por muita agitação e inquietação, achando que todos são tão rápidos, originais e inteligentes como você para resolver os problemas.


CAPRICÓRNIO

Capricorniano, os eixos que serão ativados no seu mapa natal serão da casa 11, casa do amor que recebemos do outro, das nossas amizades, do voluntariado, sentimento humanitário, das ONGs, projetos futuros, sonhos e esperanças. Elementos da casa 5, que trata dos nossos filhos, prazeres, diversões, das obras que criamos e do amor que damos ao mundo e das nossas relações sentimentais também se ativam nesses dias. Capricorniano, tenha muito cuidado com suas amizades, pois elas podem te decepcionar. O ideal é que você mantenha o pé no chão e faça somente aquilo que for possível, sem depender de ninguém. Nem sempre os nossos amigos vão corresponder àquilo que fazemos por eles. Você poderá viver situações imprevisíveis e súbitas com seus filhos, caso os tenha, ou mesmo ter uma paixão repentina e à primeira vista.


AQUÁRIO

Aquariano, os eixos que serão ativados no seu mapa serão os da casa 10, que trata da nossa carreira, das possibilidades de sucesso em nossa vida e da nossa vocação. Não permitia que acontecimentos externos, principalmente familiares, atrapalhem a sua vida profissional, pois você estará com chances de alavancar sua carreira, ganhando até uma promoção. Para aqueles que estão desempregados, pode surgir uma oportunidade de emprego. Aos que têm um negócio próprio, ou prestam algum tipo de serviço, o momento será propício. Você estará no centro das atenções, com capacidade de liderança acentuada e sabendo exatamente o que fazer para atingir o público que você precisa para vender seus produtos, prestar seus serviços, etc. Você assume uma imagem de alta capacidade de administrativa, o que te ajudará a passar uma imagem de sucesso e êxito para os seus empregadores e público.


PEIXES

Pisciano, os eixos ativados no seu mapa natal serão o da casa 9, que trata dos estudos superiores, das viagens longas ao exterior, idiomas, e espiritualidade, e da casa 3, que trata dos estudos e comunicações em geral, comércio, viagens curtas, trânsito e os irmãos, primos e vizinhos. A sua maneira otimista, cheia de fé e compaixão de ver o mundo vai ajudar a encher de esperança o coração daqueles que estão desanimados, com tudo o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Sua intuição e conexão com a espiritualidade estará mais aguçada, e observando coisas que a maioria das pessoas não perceberão. Pode confiar nos seus pressentimentos e intuições, pisciano. Não tenha medo de colocar aquilo que pensa, sente e os seus valores para o mundo, pois a sua sensibilidade e maneira caridosa, sensível e empática de ver a vida pode fazer toda a diferença para quem não vê mais uma luz no fim do túnel.


Em homenagem ao dia da gentileza, o Movimento Ser gentil fomenta atitudes positivas na sociedade

A iniciativa @sergentilsempre conta com o apoio de empresas e grandes artistas brasileiros, como Toquinho, Bráulio Bessa e Angélica

 

Comemorado anualmente no dia 13 de novembro, o Dia Mundial da Gentileza surgiu oficialmente em 2000, com a intenção de inspirar pessoas a criar um mundo mais gentil. E neste ano, a data ganha um Movimento especial que honra as tradições, promovendo intervenções de empatia por todo Brasil. “Ser gentil é ser semente que faz o bem florescer”. O verso do poeta Bráulio Bessa traduz a essência do Movimento Ser gentil, que surge com a proposta de estimular as pessoas a incluírem as práticas empáticas em suas rotinas. O objetivo principal da iniciativa é propagar otimismo e boas ações coletivas, na internet, por meio do site Ser gentil e do Instagram @sergentilsempre, além da divulgação de peças gráficas para que a causa seja propagada. A ideia surgiu a partir da necessidade de estimular a gentileza e gerar esperança nesse contexto de pandemia, considerando que, para Glauber Gentil — idealizador do Movimento —, conhecer e respeitar as pessoas pode ser a chave para o sucesso e a tolerância. 

