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domingo, 23 de agosto de 2015

Sem diagnóstico, hepatites virais podem levar a cirrose hepática





Especialista do Hospital 9 de Julho alerta para os riscos do diagnóstico tardio e do não tratamento das hepatites virais; aproximadamente 70% das infecções entre os portadores de hepatite C se cronificam

Embora sejam inicialmente silenciosas, as hepatites virais podem levar a complicações sérias como a cirrose quando não diagnosticadas precocemente. Isso acontece porque os vírus causadores da doença geram uma inflamação crônica e silenciosa no fígado, que é o segundo maior órgão do corpo humano, responsável por secretar e metabolizar substâncias importantes para a manutenção da saúde.
No Brasil, os tipos de hepatites virais mais comuns são a A, B e C. Embora algumas delas – como a hepatite A -, possam ter evolução benigna, sem deixar sequelas, outras podem levar a danos graves para a saúde. Por isso, segundo a hepatologista do Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, Marta Deguti, os tratamentos estão cada vez mais complexos e individualizados.
 “Enquanto a hepatite A tem transmissão oral-fecal, as B e C podem ser transmitidas por relações sexuais e transfusões sanguíneas, respectivamente”, destaca a especialista. A partir do diagnóstico, o médico irá recomendar o melhor tratamento de acordo com o tipo e características de vírus, perfil do paciente e análise de possíveis doenças concomitantes, que possam interferir ou prejudicar a melhora do quadro.
Quanto à periodicidade das medicações, algumas podem ser utilizadas por tempo limitado, outras são de uso diário prolongado. Há ainda as de dose única ou associadas a outros remédios.
Quando não diagnosticadas a tempo, ou não tratadas adequadamente, as hepatites virais podem evoluir para uma cirrose hepática. Em casos mais graves, há risco de desenvolvimento de câncer no fígado. “Além disso, é importante lembrar que alguns comportamentos podem piorar o quadro como, por exemplo, o consumo de álcool. Além disso, a obesidade e o diabetes mal controlado podem piorar a doença”, lembra a Dra. Marta.

Diagnóstico
Não são raros os casos de pessoas que sofrem por anos de hepatite sem saber da doença. O diagnóstico pode acontecer incidentalmente, em um check-up médico ou durante o processo de doação de sangue.
De acordo com a Dra. Marta, é preciso ficar atento quando um ou mais desses sintomas aparecem associados: febre, náuseas, dores articulares, falta de força, coloração amarelada da pele e escurecimento da urina. “O especialista também pode solicitar um exame mais detalhado quando a pessoa relata antecedentes que o coloquem sob suspeita, como em casos de transfusão sanguínea”, conclui a hepatologista.

Hospital 9 de Julho -  www.h9j.com.br.

