O educador
financeiro Thiago Martello explica que é preciso rever o que não deu certo para
começar a colher resultados diferentes. Confira as dicas.
Todo final de ano é o período típico em que muita
gente começa a estipular novas metas, inclusive financeiras. O problema é que,
12 meses depois, nem sempre os objetivos terão sido atingidos, especialmente
quando dependem de dinheiro. É possível, porém, aproveitar a energia de um ano
novo para fazer diferente e conseguir resultados verdadeiros.
De acordo com o educador financeiro Thiago Martello, fundador da Martello EF, se as estratégias
utilizadas para a conquista de um objetivo financeiro não deram certo até
agora, é preciso mudar. Ele cita o exemplo de alguém que quer formar uma
reserva de emergência. “Nesse caso, normalmente o brasileiro paga as contas e,
se sobrar, ele guarda. Isso não dá certo porque o dinheiro não foi feito para
sobrar, mas para gastar. Tem que inverter a lógica para conseguir cumprir a
meta. Ou seja, quando o pagamento chega, já tiro antes o que vou guardar. Mesmo
que seja um valor pequeno”, sugere.
Além disso, para uma meta financeira ser realizada,
é preciso que ela seja simples, especialmente para quem está começando a criar
objetivos nesse sentido. “Se a pessoa estipular uma meta inatingível, difícil
de alcançar, ela vai se frustrar! E o que poderia ser legal acaba sendo ruim”,
explica.
O educador aconselha a definição de micro metas,
possíveis de serem atingidas, para quem está começando a estipular objetivos.
“Se eu quero guardar 5 mil reais até o fim do ano, por exemplo, posso dividir
em metas menores, por trimestre, mês, semana. Dessa forma fica mais fácil. Além
disso, a sensação de estar conseguindo atingir algo ajuda a pessoa a
querer continuar no processo”, afirma Martello.
Outro ponto importante levantado pelo especialista
é trabalhar o autoconhecimento para identificar situações nas quais a pessoa
errou, tomou decisões por impulso, e etc. A sugestão é fazer uma autoanálise do
que aconteceu no ano para identificar hábitos ruins.
“Em uma dessas imersões, a pessoa pode conseguir
encontrar coisas do gênero: “Eu, quando brigo com meu marido, vou ao shopping e
gasto”. E passar a fazer diferente, trabalhando um novo hábito, um novo padrão.
Que tal mudar para: “Briguei com meu marido, mas agora, em vez de ir ao
shopping, vou para a academia?”.
Martello ressalta que é impossível desassociar a
questão psicológica e a questão financeira. “Uma coisa está ligada à outra. A
pessoa precisa entender qual é a válvula de escape dela e criar um novo padrão
neural, um novo hábito positivo para que, dessa vez, os objetivos realmente
comecem a dar certo”, conclui.
Martello Educação Financeira
martelloef.com.br/
Thiago Martello - administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma "martellada" definitiva na desordem financeira. Para sabe mais, acesse https://martelloef.com.br/
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