A iniciativa teve sua estreia marcada com um bate-papo entre a apresentadora Angélica, o cantor Toquinho e o poeta Bráulio Bessa, disponível no Youtube. Na conversa, Angélica entrevista os artistas que, juntos, fizeram o “manifesto do Ser gentil”, um poema cantado que expressa a importância do carinho para com o próximo e como colocá-lo em prática. Os versos, compostos exclusivamente para o Movimento, motivam a sociedade a dedicar um pouco de tempo para disseminar o bem, desde atitudes simples do cotidiano até práticas de doações por meio do site Eu Apoio e voluntariado. 

O site visa conectar quem deseja praticar a gentileza com mais frequência a instituições e projetos de diversas causas que precisam de ajuda. As atividades podem ser acompanhadas na plataforma https://sergentil.com.br/ e no perfil de Instagram @sergentilsempre. O Movimento já conta com o apoio de 30 empresas parceiras, como o Grupo Boticário, Grupo Bittencourt, Visagio, Imaginarium, Casa do Construtor, Grupo Sá Cavalcante, RecZero Malls & Retail, Praxis Business, Francap, GS&MD, Family Advisory, JCPM, BTR Varese, Associação Brasileira de Franchising, Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Grupo MD, Lumo, Scaffold Education, PG Prime, Turn On The Light, Movimento Franchising Consciente, Movimento União Rio, GreenGo e Um Cartão.


Inversão de papéis: quando os pais viram os filhos

 O cenário é cíclico: em algum momento da vida, filhos passarão a cuidar dos pais 
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Especialista em gerontologia lista os sinais que mostram quando os idosos não podem mais continuar sozinhos


Com a idade avançada, é essencial que a família – ou quem for responsável – tenha um olhar mais atento aos idosos. A partir daí, levanta-se o questionamento: até quando eles podem viver sozinhos? Apesar da resposta dessa pergunta não ser exata, toda atenção é pouca, mesmo que a distância.

“É normal achar que está tudo certo porque o idoso está lúcido, toma os remédios diariamente e passa por consultas”, explica Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia. “A inaptidão física é mais simples de ser percebida e aceita do que a diminuição da cognição. Por isso, alguns sinais podem ajudar as famílias a ter esse acompanhamento”, ressalta.

Os pontos abaixo mostram a importância de buscar uma orientação médica a fim de obter um tratamento adequado:


1- Acidentes recentes: ao envelhecer, o risco de quedas aumenta e é crucial dar atenção a isso, mesmo que o idoso diga que não foi nada. “Eles costumam ter um preconceito com o uso de bengala, mas é um apoio necessário para evitar quedas”, explica Santos.


2- Dificuldade durante as atividades cotidianas: a especialista ressalta que se o idoso começa a agir de forma diferente do que antes era habitual, o alarme vermelho pode estar tocando. “Dificuldade no autocuidado, alimentação inadequada, isolamento e apatia, dificuldade com as finanças, são sinais que apontam algum problema”, alerta.


3- Objetos quebrados e coisas queimadas: sinais que indicam esquecimento e falta de atenção devem ser bem observados, como por exemplo, bocas do fogão escuras, fundos de panela queimados, itens quebrados e acúmulo de papéis. A especialista explica que as demências são doenças neurodegenerativas que geram uma decadência nas funções cognitivas, afetando o comportamento, personalidade e memória.


4- Ganho ou perda de peso: para manter o controle do peso do idoso, verifique os alimentos presentes na geladeira. Confira se não há nada vencido ou estragado, se os produtos são saudáveis para a alimentação ou se não há uma quantidade exacerbada de um determinado mantimento.


Usuários do happn montam o perfil do Crush perfeito

Por meio de uma enquete divertida no Instagram da plataforma, usuários e seguidores da marca puderam escolher características e atitudes que mais os atraem em outros perfis

 

Com óculos escuros ou segurando o pet, foto com os amigos ou com a família, criar um perfil atraente nos aplicativos de paquera é sempre um momento que exige concentração. Afinal, queremos que os outros usuários curtam nosso perfil e deem Crush com a gente, não é mesmo? Então, para ajudar quem quer criar uma conta interessante (ou dar uma atualizada em uma já existente), com mais chances de ganhar likes, o happn foi ouvir dos brasileiros, usuários e não usuários do app, como é o perfil que mais chama a atenção.

