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terça-feira, 15 de setembro de 2020

O Dilema das Redes: maioria dos brasileiros se sente "confortável" em trocar dados por benefícios


Documentário da Netflix revela como as redes sociais utilizam informações de usuários para manipulação. Pesquisa da Kaspersky aponta que maioria não se incomoda em compartilhar sua privacidade
 

O documentário O Dilema das Redes, lançado na última semana pela Netflix, traz um alerta sobre como as redes sociais utilizam dados de usuários para criar um sistema de manipulação e lucro para as empresas. A produção norte-americana - que traz relatos de ex-executivos de companhias como Facebook, Google, Twitter e Youtube - encerra com uma mensagem perturbadora: os próprios engenheiros que ajudaram a impulsionar as gigantes do Vale do Silício, agora, sugerem que as pessoas deixem fomentar as máquinas com suas informações privadas.

Mas será que, para garantir mais privacidade, os brasileiros estariam dispostos a abrir mão dos benefícios que as ferramentas digitais oferecem? Um estudo realizado neste ano pela Kaspersky mostra que a maioria se sente confortável em compartilhar dados para conseguir vantagens.

De acordo com o levantamento, 80% dos brasileiros aceitariam expor seus perfis em redes sociais para encontrar amigos de longa data. Já 70% o fariam sem problemas se o propósito for obter descontos em compras online. A maioria também diz não se importar com a devassa à sua privacidade desde que, em troca, ganhe experiências exclusivas (65%), garanta um bom imóvel para alugar (55%), tenha um monitoramento de segurança em viagens (50%) ou no cartão de crédito (44%), ou ainda obtenha um visto para outro país (49%). Mais de um terço (37%) estaria satisfeito caso um governo rastreasse atividades nas mídias sociais para manter os cidadãos seguros.

Os resultados constam na pesquisa global Créditos sociais e segurança: adotando o mundo das avaliações, realizada pela Kaspersky para entender a percepção das pessoas sobre as avaliações sociais e se elas estão preparadas para participar destes sistemas. A pesquisa foi feita em parceria com a consultoria Toluna, entre janeiro e fevereiro de 2020, e escutou 10.500 consumidores em mais de 20 países: Austrália, Áustria, Argentina, Brasil, Chile, China, Colômbia, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Peru, Portugal, Arábia Saudita, África do Sul, Espanha, Suíça, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos e Vietnã. A amostra de cada país foi formada por adultos com 17 anos ou mais com cotas representativas nacionalmente definidas para sexo, idade e região. Todos os entrevistados precisavam ter acesso à internet para participar da pesquisa.


Créditos Sociais

Incialmente usados por instituições financeiras e lojas online para auxiliar na tomada de decisão na aprovação de uma transação ou compra virtual, os sistemas de créditos sociais (ou social rating) tiveram uma grande expansão e passaram a ser aplicados em distintas áreas. Esses sistemas trabalham com algoritmos automatizados que se baseiam no comportamento e na influência dos usuários na Internet. Por exemplo, para combater a pandemia da Covid-19, muitos governos ao redor do mundo o implementaram para acompanhar a movimentação urbana de pessoas, sua capacidade de comprar mercadorias ou o acesso delas a serviços sociais.

Porém, uma análise da Kaspersky sobre a segurança dos sistemas de social rating mostrou que esses programas podem ser especialmente vulneráveis à manipulação artificial, como reduzir a pontuação de alguém para diversos fins. Além disso, como qualquer outro sistema, eles estão suscetíveis a diferentes tipos de ataque, seja na implementação técnica e de programação, seja na mecânica do sistema. O último poderia levar ao surgimento de um novo tipo de mercado clandestino, em que as pontuações dos usuários seriam convertidas em dinheiro real e vice-versa.

De acordo com a pesquisa da Kaspersky, 61% dos consumidores brasileiros não sabem (11%) ou nunca ouviram falar (50%) dos sistemas de social rating. Apesar desses sistemas já serem bastante usados e estarem cada vez mais conhecidos, os consumidores não sabem muito bem sobre sua operação e a eficiência com que eles estão sendo implementados.

"Governos e organizações estão se digitalizando e temos que defender os benefícios que a tecnologia proporciona, porém sem que ela ponha em risco nossa segurança e privacidade. Por isso, é preciso deixar claro o nível de acesso às informações pessoais e às vidas digitais destes programas e, o mais importante, como eles processarão e protegerão estes dados. Isso é especialmente crítico na atual situação de isolamento em que vivemos, quando as pessoas não têm outra opção além dos serviços online, e à luz da recente lei em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). É necessário ter o devido controle hoje para não perder o controle amanhã - tanto dos consumidores sobre seus dados, quanto das empresas/governo sobre os dados de terceiros", afirma Claudio Martinelli, diretor geral da Kaspersky para a América Latina.

Embora o atual cenário digital possa fazer parecer que seja inevitável compartilhar informações pessoais na internet, ainda é possível proteger a privacidade, tanto na vida virtual quanto na real. A Kaspersky recomenda que os consumidores tomem as seguintes medidas de proteção:

• Tenha consciência dos dados pessoais que você compartilha online. Lembre-se que todas as informações postadas nas redes sociais correm o risco de cair nas mãos erradas e/ou poderão ser usadas para autorizar/negar seu acesso a um determinado serviço no futuro.

• Sempre exclua sua conta e seu histórico quando parar de usar um aplicativo ou um serviço online.

• Verifique quais serviços estão conectados a suas contas online e quem tem acesso a elas. Você pode usar o Privacy Checker da Kaspersky para descobrir como alterar as configurações de privacidade nos serviços online e assumir o controle de seus dados pessoais.

• Para ter proteção abrangente contra diversas ameaças, use uma solução de segurança, como o Kaspersky Security Cloud . Ela conta ainda com vários recursos para proteger sua privacidade on-line, como um bloqueador de rastreadores de comportamento online

Para obter mais informações sobre o relatório, acesso o blog da Kaspersky.

