As Lesões por Pressão representam um grande problema de saúde e afetam milhões de pessoas anualmente no mundo
No mês de novembro é comemorado o Dia Mundial da Prevenção de
Lesões por Pressão e a Mölnlycke, empresa sueca líder em tratamento de feridas,
se engaja em campanha de alerta e esclarecimento, principalmente em populações
especiais, como pacientes bariátricos, pacientes que fazem uso de dispositivos
hospitalares, pacientes neonatais e de UTI, entre outros. A data tem como
objetivo sensibilizar a população sobre a importância de prevenir esse tipo de
lesão, que também é conhecida como úlceras por pressão ou escaras. Apesar dos
avanços nos cuidados em saúde, as lesões por pressão continuam a ser uma causa
de morbidade e de mortalidade.
“A ocorrência de lesões por pressão (LP) está entre um dos
principais problemas enfrentados pelos enfermeiros na atenção hospitalar e
domiciliar”, explica Elaine Godoy, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora
clínica Latam da Mölnlycke.
As Lesões por Pressão representam um problema significativo de
saúde em escala global, afetando milhões de pessoas a cada ano, especialmente
em populações hospitalizadas, sob cuidado domiciliar (home care) ou em
instituições de longa permanência, gerando um impacto econômico considerável no
sistema de saúde devido aos custos elevadosque pode gerar com o seu tratamento.
A ocorrência de LP é particularmente alta entre pacientes idosos, aqueles com
mobilidade reduzida e pessoas com condições de saúde que dificultam a
cicatrização. Alguns fatores de risco contribuem para o desenvolvimento dessas
lesões. Entre eles:
- Imobilidade prolongada: comum em pacientes acamados, cadeirantes ou em recuperação
de cirurgias longas.
- Idade avançada: pele menos elástica e circulação reduzida aumentam a
vulnerabilidade.
- Desnutrição: dificulta a regeneração celular e a cicatrização das
lesões.
- Doenças crônicas: como diabetes e doenças cardiovasculares, que afetam a
circulação e o processo de cicatrização.
- Umidade na pele: causada pela incontinência urinária ou fecal, fragilizando
a pele e favorecendo o surgimento de lesões.
- Perda de sensibilidade: em pacientes inconscientes, sob efeito de anestesia, com
lesões medulares e até mesmo com neuropatias, dificultando a percepção de
desconforto e a necessidade de mudanças de posição.
- Condições cognitivas: como demência, que impedem o paciente de perceber e
comunicar desconforto, agravando o risco de lesões.
Algumas medidas de prevenção às lesões por pressão são:
- Identificar pacientes em risco através do uso das
escalas de avaliação validadas
- Manter a pele limpa e seca
- Manejo da incontinência, evitando as dermatites que são
fatores de risco para as LP.
- Inspecionar diariamente as áreas de proeminências
ósseas e regiões em uso de dispositivos médicos.
- Utilizar curativos de espuma multicamadas em
proeminências ósseas.
- Reduzir áreas de pressão utilizando superfícies de
suporte ativas como colchões viscoelásticos ou com alternância de pressão.
- Orientar mudanças de decúbito pelo menos a cada duas
horas.
- Acompanhamento nutricional: garantir apoio nutricional
para uma dieta balanceada de acordo com as necessidades diárias do
indivíduo
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