Pontapé inicial contra a malária




Artigo de professora da Unesp é publicado no Estadão Noite
A malária é uma doença causada pela picada do mosquito Anopheles infectados pelos parasitos do genêro Plasmodium. Esta parasitose afeta, principalmente, populações pobres e marginalizadas de países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, especialmente a região amazônica e países do continente africano. Os altos índices de mortalidade e morbidade associados a esses parasitos são atribuídos a fatores socioeconômicos das populações atingidas e à complexa relação parasito-homem, as quais provocam atrasos no desenvolvimento de novos medicamentos ou vacinas eficazes para o tratamento e controle dessa doença. De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras, a malária mata todos os anos cerca de 580 mil pessoas, sendo que 90% de todas estas mortes ocorrem na África subsaariana.
O controle da malária inclui medidas preventivas como diminuição da população de insetos pela borrifação das paredes dos domicílios das regiões endêmicas com inseticidas de depósito e identificação de casos humanos pelo diagnóstico rápido, apurado seguido por intervenção terapêutica. O monitoramento da eficácia do tratamento antimalárico é igualmente decisivo. Isso exige controle da eliminação dos parasitos para que se possa detectar precocemente qualquer recrudescimento da doença devido às variedades resistentes aos medicamentos utilizados.
Podemos dizer que já houve algum progresso no controle da malária, com redução na transmissão e no número de casos. Mas isso não é suficiente. Já existem relatos sobre a circulação nas regiões endêmicas de cepas de Plasmodium resistentes (não-responsivas) a medicamentos de ultima geração, como é o caso da artemisina, o que poderá reverter a tendência positiva do controle já alcançado.
Ao longo do desenvolvimento da infecção no homem, os parasitos apresentam diferentes formas (hipnozoítas, trofozoítas, merozoítas e gametócitos), o que dificulta o desenvolvimento de vacinas eficazes. O anúncio feito dia 24 de julho, pela indústria farmacêutica Glaxo Smith Kline (GSK), sobre o parecer favorável dado pela agência europeia reguladora de medicamentos EMA (European Medicines Agency) para o uso da vacina antimalária “Mosquirix”, em desenvolvimento há quase 30 anos, é um pontapé inicial no avanço do controle da malária e, quem sabe, na sua futura erradicação, pois apenas uma combinação de ferramentas de prevenção, diagnósticas e quimioterápicas associadas a vacinas eficazes poderão assegurar continua redução no número de casos, mortalidade e, quem sabe, sua erradicação. Muito ainda precisa ser feito, pois apesar de estar longe de ser eficaz, “Mosquirix” atrai apoio financeiro para novas pesquisas, pavimentando o caminho para o desenvolvimento de novas vacinas de segunda geração. A “Mosquirix” corresponde, até o momento, ao único, porém, grande passo para a futura eliminação da malaria.
A tempo, a inspiração para a “ Mosquirix” é a descrição da proteina circunsporozoita  de Plasmodium, feita pelo casal Ruth e Vitor Nussensweig em 1985,  pesquisadores da USP, posteriormente transferidos para a Universidade de Nova Iorque após o golpe militar de 64 (http://revistapesquisa.fapesp.br/2004/12/01/uma-quimica-que-deu-certo/)

Marcia Graminha - docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp em Araraquara e coordena pesquisas de novos medicamentos para o controle de doenças parasitárias.

Sua higiene íntima não tira férias






Acessos a banheiros públicos, calor e roupas apertadas podem deixar a região íntima feminina suscetível a bactérias prejudiciais à saúde da mulher, por isso algumas ações preventivas podem fazer toda a diferença durante sua viagem

 No período de férias, tudo que se quer é deixar as preocupações em casa e aproveitar os momentos de descanso ou lazer da melhor maneira possível. Porém alguns hábitos merecem cuidado especial, mesmo quando estamos fora de nossa rotina, e um deles é a higiene íntima.
Por isso preparamos algumas dicas que podem ajudá-la a manter sua saúde íntima em dia, mesmo quando você sai da rotina:
·         Mantenha seu nécessaire completo – ter lenços umedecidos sempre à mão é uma das formas de garantir sua higiene intima.
·         Viagem de carro e de longa duração – em paradas na estrada, aproveite para fazer uso dos lenços umedecidos íntimos. Você nunca sabe se encontrará um banheiro limpo no caminho. 
·         Para viagens de avião, trem e ônibus, a preocupação é a mesma e vale manter os lenços íntimos em local de fácil acesso, assim você pode manter sua região íntima limpa, fresca e protegida em qualquer lugar.

De acordo o Dr. Paulo César Giraldo, professor da Universidade de Campinas e coordenador do Guia da Febrasgo, roupas justas e apertadas podem favorecer o aparecimento de problemas ginecológicos, pois abafam a região íntima, dificultando a ventilação do local.
DICA - Para o cuidado diário, Dermacyd® oferece opções para todas as idades e diferentes fragrâncias. A linha Dermacyd® 24h limpa sem desequilibrar a região íntima, o que amplia a sensação de bem-estar por até 24 horas. A exclusiva fórmula traz a combinação de ácido lático, lactoserum e BioEcolia®, um princípio ativo natural biosseletivo que mantém equilibrado o pH natural da região íntima por mais tempo, ajudando a prevenir possíveis odores e prolongando a sensação de proteção e bem-estar.

Sobre a Sanofi - www.sanofi.com.br.

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