Gerente Médica da
healthtech Beep explica cuidados e pontos de atenção com a saúde durante o
período de festividades
O ano só começa depois do Carnaval, reza o ditado
popular. Marchinhas, fantasias, cerveja, drinks, pagode e muito samba no pé
marcam uma época de muita festividade para os brasileiros. Contudo, apesar de
ser um período de alegria, também pede atenção especial para cuidados com a
saúde.
“Esse é um período que muitos aproveitam para
relaxar e curtir. Não é incomum muitos viverem relações íntimas mais casuais,
compartilharem copos e talheres para experimentar uma comidinha ou um bom
drink, por exemplo. Mas é importante ressaltar que sempre, ao longo de todo ano
e principalmente neste momento, é preciso tomar cuidado, em especial com as
Infecções Sexualmente Transmissíveis, também conhecidas como ISTs”, alerta
Cristiana Meirelles, médica infectologista e gerente médica da Beep Saúde,
healthtech líder em saúde domiciliar.
As ISTs, como Clamídia, HPV, Gonorréia e Sífilis,
citando algumas, são enfermidades causadas pela transmissão de vírus e
bactérias por via oral, vaginal e/ou anal. A Aids, por exemplo, ocorre por meio
da infecção do vírus HIV. É importante ressaltar, contudo, que nem sempre a
infecção deste vírus resultará no desenvolvimento da doença.
“A principal forma de se prevenir é sempre utilizar
preservativos durante uma relação sexual, inclusive durante o sexo oral. Mas,
vale um adendo: não são só as relações íntimas com pessoas infectadas que são
um risco. Apesar do nome ISTs, o compartilhamento de copos, talheres e seringas
também pode causar algumas dessas infecções. Isso porque as doenças são
transmitidas através das mucosas”, pontua Cristiana que acrescenta: “Ganhou
holofote no fim do ano passado a Mononucleose Infecciosa, que não é uma IST, mas
também é uma enfermidade de risco nessa época do ano. Conhecida como a doença
do beijo, ela pode ser transmitida pela saliva, objetos contaminados, espirros
e tosse - bastante similar com a transmissão de gripes e resfriados”, finaliza.
Contudo, a médica afirma que não é preciso alarde.
Aqueles que possuem alguma doença ou infecção por vírus e bactérias, sem mesmo
desenvolver algum sintoma, não devem, de forma alguma, serem excluídos da
sociedade, sem poder aproveitar as festividades e trocas de afeto com outras
pessoas. “No caso da Aids, por exemplo, a saliva da pessoa não possui uma carga
viral suficiente para infectar o outro. Abraços e carinhos também são sempre
bem-vindos e não geram nenhum risco para ninguém. Mas reforço: relações
sexuais, independentemente se tem alguma infecção ou não, sempre com proteção”,
completa.
Como se cuidar? Vai depender de cada caso, mas
existem algumas orientações gerais:
1- Faça exames periódicos e
cheque sua saúde
Seja para prevenção ou cuidados, o checkup é
imprescindível para manter-se saudável e com boa qualidade de vida. Muitas
vezes, as ISTs são silenciosas e levam um tempo até manifestarem sintomas. Em
outras, são assintomáticas. Mas o cuidado consigo mesmo e com o próximo para
evitar novas infecções é um pacto social importante. Para trazer mais segurança
e comodidade, a Beep conta com exames laboratoriais que podem ser realizados a
domicílio. Para saber mais, acesse o site.
2- Esteja com as vacinas em
dia
Como dito anteriormente, as ISTs são causadas,
principalmente, por vírus e bactérias. Algumas delas, como o HPV, já possuem
vacinas disponíveis para aumentar a barreira protetora no organismo. A doença,
inclusive, pode ser precursora de outras enfermidades, como câncer de colo de
útero, que pode se desenvolver até 15 anos após o primeiro contato com o vírus.
A vacinação está disponível tanto no SUS quanto em redes privadas, como a Beep.
Na rede pública, a vacina é aplicada em meninos e meninas de 9 a 14 anos e
pessoas com determinadas condições clínicas de 9 a 45 anos. Enquanto na rede
privada, a janela aumenta para até 45 anos para mulheres e até 26 anos para
homens, podendo ultrapassar essa faixa etária dependendo da indicação
médica.
A Beep destaca o serviço gratuito de Avaliação
Online da Caderneta, a AOC. Pelo
aplicativo, o paciente envia uma foto do seu documento vacinal, que é avaliado
por profissionais da área de saúde. Com um prazo de 48h - podendo aumentar em
períodos de alta demanda -, eles informam contra quais doenças o cliente
precisa se vacinar para ficar em dia com a saúde.
3- Relações sexuais sempre com
camisinha
Há quem acredite que a camisinha sirva apenas como
um método contraceptivo e que pode ser substituída por pílulas ou dispositivos
como o DIU. Ledo engano. A proteção segue sendo um dos métodos mais eficazes
contra as ISTs, que são transmitidas com troca de fluidos em regiões mucosas,
como a vagina e o ânus. Engana-se, também, quem acha que a camisinha deve ser
utilizada apenas durante a penetração e durante a ejaculação, sendo de suma
importância colocá-la desde o início do ato sexual.
4- Contraí uma IST. E agora?
O tratamento para uma IST vai variar de acordo com
a enfermidade, pois cada caso é um caso. Converse com seu médico e entenda
quais as melhores medidas para cuidar de sua saúde daqui para frente. Adquira
cuidados redobrados e tenha sempre um jogo aberto com o (a) seu (sua) parceiro
(a). Com proteção, conversa e cuidados regulares, é possível levar uma vida
sadia e feliz.
Júlia Santos - julia@pina-una.com
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