As melhores fotos: apesar de todo mundo achar os pets do Crush a coisa mais fofa, perfis que tenham fotos com gatinhos ou cachorros, por exemplo, não agradam 61% das pessoas. Já ter algumas fotos com óculos escuros não são um problema para 57% das pessoas, mas para 43% é melhor ter nenhuma foto com o acessório. 



A descrição do perfil: o que você escreve na descrição do perfil também é um fator que contribui para ganhar Crushes, afinal, é quando você pode vender melhor o seu peixe. Descrições que usam emojis juntamente com o texto atraem 56% dos brasileiros. 



O flerte: para 80% do público, o flerte começa de forma cautelosa, com um "e aí, beleza?". Mas, vamos combinar: tem um leque de maneiras mais criativas (e também respeitosas) de iniciar o approach com o/a Crush, não é? Que tal puxar papo comentando sobre uma foto específica ou algo na descrição do perfil que chamou a sua atenção? Isso mostra que você está atento aos detalhes. Além disso, trocar uma ideia com o/a pretendente por mensagem de voz é mais interessante para 75%, enquanto 25% prefere uma chamada de vídeo. 



O date: ficou a fim de conhecer o/a Crush? Rolou aquela conexão no papo e quer convidar ele/ela para um date presencial? Um encontro em um bar ou restaurante é preferido por 58% do público. Outros ambientes, como cinema ou parque, é o preferido por 42%.


O dilema da falsa consciência: Como as redes sociais contribuem para isso?

É fácil compreender o motivo pelo qual muitas pessoas estão comentando o documentário "O Dilema das redes" da Netflix, porque, de fato, é um impasse que ocorre nas redes sociais com fortes implicações no âmbito social e econômico. Todos reconhecem isso, já que a internet e seus desdobramento trouxeram muitos aspectos positivos, desde conexões entre pessoas afastadas, novas empresas e negócios, entretenimento, educação, fomento aos relacionamentos interpessoais, pesquisas coletivas, ações colaborativas em larga escala e até problemas de saúde sendo resolvidos em curto prazo. Os benefícios são inúmeros e esse lado da moeda é ótimo.

Mas, o que nem todos percebem são os efeitos colaterais nocivos e nada ingênuos desse suposto avanço tecnológico. Construímos incessantemente uma mentalidade que mostra a época em que vivemos. Como seremos retratados no futuro? Talvez como zumbis buscando aprovação constante, fingindo uma pose, uma vida, um corpo para uma foto a ser compartilhada, curtida e invejada? Estamos enfeitiçados, viciados e alienados.

Vivemos a suposição de avanço e liberdade enquanto somos manipulados psíquica e emocionalmente e, por isso, valem os questionamentos a seguir: realmente estamos livres quando formamos filas para comprar algum produto? Genuinamente somos autônomos para reproduzirmos pensamentos e comportamentos quando não fizemos uma profunda reflexão? De fato, temos conhecimento quando não abrimos um livro e lemos ou buscamos as fontes e as antíteses para formar nossa opinião?

A tecnologia sedutora e manipuladora descobriu o poder do inconsciente, bem que Freud nos avisou sobre isso há mais de 100 anos atrás. O inconsciente é uma parte da nossa mente que só dominamos, em certo grau, quando analisamos a motivação para determinados comportamentos. Podemos sim ter acesso ao inconsciente, mas isso exige trabalho, esforço, autoconhecimento e autorresponsabilidade. Assumir nossas falhas, mas também nossa essência, nosso propósito de vida e nosso desejo são tarefas de uma travessia do inconsciente. Ou cada um faz isso, ou isso é feito para cada um. A tecnologia tem assumido esse lugar, o lugar de desvendar - manipular - os desejos, as intenções, os gostos de forma altamente eficaz, pois, quando escolhemos uma viagem, um objeto, uma casa, um celular, realmente estamos escolhendo ou isso nos é "sugerido" o tempo todo ao dar um scroll na tela do smartphone ou computador?

