Tratamento
não-hormonal é opção para atrofia vaginal, condição comum nesse período da vida
da mulher
Irritabilidade, ondas de calor e cansaço são apenas
alguns dos sintomas que uma mulher pode ter quando chega ao fim de sua idade
reprodutiva. Porém, a queda hormonal característica desse período pode causar a
atrofia vaginal, que envolve a secura, coceira, dor no ato sexual, ardência,
infecções do trato urinário e incontinência urinária.
Para o Dr. Marcos Tcherniakovsky, Ginecologista e
Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), a
menopausa não deve ser sinônimo de mal-estar e baixa qualidade de vida:
"Existem vários tratamentos que podem minimizar os efeitos da deficiência
na produção de estrogênio durante a menopausa. O laser de CO2 tem se destacado
nos benefícios, principalmente pelo fato de ser uma opção não-hormonal, que
também pode ser indicado para pacientes que não podem ou não querem fazer o uso
de hormônios".
Como funciona o laser vaginal?
"Nas sessões de laser, um tubo
emite o CO2 (dióxido de carbono), que quebra o colágeno da parede vaginal,
melhorando a elasticidade desta região e estimulando as glândulas vaginais,
diminuindo a secura", explica Tcherniakovsk
Segundo o ginecologista, o laser melhora todo o
ambiente vaginal de forma fracionada, revertendo os impactos da atrofia e
tratando a incontinência urinária. Vale destacar que são necessárias de três a
quatro sessões para se ter algum tipo de benefício. E, dependendo da resposta
de cada mulher, um ano ou dois anos para se obter um bom resultado.
"Cada vez mais recebo em meu
consultório mulheres que se informaram e estão querendo ter o benefício do
laser ginecológico para a melhora de toda sua função vaginal. Asseguro a vocês
que a melhora é impressionante e, muitas vezes, acaba sendo mais efetivo do que
o uso hidratante vaginal, que a mulher irá usar praticamente de duas a três
vezes por semana durante toda a sua
vida", finaliza Tcherniakovsky
Dr. Marcos Tcherniakovsky – Ginecologista e Obstetra - Especialista em Endometriose e Vídeoendoscopia Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). Atualmente é Médico Responsável pelo Setor de Vídeo-Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. É Médico Responsável na Clínica Ginelife. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO e Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose. Membro da Comissão Nacional de Especialidades em Endometriose pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Instagram: @dr.marcostcher
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