 


Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br.

 

Ipem-SP verifica bafômetros destinados aos órgãos de trânsito


Os etilômetros, popularmente conhecidos por bafômetros, utilizados pela fiscalização de trânsito são verificados pelo 
Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça, e órgão delegado do Inmetro, sejam eles recém-fabricados ou equipamentos em utilização. 

Em agosto, o Ipem-SP verificou 308 etilômetros para diversos instituições entre eles, o Detran (Ceará, Maranhão, Pernambuco e Rondônia), Petrobrás (Brasília, Mato Grosso e Rio de Janeiro), Companhia Siderúrgica do Espírito Santo, Siderúrgicas: Usiminas e Vale S/A, Agência Fluvial de mato Grosso do Sul, Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso), AMBEV em Minas Gerais e Paraná, prefeituras em Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Marinha, Polícia Militar de São Paulo e Santa Catarina, Polícia Rodoviária Federal e inúmeras viações e transportadoras do país.  

De janeiro a julho deste ano, foram verificados 2.070 etilômetros de órgãos públicos de 26 Estados da Federação por meio da Polícia Militar estadual, superintendência de Polícia Rodoviária Federal, Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), prefeituras, Marinha, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transporte e aeroportos. 

A verificação metrológica em etilômetros constata, por meio de ensaios no laboratório do Ipem-SP, se o instrumento mantém a reprodução de valores de acordo com as tolerâncias pré-estabelecidas em regulamentos do Inmetro. 

Os ensaios consistem em injetar nos etilômetros três diferentes concentrações de misturas gasosas de etanol em nitrogênio, além de injeção de ar sintético para verificação do ponto zero. 

Em 2019, foram verificados 5.536 etilômetros, sendo 4.031 na verificação periódica e 1.505 verificação inicial. 

  

Responsabilidade dos órgãos fiscalizadores 

As Polícias Rodoviária Estadual, Federal, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), entre outros órgãos que utilizam o etilômetro para fins de fiscalização, devem enviar anualmente seus equipamentos ao Ipem-SP para garantir que os aparelhos estejam medindo corretamente. O Laboratório de Etilômetros do Ipem-SP também realiza verificação de etilômetros para outros Estados da Federação. 

É de responsabilidade do detentor do instrumento seu encaminhamento ao órgão metrológico para a execução da verificação, uma vez que o etilômetro somente deve ser utilizado com a verificação vigente. 

Para mais informações ou agendamento para a verificação do etilômetros é necessário entrar em contato com a equipe do laboratório. 

  

Laboratório de Etilômetros do Departamento de Metrologia Científica e Industrial do Ipem-SP 

Telefone: (11) 3581-2499 

Horário de funcionamento: De 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h. 

Endereço: Rua Muriaé, 154 – Alto do Ipiranga – São Paulo – SP 

Confira a página do setor. Acesse https://tinyurl.com/sz5nvky 

  

Informação ao cidadão 

Se você, cidadão, foi submetido ao teste, saiba que é seu direito saber se o aparelho está verificado pelo Ipem-SP ou por demais órgãos delegados do Inmetro. Assim como outros instrumentos de medição regulamentados pelo Inmetro, por exemplo, balanças, bombas de combustíveis, aparelhos de pressão arterial, entre outros. Os etilômetros verificados recebem uma marca holográfica com o ano da validade. O mês e o dia de validade estão previstos em um certificado de verificação. 

A certificação do etilômetro pode ser consultada na página do Portal de Serviços do Inmetro nos Estados (PSIE), acesse https://tinyurl.com/ukda5pn. Vale lembrar que é necessário ter os dados corretos do etilômetro. 

Dúvidas sobre o PSIE podem ser esclarecidas na Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800 285 18 18 ou pelo e-mail ouvidoria@inmetro.gov.br

  

Ipem-SP 

O Ipem-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo e órgão delegado do Inmetro. Com uma equipe de fiscalização formada por especialistas e técnicos, realiza diariamente, em todo o Estado de São Paulo, operações de fiscalizações rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carro para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais. É seu papel também proteger o consumidor para que este leve para casa a quantidade exata de produto pela qual pagou. Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria, pelo telefone 0800 013 05 22, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para: ouvidoria@ipem.sp.gov.br


A importância do novo líder no cenário pós-pandemia

 Para o CEO da Prime Talent, David Braga, as empresas já entenderam a importância de investir em líderes mais humanos e atentos às necessidades de cada colaborador

 

A pandemia do novo coronavírus exigiu que empresas, lideranças e colaboradores adotassem novos hábitos, rotinas e mudassem o jeito de se relacionar, o que deve representar um legado permanente, além de positivo, para o mundo corporativo. O momento requer adaptação, criatividade, ousadia e resiliência, e as empresas que se negarem a rever seus processos estarão fadadas ao fracasso. A opinião é do CEO e headhunter da Prime Talent, David Braga, que acredita que o isolamento social torna ainda mais evidente, para as empresas, a importância do papel do novo líder neste contexto, mais humano, compreensivo, próximo e atento às necessidades de cada colaborador. “Com a pandemia, o trabalho - em praticamente todos os segmentos - sofreu transformações. Essas transformações estão fazendo com que as empresas busquem novos perfis de líderes, que sejam abertos e olhem para o outro com atenção”.

De acordo com Braga, o que as empresas esperam ao contratar qualquer profissional é entrega de resultados, mas não a qualquer custo, e sim através das pessoas. “A tecnologia é suporte para a entrega dos resultados, mas é através das pessoas que os resultados são obtidos. De nada adianta aplicar a robotização, como apps, e-commerce, e não olhar no olho. Especialmente neste cenário de crise, a humanização se torna ainda mais imprescindível para o desenvolvimento da equipe e conquista de resultados”, observa.