Parece que não, parece que nossa "chupeta digital" dita inclusive o que perceber, como sentir, como reagir e até o que argumentar. E se você discordar daquilo que está escrito aqui, irá rapidamente encontrar centenas de comunidades que também vão criticar, e aí você se fecha outra vez em sua bolha onde será compreendido e apoiado, pois ninguém mais consegue suportar frustrações, solidão e pensamentos críticos.

Os personagens do documentário dizem que sabiam o que estavam fazendo, mas mesmo assim fizeram. Isso pode ser chamado de razão cínica, um conceito de Slavoj Zizek, filósofo esloveno, que mostra como a cultura vigente é pautada pelo cinismo: "Sabemos que está errado, mas mesmo assim fazemos". Temos alianças sociais que reproduzem isso. Quando alguém posta o famoso "#TBT" de um final de semana maravilhoso com fotos totalmente editadas e, talvez, instantes antes estava discutindo, ou triste, mas mesmo assim parou para tirar a foto, não é a reprodução de um cinismo? Por outro lado, mesmo imaginando que a felicidade daquela foto pode não ser real, não deixamos de sentir que deveríamos ter uma mesma vida.

Simulamos um mundo, uma realidade paralela, mas em nosso psiquismo não sentimos essa diferença. Então é por isso que jovens se matam por não serem aceitos ou por se sentirem impotentes. Por isso que passamos o jantar com nossos celulares enquanto outras pessoas preenchem o cenário da casa num vazio de sentimento. Por isso nos escondemos nos banheiros para ter mais tempo para ver um mundo correr virtualmente. Já somos zumbis virtuais em busca de um mundo utópico com a ilusão de que temos uma consciência ampliada. Nunca fomos tão cegos acreditando que percebemos uma realidade aumentada, assim como no conto de Herbert George Wells, escrito em 1899, "Em terra de cego" quem tem um olho é o estranho, o esquisito, o rechaçado. Resta saber quem de nós é cego e quem enxerga.

Se por um lado o documentário mostra que a guerra do "controle remoto" está ameaçando a democracia e desestabilizando o tecido social, por outro lado podemos combater esse "Frankenstein Digital" subvertendo a demanda e alterando o rumo.

Mudanças são possíveis e se analisarmos o inconsciente da rede que é formado por cada um de nós podemos acelerar o bem-estar coletivo. Se nos conectarmos com a parte boa da web - não a deep - para deixarmos de participar do "rebanho ego-gregário" podemos construir uma sociedade que encontre a cura para a covid-19 e para a dismorfia, a distorção e o vício de uma vida ilusória que nos é imposta. Nosso dilema não é usar ou não a tecnologia - não temos essa escolha - mas ao utilizar, que possamos nos questionar qual benefício verdadeiro estamos tendo quando doamos nossa vida e nosso tempo para ela.

 


Márcia Tolotti - psicóloga e psicanalista, consultora financeira e especialista em educação financeira a nível pessoal e corporativo. Já publicou sete livros sobre autoconhecimento e mercado financeiro, como ‘O Desafio da Independência - Financeira e Afetiva’, que já teve mais de 50 mil exemplares vendidos, e ‘As Armadilhas do Consumo’. https://marciatolotti.com.br/


A hora do perdão

 Perdoar não é esquecer, mas assumir que a vida deve seguir em frente apesar de aquilo ter ocorrido. Somente com a constante disposição de mudar de ideia e recomeçar é que podemos construir algo novo, diz a pensadora Hannah Arendt. Perdoar é um agir de novo e essa ação libera o ofensor - embora não o inocente - mas, principalmente, libera o ofendido, permitindo que ele re-nove sua trajetória e se permita projetar (lançar uma ideia para frente e caminhar em busca de sua realização) novamente. O perdão é a saída para que deixemos de lado a busca por vingança e que é exatamente o seu oposto. Se o perdão re-nova, a vingança re-ativa o passado, jogando-nos lá onde corremos o risco de permanecer em um loop infinito. A vingança é uma espécie de narcisismo às avessas, onde o fascínio dá lugar ao sofrimento, mas a prisão que impede que outros horizontes possam ser desvelados é a mesma. Vingar não supera o que passou, apenas coloca-nos de volta no lugar da ofensa, diante do ofensor, na ilusão de que a sua destruição - de preferência da pior maneira possível - implique também o desaparecimento do ocorrido. Mas o resultado serão duas histórias terríveis em vez de uma, irmãs siamesas inconsoláveis.

