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Especialista
reforça a importância da supervisão constante e de cuidados em ambientes
aquáticos
Com as altas temperaturas do verão, piscinas,
praias, lagoas e rios tornam-se os principais destinos para o lazer em família.
Contudo, essa época exige atenção especial devido ao aumento do risco de
afogamentos, especialmente entre crianças.
O período de férias deve ser de alegria, mas exige
vigilância permanente por parte dos responsáveis. A supervisão contínua, o uso
de equipamentos de segurança e a escolha de locais com salva-vidas são
essenciais para evitar acidentes. O clínico geral do Hospital Sapiranga, Pablo
Regert, alerta para os cuidados necessários.
“Para prevenir afogamentos em piscinas, é
fundamental que a área seja cercada com grades de, no mínimo, 1,5 metro de
altura, sem pontos de apoio que permitam escaladas. O portão deve ter trava ou
cadeado e, se possível, um alarme de segurança. Ensinar as crianças a nadar
desde cedo é essencial, assim como o uso de coletes salva-vidas ou boias de
braço. Já boias tipo pneu exigem cautela, pois há risco de a criança escorregar
pelo meio. Em caso de afogamento, o primeiro passo é retirar a criança da água
e verificar se está respirando. Se não houver sinais de respiração, deve-se
iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e acionar o SAMU
(192) ou os Bombeiros (193)”, orienta.
Ele também destaca que rios e lagoas, onde frequentemente não há guarda-vidas, representam riscos ainda maiores, exigindo atenção redobrada. A conscientização e a educação são fundamentais para garantir a segurança das crianças em ambientes aquáticos. Além disso, é essencial ensiná-las sobre os perigos da água e jamais deixá-las sozinhas perto de piscinas ou locais com risco de afogamento.
Marcelo Matusiak
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