Outro ponto que merece destaque, segundo o CEO, são os efeitos que as transformações aceleradas pela pandemia promoverão nos colaboradores, como a necessidade de serem vistos como protagonistas. “Saímos de uma cultura de poder e controle, quando era possível monitorar o funcionário de 8 às 18 h, e passamos para uma cultura de performance. Uma cultura de mais empoderamento do colaborador, com base na confiança”.  Para Braga, é necessária uma mudança de mindset dos líderes, com mais foco em performance do que em controle de horas trabalhadas.

As empresas mais estratégicas irão adotar após a pandemia o modelo híbrido, onde será possível o colaborador trabalhar não apenas home office, mas também na empresa ou mesmo co-workings. Se falamos tanto em futuro do trabalho, o presente são novas modalidades de contratação, de trabalho e de profissionais que se tornam mais exigentes quanto ao equilíbrio entre o profissional e pessoal, sobretudo com entrega de resultados pensando em legado e com vistas a um capitalismo consciente.

 



David Braga - CEO, Board Advisor e Headhunter da Prime Talent (empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina, com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte). Ao longo de sua carreira, já avaliou mais de 6 mil executivos de alta gestão, selecionando para clientes Latam. David é colunista da BandNews FM, tem formação de Conselheiro de Administração pela Fundação Dom Cabral (FDC), possui certificação de Executive Coach pela International Association of Coaching e é practitioner em Micro Expressões e Programação Neurolinguística. O executivo tem vivência internacional em Trinidad and Tobago, Londres, África e Estados Unidos. 

 

Insatisfeitos com rumos da economia Brasileiros buscam dolarizar patrimônio e aposentadoria nos EUA

Descontentamento com a reforma da previdência, insegurança com reforma tributária, em tramitação, e inflação em alta no Brasil são motivos apontados por brasileiros que buscam soluções para poupar e ter uma renda em dólar no futuro. As informações são do Oxford Group, a maior consultoria de investimentos nos EUA para brasileiros.



As incertezas causadas pela pandemia, a reforma da previdência, aprovada no fim do ano passado, a reforma tributária em tramitação no Congresso e o risco de inflação no Brasil parecem ser o cenário que está estimulando muitos brasileiros a buscar segurança de futuro no exterior. Aumentou, segundo a consultoria de investimentos Oxford Group, a procura de brasileiros por suporte na dolarização de patrimônio e por informações sobre aposentadoria em dólar nos EUA.

Enquanto isso, o primeiro trimestre do ano no Brasil, foi marcado por uma pesquisa de Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada em abril deste ano apontou que o índice de satisfação financeira dos empresários brasileiros teve um recuo de 8,6 pontos em relação ao quarto trimestre de 2019, ficando em 41,4 pontos.

Em 12 meses até maio, investidores retiram US$ 50,9 bi do Brasil em aplicações financeiras, segundo o Banco Central (BC). A retirada em 12 meses é a maior da série histórica, iniciada em 1995. O Banco Central explicou que valores englobam aplicações em ações, fundos de investimento e títulos de renda fixa. Para Carlo Barbieri, economista brasileiro e presidente do Oxford Group, esse movimento de insegurança no mercado está estimulando brasileiros a procurar um futuro mais seguro em uma moeda forte como o dólar.

"De janeiro até agora detectamos um aumento de mais de 60% na procura por brasileiros interessados em investir nos EUA, dolarizar seus patrimônios em busca de protege-los, e, até mesmo, de garantir aposentadoria em dólar. A principal razão é a insegurança com os rumos da economia brasileira. A pandemia também acelerou a motivação de quem já pensava em investir fora do país para proteger suas rendas e patrimônios", explica Carlo Barbieri, que atua nos EUA há mais de 30 anos.

A previsão do economista parece fazer sentido. O mercado financeiro brasileiro passou a prever um tombo maior do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. Com isso, a projeção de queda da atividade neste ano passou de 5,28% para 5,31%. A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado na última terça-feira (8) pelo Banco Central (BC). O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para o economista Carlo Barbieri, o mundo pós-pandemia mostrará que as grandes economias como a americana, por exemplo, se recuperarão mais rápido. "Nesse sentido, apostar no dólar como uma moeda internacional estável é uma saída considerável. A força relativa da economia dos EUA suporta o valor do Dólar e tem registrado inflação relativamente baixa ao longo do tempo. É a razão pela qual o Dólar é a moeda mais poderosa e mais segura neste momento", explica Carlo Barbieri.


Patrimônio em Dólar

Para acomodar o aumento da demanda, o economista criou um sistema de aposentadoria em dólar. "No sistema que chamamos de "aposente-se em dólar", o usuário conta com aplicações que oferecem condições para que uma pessoa ou família tenha um valor mensal ou anual disponível, em dólar, no prazo desejado. O programa tem opções de investimentos em ativos financeiros, no setor imobiliário e em negócios", esclarece Barbieri.

"Dentro do programa ‘Aposente-se em Dolar’, há uma oferta capilarizada de investimentos. É possível, por exemplo, adquirir imóveis nos EUA, que darão uma receita média em torno de 6% a 8% ao ano, fora a esperada valorização do mesmo ao longo do tempo. A oportunidade de investimento na área imobiliária, nos EUA é, nos dias de hoje, a melhor alternativa. Ela combina três importantes fatores: rentabilidade, segurança e perspectiva de valorização", pondera o economista. Barbieri ainda lembra que é possível conseguir um Certificado de Depósito de um banco de primeira linha com um juro anual de 7%, nos EUA, o que muito superior ao CDs em real, no Brasil. 



Imóvel ‘made in América’

Para Barbieri, o momento é de oportunidade para se investir em imóveis sobretudo no estado americano da Flórida. "É um dos estados americanos mais atraentes a turistas. A retomada da atividade econômica no estado com a reabertura dos parques da Disney e Universal Studios está em franco movimento ascendente. É a hora perfeita para quem deseja comprar imóveis e garantir renda em dólar".

Antes da pandemia do novo coronavírus o famoso e gigantesco mercado imobiliário na Flórida estava em fase positiva de transformação. Levantando da National Association of Realtors mostrou que antes da pandemia houve um aumento da compra de casas no estado da Flórida. Segundo levantamento da organização, em 2019, o mercado imobiliário registrou um acréscimo de 24% de novos compradores.

