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Com mais de 70
anos de dedicação à causa da pessoa com deficiência, pandemia coloca a
Instituição sob alerta em situação emergencial
As Casas André Luiz são uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos, localizada em Guarulhos (SP), que atende mais de 1.700 pessoas com deficiência intelectual, com ou sem deficiência física associada.
Cerca de 1.200 pacientes estão em casa aguardando o retorno dos atendimentos realizados no Ambulatório de Deficiências. No entanto, 553 moram na Unidade de Longa Permanência e estão sem poder ver seus familiares e amigos, ter contato com voluntários ou realizar atividades externas.
Devido à pandemia de Coronavírus (COVID - 19), eles estão limitados ao convívio com profissionais da saúde, uma vez que necessitam de cuidados 24 horas, 7 dias por semana, para sobreviverem. A Unidade de Longa Permanência é o LAR desses pacientes. Com isso, a insitutição lança uma campanha na qual é possível fazer doações pelo hotsite http://hotsite.casasandreluiz.org.br/quarentena-prevencao-corona-virus/
Insumos de extrema importância para a Enfermagem, a exemplo de máscaras, luvas e álcool gel, sofreram um aumento de preço exorbitante. Assim como cresceram os gastos com produtos de limpeza, uma vez que a higienização foi ainda mais reforçada nas dependências da Instituição e nas peças de vestuário e itens pessoais dos pacientes.
"Outra grande preocupação é com o consumo de leite, feijão, óleo, açúcar e tantos outros alimentos, pois as doações despencaram para menos da metade e fizeram com que parte da renda fosse destinada para o que, até então, ajudava a economizar", diz Margareth Pummer, presidente da Instituição.
Prejuízos
Muitas atividades precisaram ser interrompidas, tais como a retirada de doações nas residências e as vendas nos bazares Mercatudo. Os eventos dos próximos meses também foram adiados sem previsão de nova data ou até mesmo cancelados.
De acordo com a Margareth Pummer, a situação financeira da Instituição diante da pandemia é alarmante: “Nós temos uma despesa mensal de 9 milhões e meio. Com o fechamento dos bazares e do telemarketing, vamos perder cerca de 6 milhões por mês”, afirmou a presidente das Casas André Luiz.