Carnaval combina com festa, bloquinhos, tudo junto e misturado, ambientes lotados, música animada, pessoas divertidas, comes e bebes sem hora pra parar...
E os crushs, paqueras e ficadas? Nossa, quantos
beijos...
Dr. Bactéria, o biomédico Roberto Figueiredo, entra
em ação e dá dicas e orientações para que você não entre nessa sem saber.
“Mononucleose infecciosa é causada pelo vírus de
Epstein-barr e é de fácil transmissão. É conhecida como a doença do Beijo, pois
é transmitida por saliva. Mas não é o único meio de se contaminar. O contato
indireto com as mãos em superfícies contaminadas pode causar a infecção ao
tocar a boca e outras mucosas sem perceber”, explica ele.
Segundo o biomédico, há medidas preventivas simples
para evitar o contágio. Lavar as mãos com frequência, usar álcool gel, evitar
compartilhar objetos, talheres, comidas e bebidas, cobrir a boca e o nariz ao
espirrar para não espalhar secreções no ambiente e não permanecer em lugares
sem circulação de ar.
Quanto ao Beijo, Dr Bactéria faz questão de
esclarecer:
“Na boca e nas mãos é onde está a maior quantidade
de bactérias. Uma gota de saliva tem 2 bilhões de bactérias! Numa troca de
beijos, a cada um segundo de beijo de língua, uma pessoa passa 8 milhões de
bactérias. Uma transferência, num beijo de 10 segundos, são 80 milhões de
bactérias de um pro outro. A partir do 9° beijo a pessoa passou a sua
resistência para outra pessoa. Isso é considerado saudável entre pessoas que
tem um relacionamento mais fixo. Beije com qualidade e não por quantidade”.
No caso das pessoas que fazem contatos íntimos em
baladas, micaretas, encontros casuais, a possibilidade de contágio é alta, pois
a doença é transmitida por secreções respiratórias.
E ele faz um super alerta: “Mesmo que se escovem os
dentes, a contaminação acontece por meio de cáries ou gastrite (H Pylore) que a
outra pessoa possa ter, esses germes patogênicos se transmitem pelo contato com
saliva e objetos pessoais compartilhados”.
Os sintomas se confundem com os de gripe e
resfriado, podendo apresentar gânglios no pescoço e garganta. Mas é importante
ficar atento, pois há possibilidade também de ser adenovírus, rhinovírus,
coronavírus, ou a própria covid-19.
Então, carnaval é um bom momento pra brincar, se
divertir e não entrar no bloco do “Vou beijar-te agora. Não me leve a mal, hoje
é carnaval”.
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