O final do ano é uma época muito esperada: férias,
décimo terceiro, festas, reencontros com familiares distantes, mas é preciso
ficar atento para que o orçamento não estoure e que janeiro não venha repleto
de dores de cabeça.
Segundo o especialista em gestão de risco e blindagem de
ativos, Tiago Melo, Tiago Melo – Country Chair Presidente da MDRT no Brasil, é
fundamental ter um planejamento para os gastos desta época e não abusar de
crediário e cartão de crédito.
Confira algumas dicas:
1) Anote tudo: o primeiro passo é listar ganhos e
despesas do período. Além de gastos recorrentes, como água, luz, impostos, é
preciso deixar uma reserva para a matrícula escolas, uniformes e material.
2) Economia no dia a dia: tente economizar em
coisas corriqueiras do dia a dia, como levar seu almoço para o trabalho,
reduzir o uso do automóvel particular, dando preferência às alternativas
oferecidas em aplicativos ou o transporte público.
3) Fuja de juros: preferencialmente tente comprar à
vista, somente em segundo caso opte por parcelamento, atentando-se para que
sejam sem juros e no mínimo de prestações possíveis.
4) Invista no futuro: tente reservar de 10% a 15%
do salário para investir no futuro. Busque opções de investimento com o seu
perfil, pois muitas vezes alternativas interessantes são esquecidas, como os
títulos do tesouro.
5) Impulso: evite compras por impulso, faça uma
lista dos presentes que irá comprar e não caia em tentações.
6) Presenteie-se: o melhor presente e prova de amor
que você pode dar a si mesmo e à sua família é a aquisição de uma bela apólice
de seguro em vida, pois assim terá a tranquilidade de saber que o futuro está
bem resguardado.
Economia desafiadora
O ano de 2017 foi muito complicado e desafiador
para a economia brasileira. Muitas empresas se viram obrigadas a reduzir o
quadro de colaboradores ou reduzir a produção devido às dificuldades do
mercado. "Para aqueles que conseguiram superar este momento, aconselho que
invistam no que são melhores, sua própria empresa. Esta será sua maior geradora
de receita de lucros rápidos. É importante utilizar a sobra de recursos
oriundos desse ano para a reestruturação de seu fluxo de caixa e reserva
emergencial, algo em torno de 20 a 25% do lucro anual", explica Melo.
Caso este não seja o caso, o ideal é analisar as
demandas para o próximo ano, se houve aumento de produção ou mesmo no
faturamento nos três últimos meses, por exemplo. O especialista aconselha
investir na estruturação e crescimento do negócio, como modernização de
maquinário, estrutura física, reciclagem do conhecimento dos seus profissionais
e o aumento da mão de obra.
Blindagem de Ativos e Sucessão
Empresarial
Segundo Melo, é impossível conceber um planejamento
financeiro sem a principal premissa e sustentáculo dos fundamentos da economia,
a blindagem do ativo garantidor inteligente. "Não é possível pensar em
guardar dinheiro, investir ou aumentar o seu patrimônio, se não protegermos o
principal gerador de receita e renda dentro da empresa e dentro de casa, que é
o próprio empresário", explica.
Todo planejamento financeiro se inicia com a
aquisição de uma apólice de seguro em vida. Não se pode controlar as
intempéries da vida, como a perda da saúde, invalidez, incapacidade funcional
ou qualquer outra razão que retire a produtividade e gestão sobre os negócios
do empresário. Dessa forma, a apólice de seguro em vida resolverá problemas com
uma única operação, garantindo liquidez imediata no menor espaço de tempo.
"Existem apólices no mercado onde é possível comprar o capital segurado necessário
no menor espaço de tempo e de forma vitalícia, este é o mesmo princípio que
empresários nos países desenvolvidos adotam para blindagem e gestão de risco
dos seus negócios."
Além da
blindagem de ativos, é fundamental proteger a empresa no que tange às questões
sucessórias, as quais muitas vezes podem levar à ruína dos negócios. Para tal,
existe o seguro de sucessão empresarial, no qual a empresa é beneficiada ao
garantir a proteção dos valores referentes às cotas dos sócios e do patrimônio
da pessoa jurídica. Esse instrumento é importante para que a sucessão
empresarial seja realizada com tranquilidade, evitando atrito entre sócios e
familiares e até mesmo o prejuízo da própria empresa.