A punição é diferente da vingança e nunca pode ser executada pelo ofendido. A punição é como uma reforma da casa: não faz com que a casa volte a ser igual como antes, mas permite que possamos voltar a habitá-la. Só é possível punir o que se pode perdoar. Há consequências de ações que são imperdoáveis e, nesse caso, a punição é incapaz de re-ativar a vida, tornar a casa habitável, pois ela já foi tomada pelos fantasmas. Esses momentos nos quais nos deparamos com o mal radical - como descreve Kant - são o maior perigo da vida.

Normalmente o que nos permite perdoar é o respeito, que é a capacidade que desenvolvemos de olhar ao redor, olhar de novo. Como nunca somos iguais o tempo todo e cada dia colocamo-nos em contato com pessoas que alargam nossa visão de mundo, o tempo faz com que observemos os fatos do passado de maneira diferente e, em algum momento, o peso da ofensa diminui e o fardo pode ser levado no bolso sem maiores transtornos. É a hora de perdoar.

Isso nos leva a uma possibilidade pedagógica importante: a de nos educar para o Perdão. O caminho -  como é também o da Ação - é o relacionamento com os outros, o aprendizado com a pluralidade que nos cerca. Quanto mais nos isolamos, quanto mais vivemos em uma bolha, receosos e ressentidos, mantemos a imunidade baixa para as ofensas e tornamo-nos incapacitados para enfrentá-las, sofrendo e odiando em proporções catastróficas, para nós mesmos e para o mundo, que nunca poderá ser um lugar agradável para se viver. 

E chegamos onde estamos: sonhando com um outro lugar, sufocados com nosso presente, agarrados a uma nostalgia de um tempo que nunca ocorreu mas que é o único no qual acreditamos, com as costas curvadas pelo peso das histórias vividas e nunca deixadas pelo caminho, fazendo-nos sofrer e alimentando nosso desejo insano de vingança, como uma droga que ilude a mente e destrói o corpo, desfigurando a nossa humanidade.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 
danielmedeiros.articulista@gmail.com


O dilema da falsa consciência: Como as redes sociais contribuem para isso?

É fácil compreender o motivo pelo qual muitas pessoas estão comentando o documentário "O Dilema das redes" da Netflix, porque, de fato, é um impasse que ocorre nas redes sociais com fortes implicações no âmbito social e econômico. Todos reconhecem isso, já que a internet e seus desdobramento trouxeram muitos aspectos positivos, desde conexões entre pessoas afastadas, novas empresas e negócios, entretenimento, educação, fomento aos relacionamentos interpessoais, pesquisas coletivas, ações colaborativas em larga escala e até problemas de saúde sendo resolvidos em curto prazo. Os benefícios são inúmeros e esse lado da moeda é ótimo.

Mas, o que nem todos percebem são os efeitos colaterais nocivos e nada ingênuos desse suposto avanço tecnológico. Construímos incessantemente uma mentalidade que mostra a época em que vivemos. Como seremos retratados no futuro? Talvez como zumbis buscando aprovação constante, fingindo uma pose, uma vida, um corpo para uma foto a ser compartilhada, curtida e invejada? Estamos enfeitiçados, viciados e alienados.

Vivemos a suposição de avanço e liberdade enquanto somos manipulados psíquica e emocionalmente e, por isso, valem os questionamentos a seguir: realmente estamos livres quando formamos filas para comprar algum produto? Genuinamente somos autônomos para reproduzirmos pensamentos e comportamentos quando não fizemos uma profunda reflexão? De fato, temos conhecimento quando não abrimos um livro e lemos ou buscamos as fontes e as antíteses para formar nossa opinião?