 



Carlo Barbieri - analista político e economista. Com mais de 30 anos de experiência nos Estados Unidos, é Presidente do Grupo Oxford, a maior empresa de consultoria brasileira nos EUA. Consultor, jornalista, analista político, palestrante e educador. Formado em Economia e Direito com mais de 60 cursos de especialização no Brasil e no exterior. Mais informações: oxfordusapontocom


Imposto de Renda deveria ser justo, proporcionar retorno ao cidadão e diminuir a pobreza

Partindo da premissa concreta que os brasileiros não aceitam mais um sistema tributário regressivo, com os mais pobres pagando proporcionalmente mais impostos que os mais ricos, toda e qualquer proposta de alteração legislativa, ampla ou fatiada, deverá corrigir a regressividade aumentando a tributação sobre a renda e diminuindo a tributação sobre o consumo, melhorando assim o ambiente de negócios que aqui atraia e mantenha investimentos e investidores

A melhor solução, nesse sentido, será construída a partir do estudo concomitante e integrado de disciplinas das Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas, como por exemplo de Direito Tributário, Financeiro, Administrativo, Econômico, Criminal e Constitucional, incluindo o necessário e urgente choque de realidade sobre o verdadeiro significado de um pacto federativo criado para proteger o cidadão. Esse despertar só será possível a partir da integração desses estudos com os das disciplinas de Artes, Comunicação e Difusão, como por exemplo de História, Sociologia, Antropologia, Comunicação e Estatística aplicada, especialmente aqui incluindo estudos comparativos com os de outros povos e nações.

Baseado apenas no conhecimento atualizado de sistemas eficientes e justos para seus cidadãos, como aparentemente são os da Austrália e da Irlanda, a melhor solução para o Brasil passaria por uma revisão completa da tributação das pessoas jurídicas e físicas, incluindo a tributação de dividendos, isentos no Brasil desde 1996, adotando-se sistemáticas de imputação há décadas utilizadas por países membros da OCDE para evitar a dupla tributação. Essa revisão deve partir de algumas condições técnicas básicas, como o não aumento da carga tributária geral, a simplicidade, a transparência, a neutralidade, a equidade e a competitividade.

Nessas condições, a tributação do Brasil sobre a renda de suas pessoas físicas deveria seguir contendo poucas e competitivas alíquotas (5 apenas, porém mais próximas de 27,5% do que da alíquota máxima de 45% da Austrália), atualizar por índices inflacionários ou de custo de vida suas faixas de isenção e de tributação progressiva (salário médio da Austrália é no mínimo 8 vezes maior que o do Brasil e a inflação é repassada a cada 1 a 4 anos) e prever tributação de dividendos com as devidas adaptações da administração tributária que permitam a compensação do valor pago na distribuição dos dividendos em relação à tributação dessa renda.  

Por fim, tão importante quanto os aspectos técnicos da tributação e arrecadação do imposto da renda de pessoas físicas é a correspondente adaptação dos níveis da tributação da pessoa jurídica (que na Irlanda, por exemplo, é de 12,5%), assim como a busca de cada vez mais modelos e ferramentas capazes de proteger seus cidadãos no atual cenário de pandemia e recuperação pós-COVID-19 com aceleração do desenvolvimento da economia digital, de um sistema financeiro com cada vez mais criptomoedas e de modelagens cada vez mais inovadoras.

 



Monroe Olsen - administrador, advogado e consultor especialista em tributação, energias renováveis e comércio internacional. É professor nos cursos de Pós-Graduação em Direito Tributário e do MBA em Planejamento, Gestão e Contabilidade Tributária (Tax), da Universidade Positivo.

 

O povo brasileiro está triste

Vivemos um momento único na história do Brasil. Passamos atualmente por uma crise sem precedentes. Temos registros dos governos militares que na realidade implementaram um grande crescimento na economia, onde o povo brasileiro conseguiu crescer, pois o pais conseguiu produzir mais empregos, mais estradas, mais industrias e mais crescimento.

Nos anos 60, ao assumir o governo do Brasil, Castelo Branco conseguiu acelerar a economia, realizar alguns ajustes internos e até mesmo estabelecer uma reforma tributária, feita realmente por ‘tributaristas’, o que é de grande importância para esse feito. Estabeleceu ainda imposto sobre valor adquirido (IMI e ICMS), iniciado com eficiência em 1967. Cito esse caso como um exemplo de administração eficaz e com poder de mudanças significativas. Ou seja, um momento como este deve ser exaltado. É preciso o mesmo pulso firme e visão que houve nessa presidência. 

Nesse mesmo período, a indústria pode crescer significativamente, o que é necessário para o Brasil, já que ela tem poder de empregabilidade e força no PIB. E, assim como houve em outros momentos, incentivar a tecnologia e ciência nacional, pois ao longo de todos esses anos vem provando seu valor e capacidade de mudanças positivas tanto economica quanto  socialmente.

A crise causada pela pandemia mostra a fragilidade que vive o país e a falta de governança eficaz, já que há meses não temos ministro da saúde, mudanças bruscas ocorrem e desestabilizam a imagem do Brasil perante o mercado internacional, e ainda há uma “guerrinha” constante de ideologias, que só atrapalham a vida do brasileiro e o crescimento econômico. Basta então saber, se os políticos querem o bem da nação ou apenas proteger suas ideias totalmente particulares. Neste momento de crise, só há espaço para decisões benéficas à população. 

Os governos anteriores ao atual governo deixaram  uma herança maldita que são 18 milhões de desempregados e 39 milhões que não possuem onde morar, além dos 16 milhões que não possuem agua potável ou luz elétrica. 

Mas quando verificamos,  temos 60% do senado e câmara federal que são afiliados do governo que deixou esta triste herança, sendo que muitos políticos atualmente fazem o que podem para não deixar o governo atual funcionar. 

