Especialistas em Administração destacam a importância de um planejamento sucessório nas empresas. Recentemente a mídia tem divulgado matérias sobre heranças e patrimônios de personalidades como o ator Bruce Willis, a jornalista Glória Maria e o ex-jogador Pelé. Segundo a professora do curso de Administração da ESPM e especialista em educação financeira, Paula Sauer, a ideia do planejamento sucessório é orientar o cliente a organizar em vida o destino do seu patrimônio após a sua morte. “Ninguém gosta de falar, mas é um facilitador para a proteção do patrimônio construído, além de proteger também os entes queridos que ficam. De uma maneira geral, o assunto só vem à tona quando a morte é iminente”, diz.
A especialista indica que um planejamento
sucessório bem elaborado é uma forma racional de dividir os bens ainda em vida
e ajuda a diminuir desagradáveis processos judiciais, litígios e disputas por
bens materiais e imateriais. Ela ressalta que deve-se procurar profissionais
especializados, principalmente das áreas de direito e contabilidade, capazes de
assistir famílias, cuidar de inventários, testamentos, constituição de holdings
familiares e até trabalhar na preparação de herdeiros em casos de sucessão
empresarial. “Em uma sociedade ou empresa, é possível deixar claro o papel dos
sócios, quem se responsabilizará pela administração da empresa, respeitando a
legislação em vigor e o recolhimento dos impostos para a transmissão do
patrimônio.”
Sauer destaca que a utilização de estratégias como
testamentos, doações ou partilha de bens em vida, previdência privada, minimiza
custos com inventários, com a transmissão do patrimônio e além de tempo com as
disputas sobre a partilha dos bens, ajudando assim a preservar o legado.
Fonte: Paula Sauer, professora de economia
comportamental da ESPM, economista e especialista em educação financeira
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