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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Como as novas tecnologias podem viabilizar a Medicina 4P no Brasil?

Segundo o Dr. Eduardo Cordioli, médico e Head de Inovação da Docway, a chegada do 5G no país marca o primeiro passo para a viabilização do método 



O avanço tecnológico vem apresentando novas possibilidades de como encarar o cuidado com o paciente antes mesmo do surgimento de qualquer enfermidade. Nesse contexto, a medicina 4P surge com o objetivo de ser mais preditiva, preventiva, participativa e personalizada. Contudo, apesar do termo existir há mais de 20 anos, a materialização desse tipo de abordagem ainda era algo distante da realidade -- até o ano passado.

“Há muito tempo se fala sobre a Medicina 4P, mas ela só é viável através da tecnologia e da telemedicina”, aponta o Dr. Eduardo Cordioli, médico e Head de Inovação da Docway, empresa que oferece soluções completas de saúde digital. “Para ela existir, o paciente precisa ter acesso a um sistema computacional com alto potencial de conexão a múltiplos gadgets capazes de transferir informação de maneira simultânea para uma mesma torre”, explica.

Para atingir o modelo ideal de trânsito de dados e armazenamento de informações, o 5G e as novas tecnologias de conexão, que começaram a chegar no Brasil apenas em 2022, são essenciais. “Com a Medicina 4P e o auxílio do 5G, médicos e pacientes poderão trocar informações em tempo real e de maneira mais fidedigna, por conta da velocidade de transmissão de dados e estabilidade da conexão”, diz. Segundo Cordioli, o caminho para a efetivação do método é: 1) dar acesso; 2) colher dados; 3) gerar insights; e 4) formar políticas de saúde que atendam cada vez mais pessoas de forma igualitária. “O objetivo é gerar insights para que o paciente, de dentro de casa, receba uma informação ativa sobre sua saúde. A partir desses dados personalizados, a inteligência artificial é capaz de sugerir ao médico os melhores caminhos de conduta. Assim, o médico pode analisar e apontar a melhor solução. Lembrando que o profissional da saúde sempre terá a palavra final, pois a medicina não é uma ciência exata”, complementa.


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