Os exemplos estão nas centenas de desvios e roubos do dinheiro que o governo federal libera para os governadores e prefeitos, que na realidade vai para o bolso dos ladrões, isto é, desaparece e os mesmo continuam solicitando cada vez mais. 

Assim o país não cresce o povo não pode ter dignidade de poder viver, deste jeito nunca chegaremos a lugar algum. 

Na realidade nossos políticos antigos necessitam de uma completa reciclagem neste momento atual, eliminando: a corrupção, os desvios do dinheiro do povo se renovando por completo, sem “politicagem”, mas com inteligência, com trabalho honesto para assim podermos combater as dificuldades que vierem pela frente. 

 



J. A. Puppio - empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”


Universidade oferece assistência jurídica gratuita à comunidade

Os serviços são voltados às ações cíveis e, principalmente, na área da família 

 

O Escritório de Assistência Jurídica da Universidade UNG recebe inscrições para atendimentos gratuitos e voltados para a esfera cível (pensão alimentícia, sucessões, possessórias, despejo, juizado especial, solicitações de medicamentos de alto custo, creches e usucapiões). A oferta destes serviços fazem parte das atividades da Semana de Responsabilidade Social.  

O atendimento é prestado para pessoas com renda de até três salários mínimos e que as ações sejam de competência da Comarca de Guarulhos. As inscrições acontecem entre os dias 21 a 30 de setembro e os interessados deverão se inscrever no site extensao.ung.br. A triagem acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, por meio do e-mail ou telefone cadastrado. 

Segundo Luciana Aparecida Guimarães, coordenadora do curso de Direito da UNG, todo processo é realizado pelos alunos do 7º ao 10º semestre do curso de Direito da UNG, com acompanhamento de advogado devidamente inscrito na OAB e com experiência comprovada. "Por meio da prestação de serviço, os estudantes aprendem na prática a lidar com situações socioeconômicas extremas e a Universidade, por meio do Escritório de Assistência Jurídica, traz com facilidade ao interessado, o acesso à justiça, desde que comprovem a necessidade financeira", disse.

"A Universidade conta com o Escritório de Assistência Jurídica (EAJ) e com uma Unidade Avançada de Atendimento Judiciário (UAAJ), ambos apresentam uma importante contrapartida social, tendo em vista a grande quantidade de atendimentos que são realizados semanalmente, dentre os casos principais, destacam-se as demandas judiciais por atendimento ou tratamento médico e acesso a medicamentos, ações que envolvem o direito de família, entre outras demandas, todas custeadas integralmente pela Universidade que, com recursos próprios, mantém os escritórios", finaliza. 



Serviço: 

Escritório de Assistência Jurídica (EAJ)
Rua: Soldado Claudovino Madalena dos Santos, 48, Centro - Guarulhos
Telefone: (11) 2464-1711
Inscrições: extensao.ung.br
Atendimento gratuito 

 

O consumidor híbrido: 3 dicas para cativar o consumidor tanto no ambiente online como no offline

As últimas duas gerações correspondem à maior parte do consumo geral de produtos e serviços que trafegam tanto no online como no offline.


A grande “sacada” já está no spoiler dado na frase acima. O consumidor está presente das duas formas, presencial e digital. É nesse momento que muitas empresas e marcas morrem na praia. O Fato de haver esse hibridismo no consumo não quer dizer que você deva destinar 50% de energia a cada um deles, mas sim, que você necessita doar 100% para os dois. Agora, como?

Não estamos dizendo que você deva se dividir em dois, ou que você deva correr atrás de duas equipes diferentes, uma para cada área – talvez essa seja quase uma utopia – mas dependendo do tamanho da sua empresa ou em qual estágio do desenvolvimento ela está, nem sempre é possível. Porém, não é motivo para desespero. O marketing é um termo macro que usamos para englobar tudo que se relaciona a parte de vendas e estratégias comerciais que circulam uma marca ou empresa. Isso quer dizer que seja marketing digital, tradicional, de conteúdo ou qualquer outra vertente, ainda sim possui o mesmo propósito: posicionar sua marca com relevância no contexto a qual está inserida, para que assim seja sustentável e gere os lucros esperados.

Partindo deste pressuposto, concluímos que, se você quer alavancar seu negócio, necessita investir no marketing e suas formas variadas.

Após esse breve pano de fundo, voltemos ao consumidor. Tanto a geração Y, como a Z estão presentes de forma proporcional aos dois formatos de compra e venda e, é responsabilidade da empresa estar também para que sejam explorados 100% do potencial de compra por parte do consumidor.

Por isso, a especialista em comportamento humano e em produtividade, Karina Pólido, cedeu três dicas de como implementar o conceito híbrido de forma consciente e eficiente.

 

Paciência – há um novo estilo de vendas – as plataformas digitais que foram motivos de resistência, hoje são fundamentais. Vale ressaltar que o grande desafio para empreendedores e líderes do segmento é traduzir as atitudes e a jornada da compra offline para online. Sabe aquele vendedor que leva a sua sacola até a porta da saída? Agora você tem que criar esse conceito dentro da jornada online, de forma que 100% do caráter da empresa seja refletido dento do site, da página de boas-vindas, ao e-commerce.


Intimidade nas conexões:  o celular que antes era a maior demonstração de intimidade, hoje já não é mais. Então, qual é o meio para se aproximar das pessoas nesse mundo digital, demonstrando intimidade sem ser invasivo? O direct hoje pode ser um caminho. Contudo, não é o bastante. Muitas marcas já compreenderam que hoje em dia os consumidores não querem mais comprar de robôs, mas sim de pessoas. A abordagem tem que ser cuidadosa, com linguagem e escrita bem definidas e pensadas. Humanizar a marca pode ser a diferença nas relações e nas vendas.


