De acordo com
Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, cada cenário
pode apresentar uma abordagem distinta
A conquista de um visto de residência permanente,
como o EB-2 NIW, marca o início de uma jornada emocionante para aqueles que
desejam estabelecer-se de vez nos Estados Unidos. No entanto, uma das
preocupações mais recorrentes nesse processo é a validade e a utilização da
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) brasileira nesse novo contexto. À medida
que esses indivíduos se preparam para contribuir para o avanço da economia
americana, compreender os aspectos legais e práticos de como o documento pode
ser utilizada nos Estados Unidos torna-se crucial.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na
área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do
LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e
nos Estados Unidos, é preciso examinar as nuances de cada cenário, incluindo as
diretrizes jurídicas dos estados americanos. “Normalmente, é permitido utilizar
a CNH brasileira por todo o período de estadia previsto. No entanto, no caso de
um EB-2 NIW, por exemplo, que é uma autorização de residência permanente, esse
tempo varia entre cada estado. Alguns permitem a utilização por 30 dias,
enquanto outros podem chegar a até 60 dias. É preciso compreender a legislação
de cada localidade”, pontua.
Para Toledo, solicitar a documentação americana é
essencial para aqueles que pretendem dirigir um veículo enquanto residem nos
Estados Unidos. “Após se estabelecer no país, esse deve ser o primeiro passo.
Isso porque, se não for realizado, a falta de documentos pode atrapalhar uma
série de movimentações, como a solicitação de seguro veicular, a transferência
de um carro para o nome desse imigrante e, em alguns casos, até mesmo
dificuldade para conseguir crédito por meio de instituições financeiras”,
alerta.
O especialista em Direito Internacional ressalta
que, em situações de emergência ou necessidade, a falta de uma habilitação
local pode impactar a capacidade de prestadores de serviço responderem
prontamente às demandas cotidianas e situações imprevistas. “Providenciar essa
documentação o quanto antes não apenas facilita a adequação a todos os
requisitos legais, mas também oferece uma maior independência e uma transição
mais suave para a vida nos Estados Unidos como detentor de um Green Card. Esse
processo vai além da burocracia, se tornando uma oportunidade para demonstrar
respeito pelas leis do país anfitrião e contar com uma experiência de imigração
mais positiva”, finaliza Daniel Toledo.
Daniel Toledo é advogado da Toledo - Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
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