Ao aprender
lógica de programação e códigos, crianças ganham nova habilidade para
contribuir com o processo de aprendizagem e crescimento imagem/Ctrl+Play
Com a tecnologia
quase onipresente no cotidiano dos jovens, a educação precisa encontrar
maneiras de acompanhar a evolução do aprendizado e formas saudáveis de lidar
com as novas ferramentas. Afinal, são cerca de 22,3 milhões usuários de
internet entre 9 e 17 anos, segundo estudo conduzido pelo Centro Regional de
Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Já
existem ferramentas que contribuem para tornar o ensino mais lúdico e divertido
desde a alfabetização, e uma das grandes aliadas nesse processo é a linguagem
de programação, que tem revelado um papel relevante no desenvolvimento de
crianças e adolescentes.
“Aprender
programação proporciona aos pequenos uma relação proveitosa com a
tecnologia, pois eles passam a perceber que é possível criar novos universos e
se divertir de forma saudável com eles. Os alunos passam a ser criadores em vez
de consumidores passivos. Ao programarem games e aplicativos de forma lúdica,
também desenvolvem habilidades de comunicação e socialização, pontos
fundamentais que ajudam a aprimorar a alfabetização e o desenvolvimento
infantil”, destaca Henrique Nóbrega, fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e
adolescentes.
A programação, por
ser um tipo diferente de linguagem, contribui para o desenvolvimento das
habilidades linguísticas tradicionais, como leitura e escrita. Aprendendo
tecnologia, as crianças melhoram a capacidade de resolver problemas, analisar
situações e pensar de maneira lógica. Isso se traduz em uma melhoria geral na
resolução de problemas matemáticos e científicos, bem como na capacidade de
pensar criticamente em diversas situações.
A cereja do bolo é
que a tecnologia ainda incentiva a criatividade. Crianças são estimuladas a
criar projetos únicos, desde jogos simples até histórias interativas, o que
fomenta a imaginação e a expressão pessoal. A habilidade de transformar uma
ideia em código funcional impulsiona a confiança dos alunos em suas próprias habilidades
e os encoraja a explorar e experimentar.
“O papel da
programação na alfabetização não se trata apenas de ensinar habilidades
técnicas, mas também de capacitar as crianças com um conjunto de habilidades
cognitivas, criativas e sociais. Ela prepara os alunos para um futuro em
constante mudança, onde a compreensão da tecnologia é crucial”, finaliza
Henrique.
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