Bom humor X seriedade – o Bom humor é sempre um convite para o acolhimento. Você tem que ter seriedade no compromisso com seu cliente. Isso não significa a cara fechada que afasta qualquer pessoa. Traga o bom humor para seu negócio, inclusive no ambiente online. Cases como Netflix e Magazine Luiza são bons exemplos disso, interagindo com o seu público de forma bem humorada através do Twitter e Instagram.

 

 


Karina Pólido

https://karinapolido.com.br/

 

Detran.SP oferece documento de licenciamento do veículo 100% digital

Serviço está disponível no aplicativo Poupatempo Digital e pode ser impresso em casa, com a mesma validade legal 

 

Cada vez mais digital, o Detran.SP investiu em tecnologia para facilitar a vida do cidadão. Desde maio deste ano, o licenciamento de veículos passou a ser 100% digital.  Portanto, o motorista não precisa ir mais a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório que permite a circulação do veículo.

A mudança atende à Deliberação nº180/19 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece a substituição do CRLV em papel pela via eletrônica, chamada de CRLV-e. Com a mesma validade jurídica da versão impressa, o CRLV Digital beneficia mais de 30 milhões de proprietários de veículos do Estado São Paulo.              

“Mesmo não sendo mais emitido pelo Detran.SP e entregue pelos Correios, o processo para solicitar o documento do veículo ficou mais ágil e prático. O serviço está disponível nos portais do Detran e Poupatempo, além do app Poupatempo Digital e pode ser feito com segurança e comodidade, sem a necessidade sair de casa”, explica Ernesto Mascellani Neto, presidente do Departamento Estadual de Trânsito.  

Durante a pandemia, o órgão ampliou em 48% as opções de serviços online para manter os atendimentos aos usuários. São 64 opções disponíveis no portal (www.detran.sp.gov.br) e pelo aplicativo Detran.SP. Juntos, Poupatempo e Detran.SP oferecem mais de 110 serviços digitais.

De maio até agosto deste ano foram emitidos cinco milhões de licenciamentos digitais no Estado de São Paulo. 

Com o número do Renavam, após pagar os débitos vinculados ao veículo e a taxa do licenciamento em terminais de autoatendimento, agências bancárias, internet banking ou casas lotéricas, o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) ficará disponível para download e impressão no item Licenciamento Digital nos portais do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) , no aplicativo Carteira Digital de Trânsito – CDT, do Governo Federal, e ainda no portal de serviços do Denatran (https://portalservicos.denatran.serpro.gov.br). 

O documento poderá ser salvo no próprio celular ou impresso em casa, com impressora comum, no papel A4, em tinta preta, em página única.  

Importante lembrar que o licenciamento anual é um procedimento obrigatório que autoriza a circulação do veículo em vias públicas. A falta de licenciamento é uma infração de trânsito prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

 

Calendário de licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque. 

 O pagamento para qualquer final de placa pode ser feito a partir de abril e até o último dia útil do mês referente ao número final da placa.  


A educação no mundo pós-Covid-19: como gerar receita no ensino?

Entender quais são os desafios financeiros é o primeiro passo para construir uma estratégia de recuperação assertiva


A pandemia causada pelo novo coronavírus afetou o setor da educação de forma bem dura no Brasil. Muitas instituições entraram em uma crise sem precedentes e agora começam a olhar para o futuro, buscando soluções no mundo pós-Covid-19. 

Mesmo que a doença ainda não tenha cura, as organizações estão procurando meios de oferecer seus serviços educacionais com qualidade e, principalmente, em alta demanda, visto que vários alunos também estão enfrentando dificuldades para pagar por cursos e treinamentos.

Então, como será a educação no mundo pós-Covid? Para que as instituições continuem atuantes e lucrativas no mundo atual, a Followize, plataforma de gestão de leads e vendas, lista algumas dicas. Confira:


Transformação Digital 

A transformação digital, por meio do ensino remoto, será essencial para a educação no mundo pós-coronavírus. Mesmo que uma cura rápida seja encontrada, as instituições precisam encontrar meios flexíveis para o ensino presencial.

Assim, o ensino EAD — cada vez mais — deve ganhar relevância nesse "novo normal". Mesmo que as pessoas voltem para as salas de aula, é importante achar uma alternativa que funcione com o mundo parado, como aconteceu no ano de 2020.

O caminho para isso é usar o melhor da tecnologia para oferecer um ensino de alta qualidade, acessível e que não dependa — totalmente — da presença física de alunos e professores. 


Marketing digital

O marketing digital também é uma excelente medida para a educação. Por meio de estratégias online, as instituições podem administrar melhor seus recursos e gerar leads qualificados na internet.

Nesse quesito, redes sociais, otimização SEO, anúncios pagos no Google, campanhas de marketing de conteúdo e atendimento via WhatsApp podem ajudar na geração de leads extremamente qualificados e preparados para investir em conhecimento.

Assim, atuando de forma totalmente estratégica, o marketing digital pode ser uma opção acessível para gerar receita recorrente e aproveitar o crescimento na busca por educação a distância.


Gestão de leads

A educação também precisa de gestão de leads para otimizar a conversão das instituições de ensino. Reduzir o desperdício em propaganda e aumentar as matrículas de alunos são essenciais para melhorar os resultados.

A tecnologia é uma aliada importante, já que, por meio de sistemas especializados na gestão de leads, as empresas de educação podem administrar sua base e oferecer comunicação alinhada aos discentes. Por sinal, a personalização é essencial para atrair novos alunos e gerar renda para as instituições. 


Renovações antecipadas com desconto

As renovações antecipadas com desconto podem ser uma boa estratégia. Essa ação, focada em incentivar os alunos a pagarem antecipadamente por um curso, pode dar um alívio para o caixa das empresas.

Além disso, uma vez que um curso foi pago antecipadamente, o compromisso dos alunos tende a aumentar, visto que o valor investido não vai ser ressarcido. Então, é importante pensar em meios diferenciados para incentivar novas matrículas.

Indo além, dependendo da quantidade de meses de antecipação, os descontos podem se tornar progressivos. Esta é uma forma de as instituições trabalharem com saldo em conta e não serem afetadas com a perda maciça de alunos em poucos meses.