A tecnologia sedutora e manipuladora descobriu o poder do inconsciente, bem que Freud nos avisou sobre isso há mais de 100 anos atrás. O inconsciente é uma parte da nossa mente que só dominamos, em certo grau, quando analisamos a motivação para determinados comportamentos. Podemos sim ter acesso ao inconsciente, mas isso exige trabalho, esforço, autoconhecimento e autorresponsabilidade. Assumir nossas falhas, mas também nossa essência, nosso propósito de vida e nosso desejo são tarefas de uma travessia do inconsciente. Ou cada um faz isso, ou isso é feito para cada um. A tecnologia tem assumido esse lugar, o lugar de desvendar - manipular - os desejos, as intenções, os gostos de forma altamente eficaz, pois, quando escolhemos uma viagem, um objeto, uma casa, um celular, realmente estamos escolhendo ou isso nos é "sugerido" o tempo todo ao dar um scroll na tela do smartphone ou computador?

Parece que não, parece que nossa "chupeta digital" dita inclusive o que perceber, como sentir, como reagir e até o que argumentar. E se você discordar daquilo que está escrito aqui, irá rapidamente encontrar centenas de comunidades que também vão criticar, e aí você se fecha outra vez em sua bolha onde será compreendido e apoiado, pois ninguém mais consegue suportar frustrações, solidão e pensamentos críticos.

Os personagens do documentário dizem que sabiam o que estavam fazendo, mas mesmo assim fizeram. Isso pode ser chamado de razão cínica, um conceito de Slavoj Zizek, filósofo esloveno, que mostra como a cultura vigente é pautada pelo cinismo: "Sabemos que está errado, mas mesmo assim fazemos". Temos alianças sociais que reproduzem isso. Quando alguém posta o famoso "#TBT" de um final de semana maravilhoso com fotos totalmente editadas e, talvez, instantes antes estava discutindo, ou triste, mas mesmo assim parou para tirar a foto, não é a reprodução de um cinismo? Por outro lado, mesmo imaginando que a felicidade daquela foto pode não ser real, não deixamos de sentir que deveríamos ter uma mesma vida.

Simulamos um mundo, uma realidade paralela, mas em nosso psiquismo não sentimos essa diferença. Então é por isso que jovens se matam por não serem aceitos ou por se sentirem impotentes. Por isso que passamos o jantar com nossos celulares enquanto outras pessoas preenchem o cenário da casa num vazio de sentimento. Por isso nos escondemos nos banheiros para ter mais tempo para ver um mundo correr virtualmente. Já somos zumbis virtuais em busca de um mundo utópico com a ilusão de que temos uma consciência ampliada. Nunca fomos tão cegos acreditando que percebemos uma realidade aumentada, assim como no conto de Herbert George Wells, escrito em 1899, "Em terra de cego" quem tem um olho é o estranho, o esquisito, o rechaçado. Resta saber quem de nós é cego e quem enxerga.

Se por um lado o documentário mostra que a guerra do "controle remoto" está ameaçando a democracia e desestabilizando o tecido social, por outro lado podemos combater esse "Frankenstein Digital" subvertendo a demanda e alterando o rumo.

Mudanças são possíveis e se analisarmos o inconsciente da rede que é formado por cada um de nós podemos acelerar o bem-estar coletivo. Se nos conectarmos com a parte boa da web - não a deep - para deixarmos de participar do "rebanho ego-gregário" podemos construir uma sociedade que encontre a cura para a covid-19 e para a dismorfia, a distorção e o vício de uma vida ilusória que nos é imposta. Nosso dilema não é usar ou não a tecnologia - não temos essa escolha - mas ao utilizar, que possamos nos questionar qual benefício verdadeiro estamos tendo quando doamos nossa vida e nosso tempo para ela.