Flexibilização do pagamento

Por sinal, a flexibilização nas formas de pagamento de cursos e treinamentos precisam ser revistas urgentemente. Com dificuldades financeiras, mas entendendo a importância dos estudos, os alunos precisam encontrar meios de estudar sem comprometer todo o dinheiro.

Assim, mais alunos poderão ter acesso às instituições de ensino, o que é bom para as empresas, e também para o país, que ganha com pessoas mais qualificadas e preparadas para o mercado de trabalho.


Diferentes modelos de aprendizagem

A educação não pode ser apenas oferecida no modelo presencial. Novas modalidades de ensino, que mesclem o presencial com o virtual, ou novos formatos de transmitir o conhecimento além de um professor apresentando o material por todo o tempo, por exemplo, podem atrair mais interessados.

Transmitir o conhecimento por vídeo, texto e áudio, ou por dinâmicas mais práticas, pode ajudar os alunos no engajamento com os cursos. Assim, uma vez que outra crise surja, esses alunos poderão brigar mais para permanecerem matriculados e ativos.

Além disso, a dinâmica do conhecimento também precisa evoluir, ou seja, novos conhecimentos precisam ser rapidamente absorvidos pelos cursos, visto que em algumas áreas — T.I. e Marketing, por exemplo — mudam rapidamente de um ano para outro.


Educação no mundo pós-Covid-19 precisa mudar

É certo que a educação precisa mudar e evoluir. Os meios tradicionais já não são mais tão indispensáveis como foram nos últimos 30 anos. As instituições de ensino terão que se reinventar para conquistar e reter os alunos do futuro. Seja no modelo presencial com flexibilidade, ou totalmente online e diferente do EAD atual, é certo que as empresas de educação vão precisar mudar.

Desse modo, a geração de receita voltará aos patamares pré-pandemia, mas, agora, com uma nova visão de futuro: que as mudanças adotadas não serão abaladas por crises econômicas ou outros fatores externos que, eventualmente, possam surgir.

 

Faturamento do setor de serviços na capital atinge R$ 35,2 bilhões, o melhor mês de junho da série histórica

Segundo a FecomercioSP, retomada das atividades do setor, após quarentena mais restritiva, incentivou o crescimento de 7,3% em comparação com o mesmo mês do ano passado

 
O setor de serviços na cidade de São Paulo registrou faturamento real de R$ 35,2 bilhões em junho, a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Houve crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2019, o que representa um acréscimo de R$ 2,4 bilhões nas receitas do setor. Contudo, segundo a FecomercioSP, a variação acumulada do ano ainda é negativa, com queda de 4,2%, o que significa um faturamento R$ 8,4 bilhões inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, atingindo a terceira queda consecutiva neste comparativo.
 
Os dados são referentes à Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS).
 


Das 13 atividades que integram o indicador, sete apontaram quedas no faturamento em relação a junho do ano passado: turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (-79,1%); outros serviços (-30,2%); educação (-15,5%); saúde (-11,8%); serviços técnico-científicos (-7%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-4,7%); e construção civil (-1,9%). Com quatro quedas seguidas, o setor de turismo continua chamando a atenção, já que, na cidade, o setor sobrevive de eventos, viagens de negócios e convenções em hotéis – atividades que ainda estão praticamente paradas.
 
Em contrapartida, os resultados de dois grupos influenciaram positivamente no resultado: serviços bancários, financeiros e securitários (16,3%); e serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (15,3%).
 
Ainda de acordo com a FecomercioSP, beneficiadas pela volta das atividades e por uma demanda reprimida, as receitas das empresas enquadradas no Simples Nacional deram sinais de recuperação (27,3%). O grupo de empresas contidas neste regime tributário registrou um faturamento de R$ 1,2 bilhão superior ao que foi observado em junho de 2019. Entretanto, em relação ao faturamento acumulado no ano, o grupo ainda sofreu queda de 3,3%. Em números absolutos, significa uma perda de R$ 6,7 bilhões.
 
A Entidade recomenda que os empreendedores tenham um planejamento financeiro estruturado e adequado à nova realidade, especialmente porque as consequências decorrentes da pandemia podem se prolongar ainda por mais algum tempo. Além disso, sugere investimentos no relacionamento com o cliente, diversificação nos canais de vendas – principalmente em plataforma digitais – e organização dos negócios em setores de mais potencialidade.


 
Nota metodológica


A Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS) é o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal. Utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Município de São Paulo e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador conta com uma série histórica desde 2010, permitindo o acompanhamento do setor em uma trajetória de longo prazo. As atividades foram reunidas em 13 grupos, levando em conta as suas similaridades e a representação no total do que é arrecadado de ISS no município. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas, considerando a sinergia entre os municípios do entorno, os resultados refletem o cenário da região metropolitana.

 

80% dos brasileiros retomaram compras, uso de transporte e lazer, diz pesquisa C6 Bank/Datafolha

·  50% da população visitou comércio de rua ou shopping nos 15 dias anteriores à pesquisa 

·  Retomada de atividades é mais frequente entre os perfis mais escolarizados da população e com maior poder de aquisitivo 

·  68% dos brasileiros relatam que mantiveram ou elevaram gastos em comparação aos níveis pré-pandemia

 

De cada dez brasileiros, oito realizaram recentemente atividades como visitas a bares e restaurantes, shoppings ou comércio de rua, parques ou praças, salões de beleza ou clínicas de estética e uso de transporte público, segundo pesquisa C6 Bank/Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

“Depois de um período longo de quarentena, a maior parte da população já retomou as atividades que costumava realizar antes da pandemia”, diz Paulo Alves, gerente de pesquisas do Datafolha.

Entre os brasileiros que flexibilizaram a quarentena, 50% visitaram shopping ou comércio de rua nos 15 dias anteriores à pesquisa, 24% foram a salões de beleza ou clínicas de estética, 21% estiveram em restaurantes ou lanchonetes e 16% frequentaram parques ou praças. A retomada das atividades é mais frequente entre os perfis mais escolarizados da população e com maior renda. Entre brasileiros das classes A/B, 54% relatam compra em lojas do comércio de rua ou visita a shopping.

Os entrevistados com 60 anos ou mais são os que menos indicam a realização dessas atividades: 32% fizeram compras em comércio de rua, 7% foram a shoppings, 13% a salão de beleza, 9% a restaurante, bar ou lanchonete e 6% a parques ou praças.

A pesquisa também mostra que 37% dos entrevistados aumentaram os gastos com atividades e compras fora de casa, índice que cai para 24% na região Sul. Por outro lado, 31% dos brasileiros mantiveram o nível de gastos e 32% estão gastando menos atualmente.


Uso de transporte público

A pandemia também alterou os hábitos dos brasileiros em relação aos transportes públicos. Entre os entrevistados, 40% aumentaram o uso de meios alternativos ao transporte público que não tinham o hábito de usar antes da quarentena, como bicicleta e carro próprio. A pesquisa mostra que 30% do público usou transporte público nos 15 dias anteriores à pesquisa, percentual abaixo das médias registradas antes da pandemia.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 31 de agosto de 2020, com base em 1.536 entrevistas nas cinco regiões. A margem de erro máxima para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando.


Humanização do trabalho e transformação cultural das companhias pós-pandemia

Organizações que não estabelecerem relações de mais cuidado com seus stakeholders, tendem a ter vida curta neste novo contexto socioeconômico 


 

A discussão sobre o desenvolvimento das relações centradas no ser humano, sobretudo no ambiente de trabalho, foi acelerada após a pandemia da Covid-19 evidenciar a necessidade de um olhar mais humano das empresas. Para o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que incentiva, ajuda e inspira empresários e empreendedores a aplicar os princípios do capitalismo consciente em suas organizações, a empresa é um organismo vivo e o processo de construção ou revisão de seus elementos culturais gera um propósito, princípios e comportamentos que estão na tensão entre como as coisas são e como se deseja que elas fossem. 

 

“Um bom processo de transformação cultural passa pela manifestação de um propósito maior que emerge do coletivo de uma organização, em especial de suas lideranças; bem como através da manifestação de princípios fundamentais e comportamentos que tangibilizam a cultura desejada”, argumenta Dario Neto, diretor geral do ICCB.

 

A temática acerca do capitalismo consciente e as empresas humanizadas definitivamente caminha com força para o centro das discussões nos ecossistemas de negócios e as lideranças têm se aproximado do assunto pelos mais diversos motivos.  “Qualquer líder de organização que já percebeu que este não é mais um jeito de fazer negócios e investir, mas sim o único jeito capaz de viabilizar prosperidade coletiva e sustentável, dado o contexto de absoluta urgência e emergência quando se fala da agenda climática e da desigualdade reinante que se acentua no planeta. Alguns se interessam, pois já perceberam que o não-alinhamento a essa nova ordem nos negócios pode ser fatal nos próximos 10 a 15 anos, enquanto outros se interessam pois têm interesse genuíno em co-construir essa nova economia e acreditam fortemente que negócios podem ser agentes de mudança e impacto socioambiental positivo”, complementa.

 

Ainda segundo Neto, apesar da mudanças observadas, ainda estamos no início de uma adoção massiva dos negócios e do capital à abordagem capitalista consciente, logo temos empresas nas mais distintas fases e nos mais diferentes temas em sua jornada de consciência. “Aquelas organizações, no entanto, que não iniciarem sua jornada de transformação para estabelecer relações de mais cuidado com seus stakeholders, tendem a ter vida curta neste novo contexto socioeconômico do mundo. Horas das pessoas alocadas no trabalho e dinheiro para consumo são cada dia mais atos políticos; são votos. Quem não fizer por merecer, irá perder mais e mais ‘votos’ ano após ano”, conclui o diretor geral do ICCB.

 

 



Instituto Capitalismo Consciente Brasil

 https://www.ccbrasil.cc/


Grupo Leforte teve redução de 26,1% nas internações por COVID

 Desde o início da pandemia, foram registradas 1.500 altas hospitalares


O número de internações por COVID-19 teve uma queda expressiva em agosto nas três unidades hospitalares do Grupo Leforte – nos bairros da Liberdade e do Morumbi, em São Paulo, e Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, em Santo André (ABC Paulista).

Durante o período, foram internadas nos três hospitais 257 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, o que representa uma redução de 26,1% na comparação com o mês de julho, quando houve 348 internações.

Já o número de casos confirmados nas três unidades, no mesmo mês, foi de 1.443, uma queda de 26,9% em relação a julho, que teve 1.975 pessoas que testaram positivo para a COVID.


Paciente 1500

O Grupo Leforte alcançou a importante marca de 1.500 altas de pacientes recuperados da COVID desde o início da pandemia no Brasil, no último mês de março.

A dona de casa Rosemeire de Lima Lino Zanata, de 47 anos, recebeu alta nesta sexta-feira, dia 11 de setembro, após uma semana internada. Ela começou a sentir os primeiro sintomas no dia 28 de agosto, principalmente dor de cabeça e dor no corpo. Foi ao médico e testou positivo. Como os sintomas persistiram, ela precisou ser internada. “No começo, achei que fosse uma gripe comum”, conta Rosemeire.

Fluxos separados dentro dos hospitais

Como parte do plano de contingência no combate ao novo coronavírus, as três unidades hospitalares do Grupo Leforte contam com fluxos separados, para diminuir riscos de infecção e oferecer segurança ao paciente.

O mesmo protocolo é adotado nos ambulatórios/consultas, centros cirúrgicos, andares de internação e nas UTIs destinadas a pacientes que passaram por procedimentos. Todos os pacientes assintomáticos submetidos a cirurgias de urgência ou eletivas, com intubação, passam pelo teste PCR para a detecção do novo coronavírus.

 

 

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