 


Márcia Tolotti - psicóloga e psicanalista, consultora financeira e especialista em educação financeira a nível pessoal e corporativo. Já publicou sete livros sobre autoconhecimento e mercado financeiro, como ‘O Desafio da Independência - Financeira e Afetiva’, que já teve mais de 50 mil exemplares vendidos, e ‘As Armadilhas do Consumo’. https://marciatolotti.com.br/


Cuidado vigilante - Intervenção psicossocial com famílias em situação de maus-tratos e violência sexual

Números alarmantes acompanham o noticiário de vítimas de abuso infantil e ainda há que se considerar o alto índice de subnotificação. Neste livro, a psicóloga Marlene Magnabosco Marra apresenta uma proposta de enfrentamento do problema com base em conceitos internacionais para prevenir as ocorrências e reverter o quadro.


Estatísticas de 2018 dão conta de que, a cada hora, cerca de três crianças ou adolescentes são abusados sexualmente no Brasil; os maus-tratos notificados, por sua vez, ultrapassaram 85 mil casos em 2017. Diante desses números, há ainda que se considerar que, quando uma criança ou um adolescente é vítima de abuso, os reflexos vêm nas diversas formas de desajustes na família, interferindo no desenvolvimento e nas relações. A indignação provocada faz pensar: de que maneira agir para identificar os possíveis casos e se antecipar a eles?

Depois de se dedicar à pesquisa do tema, lidando com famílias em situação de vulnerabilidade há três décadas, a psicóloga Marlene Magnabosco Marra adaptou uma metodologia internacional às características brasileiras para definir um protocolo de enfrentamento aos profissionais que atuam na área. O resultado está no livro Cuidado vigilante – Intervenção psicossocial com famílias em situação de maus-tratos e violência sexual (Editora Ágora, R$ 39,90, 120p.).

A base do trabalho é o cuidado vigilante (CV), abordagem criada pelo psicólogo Haim Omer e adotada com sucesso em vários países. Além do CV, a autora recorre a pressupostos teóricos e metodológicos como resistência não violenta, pensamento sistêmico e construcionismo social. Para facilitar a aplicação do protocolo, utiliza técnicas do psicodrama, por exemplo o duplo, e o recurso do ego auxiliar. O resultado prático das intervenções pode ser acompanhado em relatos no livro, subsídio fundamental para profissionais e estudantes das áreas de assistência social, saúde, educação e psicologia, assim como para equipes de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), programas de prefeituras e escolas, entre outras.

No processo de redobrar a atenção ao menor sinal e de aprimorar os tratamentos, Marlene Marra destaca a importância da convivência, da valorização do diálogo e de cuidados ao promover a verbalização do sofrimento como procedimentos eficazes. “Não adianta tratar a criança, se a família não for tratada. Para tanto, toda a rede de especialistas precisa combinar técnicas em benefício da recuperação da criança e da família”, afirma a autora.

Nesse contexto, Marlene Marra propõe ações que envolvam os agentes para reverter os impactos desses abusos, como rodas de conversas, workshops e outras abordagens de aproximação. Se, de início, as famílias chegam ressabiadas e temerosas, aos poucos o entendimento se instala e o medo dá lugar ao diálogo e à ressignificação de histórias. Utilizando os conceitos aprendidos durante os atendimentos, pais, filhos, avós e apoiadores constroem uma nova relação, baseada no cuidado, na presença e na esperança.


A autora

Marlene Magnabosco Marra é psicóloga. Doutora em Psicologia. Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB), com doutorado‑sanduiche na Universidade de Tel Aviv (Israel), é professora e pesquisadora associada plena da UnB. Psicoterapeuta de casal e família pela Associação Brasileira de Terapia Familiar (Abratef), é psicodramatista, professora e supervisora pela Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap). Coeditora da Revista Brasileira de Psicodrama, é autora de Conversas criativas e abuso sexual (Ágora, 2016) e coautora de 11 livros, publicados pela mesma editora.


Cuidado vigilante – Intervenção psicossocial com famílias em situação de maus-tratos e violência sexual

Autora: Marlene Magnabosco Marra

Editora: Editora Ágora

Preço: R$ 39,90 (E-book R$ 25,10)

Páginas: 120 (14 x 21 cm)

ISBN: 978-85-7183-275-6

Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890

Site: www.editoraagora.com.br


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